O ADEUS A MURTA



Capítulo Vinte e Seis:

O ADEUS A MURTA


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Assim que Harry saltou para fora do túnel uma risada surgiu as suas costas e Rony desviou seu olhar apavorado.
Hermione saiu as pressas para fora do banheiro com Dobby e Rony a seguiu.
_Harry? – uma voz aguda e irritante chamou.
Harry sabia quem era e principalmente que seu plano de sair dali sem que a Murta lhe encontrasse já fora por água abaixo.
_Você por aqui? – ela disse flutuando por cima dos boxes – Não vejo ninguém nesse banheiro há muito tempo.
_Já estou de saída – Harry falou e começou a andar depressa.
_Fique! – Murta gritou – Harry, fique!
Harry se virou para ela e por um momento sentiu um mal estar de ter que viver aquela cena, era uma completa perda de tempo, precisava voltar imediatamente a caçada aos Comensais.
_O que você quer? – perguntou não se importando de soar seco.
_Contar-lhe uma história.
_Não me interessa Murta, você morreu muito jovem, dúvido que alguma história sua possa me ajudar no duelo contra Lorde Voldemort.
Murta pigarreou duas vezes e como se Harry não tivesse recusado seu convite continuou:
_Quando era muito pequena... – Harry sentiu uma vontade enlouquecida de estrangular Murta, mas como sabia que isso seria impossível e que aquela seria a última vez que veria a fantasma, evitou dar as costas e sair grosseiramente. – Havia um velho trouxa na rua aonde eu morava, ele sabia muitos contos e belas histórias, e sempre as contava para quem estivesse interessado em ouvi-las. Ele não fazia idéia que eu era uma bruxa, e mesmo assim me contou uma história que até hoje me emociona.
_Hum, e qual é? – Harry disse rispidamente.
_Adorável Amor, de uma escritora trouxa que dizem ter sido almadiçoada com a Poção do Amor.
_Francamente! – Harry exclamou dando as costas – Adeus Murta.
_NÃO!!! – Murta gritou e sua voz ecoou longe.
_O que foi? – Harry perguntou sem olhar para ela.
_Leve isso pelo menos – ela disse chorando de forma dramática.
Harry se virou e viu que ela estava apontando para algo no parapeito da janela muito ao alto, algo brihante, porém pequeno.
Harry sacudiu sua varinha e o objeto voou até a sua mão, era um pingente.
_É seu? – perguntou apanhando o pingente e vendo a figura de uma cobra na ponta, enrolada e com a língua bifurcada saindo para fora.
_Tom Riddle, pai de Voldemort – Murta disse séria – O velho trouxa me contou uma história aonde um dos bruxos ruins era derrotado através de um objeto que o seu inimigo possuía. O pingente é o símbolo da união entre Tom e Merope, pais de Voldemort, enquanto este pingente existir, a ligação entre os pais de Voldemort com ele é inevitável.
_E isso lhe traz algum benefício? – Harry perguntou e Murta apenas deu-se de ombros.
_Eu não tenho a intenção de ficar com isso e acho que com você estaria melhor.
_Ah, obrigado – Harry falou guardando o pingente – Vou me lembrar na hora certa.
_Harry! – Murta chamou antes de Harry partir – Boa sorte – disse ela sorridente.
_Certo, vou precisar mesmo – e Harry deixou o banheiro caminhando para a torre de Grifinória, provavelmente Rony e Hermione estariam lá, aguardando.

_E então?! – Rony falou apressado assim que Harry adentrou a Torre – Ela deve ter te deixado de cabelos em pé.
_Por merlim! – Hermione resmungou – Não é tão terrível assim – Rony lhe desviou um olhar sério.
_Ela me deu isso – Harry falou mostrando o pingente e contando a história que Murta lhe dissera.
_Você já quer ir? – Hermione perguntou – Pegou tudo o que precisava?
_Não – Harry disse andando depressa em direção ao dormitório – Mas volto logo. – e subiu as escadas circulares chegando ao cômodo acima.
O sangue de Voldemort que Fierce dera deveria estar escondido no seu armário e sua vassoura provavelmente estaria debaixo da sua cama.
Ambas as apostas estavam certas e assim que Harry guardou o sangue realmente preocupado para que ninguém visse, um fantasma surgiu para fora da parede e o livro em sua mão voou longe, devido ao susto que levara.
_Potter? – Nick disse surpreso, a cabeça tombando para o lado – O que faz aqui garoto, você tem um mundo para salvar!
_Eu sei – Harry disse indo em direção a porta do dormitório. Pensou que gostaria de agradecer Dobby pelo que fizera, mas Nick estava certo, com Dumbledore ainda ferido todos estavam contando com as suas decisões.
Sendo assim, imediatamente deixou Hogwarts em direção a Bounstouns.
_Devo contar a Tolkien o plano de envenenamento – Harry disse a Rony e Hermione – Por favor procurem Gina e continuem a caçada aos Comensais, irei o mais rápido possível.
_O.K – Rony disse levando a Obvilliate de Harry para o dormitório.
Caminhando até a enfermaria adentrou e viu Tolkien se levantando da sua cama, um dos braços engessados e ainda muito ferido.
_Já estou bom novamente – ele disse guardando a sua varinha – Só preciso saber o que deve ser feito.
_E eu sei o que é – Harry falou sentando-se em uma cadeira próxima da cama. – Tolkien, eu tenho dois grandes planos para você e eu definitvamente preciso que eles dêem certo, porque senão você irá complicar o meu lado na luta final.
_Farei o possível – Tolkien disse parecendo realmente disposto – O primeiro plano é libertar Betrayal e criar uma situação para que ele fale com Dumbledore, é o único que falta para o Império poder retornar. Mas ao mesmo tempo Betrayal não sairá ao lado de Voldemort, mesmo liberto ele tem algo a ser feito em breve e esse é o segundo plano.
Acabei de voltar de Hogwarts e conseguimos ingredientes para uma poção realmente venenosa que pode enfraquecer Voldemort antes dele chegar a luta comigo. Betrayal conseguiu influenciar Dumbledore a beber uma poção e assim o enfraquecer e acredito que poderia fazer o mesmo com Voldemort.
Essa poção terá que ser dada no momento em que eu ordernar e então ele imediatamente terá que vir para o nosso lado para o Império poder entrar de vez na guerra, uma vez com Voldemort enfraquecido não tenho chances de perder e enquanto o Império me dá todas as chances para isso eu posso dar tudo de mim sem ter medo de perder algo.
_Quando você diz isso está se referindo a não ter mais perdas?
_Sim – Harry falou – Você terá que voltar para Voldemort agora e fingir que ainda está do lado dele, diga que me enfrentou e que por isso não conseguiu libertar os Comensais de Azkaban e tente fazer Voldemort entender que você tem recrutado muitos novos Comensais e eles estão espalhados por vários lugares. Com isso ele não vai temer a perda constante que está acontecendo.
Quando você conseguir liberte Betrayal e então pode voltar para o nosso lado, Betrayal continuara até o momento do envenenamento e então os dois planos estarão concretos.
_Tudo bem – Tolkien disse – Se tenho que voltar para Voldemort, acho melhor que isso seja feita logo pois terei que dar muitas satisfações.
_Isso – Harry concordou e quando Tolkien se levantou fez o mesmo, o encarando com seriedade – Não falhe – falou em voz baixa – Porque se Voldemort não o matar por isso, eu mato. – e Tolkien ficou aparentemente receoso nesse momento.

Assim que Tolkien deixou a enfermaria, a Profa.Sprout avisou a Harry que Dumbledore queria vê-lo e peidu que seguisse até a sala aonde encontrara a Profa.Vector e Hooch da última vez.
Caminhando pelos corredores certo de que falara no tom correto com Tolkien deu dois toques na porta da sala.
A porta se abriu rapidamente e então adentrou, apenas Dumbledore estava lá, os cabelos curtos e bagunçados, os olhos avermelhados e a pele mais enrugada do que nunca.
_Sente-se – ele pediu gentilmente apontando para uma cadeira próxima a sua.
_O senhor está bem? - Harry perguntou enquanto ia até a cadeira.
_Não muito – Dumbledore respondeu.
_Imagino que o senhor já saiba que Betrayal e Tolkien foram os responsáveis por tudo. – Dumbledore fitou Harry com um olhar triste, cansado e frustrado e apenas balançou a cabeça negativamente.
_Provavelmente alguns tem tentado evitar as más notícias para que o senhor não fique pior. Mas eu consegui trazer Tolkien de volta – e Dumbledore desviou seu olhar de Harry – Ele me confessou que Betrayal ofereceu uma poção venenosa ao senhor e ele mesmo o levou até a prisão.
_Fui conversar com Betrayal e tudo estava muito bem até que dos modos antigos ele me sujeitou a beber uma poção. Ele não parecia preso por uma maldição, e eu não desconfiei, Betrayal sempre conseguiu me levar na lábia.
_Me surpreende o fato de o senhor ter caído em uma dessa – Harry falou sério e firme.
_Sou humano Harry – Dumbledore disse calmo e Harry notou que agora a barba do bruxo também não passava de alguns pouquíssimos fiapos prateados no queixo. – Cometo falhas.
_Mandei Tolkien de volta para junto de Voldemort e ele ficara lá até libertar Betrayal da Maldição...
_Mas Harry, é arriscado.
_Não! – Harry cortou bruscamente – Já foi arriscado enquanto eu estava fora – e Dumbledore fechou seus olhos – O senhor esteve preocupado demais com a reunião do Império e pareceu esquecer que uma guerra brusca e violenta estava a matar muitos de nós lá fora.
_Eu jamais me esqueci – Dumbledore falou calmo.
_Não tenho certeza - Harry falou friamente – De repente eu vi muitos morrerem em poucos dias e senti que deveria tomar a rédia da situação.
_O que você fez? – Dumbledore perguntou preocupado.
_Ordem de matar – Harry respondeu diretamente – Primeiro os Comensais, restam vinte e oito ainda, mais todos deverão morrer dentro de poucos dias, depois mataremos Dementadores e por fim traremos todos aqueles que estão ao lado de Voldemort para o nosso lado.
_Esse é o jogo dele – Dumbledore falou um pouco exaltado – Esse jogo sujo e desonesto, que mata pessoas e faz bruxos participarem de grandes traições.
_E esse é o nosso jogo agora também, se ser desonesto impede que muitos de nós morram, que muitas famílias sejam destruídas, que muitas casas e construções bruxas venham ao chão e que Voldemort tome posse do que não lhe pertence, eu serei desonesto até o fim.
_Isso não é certo.
_Ninguém perguntou à Tonks se era certo ou desonesto com ela matar Lupin, ninguém perguntou ao senhor se era sujo ou desleal matar Minerva. O bom coração de Grifinória impede muitas coisas de seguir adiante.
_Você está se deixando ser tomado pela ligação que tem com Voldemort.
_E será assim – Harry falou em voz alta – Tudo tem sido muito melhor desde então, estamos vendo apenas os que merecem morrer vir ao chão e Quim admitiu a Moody que agora as coisas estão mias tranqüilas.
_Você não espera que Voldemort deixe isso acontecer por mais tempo.
_Se Voldemort pretende lutar pelo que ele protege ele terá que vir até mim e sem suas Horcruxes ou isso – e Harry puxou o pingente dourado que Murta lhe dera – A única solução que ele tem é hesitar a luta final até aonde conseguir.
_Você pode perder Midna – Dumbledore disse temendo não demonstrar que ficara chocado ao ver o pingente.
_E se perder Voldemort estará enfraquecido com a poção que Betrayal dará a ele e mesmo assim colocarei ele para baixo.
_Um coração humilde sempre vence.
_Não tem sido assim esses anos. – Harry cortou ferozmente – Se ter uma postura de humildade diante de tudo isso me trouxesse a vitória, não teríamos chegado até aqui. Meus pais estão vivos porque consegui isso através da Arena, e só por causa disso.
_E foi um presente maravilhoso por você ser bondoso – Dumbledore disse depressa – Ou você acredita que somente por ser o Menino-Que-Sobreviveu isso já lhe concede o direito de possuir a Lunet, chave para a Arena.Você era merecedor assim de tudo e por seu coração humilde e postura honesta. – Dumbledore ficou de pé com dificuldade e olhou para Harry – O mesmo com Midna, você apenas foi vitorioso devido a pureza em seu coração, alma e mente.
_Professor – Harry falou também se levantando – Se nessas duas histórias o que prevaleceu para a minha vitória era eu ser um bom bruxo, no final da que estamos vivendo se um coração honesto e puro será exigido, irei perder então, mas do jeito que esperei perder, lutando por todos.
_Isso não é uma saída – Dumbledore falou firme – Não com todos esperando que você seja o vencedor de tudo.
_E estamos vencendo – Harry falou confiante – E espero que o senhor continue seu empenho com o Império enquanto tomo as decisões por diante, se eu soubesse teria feito isso desde que saímos do cemitério e fomos até o vilarejo aonde Betrayal morava. Eu não sabia que era algo sobre o Império, eu pensei que fosse alguém que poderia nos trazer uma real chance de colocar Voldemort de uma vez por todas em uma tumba.
_E acredite – Dumbledore falou calmo, mas frustrado com a postura de Harry – Que se você falhar, o Império será a sua salvação.
Harry encarou Dumbledore furioso e apenas disse antes de deixar a sala:
_Eu não vou falhar.

_Hey, Harry! – Hermione chamou assim que deixou o corredor – Olhe - e ela mostrou o pergaminho com os nomes dos Comensais. – Mais três mortos e Moody acabou de deixar o castelo para se encontrar com mais dois.
_Vinte e cinco vivos então? – Harry perguntou e Hermione assentiu com a cabeça. – Aonde está Rony?
_Ele foi com Gina até uma cidade da Irlanda, Tonks os acompanhou, haviam cinco Comensais lá, poderia ser uma reunião ou um ataque.
_Você preferiu não ir? – Harry perguntou.
_Eu cheguei a ir, mas quando atravessamos um portal lá, eu fui trazida de volta e não consigo aparatar.
Harry fechou o pergaminho e o guardou em suas vestes.
_Dumbledore acha que estou sendo desonesto ao matar Comensais.
_Imaginei que seria assim.
_Eu pedi que ele apenas se foque no Império da Fênix enquanto cuido do restante.
_As vezes não consigo entender como você suporta tanta pressão, todos esperam tanto de você e não imagino você esperando algo tão grandioso de alguém.
_Eu espero coisas de Tolkien nesse momento – Harry falou – E acima de tudo que ele não falhe.
_E se Voldemort descobrir?
_Ele irá matar Tolkien. – Harry respondeu começando a andar pelo corredor – E se Tolkien falhar eu o mato.
_Como?! – Hermione exclamou chocada.
_Ele matou Lupin, o próprio irmão, causou a morte de Neville, alguém que não teve nem a chance de se vingar pelo que aconteceu aos seus pais e usou Slughorn como escudo para não ser atingido pela maldição, além de Peter é claro, eu não o vejo com bons olhos. Jamais.
_Você está matando Comensais para evitar mais mortes do nosso lado e na verdade não está nem ao menos se preocupando com isso.
_É claro que estou Hermione – Harry falou bravo – Mas não se esqueça que o meu objetivo verdadeiro é matar Voldemort, é ele quem eu quero.
_E porque não vai atrás dele agora?! Porque não usa suas aparatações milagrosas para aparecer na frente dele e duelarem de uma vez.
_Eu pensei que você fosse inteligente – Harry retorquiu furioso e os olhos de Hermione se encheram de lágrimas – Se isso fosse realmente seguro Voldemort já teria vindo até mim há meses, ele sabe que estou aqui, sabe que estou atrás de suas Horcruxes, sabe que tenho intenção de matá-lo e no entando não está aqui na minha frente, achando que me matar é fácil como um jogo de xadrez de bruxo.
_Então coloque a cabeça no lugar! – Hermione retrucou secando as lágrimas.
_Voldemort sabe que na nossa luta em Hogwarts eu travei tudo de igual para igual e se ele não morreu com aquele ataque foi apenas porque as suas Horcruxes ainda estavam inteiras. Ele sabe que já é tarde para tentar reverter a situação, e que seu corpo não suportaria outra mutilação de almas depois que ele caiu naquela noite de Halloween. Voldemort sabe que as minhas chances de matá-lo são tão grandes quanto as deles de me detê-lo. Quando eu digo que realmente estamos no mesmo patamar é o que há no momento, Dumbledore não conseguiria matar Voldemort porque seu coração não permitiria, mas eu tenho um lado sombrio em mim, um lado deixado comigo através dessa cicatriz e se ninguém tem condição de levar isso até o fim, eu vou.
_Eu estou assustada – Hermione falou – Eu nunca tinha matado ninguém até poucos dias atrás e de repente tenho que fazer algo tão terrível e não posso desabafar com ninguém. Rony também está cada vez mais apavorado, a cada Avada que ele lança eu vejo nos olhos dele e isso o está tornando mais agressivo e assustado.
_E qual seu medo Hermione? – Harry perguntou se aproximando depressa. – Que ele se torne alguém ruim, que isso não seja o bastante para matarmos Voldemort no final ou que o que estamos fazendo é errado?
_Não – Hermione falou ofendida – Eu tenho preferido não achar nada desde que você simulou a sua morte aquela noite e tudo pareceu escurecer para sempre. – Hermione fitou seus olhos castanhos nos verdes de Harry e continuou: - O mundo inteiro ficou em estado de choque, sem esperança, sem palavras e sem direção, nós tínhamos Dumbledore de pé, mas você não estava lá como sempre e mesmo sendo apenas um garoto eu pode ver como as pessoas acreditavam em você depois que a sua morte foi anunciada.
Você acha que está apenas vingando Lupin, Minerva e os outros, mas não sabemos nem metade do quão trágico tem sido todo esse tempo, quantas pessoas tem tido o mesmo destino dos pais de Neville.
_E é isso que eu tenho lutado contra – Harry falou em voz baixa – Contra todos que planejam destinos assim.
Hermione se virou e partiu pelo corredor, cabisbaixa e ainda secando as últimas lágrimas.
Harry sabia que a situação era difícil para todos, e principalmente pra si, mas nem por isso estava chorando e reclamando com os outros.

_Eu não tenho encontrado tempo para mim – disse a sua mãe assim que ela ao lado de seu pai chegaram ao castelo – Eu tenho vivido por todos e nada por mim.
_Todos os heróis são assim – Tiago disse limpando seus óculos.
_Se eu podesse eu não escolheria ser um herói – Harry falou chateado.
_Nenhum herói escolhe ser, o verdadeiro herói tem habilidades especiais e acaba desenvolvendo isso no momento certo para defender as pessoas certas.
_Imaginei que fosse dizer isso – Harry resmungou.
_Quim nos havia levado uma série de pedidos, mas felizmente já acabamos com todos e pensamos que podemos ajudá-lo agora, conversamos com Dumbledore há pouco e parece que está confiante no que você tem feito.
_Matado Comensais? – Harry disse e Lílian o olhou sério.
_É isso que você tem feito? – ela perguntou rapidamente.
_Sim – Harry disse – Vocês estavam fora esse tempo, mas eu ordenei que isso fosse feito.
_Harry – Tiago falou andando de um lado para o outro – Se eu te pedisse que parasse com isso, você faria?
Harry olhou para o seu pai e sentiu-se ruim por dizer isso, mas era o que sentia:
_Você não me pediria.
_E porque? – Lílian indagou no mesmo instante.
_Porque mesmo parecendo ruim, vocês sentem o mesmo que eu sinto, eu gostaria que Rony, Hermione e os outros também sentissem isso, tudo o que foi colocado sobre nós, mas vocês não me pediriam para eu tentar parar de derrotar Voldemort.
_Eu não iria pedir – Tiago disse olhando para Harry muito sério – Eu apenas imaginei que a nossa opinião tivesse valor.
_E é natural que tem – Harry falou – Mas sabe, eu tenho visto isso dar resultados desde que começamos e no momento precisamos de resultados porque é tudo o que Voldemort tem tido sobre nós.
Dumbledore é cheio de planos a longo prazo para efeitos minúsculos ou quase inatingíveis a Voldemort, ele tentaria armar uma cilada para cada um dos Comensais para matá-los de uma forma menos brutal e não é isso que precisamos agora.
_Você perdeu a confiança em Dumbledore? – Lílian perguntou aflita.
Harry não havia pensando sobre isso, mas toda vez que lembrava todas as ações de Voldemort uma grande revolta surgia dentro de si, ele governara do jeito errado no momento mais perigoso e talvez senão fosse pelo seqüestro nunca tivesse percebido o fato. E isso era uma tortura, pois se sentia incapaz de enxergar o necessári a sua volta, apenas com uma ação fora do limite conseguiu perceber o quanto estavam no caminho errado.
_Perdi – disse em voz baixa, mas certo de si. – Fatos demais me fazem chegar a isso.
_Eu entendo o que você deve estar pensando, afinal, você mesmo admitiu que sentimos o mesmo, mas Dumbledore nos trouxe até aqui.
_Eu não desmereço o que ele já fez pelo mundo dos bruxos – Harry falou calmo – Mas é evidente que as vezes é preciso ir além do que acreditamos e embora Dumbledore seja sábio e tenha um coração nobre isso não é o sulficiente, pois Voldemort joga com todas as armas, e Dumbledore não.
_Dumbledore possue armas muito mais poderosas que as de Voldemort.
_E porque não as usou então? – Harry disse olhando bravo para seu pai – Porque ele deixou Minerva, Lupin, Neville e todos os outros morrerem, estamos em um número muito menor do que o ano passado e quem não diria que ano que vem apenas cinco de nós estariam vivos para combater centenas. Quem poderia negar o fato de que eu perderia Rony e Hermione e vocês de novo, ninguém pode negar porque era o que estava acontecendo, eu paenas trouxe de volta a esperança que precisávamos para não chegar a esse limite.
_Nós vamos confiar em você Harry – Lílian disse firmemente – E não estou jogando nada sob você, mas eu não quero ser desapontada.
Harry encarou os olhos verdes de sua mãe, tão parecidos com os seus que sentiu estar defronte a um espelho e apenas disse:
_A última coisa que eu quero é desapontar qualquer um, até mesmo Voldemort em nossa luta final.


PS: Amanhã teremos um capítulo aonde aconeterá uma revolta então será bem emocionante!
Comentem esse por favor, o clima está pesado e será que era isso que Voldemort queria? Bom, vocês verão respostas em breve. Obrigado por lerem e até amanhã.


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