O CHAPÉU E O MORASTEIRO



Capítulo Onze:

O CHAPÉU E O MORASTEIRO


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_Alguém está vindo Hagrid – Hermione disse olhando pela mesma janela que Canino.
Hagrid correu até uma outra janela, puxou a cortina pequena e se virou para Rony e Hermione, surpreso.
_É quem me deu o Dragão, se escondam por favor, ele não queria que eu mostrasse isso a ninguém!
Harry, Rony e Hermione imediatamente correram para as portas do fundo e saindo da cabana a fecharam evitando qualquer ruído.
_Vamos! – Hermione murmurou quando eles saíram.
_Não – Rony falou colocando a orelha esquerda perto da porta – Vamos ouvir.
Hermione desviou um olhar para Harry e ambos voltaram até a porta.
_Grande Hagrid! – uma voz alta e forte, rouca e grave falou não muito distante e a porta da cabana se abriu com um rangido. – Pensei ter visto alguém na janela.
_Canino – Hagrid disse um pouco apressado demais – Ele está com essa mania agora.
Canino latiu por um momento enquanto o barulho de xícaras preenchia o ar.
_Chá? – o bruxo disse em voz baixa.
_Dumbledore, Minerva e Horácio estiveram aqui há pouco – Hagrid mentiu – Eles vieram falar sobre alguns planos para Hogwarts este ano, a Floresta Proibida sempre foi minha responsabilidade.
_Compreendo – o bruxo disse com desdém. – Hagrid, eu sei que esse não era o momento certo, e eu também acredito que você deve estar surpreso pela minha visita, mas eu fui informado, ontem, que Tumus Lake abriu seu Torneio ao público maior e eu gostaria de saber se não poderei usar o dragão para competir.
Hagrid tossiu tanto nesse momento que Rony ameaçou adentrar a cabana para ver se ele estava bem.
_Tumus abriu o Campeonato de Duelos ao público?
_Sim – o bruxo respondeu depressa – Eu realmente não entendo porque, ele nunca fez isso antes e eu não gostaria de perder essa chance.
_Infelizmente o dragão estará sendo usado por outro competidor – Hagrid falou e houve um barulho grave e profundo em seguida.
_Outro competidor?! – o bruxo disse em tom ameaçador. – Você vai dar o meu dragão a outro competidor?
_B-Bom... – Hagrid gaguejou, mas foi imediatamente interrompido.
_E quem teria essa ousadia?! – o bruxo gritou.
_N-Não posso dar nomes!
_Se você estiver acobertando alguém por detrás desse Campeonato será um grande erro Rúbeo, Azkaban não perdoa infratores e a morte será o castigo para aquele que entrar com outras intenções.
_As minhas intenções são as melhores! – Hagrid falou em voz baixa, mas firme.
_Você está certo de que esse dragão não será meu durante o Campeonato? – o bruxo indagou em voz alta e imponente.
_S-Sim! – Hagrid respondeu sem muita certeza – Eu já me decidi!
Houve um silêncio que durou mais de um minuto, como se os dois bruxos tivessem desaparecido do nada e então a porta de entrada da cabana se fechou com uma pancada brusca.
Alguns passos rápidos pelo gramado agora.
Harry correu até o lado da cabana e olhou para o bruxo que partia, ele estava coberto por uma capa preta, como um Comensal.
_Que homem arrogante! – Hermione exclamou adentrando a cabana – Como você consegue negociar com alguém assim.
_Ele tinha o que eu queria – Hagrid disse desanimado, quase triste – E o que ninguém mais tem.
_Ele também vai ao Campeonato – Rony falou sério – De certa forma você já conhece um dos seus concorrentes.
_Eu não sei nada sobre ele – Hagrid disse colocando a caixa com o ovo de volta no lugar de antes – Desculpe Harry.
_Tudo bem – Harry falou vendo as chamas na lareira se esverdearem por um momento, como se alguém estivesse usando o pó de flú.
_O que é isso? – Rony disse assim que as chamas ficaram verdes.
_Está com problemas – Hagrid respondeu deprimido – A rede de flú está sendo toda retrabalhada depois que Quim se tornou Ministro, é apenas uma fase.
_O importante é que descobrimos algo de grande valor – Hermione falou com uma expressão preocupada – O Campeonato vai ser aberto ao público, o que aumenta o número de competidores e assim a dificuldade de se vencer.
_Eu confio em Harry! – Rony disse imediatamente.
_O problema não é esse – Hermione falou aborrecida – É o fato de quais bruxos poderão adentrar nesse Campeonato sendo ele aberto. É como o Torneio do Olheiro, ele era aberto para todos, o que fazia espiões também poderem participar.
_Sempre vai haver riscos – Hagrid disse fechando a cortina que abrira antes.
_Como o meu pescoço – Harry disse – Se eu não falar com a Minerva está noite, será um grande risco.
_Sendo assim, já vamos Hagrid – Hermione falou séria, indo em direção aporta.
_Procurem não fazer muito barulho, ele pode estar lá for ainda. – Hagrid disse em voz baixa.
_Não se preocupe – Rony disse e ao lado de Harry e Hermione partiu para fora da cabana.
Harry chegou ao andar da sala de Transfiguração poucos minutos depois, a porta da sala estava aberta, e apenas algumas poucas velas estavam acezas, dando ao cômodo um ar sombrio e pouco convidativo.
Harry se aproximou da porta e deu toques.
_Potter? – A Prof.McGonagall perguntou em sua mesa, consultando alguns pergaminhos.
_Sim – Harry disse adentrando a sala e vendo que o Chapéu Seletor estava ali, sem a aba escancarada, parecendo apenas um pedaço de pano escuro e velho.
_Eu pensei que não viesse, e isso me aborreceria.
_Desculpe professora.
_Enfim – Minerva cortou abruptamente – Sente-se! – e ela sacudiu a varinha fazendo uma cadeira surgir em frente a sua mesa.
Harry se sentou na cadeira ao mesmo tempo que todos os pergaminhos se enrolavam sozinhos.
_Você está aqui há seis anos e sabe que algumas coisas jamais deixarão Hogwarts, e naturalmente estou falando de Quadribol. – Harry apenas assentiu com a cabeça – E este ano o Prof.Dumbledore quer passar uma imagem de segura junto ao Ministério, e por isso estaremos trazendo o Quadribol como era antes, no período em que você ainda cursava os seus primeiros anos e Você-Sabe-Quem ainda não havia voltado – Minerva fez uma pausa e sacudiu sua varinha, fechando a porta de entrada. – Grifinória tem um respeitável histórico nos Campeonatos de Quadribol e sendo você um dos mais notórios e capazes membros da equipe, eu acho justo lhe dar um voto de confiança e deixar que você decida quais pessoas farão parte do nosso time. – ela fez novamente uma pausa e sacudiu a varinha mais uma vez, fazendo um pequeno frasco com um líquido dourado levitar até a mesa – Leve isso para mim por favor – e deixou perto de Harry, na mesa – E acredito que você está pronto para tal tarefa.
_Sim – Harry concordou.
_Preciso que seja feito ainda está semana – ela continuou muito séria, seus olhos meio fechados, encarando os verdes de Harry – Sprout já fechou seu time e está em treinamento.
_Entendo – Harry disse olhando para o frasco derepente. – O que...
_Não dê privilégios aos amigos – Minerva falou firme – Você tem a oportunidade de fazer o time que achar melhor, e confio em você.
_Obrigado – Harry disse mas a atenção de Minerva estava na porta muito atrás.
_O Prof.Slughorn pede a sua presença – Filch disse, parado na porta, com uma expressão mortificada no rosto, mais velho do que nunca.
Minerva se levantou e apagou as velas da sala.
_Venha Potter – Harry apanhou o frasco e ao lado dela deixou a sala. – Seja rápido. – Harry apenas balançou a cabeça positivamente.
Indo bem mais a frente, Filch e Minerva deixaram o andar em passos largos.
Quando Harry chegou as escadarias olhou para o frasco em sua mão e depois tentou ver se Minerva ainda estava por ali.
_Levar aonde? – disse para si mesmo enquanto Frei Gorducho flutuava com um livro na mão direita e uma vela na esquerda.
_A resposta está sempre aonde menos esperamos Sr.Potter – ele falou com a voz grave e Harry apenas olhou para trás. – O Chapéu Seletor deve saber.
_Penso que sim – Frei concordou antes de atravessar uma parede.
Harry voltou todo o caminho que percorrera e chegando na sala de Transfiguração, abriu a porta e adentrou a escuridão.
Uma vela imediatamente se ascendeu, do outro lado da sala.
_Eu ainda posso ler sua mente Potter – uma voz calma e fraca disse em meio ao silêncio e Harry olhou para o Chapéu Seletor. A aba junto a copa estava aberta e ele parecia apenas uma sombra pequena nas trevas.
_Minerva pediu para eu levar isso – Harry disse se aproximando – Mas não sei para onde.
_Esqueça isso Potter – o Chapéu falou – Deixe aqui, do meu lado.
_Porque eu faria isso? – Harry perguntou depressa.
_Porque você não iria realmente querer se envolver nisso.
_O que tem aqui? – Harry disse olhando para o líquido dourado no frasco – É proibido?
_Não – o Chapéu respondeu entendiado – Mas perigoso. Deixe Potter, vamos, faça logo.
Harry colocou o frasco sob a mesa em que o Chapéu estava e o encarou por um instante.
_Acho que é só isso – e deu as costas.
_Espere – o Chapéu pediu em uma voz firme – Você ouviu a minha canção Potter?
_Sim – Harry respondeu calmo, se sentindo estranho naquela sala.
_E você acha que o Império da Fênix é a salvação?
_Dumbledore acredita nisso, eu confio nele.
_E sobre o Campeonato, você acha que pode vencer?
_Não faço a menor idéia.
Houve uma pausa aonde o Chapéu apenas olhou para Harry, silencioso.
_O que você quer realmente Potter? É vencer a Aquele-Que-Não-deve-Ser-Nomeado ou salvar seus amigos?
_Se eu derrotar Voldemort vou estar salvando meus amigos.
_Bingo! – o Chapéu exclamou animado e na mesma velocidade ficou sério novamente – Sabe o que Helga disse antes de morrer?
Harry não respondeu, apenas continuou encarando o Chapéu em silêncio.
_Que a única real salvação é acabar de dentro para fora. - Harry saltou a sombrancelha. – Você sabe o que isso significa?
_Não, nem um pouco.
_Significa que você só vai conseguir derrotar Você-Sabe-Quem quando ele estiver sozinho, sem mais companheiros, sem mais ninguém que o possa ajudar a voltar. Godric morreu por está falha, ele matou o mais temido de todos, mas não os mais fracos e já cansado da guerra, foi morto por aqueles que nunca temeu. – O Chapéu se moveu um pouco, ficando mais próximo de Harry e encarando a cicatriz, iluminada apenas pela fraca vela que estava perto do fim – Algumas coisas Potter, por mais pequenas que sejam, são muito mais poderosas que algumas grandes e mais assustadoras, a vela ilumina até seu fim, mas é só no fim que reparamos que ela acabou, e quando isso acontecer, não haverão mais velas para serem acezas. – a única vela se apagou naquele momento e o Chapéu Seletor fechou a sua aba, voltando ao lugar de antes.

Harry chegou a Torre de Grifinória naquele fim de noite com a mente poluída pelos pensamentos e deixas que o Chapéu Seletor havia lhe falado. Estivera tentando comparar a vela a situação em que o mundo estava vivendo, e a vela acabava no final, assim como toda guerra chegava ao fim, mas não fazia muito sentido afinal.
Assim que passou pelo quadro da Mulher Gorda e adentrou a Torre, Hermione sentada em uma cadeira o olhou animada.
_Descobri tudo! – e Harry olhou ao redor, não havia mais ninguém ali, com exceção de Neville no sofá, olhando para uma planta roxa, com um tronco escuro, que ficava balançado para todos os lados. – Espere um minuto! – e ela apanhou a sua varinha – Winguardium Leviosa! – e três livros, que estavam em uma mesa do outro lado da Torre flutuaram e conforme atravessavam o cômodo foram perdendo altitude, até que ao passaram sob a cabeça de Neville despencaram com brusquidão.
_Aí! – Neville exclamou chateado, deixando a planta cair do seu colo.
_Neville, desculpa! – Hermione disse horrorizada, se levantando da cadeira – Eu não sei o que está havendo, eu tenho estado muito desatenta, errado todos os feitiços.
_Você não é a mesma desde que viu aquela senhora na aula do Tolkien – Harry disse e Hermione ficou séria de repente – Enfim – e foi até os livros caídos no chão e os apanhou. – São sobre o quê?
Enquanto Neville caminhava para o dormitório Hermione cochichou:
_Dragões alados, eles são muito populares, então não foi muito difícil encontrar livros que falassem sobre o assunto.
_Sente-se – ela pediu e ambos se sentaram no sofá. Hermione abriu o maior livros de todos e mostrou a figura de um dragão vemelho, com olhos opacos e definitivamente muito grande.
_Harry... – uma voz chamou atrás e Harry se virou. Gina estava parada em frente a escadaria circular – Mione, Rony está te chamando lá em cima.
_Tem que ser agora? – Hermione indagou aborrecida.
_Ele parecia ansioso.
Hermione fechou o livro e se levantou.
_Volto logo – e deixou a sala.
Gina caminhou até Harry e se sentou no sofá.
_Eu queria falar com você. – Harry a encarou por um instante, o perfume que tanto amava o rodeando e o fazendo se sentir muito bem. – É algo muito importante.
_Estou ouvindo – Harry falou e olhou para as chamas na lareira por um instante, se lembrando da história do Chapéu Seletor.
_Eu consigo ler a mente das pessoas. – Harry se levantou abruptamente, olhando para Gina assustado e ela fez o mesmo. – Quando eu quero.
_Você sabe disso há quanto tempo?!
_Tive a certeza hoje – Gina respondeu aflita – Hermione parecia estranha e eu a vi lendo os livros sobre dragões e perguntei o porque estava fazendo isso, ela não quis dizer e eu li a mente dela, descobri que você vai para o Campeonato de Tumus Lake.
_Isso é fantástico! – Harry falou, não tendo certeza se isso era realmente bom ou não.
_Eu espero que isso não te assuste.
_Não, não vai me assustar – Harry falou sorrindo – Mesmo que essa seja uma das grandes características de Voldemort.
Gina ficou pálida em uma velocidade assombrosa, e em silêncio ela apenas engoliu seco.
_Isso é verdade? – ela perguntou assustada.
_Sim – Harry disse – Mas eu sei que você vai usar isso pelo motivo certo.
_Eu queria não ter – Gina disse pegando as mãos de Harry, ela estava muito gelada – Eu não consigo me controlar às vezes.
_Sou eu que vou ter que me controlar para não mentir para você – Harry brincou e ela sorriu rapidamente. Eles se abraçaram, foi um abraço rápido pois ela se afastou.
_Mas agora eu tenho algo realmente importante para te dizer – e ela levou a mão direita até um dos bolsos das vestes, daonde retirou um pequeno pegaminho, do tamanho de um pomo de ouro, aonde pontinhos pretos se moviam.
_O que é isso? - Harry indagou apanhando o pequeno pedaço de pergaminho.
_Papai pediu para eu lhe entregar, Dumbledore não iria querer que você soubesse disso, para não se preocupar o tempo todo, então ele pediu para que eu entregasse, foi a mando de Quim.
_Tudo bem, mas ainda não sei o que é isso.
_Quim adotou o nome de Morasteiro – Gina respondeu olhando Harry profundamente e apanhando sua varinha em seguida. Ela deu um toque no mapa e ele se ampliou, ficando do tamanho do Mapa do Maroto.
Harry olhou para um dos pontinhos pretos e viu que embaixo havia o nome Belatrix Lestrange.
_Você já sabe, mas ela sobreviveu a guerra, quando você foi visitar Betrayal viu ela com os outros, fingiu ter morrido apenas para escapar da sentença.
_É a localização de vários Comensais.
_Exatamente Harry – Gina falou em cochichos – Quim apanhou a localização de todos e os enfeitiçou para que você saiba aonde estão, eles não fazem idéia disso e não farão se você manter esse mapa apenas com você. Não pode haver riscos, Quim foi bem claro, apenas você pode saber disso.
_E Rony e Hermione? – Harry disse vendo que uma bolinha preta dizendo Greyback corria em meio a uma floresta na Noruega.
_Não podem – Gina disse – Eu também não quero saber sobre isso, talvez eu tire as memórias com Oclumência.
_Não! – Harry disse diminuindo o mapa e o enrolando – Eu prefiro dividir isso com alguém, e se você sabe, não há ninguém melhor. – Gina sorriu. – Posso ver Você-Sabe-Quem também? – e preferiu evitar falar o nome de Voldemort para não constranger Gina novamente.
_Não, não conseguiram – ela respondeu enquanto passos desciam pelas escadas – Sempre que Quim apanhar novas localizações o mapa será atualizado, mas apenas se você manter o segredo.
_O.k – Harry falou rápido enquanto Rony e Hermione chegavam a sala.
_Que tal um jogo de Xadrez? – Rony perguntou animado, e Harry sorriu, disfarçando enquanto guardava o mapa nas vestes.

Assim que a noite chegou ao fim e todos adormeceram, Harry puxou o mapa do seu bolso e ascendeu sua varinha, as cortinas ao redor fechadas.
Após ampliar o mapa viu que a maioria das bolinhas pretas estavam paradas, todos muito distantes umas das outras, como se quisessem vigiar lugares diferentes.
Gregório Goyle era o mais próximo dali, estava em Hogsmeade, mas não permaneceu por muito tempo, partindo para uma cidade desconhecida.
Belatriz não deixara o mesmo lugar há horas e Lúcio Malfoy estava junto de Narcisa em sua mansão, e havia um outro Comensal lá também, chamado Nichol Flees, que Harry não viu se mexer em nenhum instante.
Após observar por alguns minutos o andar de alguns Comensais, fechou o mapa e o enrolou, aonde uma letra fina e bonita surgiu em vermelho, escrevendo Nefas Winter Scott.
_Eu devia ter imaginado – disse rindo para si mesmo antes de guardar o mapa e finalmente adormecer.


A primeira aula do dia seguinte, de Feitiços, foi talvez a aula mais memorável que Harry presenciara, Hermione saira da sala correndo, em lágrimas, depois de fracassar três vezes ao tentar fazer o feitiço da troca de almas e não conseguir nem ao menos realizar a primeira parte do encantamento.
Rony ficou triste por ela não ter conseguido, mas por ter sido melhor que ela, ficou orgulhoso em algum momento.
_Milgares acontecem – ele disse antes de adentrarem a quente estufa da Profa.Sprout.
_A senhorita está bem? – ela perguntou para Hermione que estava com os olhos inchados e o rosto vermelho.
_Sim professora – ela respondeu triste.
_Fiquem atentos, varinhas em mãos, teremos uma aula fantástica hoje! – e a Prof.Sprout levitou uma caixa por cima da cabeça dos alunos, com um largo sorriso no rosto.
Ao decorrer do dia a situação de Hermione apenas piorou, ela fora reprovada nos exames rápidos de Herbologia, explodira dois frascos na aula de Poções e quase sufocara Bichento com um feitiço simples.
_EU NÃO ACREDITO! – ela gritou quando adentrou a Torre de Grifinória aquela noite e saiu correndo para o dormitório das meninas. Rony desviou um olhar a Gina e a garota entendeu que poderia dar uma ajuda a ela.
Assim que Harry se sentou em frente a lareira rindo da expressão que Hermione fizera ao explodir os dois frascos, um vulto atravessou a parede da Torre e a cabeça quase decapitada de Nick caiu para o lado, assustadoramente.
_Que horror! – uma menina do primeiro ano gritou antes de sair correndo, amedrontada.
_Potter – ele disse olhando para Harry – O Prof.Tolkien o aguarda em sua sala.
_Ele não disse o que é? – Rony perguntou entediado também se sentando no sofá.
_Não Sr.Weasley – Nick disse antes de desaparecer.
_Vou lá falar com ele – Harry disse se levantando, com desânimo – E já pergunto se o que aconteceu com Hermione aquele dia pode estar causando isso nela hoje.
_Boa – Rony falou deitando no sofá.
Harry atravessou o quadro da Mulher-Gorda e caminhou em direção a sala de Defesa Contra as Artes das Trevas, o Morasteiro em seu bolso e o que o Chapéu Seletor dissera, vagando em sua mente.



PS: Reparem que muitas coisas tem acontecido agora, o Dumbledore que aparecia muito antes, agora deu uma sumida, acho muito justo. E está mais prazeroso de ler, sem tantas lutas e coisas acontecendo ao mesmo tempo.
Comentem por favor!! Muito obrigado por lerem e logo tem o Cap.12.
Adorei escrever esse capítulo, grande abraço!

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