Alucinações, sinais e lembranç



Hogsmeade, 02 de Dezembro

Oito anos, oito longos e malditos anos, desde que ela se foi, são assim praticamente todas as minhas noites. O maldito pesadelo, que nunca se cessa.
Eu sempre tentei esquecer aquele dia, o dia que a levaram de mim, a mais perfeita vingança. Tirar a única pessoa que me ensinou a amar com tal intensidade e a ser amado da mesma forma. Por mais que eu quisesse esquecer aquele dia, uma sede de vingança não me deixava viver em paz.

Não há mais alegria em minha vida, há apenas sorrisos tristes... pura encenação de que sobrevivo, apesar de tudo. Não é assim que todos me taxam. "O garoto que sobreviveu".

É... eu ainda sobrevivo, depois de tudo ainda consigo, apesar de querer estar morto. Seria melhor assim, eu poderia rever meus pais... Sirius e Gina.

Eu nunca fui de falar sobre aquele dia, a não ser com Mione. A Rony eu também nunca falei, ele, como eu, estava sofrendo demais com o desaparecimento de Gina. Eu fico imaginando, como seria se ela ainda estivesse do meu lado. As Comemorações teriam sido especiais, principalmente o Natal e minha vida teria sempre felicidade.

Os primeiros dias depois do seqüestro, se arrastaram de tal forma para mim, que eu realmente não queria existir. A família Weasley estava inconsolável, Fred e Jorge não faziam mais suas brincadeiras costumeiras, Rony se trancou por dias no quarto, quando finalmente saiu do hospital e a Sra. Weasley, chorava noite e dia, e teve que passar alguns meses em St. Mungus.

Em nenhum de nós, desaparecia a esperança de encontra-la viva, mas nenhuma carta foi enviada... nenhum pedido de resgate ,nem ao menos minha vida em troca, que para salva-la eu daria com prazer. Mas os dias viraram semanas... as semanas meses e os meses anos.

E a cada um, a esperança foi se dissipando. Só restou recomeçar de onde haviam parado. Mas eu nunca poderia recomeçar. Os únicos que ainda guardavam esperanças era eu e Sra. Weasley . Depois de exatos três anos, o corpo de Gina foi encontrado, não nos deixaram vê-lo. Eu nunca tive tanta vontade de me matar, como naquele dia. Mas algo me impediu de morrer, algo me dizia que tudo estava errado, que era uma grande ilusão e que Gina ainda estava viva. Então resisti, tentei sobreviver mais uma vez.

Uma culpa tão grande tomou conta de mim, que no enterro dela, eu jurei vingar a sua morte, e por noites as palavras que eu havia dito a ela, de que tudo ficaria bem, ecoavam em minha mente.

Eu e Rony nos formamos e agora somos Aurores, atualmente trabalhamos no Ministério da Magia, enquanto Mione levou em frente o projeto do FALE.
Eles sabem que somente tirei forças para me formar, por que um dia irei pegar Bellatrix e á fazer pagar por tudo que me fez, por todas as pessoas queridas que tirou de mim.

E hoje em dia até a Sra. Weasley me considera um pouco louco de achar que Gina ainda esta viva. Por isso não falo quase nada a ninguém, me fechei e nunca mais falei sobre o assunto. Somente escrevo, para desabafar. Mas é algo inexplicável, algo que eu sinto dentro de minha alma, que faz com que eu acredite que ainda não perdi Gina para sempre, e é essa mesma coisa, que me faz seguir adiante, o amor que tenho por ela, é o que ainda me faz lutar.

Um pio muito estridente veio da cozinha, fazendo-o parar de escrever, olhando para fora do quarto, viu Edwiges lutando para sair da gaiola. Balançou a cabeça descrente e fechou o diário.

- Já disse que o tempo lá fora está horrível! – disse para a coruja que dava pios inconformados. Deu um longo suspiro, passando a mão pelos cabelos. Não se sentia muito bem, algo no seu intimo o fazia estar tão triste. A sensação de estar perdido dentro de si mesmo, tomava conta de sua mente. Mais uma vez a coruja piou alto e ele abriu os olhos

- Não pode sair hoje! – olhou severamente para a coruja, que virou de costas para ele. Fazendo esforço para não olhar para cima, ele trancou novamente o diário na gaveta.
- Ótimo, fique magoada comigo também! – disse nervoso, levantando da cadeira. Foi ao armário e pegou uma muda de roupa, logo após foi para o banheiro, batendo a porta ao passar.

Pensar na possibilidade de ir trabalhar logo em seguida, o deixou mais nervoso ainda. Ultimamente o trabalho só trazia frustrações. Pistas falsas sobre o paradeiro de Bellatrix era o que mais o deixava furioso. Ligou o chuveiro e se despiu. Sentir a água envolvendo seu corpo, foi como uma benção, a água que caia em seus cabelos o fazia relaxar e por segundos não pensou em mais nada...

Harry...

Ele virou de súbito, abriu o boxe e olhou ao seu redor. Talvez estivesse ouvindo coisas, já era de se esperar, para quem já esta ficando meio maluco! pensou.

Me ajude... por favor...

Um arrepio lhe percorreu o corpo, a voz suplicava em sussurro, e era tão temerosa. Desligou o chuveiro e saiu do boxe, esperou alguns segundos, mais tudo estava em silêncio. Chegou a conclusão de que precisa de noites bem dormidas!

Harry... não posso...

Parou de súbito com a camisa já sendo colocada em um de seus braços. Talvez não estivesse ficando louco, tinha certeza de que a voz vinha da sala, e a voz parecia ser...
A voz era... Não podia ser...

- Gina... - sussurrou

Saiu o mais que depressa do banheiro, e quase tropeçou em sua cadeira indo em direção a sala, seu coração estava em um ritmo descompassado...

Me ajude...

... Não havia nada na sala, a voz saia de todos os lugares...

Não...

... Nada na cozinha, em lugar algum. Estava realmente parecendo um louco correndo pela casa, parou novamente na sala, com a respiração ofegante, olhos vidrados...

posso..
.

Começou a ficar zonzo, tudo parecia girar...

Matar!

Foi a ultima palavra que ouviu antes de tudo escurecer e não havia mais nada em sua frente, e só se ouviu o baque surdo de seu corpo caindo no chão.



Mais uma detenção com Snape, e ele definitivamente iria se descontrolar. Já estava irritado com toda aquela implicância, será que o seboso não podia aliviar um pouco, agora que o mundo mágico, definitivamente havia entrado em guerra. Não, mas o professor não parava de repetir, que plano o herói Potter, estaria tramando, para salvar o mundo outra vez.

Chegou ao retrato da mulher gorda e respondeu a senha um tanto grosseiro, recebendo um olhar um tanto reprovador da mesma. Passou pelo buraco, mas parou de repente quando viu uma garota, cuja os cabelos se confundiam com as chamas da lareira, sentada na maior poltrona, toda encolhida, com os braços abraçando os joelhos... uma garota que não estava querendo sair de sua cabeça já ao um bom tempo. Mas Gina não pareceu perceber que Harry estava na sala, seu rosto estava pálido e seus olhos refletiam as chamas da lareira, um tanto melancólicos e perdidos. Ele não soube responder a quanto tempo exatamente, ficou a olhando; só sentia uma tristeza por vê-la assim, e na realidade não podia fazer nada, nem ao menos abraça-la. Sentiu o rosto esquentar, quando a ruivinha notou sua presença. Ela encarou Harry, demoradamente e sem dizer nada, voltou a olhar as chamas e apenas sussurrou:

- É você!

As palavras não saíram de sua boca, ao invés de falar, ele foi andando até a poltrona aonde ela estava, sentando do lado dela. Inexplicavelmente, não se sentia mais irritado.

- Eu pensei que não teria mais ninguém aqui! - sua voz saiu um pouco rouca e também fixou seu olhar nas chamas que agora começavam a se apagar. Gina se virou para ele:

- Não consigo dormir! - a voz dela era muito triste e por um momento ela pareceu hesitar, mas continuou - Estou com um pressentimento... ruim!

Harry, finalmente desgrudou os olhos das chamas e conseguiu encara-la. Apesar de triste ela estava muito linda, tão linda como sempre foi.

- Mas não é só por isso que você esta assim! - ele a observou. Gina olhou para baixo e concordou.

- Estou preocupada... com... uma pessoa também.- ela murmurou e lentamente se levantou do sofá. Harry pareceu sentir mais frio, com o afastamento de Gina. Ele a observou silenciosamente, enquanto ela se aproximava da janela, olhando os flocos de neve que deslizavam pelo vidro.

- O que exatamente, esta te preocupando Gina?- ele perguntou se levantando também, mas evitou se aproximar muito - Que pessoa...

- Esta nevando! - interrompeu a ruiva - Como nunca nevou antes... é irônico... até o tempo parece triste!

Harry se aproximou da janela, ficando outra vez perto de Gina. Olhou também os flocos deslizarem pelo vidro. Gina estava assim, e ele sabia exatamente por que. Todo aquela guerra começando, a qualquer momento podia se perder uma pessoa especial. E ele tinha medo de perde-la também, por isso o melhor seria se manter afastado, como sempre.

- Na verdade... - a voz de Gina, o fez voltar a realidade e ele a encarou - ...eu estou preocupada com você, Harry!

Os minutos que passaram se encarando, pareceu durar uma eternidade. Ele pareceu não conseguir controlar o que estava preste a fazer. Ele foi se aproximando dela, seu coração disparou, sua respiração ficou tensa e seu corpo pareceu esquentar.

- Eu tenho medo de perder você Harry! - ela continuou o encarando e deu um longo suspiro e abaixou a cabeça, seus cabelos formando um véu vermelho sobre o rosto - Mas não se pode perder o que nunca se teve!

Aquelas palavras o acertou de tal forma, que ele sentiu ódio de si mesmo. Ela estava sofrendo por causa dele. Mas não conseguiu raciocinar, o que era certo para se fazer na hora. Sua mão acariciou e levantou o queixo de Gina. Finalmente pode sentir a pele macia. Por momentos ele apenas acariciou o rosto dela e logo depois o cabelo, sentindo a textura, enquanto ela mantinha os olhos fechados. Quando deu por si, estavam tentadoramente próximos...

- Esta enganada, Gina! - sua voz saiu mais rouca que o normal. Ela abriu os olhos e também reparou o tão próximos que estavam - Você já me tem a muito tempo!

Seus lábios enfim se encontraram. E enquanto explorava lentamente a boca dela pela primeira vez. Ele sentia o cheiro delicioso que ela emanava. O beijo era lento... carinhoso e ao mesmo tempo cheio de desejo. E a neve pareceu serenar e o tempo não parecia mais triste e sim o mais feliz naquele momento.



- Harry? HARRY! Enervate*!

Quando abriu os olhos lentamente, tudo estava fora de foco e demorou um pouco até que ela se normaliza-se. Fechou os olhos de novo, pois ainda podia sentir o gosto do beijo. Quem é que fosse, que o acordará, não devia Ter feito isso. Ele não queria que a lembrança acabasse. Mas antes que pudesse raciocinar que alguém lhe acordará. Ele sentiu um liquido frio se chocando contra seu rosto. Abriu os olhos assustado, e se deparou com um vulto de uma pessoa alta, um tanto forte e ruivo em sua frente...

- Rony! - o amigo o olhava preocupado, e um Harry um tanto desorientado, levantou o tronco, de modo que ficou sentado no chão e passou a mão no rosto todo molhado, tentando em vão seca-lo - O que você...

- Cara! O que aconteceu com você? - Rony estendeu a mão e o ajudou a levantar - Não voltou a beber, não é?

- Claro que não! - esbravejou Harry. E o amigo pareceu aliviado no momento, apesar do tom um tanto grosso do moreno. Mas voltou a encara-lo preocupado:

- O que aconteceu, então ?- indagou um ruivo um tanto confuso, mantendo o olhar fixo no amigo. Harry voltou a sentir um tonteira, quando sentou no sofá. Seu estômago parecia Ter dado voltas e voltas. - Não foi nada legal, chegar aqui e ver você caído no chão! Achei que você tinha sido atacado!

- Acho que o ataque seria melhor, comparado com a noite que passei! - seu tom de voz saiu um tanto ríspido. E dessa vez o ruivo pareceu perceber, por que ficou nitidamente sem graça, o que Harry notou também e se arrependeu no mesmo minuto. Afinal Rony estava preocupado e tentava o ajudar - Foi mal, Rony! Não estou muito legal.

- Percebi! - o amigo disse com um sorriso sem graça. - Afinal, o que aconteceu aqui? - perguntou o ruivo, sentando do lado de Harry no sofá.

-Eu... - mas as palavras fugiram, enquanto Rony o encarava um tanto curioso. Ele se lembrou do por que tinha desmaiado. Ele tinha certeza absoluta de Ter ouvido a voz de Gina, sussurrar palavras um tanto desconexas. E se fosse um fantasma! Mas se reprovou mentalmente por pensar nisso. Gina nunca viraria um fantasma. Por que para começar, ele se recusava terminantemente de acreditar, que Gina de fato estava morta. Olhou para o amigo mais uma vez, que esperava ele responder algo. Não podia falar dela, para Rony. Sabia exatamente como o amigo iria ficar. Por fim resolver contar uma meia verdade - Quer dizer... Cho, foi embora nessa madrugada!
O ruivo o encarou confuso e por fim, em seus lábios formou um sorriso malicioso:

- Você foi tão incompetente assim, essa noite! - zombou o ruivo começando a rir. Harry o olhou incrédulo e se irritou

-Ah Rony! - ele levantou do sofá e quando se virou para o amigo. Ele não conseguiu dar o soco que Rony merecia. Na verdade o amigo estava rindo de tal forma, que Harry se perguntou a quanto tempo não via Rony rir assim.
Ainda meio ofegante, o ruivo fez uma cara de quem começava a compreender algo.

- Então, foi por isso que ninguém me respondeu, quando eu estava tentando me comunicar com você na lareira! - o ruivo fez uma careta e completou - Foi aí que eu te vi caído! Cara, que susto! - Harry encarou o amigo com um sorriso fraco, mas agradecido pela preocupação. - Eu achei que você tivesse dito que trocaria a senha da lareira! - comentou o ruivo, mudando bruscamente de assunto.

- Esqueci!- informou o moreno

- Falando sério, por que você e Cho brigaram?- perguntou o ruivo - Não que seja novidade, é claro! - então nos lábios do ruivo formou-se outro sorriso afetado - Não vai me dizer que a Chang te estuporou?!

- Não viaja, Rony! - exclamou o moreno indignado. Cho o estuporar! Só na cabeça de Rony. Seria difícil Cho conseguir estupora-lo, afinal era um dos melhores Auror! Mas levou em consideração que ela até podia Ter conseguido se quisesse, devido ao estado que se encontrava quando brigaram. Rony estava novamente rindo da indignação de Harry. Ele por sua vez apenas bufou e murmurou um tanto sério. - Hoje não está sendo o meu dia! Coisas estranhas estão acontecendo!

Rony parou de rir e o encarou:

- Que coisas estranhas? - Harry o encarou também, não queria que o amigo tivesse ouvido o que dissera. Ele pigarreou um pouco tentando ganhar tempo para inventar um desculpa, mas o ruivo o olhou de tal forma como se o desafiasse a mentir e ele veria só.

- Tive aquele sonho novamente!- desabafou o moreno, mas se arrependeu de Ter falado. Pois Rony pareceu endurecer no sofá e seus olhos ficaram encarando o nada. As vezes se irritava, pelo amigo ficar desse jeito, toda vez que se falava de Gina ou daquele Terrível dia, que ela foi levada dele. Hermione insistia em dizer que ele ficava assim pelo fato de Gina ser sua irmã. E que isso tornava as coisas muito difícil, para que ele suportasse. Mas que se dane! afinal de contas Gina era o amor da vida dele. Ela era especial para ele tanto como para Rony. E no entanto, depois de todos aqueles anos, Harry não fugia do assunto como o amigo. Ele sabia que Rony também se sentia culpado. Hermione declarara isso para ele. Não que o ruivo tivesse dito a ela. Rony era muito orgulhoso e cabeça-dura e Hermione e Harry sabia disso muito bem. E como sempre, a amiga deduzira os sentimentos do namorado. Dissera que Rony se martirizava por não Ter feito nada para impedir. De que ele era o irmão e tinha o dever de protege-la. Mas Harry sabia que a culpa que o amigo sentia, não chegava nem aos pés da dele. Rony estava incapacitado naquele dia, já ele não. Se lembrava muito bem de que tinha Gina em seus braços quando a tiraram dele. Se alguém tinha sido um incompetente naquilo tudo, era ele. E nem mesmo Hermione conseguia diminuir sua culpa. A amiga não se cansava de dizer: " Você não pode se culpar assim, você estava muito mais incapacitado do que Rony! Pois além da dor física, seu estado emocional estava muito abalado ". Harry olhou para o amigo, finalmente saindo de seus pensamentos. E o ruivo ainda estava do mesmo jeito.

- Rony? Rony! - Harry o chamou, o ruivo pareceu voltar ao corpo. Então disse depressa

- E então, você vai se trocar para irmos trabalhar?- perguntou como se nada tivesse acontecido e Harry o olhou por instantes, mas acabou aproveitando a deixa.

- É mesmo! Vamos acabar nos atrasando! - ele disse e se levantou de uma só vez

- Quer que eu pegue alguma coisa na cozinha pra você? - perguntou o ruivo se levantando também - Você não deve Ter comido nada!

- Não estou com fome! Mas de todo o jeito, obrigada. - Rony assentiu e voltou a sentar. Harry saiu da sala indo para o quarto. Lentamente se encaminhou para o armário, que estava bem mais vazio. Claro! As roupas de Cho não estavam estufando o armário como de costume. Agora só estavam suas camisas, calças, sobretudo e capas. Pegou algumas peças de roupa e se trocou. Por fim colocou sua capa preta e se agasalhou com luva e cachecol. Mas em vez de ir para a sala, ele sentou na beirada da cama. Apoiando os cotovelos nos joelhos, ele levou as mãos a cabeça, em um gesto desesperado. Precisava descobrir o que estava acontecendo. Ele nunca havia ouvido vozes*... e o pior ( ou melhor) não sabia definir. Era que a voz pertencia a Gina. Ele tinha certeza absoluta de que era dela. Amava ela o suficiente, para se lembrar nitidamente de como ela era. Do tom de voz... do jeito de olhar... do sorriso doce e até do gênio explosivo. Deu uma risadinha triste ao se lembrar disto. E o que mais lhe intrigava era que ela pedia ajuda e o pior é que ele tinha certeza de Ter ouvido a palavra "Matar". E isso parecia o alertar de que ela realmente estava viva. Era isso que todo o seu ser desejava. Era o que sua alma ansiava. Mesmo que o mundo inteiro achasse que ela estava morta, para ele, ela estaria sempre viva, em sua memória e coração.

Ele deitou e olhou para o teto. Tudo aquilo significava algo. Talvez era os sinais que tanto esperava. Que podiam de uma vez por todas provar que não estava ficando maluco e muito menos obcecado pela idéia de Gina estar viva. Ou talvez a prova final de que enlouquecera. Mas se enlouquecer significava ouvir a voz de Gina e a toda hora reviver lembranças. Ele estava feliz. Por que se realmente sua idéia maluca de afirmar que Gina estava viva, mesmo tendo ido ao enterro dela, estivesse errada. Ele estava feliz de enlouquecer com as lembranças dela!

Batidas fortes na porta o alertou, fazendo-o se levantou depressa

- Tá tudo bem Harry? - Rony perguntou do outro lado da porta. Harry a abriu e o amigo o olhou com o semblante preocupado. Mas reparou que o ruivo evitava olhar diretamente em seus olhos. E ele soube que Rony tentava ao máximo evitar que o assunto "Gina" voltasse.

- Esta tudo o.k.! - mentiu o moreno - Eu só estava com dificuldade para achar minhas luvas! - Rony assentiu com a cabeça

- Vamos então! - mandou o ruivo e no minuto seguinte eles já haviam aparatado. E nenhum dos dois repararam na serpente embrenhada na neve que olhava a sala através da janela.



N/A: O q acharam??? Acho q naum avisei, mas além de Drama e Romance, há um pouco de Suspense tb. Afinal, p/ Harry a morte de Gina naum está mto bem esclarecida. Ou, ele apenas está convencido disto! =D O q a culpa naum faz!!! Rsrsrs

Well... quem ainda naum comentou, comente!!! E quem já comentou.... comente outra vez!!

Vcs naum vão querer perder a oportunidade de fazer alguém feliz. ^^ rsrsrs

---> Esclarecendo:

* Enervate - feitiço p/ reanimar pessoas desmaiadas. = D

* Nessa parte que Harry fala que nunca ouviu vozes. Pode haver duvidas, pois no HP2, ele ouvi vozes, mas todos sabemos que se trata do basilisco. Aqui eu quis falar em vozes humanas! =)

Próximo cap. - Pistas e Confidências. " Será q há esperanças ou a mente nos prega peças"

----> Respondendo

Brousire: Oiii...comigo blz e agora c/ seu coments melhor ainda =D
Fiko feliz q esteja achando a fic legal...^^
Eu tb espero q JK coloquem os dois juntinhos... os dois são feitos um p/ o outro!!!
Rsrsrs.. realmente a Cho soh sabe chorar ;)
Bigadinho... e espero mais coments seus =D Bjs

Dany: Oiii... Fikei mto feliz com os seus elogios e seu desejo de boa sorte =D... mtoooo bigada!!!
Se a Gina tá morta??? Rsrsrrsrs... Não sei... ( sentindo-se malvada agora!! ^^) Mas o Harry descobrirá e logo vc tb!!! Rsrsrs =D
P/ a sua felicidade os capítulos tendem, a ficar maiores... de agora em diante ; )
Bjs

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