• Um dia de paz •



CAPÍTULO 2 - Um dia de paz.



Quando acordou naquela manhã Hermione não estava mais ao seu lado. Provavelmente ela já teria acordado e estaria fazendo o café dos meninos, enquanto Harry, cansado, dormira demais. Suspirando, tomou um banho rápido e enrolou-se num roupão confortável.
Aguçou os ouvidos e pôde escutar o chorinho de Matt no andar de baixo. Vestiu-se com certa vagareza. Ainda reunia coragem para encará-la. Na noite que se passou silenciosa, Harry constatou que o dia seguinte não seria tão ameno.

Por fim suspirou e desceu a escada, pronto para a mais perigosa guerra.

- Bom dia. - disse, revigorado.

- Bom dia, querido. - respondeu Hermione, parecendo tranqüila.

Ela, porém tentava não olha-lo diretamente. Fazia de suas tarefas ali no momento uma simples desculpa para isso. Harry sentou-se em silêncio na ponta da mesa que ficava ao canto da cozinha. Matt estava sentado na cadeirinha ao lado direito do pai. Logo Brian adentrou no cômodo. Tinha um ar sonolento ainda.

- Bom dia, campeão. - disse Harry, enquanto passava geléia no pão.

- Bom dia, pai, mãe.

- Bom dia, querido. - dizia Hermione. - Adivinha só? Papai vai deixar você na escola hoje.

- Verdade?! - indagou extremamente contente.

- É claro, não é Harry?

- Sim filho, eu vou levar você pra escola hoje. Já que não tenho que chegar tão cedo na base.

-Legal!!! - exclamou Brian levantando ágil da mesa.

-Vá se arrumar logo, sim? Sabe que eu não gosto de chegar atrasado.

Ouviu-se um suspiro de Hermione. Impaciência.

-Sim, papai.

A morena apoiou as duas mãos sobre o balcão de mármore.

- Espero que seus exames não tenham apontado nada! - comentou ela.

- Como?

- Seus exames! Soube que os pilotos foram submetidos a uns exames de rotina. Está tudo bem, afinal?

- É claro que sim... Sou um poço de saúde!

- É claro que é - murmurou irônica - aposto que a Dra. Weasley adorou a visita não foi?

- Gina? Sim, Gina! Ela me examinou. Por que ela adoraria? É o trabalho dela.

- Sim é o trabalho dela dar em cima de você! – acusou a morena. - Ela sempre faz questão de frisar essa parte...

- De onde você tirou isso, Mione?

- Deve ser do que presencio não? Ah! Já sei, é coisa da minha mente criativa!

-Isso é bobagem! Não tenho olhos pra outra mulher senão você.

Ela sorriu falsamente. Harry percebera. A esposa estava furiosa, e a culpa maior com certeza era de Gina. Não sabia de fato o que ela dissera para que Hermione ficasse assim, mas imaginava o escalão de palavras.

- Hermione, a Gina é uma profissional...

- Você não é tão ingênuo assim Harry! Sabe que eu não estou inventando isso... Gina pode ser profissional com os outros, mas se tratando de você ela leva muito para o lado pessoal!

- Quem se importa? Eu não levo para o lado pessoal!

- Até quando vai ser assim? Até quando vai ser imune a ela?!

- Sempre! Não preciso de outras mulheres. Você me basta!

- Estou quase pronto papai, só falta pegar a mochila lá em cima! - disse Brian entrando e saindo novamente da cozinha. Seus passos apressados foram ouvidos pelos dois adultos em silêncio.

E todo aquele silêncio estava corroendo o moreno. Hermione sabia disso e por isso o usava a seu favor.

- Eu amo você! - sibilou Harry. - Você! E não a Gina ou qualquer outra mulher no mundo!

Hermione sentiu o coração derreter ante a declaração. Poderia estar o mais furiosa possível, mas não conseguia se manter fria quando ele dizia que a amava! Usava de um golpe baixo, mas o dele era pior.

- Eu preciso que você demonstre Harry! - a voz tremia. - Tire essa casca impermeável que você se impôs!

- Não tem casca nenhuma Hermione, você sabe que eu sou assim, sempre soube! Eu sei que não demonstro constantemente meus sentimentos, mas isso não significa que eles não existam!

Ele se aproximou dela e segurou-lhe a face com as mãos.

-Sei que tenho sido relapso esses tempos... Mas prometo que irei melhorar.

- Espero que desta vez passe de uma promessa...

- E é mais do que uma. - sussurrou nos lábios dela. - Prometo!

Hermione riu.

Brian então chegou à cozinha arrastando sua mochila no chão. Parou e soltou uma risadinha.

- Estou pronto!

- Vamos lá! - disse Harry com o peito estufado e um enorme sorriso no rosto. Nem parecia o mesmo homem que havia entrado na cozinha meia hora atrás.

O garotinho sorriu, como há muito não fazia. Estava extremamente feliz! Correu até mãe e lhe deu um beijo estalado na bochecha.

- Vá, meu pequeno, senão chegará atrasado. - em seguida acrescentou para o filho, num sussurro: - Não queremos tirar o bom humor do seu pai.


** *** **


Inicio do Flash back

Hermione sentia-se extremamente feliz e protegida. Em todo o esplendor de seus quase nove meses de gestação, ela nunca se sentira como agora. Ela e Harry estavam diante à grande e suntuosa lareira da sala de estar. Ele sentara-se de modo que ela se apoiasse nele assim como o mesmo se apoiava no sofá as suas costas. Harry sentia apreciativo a suave fragrância de Hermione. Aquele momento era especial para ambos, mas sabia que era mais para ela. Desde que descobrira que a mulher estava grávida quase não tiveram oportunidades de terem momentos agradáveis como este. Expressava como sabia a sua felicidade por saber que teriam muito em breve um garotinho.

Era noite e ele podia sentir a felicidade da mulher o contagiar por completo. Seria uma experiência como nenhuma outra. Conversavam bastante a respeito disso, e o moreno não sentia um frio na barriga assim desde que subira pela primeira vez em um F-35 e voara pela imensidão do céu. Ou até mesmo quando se casara. Sentia a respiração freqüente de Hermione e colocara uma das mãos em sua barriga assim que ela dissera que o bebê havia se mexido. Lembrara-se da primeira vez que isso tinha acontecido, seu coração aos poucos amolecera quando sentiu a vida que estava por vir e que seria responsabilidade dele. Foi um sentimento inexplicável!

Esse sentimento seria ainda maior quando tudo se concretizasse. Enfim quando tivesse o filho nos braços tentaria ser o melhor para ele, ser o exemplo a ser seguido e faze-lo visionar um herói, assim como ele mesmo fazia com o pai. Mas uma coisa ele prometera a si mesmo, faria diferente de James. Foram poucas às vezes que James retribuíra algum gesto de carinho profundo. Nunca o colocara na cama, papel que a mãe fizera com louvor. Adorava as histórias de Lílian, e saberia que seu filho adoraria as de Hermione. Ela tinha muito que contar. Pensou sorrindo.

Hermione tinha em mãos um grosso livro intitulado: Melhores nomes para seu filho. Ela insistira em comprá-lo assim como os tantos outros que ficavam na biblioteca da casa. Era quase uma obsessão para ela ver aquelas estantes cheias de livros de todos os tipos. E ele não hesitava em satisfazê-la. Ouviu-a suspirar longamente e a cantarolar uma música. A música que ambos conheciam muito bem. Ele sorriu quase instantaneamente. Era perfeito demais! A amava mais do que tudo e ela lhe proporcionava coisas imensamente maravilhosas.

- Harry? – chamou-lhe baixinho.

- Hum? – murmurou ele beijando o pescoço alvo da mulher. – Que foi Mione?

- Tenho medo de escolher o nome errado, uma escolha equivocada pode trazer sérios problemas para uma criança... E eu fico com tantas dúvidas, você disse que me ajudaria, mas não está me ajudando muito esse seu silêncio! – disse ela fazendo biquinho.

- Estava pensando em alguns, porque na verdade você murmurou diversos nomes, mas nenhum chamou minha atenção...

- Hum sei, seu mentiroso!

- Não se importe tanto com isso, Mione... tenho certeza de que você não escolheria um nome que trouxesse problemas para o nosso filho.

- É você tem razão, eu não colocaria um nome estranho no nosso filho! Mesmo porque você não me deixaria colocar nada fora dos padrões...

- O que quer dizer com isso, hein? – indagou sorrindo com o canto dos lábios.

- Bem, só a verdade, que você é certinho dema... – ela parou e Harry ouviu um gemido de dor. Hermione fechou os olhos diante da contração que chegava. Arqueou-se para frente e Harry se assustou.

- Mione? – indagou ele recebendo em resposta outro gemido. Ela virou-se para ele com dificuldades e com uma das mãos no ventre. O vestido estava molhado assim como o carpete.

- Harry, nosso bebê vai nascer agora... – murmurou ela com um sorriso no canto dos lábios. E logo em seguida viera outra contração calando-a.

Ele então se pôs de pé, ajudando-a se sentar na poltrona à esquerda da lareira que ainda crepitava. Harry estava à beira de um colapso ao vê-la se contorcer de dor. Não ensinavam como agir a essas situações nos manuais. Ela respirava assim como dissera que aprendera no curso de gestante e que ele por falta de tempo não comparecera as aulas, mas Hermione fazia questão de lhe explicar tudo. Mas agora era bem diferente, era real não uma simples explicação...

- Você consegue se levantar? Iremos até o carro e eu a levarei ao hospital. Sim?

- Consigo, mas me ajude. - pediu Hermione, sem tirar a mão do ventre, protegendo-o como uma verdadeira mãe. Ela sentia que nunca precisou de cursos ou livros ensinando como ser mãe. Ela já nascera sabendo.

- Certo, eu vou pegar as malas e... Ai meu Deus! Onde estão as chaves do carro?! - indagou-se nervoso.

- Na mesa de cabeceira do nosso quarto, querido. - disse Hermione com um sorrisinho.

- Ah sim, verdade.

Disse e subiu as escadas numa velocidade incrível. Minutos depois desceu e Hermione sentia cada vez mais as contrações. O suor havia pregado os cabelos na face e ela reprimia alguns gemidos.

- Calma, meu amor, já vai acabar. Eu juro. - dizia Harry, todo atrapalhado, enquanto ajudava Hermione a se levantar com cuidado. A mulher não pode deixar de perceber que até o toque dele parecia mais leve e cuidadoso.

Já no hospital Harry não conseguia manter a calma. Já fizera várias ligações, incluindo uma para os pais e outra para os de Hermione. Estava eufórico e temeroso. Andava de um lado para o outro.

Esfregava as mãos regularmente e com força.

- Por Deus, homem! Controle-se! - era uma voz divertida, quase zoativa.

Harry virou-se para olhar quem falava. Era uma voz conhecida.

- Até que enfim algum rosto familiar! - Exclamou Harry sorrindo nervoso.

Era Sirius Black. Um homem alto, de cabelos pretos desgrenhados, sorriso maroto e faces muito bonitas. Um dia fora o melhor amigo de seu pai, mas Harry tinha dúvidas se a amizade continuava a mesma. Ambos eram tão diferentes. Enquanto James era a personificação da severidade e responsabilidade, Sirius era um amante da liberdade. Até tentara reprimir sua verdadeira alma com o uniforme branco da marinha, mas de nada adiantou. Era um arruaceiro, era isso que ele era. E fora problema para o Coronel James. E como fora. Talvez isso tenha desgastado a amizade dos dois. Sirius era padrinho de Harry, mas ele não esperava encontra-lo naquela ocasião.

- O que faz aqui Sirius? Eu não me lembro de ter ligado pra você, ou liguei? - indagou o moreno.

- Que simpatia! Bom te ver também Harry! - o homem não deixou de sorrir, e deu um abraço forte no afilhado. - Como anda a nossa criança? - consultou o relógio. - Já saiu?

- Ainda não, e estou aflito! - desabafou ele. - Está demorando muito!

Harry bufou.

- Sabe, você saiu bem rapidinho. Logo sabia que era bem filho do seu pai. Apressado e impaciente.

- É e parece que meu filho está querendo me pregar uma peça!

- Isso é normal Harry, partos geralmente costumam ser longos. Ainda mais se a criança for grande como penso que é... - disse e deu um tapinha nas costas do afilhado.

- Eu sei. Mas não consigo ser racional no momento.

- Seu pai também não foi nada racional, outra semelhança entre vocês.

Harry ergueu os olhos.

- Você não tem filhos, não é Sirius? - riu-se - Entendo o porquê.

O homem lhe sorriu maroto.

- Onde está seu pai? Aquele imprestável ainda não chegou? Justo ele que é a pontualidade em pessoa - emendou.

Harry riu de nervoso. Iria ter um colapso se sua mãe não chegasse logo para lhe confortar e seu pai pra calar a boca de Sirius. Os minutos pareciam décadas! Ele já havia se sentado, e se levantado novamente. Nunca se sentira assim totalmente impotente. Ouviu alguns passos ecoando pelo corredor que refletia o branco das paredes. Olhou e rezou para que fosse mesmo a mãe. Precisava de suas sábias palavras nesse momento. As palavras que somente ela poderia dizer para lhe acalmar.

Primeiro viu os cabelos: ruivos e chamativos. Depois os detalhes minúsculos: o nariz pequeno, os olhos verdes iguais aos seus, o corpo magro, a respiração determinada.

- Meu filho!

- Mamãe! - falou indo de encontro a mulher. - Finalmente! Pensei que vocês não viessem nunca!

- Oh querido! Alguma notícia? - perguntou ela ainda abraçada a ele.

- Não! Nenhum medico passa por aqui!

- Deve estar tudo bem, senão já saberia... As notícias ruins são as primeiras a chegar - proferiu James.

- De marinheiro você virou profeta? - riu-se Sirius.

- Ainda não, mas isso até um tolo saberia dizer - respondeu seco.

- Que simpatia! Bom te ver também James - o homem repetiu.

- Certo, não precisamos que vocês dois troquem gentilezas! - repreendeu Lily.

De repente, uma voz diferente.

- Sr. Potter? - era um medico e tinha uma prancheta na mão. - Seu filho nasceu.

Harry desmanchou-se num sorriso cativante. A felicidade explodira por completo em seu peito. Agora finalmente estavam a sós. Os três. Harry, Hermione e o bebê Granger Potter. Hermione segurava o pequenino com as duas mãos, olhando enquanto ele mamava. Harry sorria orgulhoso. Nada na vida se comparava àquela sensação! Olhava para os dois emocionado, eram tão lindos que mais se pareciam com uma pintura feita pela mais divina inspiração.

Aproximou-se da esposa e deu um selinho rápido nela. Hermione sorriu, mas não o olhou, simplesmente não conseguia parar de olhar para seu filho, sua metade, um terço seu.

- Bem vindo, meu amor. - dizia, emocionada.

- Ele se parece com você - disse ele pegando nas pequenas mãozinhas do bebê.

- Ele tem seus olhos. - riu ela.

- É tão lindo... - murmurou Harry tocando de leve na cabeça frágil do filho.

- Harry, estive pensando num nome.

- É? Que nome? - perguntou ele mirando-a.

- Brian. - ela encarou o menino que em seus braços, que já ia caindo no sono. - O que você acha?

- Brian... Brian Potter - falou ele e sorriu - É! Soa bonito...

Hermione riu.

- Significa aquele que tem garra e força...

- Igual ao pai. - disse Harry, todo orgulhoso.

- Nada mais justo não acha?

Harry sorriu. Sabia que amaria aquela pequena coisinha rosa mais do que qualquer coisa ou pessoa no mundo.

- Nós somos só um agora, meu amor. - disse ele à Hermione.

Hermione sorriu. Aquele momento era mágico. Apesar de sentir-se cansada pelo esforço do parto, que fora muito longo e desgastante, ela poderia dizer com todas as letras que era a mulher mais feliz do mundo!


Fim do flash back

** *** **


Hermione tirou os sapatos aquele dia. Harry não gostava muito que ela andasse descalço, mas ela não se importava. Estava feliz e de bom humor por ter feito as pazes com o marido. Tudo era tão mais fácil quando eles estavam juntos, que ela se perguntava mesmo porque brigar tanto. Sabia que ambos eram teimosos e para completar algumas pessoas não ajudavam para que a paz reinasse constante entre os dois. Acontece que as pessoas escolheram a mulher errada para atazanar. Nada no mundo a faria desistir de Harry e dos seus filhos.

Arrastou-se até a janela e respirou o ar de flores que exalava o seu jardim. Elas se abriam esplêndidas. Amava cultivar a terra, e cuidar de seu jardim. Este ensinamento viera desde pequena quando a mãe lhe dera um vasinho para que plantasse margaridas. Queria tanto que seus pais a vissem. Vissem na mulher que ela se tornou, em como ela estava feliz, como amava Harry. Queria também que eles tivessem um tempo mais estendido com os netos. Sentia muito a falta deles. E julgava que eles também sentiam a dela. Passou a olhar para o movimento das flores que balançavam ao vento. A brisa deveria estar maravilhosa. Passearia mais tarde com Matt pelo jardim. Ele precisava de sol, assim como as plantas que cresciam lá fora.

Quando virou para observar o pequeno na cadeirinha, viu um grande envelope branco com o selo da marinha. Jesus, ela chegava a temer aqueles envelopes. Eram tão imponentes quanto seus membros. Caminhou até o bebê que ria brincando com o objeto. Ela não deixou de sorrir ao ver o rostinho rosado de Matt. Para Harry Potter e família. Aquilo era realmente impessoal. Abriu com cuidado. Os olhos de Hermione leram e releram com cuidado, para não perder nenhuma palavra. As letras mais formais que seu conteúdo, revelavam o que a morena menos apreciava. Uma festa. Na casa dos Potter. Com toda a Royal. Em nome de James Potter. Aquilo só não podia ser bom sinal.


** *** **



N/A: Queridos (as) leitores (as),

Estou em uma enrascada! Será que alguém aqui sabe o que é uma festa na casa dos Potter? Oh, claro que não! Eu faço o favor de lhes explicar! Uma noite inteira olhando para a cara de James Potter. Uma noite inteira vendo a cara de Lílian com pena de mim. Todos os marinheiros da Royal olhando para os '"futuros" marinheiros: meus filhos! Um Harry sem graça que só fica conversando em como o mar é bonito! Ahhh! Sem contar nas mulheres pomposas, que disputam quem vai ser a mais "glamurosa" da festa. Apesar de todas elas manterem o ar sóbreo dos maridos.
E, como se não bastasse, o meu pesadelo vestido de vermelho: Gina Weasley! Literalmente vestida pra matar! Matar-me de raiva isso sim!
Oh! Luna tem que ir! Ela precisa ir! Se ela decidir que vai faltar a festa para ir num evento natureba eu a matarei! Farei uma chantagem. Isso, uma bem pesada. Jesus, eu não suportarei isso só! Vou fazer mil preces para que ela seja minha companheira à cova dos leões! Acham que eu estou sendo dramática não é? Mas não! Não exagero em uma só palavra do que digo, ou melhor, desabafo! Aqueles homens são tão impessoais quanto seus uniformes brancos: impessoais, fechados, calados e extremamente arrogantes!

Bem, já devem estar cansados das "qualidades" que enumerei das pessoas que encontrarei nessa "magnífica" confraternização. Que Deus me ajude! Não será nada fácil, mas também não será uma mera festinha que me abaterá! Posso ser mais resistente que a carcaça de um caça! O que vocês acham que acontecerá nessa festa? Sairei viva dela? E o mais importante: Gina sairá?
Então espero vocês para o surpreendente desfecho desse pequeno sacrifício de minha parte. E mais uma coisinha, me desejem sorte, porque alguma coisa me diz que eu vou precisar!

Um beijo especial para: Sâmya Carvalho, Teresa, Mione03, Letícia Soares, Jan Potter, lela_granger, may33, Chi Prongs, Andréa Pismel da Silva, Serena Denouement, Almofadinhas Marota Potter, PAULA POTTER***Lokinha***, Andressa Araujo, Josy, Nety Granger, Carla Ligia, Chisdê, Nick Granger Potter

Atenciosamente, cruzes a formalidade também me pegou! Beijos.
Hermione Granger Potter

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