Ninho Vazio



Capítulo 38 - Ninho vazio




Quando alcançamos o corredor, notei uma movimentação estranha: vários bruxos corriam desesperados em direção às lareira e para um espaço reservado para apartações. Havia uma sensação de histeria coletiva no ar.


- O que aconteceu Rony?  Que pânico é esse!


- Uma edição extra do Diário Profeta... Saiu há menos de duas horas!  - Peguei o jornal e li chocado uma reportagem sobre Adolph Crayde.


A reportagem contava tudo sobre ele, inclusive sua ligação com Bessy Macffyn. Por fim, dizia que Crayde era o novo “Voldemort”. Era isso que estava causando tanto pânico.


- Como? Como descobriram... Mer... – Esbravejei indignado.


- Pelo visto, já estavam investigando a um bom tempo... Rita, aquela infeliz deu cria! – A reportagem estava assinada pela própria Rita e mais dois repórteres que Gina já havia tido problemas quando trabalhava no Profeta Diário – Esse pânico foi o que tentamos evitar e uma reportagem sensacionalista, exagerada criou tudo isso!


- Aonde vamos?


- O Ministro vai dar uma declaração... – Rony parou de repente. – Mas, Harry, vamos até o St. Mungus, temos que tirar o Theodore de lá imediatamente, já que essa bomba estourou, tenho certeza que Crayde vai sair do esconderijo e tratar de colocar suas garras nele. Algo me diz que Crayde facilitou essa reportagem!


- Sem dúvida! – Concordei e continuamos nos encaminhando para a lareira que nos levaria direto ao St. Mungus.


- POTTER, WEASLEY...  – O assistente pessoal do Ministro nos chamou. – Hans foi afastado. O ministro pediu para informar vocês e... Potter, até que essa crise passe, você tá no comando! Os memorandos, informando sua nomeação, já estão sendo encaminhados... 


- Mas... - Nem tive tempo de argumentar.


- Potter, o ministro gostaria de lhe falar pessoalmente, mas não temos tempo,...


- Harry, responda! – Rony se manifestou. – Anda!


- Ok, eu aceito, mais... Depois eu quero conversar com o ministro! – O bruxo assentiu e saiu. 


- Ok Harry, vou para o St Mungus e levarei o Theodore para a sede da Ordem da Fênix...


- Sim, vou mandar alguns aurores para garantir a segurança de Theodore... Vá logo! Preciso me inteirar da situação por aqui! – Respirei fundo, Rony se afastou e eu voltei para o departamento de aurores. – Droga! Preciso falar com Gina...


A melhor opção era o espelho; peguei em meu bolso e chamei sem sucesso por Gina.


- DROGA! – Onde ela estava? Não podia ir para casa nesse momento. Mandei uma mensagem rápida com meu patrono e me dirigi à sala de reuniões.


Já tinha me inteirado da situação, dado algumas ordens e me preparava para ir até a sala de impressa, para ver a declaração do Ministro e ser apresentado como chefe interino dos aurores. Havia falado rapidamente com Monstro, Gina não estava em casa, mas estava tudo bem por lá...


Bati com minha mão na testa. Devia ter mandado Monstro ir para a Toca com as crianças. Onde estava com a cabeça? Para que tanta preocupação, era só uma reportagem no jornal e... O patrono de Rony se materializou na minha frente.


 “Harry... Crayde raptou Theodore! Mande aurores para a mansão Malfoy!”


******


- Pitt, Joey, Meg... Vocês vêm comigo! – Falei depois dar as instruções necessárias para os aurores.


Estávamos divididos em três equipes que iriam para a mansão Malfoy, alguns aurores ficariam no ministério, e outra equipe foi destinada a reforçar a segurança do ministro. Também mandei uma mensagem para a Ordem da Fênix, informando os últimos acontecimentos e convocando os membros para qualquer eventualidade.


Franzi o cenho e mexi em meus cabelos com um gesto nervoso. Gina. Ela ainda não havia tentado entrar em contato comigo, com certeza já sabia o que estava acontecendo. Não podia ir para casa, não nesse momento, mas uma sensação angustiante me dominava. Devia mandar alguns aurores para o Largo.


Ela devia estar envolvida com a reportagem divulgada no Profeta, com certeza o Pasquim iria cobrir os fatos também. Não havia motivos para me preocupar. Pelo menos tentava acreditar nisso.


De repente uma sensação muito forte, quase uma dor física, tomou conta de mim. Encostei-me na parede e fechei fortemente os olhos. Imagens difusas apareciam em minha frente, via Gina gritando e lançados feitiços, mas não tinha clareza se aquilo era real, pois me lembrava muito o dia que Gina enfrentou Bessy naquele local escondido da loja...


- Harry!! Harry... – Hermione me chamou e eu sai do meu transe. – O que tá acontecendo? Cadê o Rony?


- Hermione, você não devia estar na casa dos seus pais! – Como se Hermione fosse ficar a margem dessa confusão. – Rony foi ao St Mungus, mas quando chegou lá descobriu que Crayde havia raptado Theodore, supomos que ele deve ter ido procurar o Malfoy.


- Ah... Mas como ele chegou ao Malfoy? – Hermione questionou alarmada.


- Não sei... Isso agora não importa! Hermione, preciso ir para lá e não adianta porque não vou levá-la! – Antes que ela reclama-se, acrescentei. – Hermione, preciso que você ache a Gina, já faz um bom tempo que estou tentado falar com ela e não consigo... Estou preocupado!  Peça para ela ficar em casa, não, ir para a Toca com as crianças!


- Claro Harry, falei com a Gina bem cedo, ela estava no Pasquim e disse que iria para casa logo depois do almoço... – Hermione comentou.


- Já faz muito tempo... E depois saiu a edição extra do Profeta. – Apontei para o exemplar que Hermione tinha nas mãos. – Acho que ela deve estar envolvida com alguma reportagem de última hora...


- Com certeza! – Hermione falou hesitante. – Não se preocupe, Gina está...


- Tem algo errado, Mione! – Interrompi-a. - Com tudo que tá acontecendo, Gina ainda não deu noticias!


- Estou indo para lá agora... – Hermione se dirigiu a lareira rapidamente sem esconder seu nervosismo. – Dou noticias logo! Harry...


- Vá Hermione!


Vi Hermione sumir e, eu fiquei perdido em meus pensamentos. Gina sabia se defender, se tivesse acontecido algo, eu saberia. Afinal noticias ruins chegam logo! Mas porque eu estava tão preocupado? Lembrei-me das instruções dadas a Monstro, ele protegeria as crianças com a própria vida. De repente, a imagem de Bessy ameaçando Alvo apareceu diante de mim, vi o ódio, inveja, rancor nos olhos dela. Vi a mesma maldade que um dia vi em Voldemort. Ela se vingaria de Gina, nem que fosse a última coisa que fizesse antes de morrer.


Gina, por Merlin... De um sinal!


- Já está tudo pronto, Potter... É melhor irmos logo! – Alguém falou comigo e me trouxe novamente a realidade.


*******


- Qual a situação... – Perguntei assim que vi Rony quando chegamos a Mansão Malfoy.


- Crayde está lá... – Rony falou. – Está fazendo Astória e o menino de refém. – Neste momento avistei Draco, visivelmente transtornado conversando com um auror. – Draco não estava em casa quando Crayde apareceu, deduzimos que ele pegou Theodore no hospital e veio para cá. Ele sempre suspeitou que a arca estivesse aqui e está disposto a arriscar tudo, está totalmente sem ouro... Ele já não tem mais opção: é tudo ou nada.


- Mas... – Olhei novamente para Draco. – Porque ele está usando Astória e o menino como reféns, ela poderia dizer onde está a arca e...


- Acontece que a arca está com Draco... Ele colocou a mão na consciência e resolveu nos entregar a arca, estava no meio do caminho quando o elfo deles conseguiu avisar do que estava acontecendo... – Rony esclareceu.


- Ah... – Olhei para a janela da casa, não dava para ver muita coisa, mas suspeitei que Crayde não estivesse acreditando na palavra de Astória. – Precisamos agir logo, tirar ela e o menino...  Bessy?


- Não sabemos dela! Não está com Crayde, mas o ajudou a tirar Theodore do St Mungus... – Rony estava tenso. – O que foi Harry, o que está pensando?


- Ah, nada de concreto... Rony, que horas tiraram Theodore do St Mungus?


- Na metade da tarde, coincidentemente ou não, logo que saiu a edição extraordinária do Profeta... – Entendi o que Rony sugeriu. - Quando cheguei ao hospital, ela já tinha o levado, estava uma confusão sem tamanho... Harry, o que tá acontecendo, lhe conheço muito bem!


- Estou preocupado com Gina, não consegui falar com ela o dia todo... Bessy não está com Crayde... – Rony não falou nada, mas percebi que ele ficou preocupado. – Pedi para Hermione procurá-la...


- Você tá pensando que... Não! Bessy não iria ir atrás de Gina... – Rony falou alarmado. – Ou iria? Minha irmã é uma bruxa poderosa, ela sabe se defender! – Rony argumentou ao mesmo tempo em que queria acreditar em suas próprias palavras.


- Eu... Temos que resolver a situação aqui primeiro, o mais rápido possível! - Falei observado Draco. – Gina sabe se defender e, por Mérlin, posso estar exagerando...


Rony assentiu, mas sabia que ele estava com os pensamentos longe, como eu.


******


- Malfoy... – Chamei Draco depois de quase uma hora. – Agiremos agora e precisamos de você...


- Aham... Topo qualquer coisa, mas só quero ter certeza que Astória e meu filho ficarão bem! – Draco parecia ter envelhecido dez anos.


- Vamos entrar e tentar negociar a liberação deles. – Rony se aproximou e complementou. – A ação é simples e objetiva, contudo, é arriscada... Mas não temos outra opção!


Draco concordou. Não tínhamos outra opção mesmo.


Eu, Rony, Draco e mais dois aurores entramos na mansão... A sala parecia deserta, uma cadeira virada, alguns vasos quebrados e sinais de alguns feitiços jogados ao esmo.


- Biblioteca... – Rony sussurrou ao ouvirmos o choro de criança vindo de lá.


- FAÇA O MOLEQUE CALAR A BOCA... – Ouvimos a voz alterada de Crayde, Astória resmungou algo para acalmar o menino, mas ele continuava a chorar.


- CRAYDE... – Gritei. – Malfoy tem algo que lhe interessa...


- Achei que ia demorar mais para ceder... – Ele tinha um sorriso irônico. – A arca em troca da vida desses dois... – Falou com desdém e apontou a varinha para Astória e Scorpion.


- Sim... É isso que viemos propor! – Rony falou ríspido.


Na biblioteca, só se encontravam Astória, o menino e Crayde. Theodore não estava ali...


- Cadê Theodore? – Questionei. – Sem ele nada feito...


- Theodore... Aquele infeliz... Ele não serve para nada, mas eu preciso dele para abrir a arca, se bem que você pode me ajudar com isso Potter... – Crayde sem desviar a varinha de Astória começou a se mover no cômodo e chutou algo atrás da escrivaninha. – Levante-se. – Nada. – LEVANTE-SE...


Percebi o corpo inconsciente de Theodore. Mas acho que ele não estava morto.


- Crayde, podemos resolver isso logo... – Comecei.


- Não sou burro Potter, sei que esteve com minha “mãe”, sei que sabe de tudo... Quero o ouro e os tesouros que tem na arca, depois sumo... – Ele deu uma gargalhada alta. – Vocês não vão ouvir falar de mim por um tempo, mas eu voltarei... Rico, forte e poderoso, ninguém me deterá e conseguirei o que sempre almejei: dominar a comunidade bruxa. Diferente de Voldemort, não sou obcecado por você, se me der a arca, não criarei caso... Podemos conviver civilizadamente! Com o tempo, todos vão entender que minha ideia é a melhor para manter a comunidade bruxa. – Ele continuava rindo. – As influencias trouxas estão cada vez presentes no nosso mundo, o que deixaremos para nossas crianças? Daqui a pouco eles não irão mais querer ir para Hogwarts, muitos bruxos já estão freqüentando as faculdades trouxas, preferem viver como os trouxas! Casam-se com trouxas! Precisamos nos unir! Não quero destruir nada... Só quero manter nossa cultura!


- Isso não é verdade! Depois, os bruxos têm liberdade para fazer suas escolhas... – Falei.


- Potter, onde você vive... Eu sempre circulei entre os trouxas e os bruxos e sei que cada vez mais os bruxos estão sendo influenciados pelos costumes trouxas... – Ele falou exaltado. – O ministério está fazendo pesquisas para incorporar a energia elétrica no mundo bruxo! Isso é inadmissível!


- Alguns recursos trouxas junto com nossa magia seria muito bom! – Rony comentou e Crayde debochou dele com uma gargalhada histérica.


- Bom! Não! Iria aniquilar nossa cultura! Os bruxos hoje são minoria... Em outra época, nós dominávamos todos, os trouxas nos temiam e queriam nos queimar em fogueiras! Foi preciso nos esconder, perdemos muito com isso e hoje os bruxos não assustam nem mais as crianças trouxas! Ridicularizaram-nos!


Harry”


Olhei para Crayde que continuava com seu discurso anti-trouxa. Rony e Malfoy não haviam me chamado. Era uma voz feminina.


Harry”


Gina! Era a voz de Gina me chamando. Mas como? Os poderes da sétima! Precisa me concentrar para atender o chamado de Gina, mas com Crayde, aquela situação não deixava. Precisa resolver isso logo! Algo me dizia que Gina precisava de mim.


- Rony... Precisamos resolver isso logo! – Falei baixo para Rony. – Algo aconteceu com a Gina!


- Como você sabe?


- Não sei... Ela tá me chamando... – Rony me lançou um olhar interrogativo, mas não falou nada. – Vou fazê-lo falar, enquanto isso você se aproxima de Astória e do menino... – Rony assentiu. - Depois que os tirarmos daqui, partimos para cima de Crayde...


- ... O erro de Voldemort foi sujar as próprias mãos... Isso não foi bem visto na sociedade bruxa! Matar seus pais, Potter, e tentar lhe matar ainda criança não foi uma boa ideia! Admiro o Lorde, mas ele se deixou levar por uma hipótese, por uma profecia, que podia não se realizar, e pela obsessão pela imortalidade... Isso o levou para o fim que teve! – Crayde lançou um feitiço ao esmo. – Sou um bom bruxo, sempre tive acesso a um conhecimento mágico que ia além do que os bruxos comuns conhecem, mas não desejava esse tipo de poder...  Desejo unir a comunidade bruxa! Posso ser um bom líder: justo e correto. Ah, sim, cometi alguns erros, algumas mortes são minha culpa, mas eram necessárias...  Mas não quis matar crianças...


- Meu filho... – Murmurei, lembrando da situação de perigo que Alvo passou.


- Bessy, foi ideia dela! Não sujaria minhas mãos... Bessy e Umbridge fizeram isso por mim. Mas não tinha intenção de fazer mal a seu filho Potter, nem a sua mulher...  Mas sua mulher sendo uma sétima filha, você, sendo o menino-que-sobreviveu, dariam mais credibilidade a minha causa se estivessem do meu lado. – Crayde suspirou. – Meu erro foi me deixar influenciar pelas ideias de poder de Bessy. Ela botou na cabeça que tinha que ter o poder de sua mulher... Devia ter seguido meus instintos e ter me aproximado de vocês de outra forma. Talvez a Condessa, mas ela também me traiu... Mas Bessy dizia que vocês não iriam me apoiar, que vocês eram um casal poderoso demais... Perdi o controle dela daí tudo saiu do prumo.


- Por que precisava do meu apoio? – Questionei.


- Ora, você é Harry Potter! Tudo que você faz é exemplo para os outros... – Ele falou com certo desdém. – Sempre soube que seu destino era glorioso, sua união com uma sétima filha representava um poder mágico é político muito grande. Não negue! Você é sempre visto como um herói, sua família representa o ideal de muitos bruxos: da tragédia a gloria. Perfeito, não?


Sabia disso, sempre neguei, sempre procurei não me envolver na política do mundo bruxo, mas minha opinião sempre era requisitada, mesmo não querendo.


- Meu erro, admito, foi seguir as ideias de Bessy, a obsessão dela pela sua mulher... Ela garantiu que vocês fariam qualquer coisa se a vida de uma das crianças estivesse em perigo. Deixei-a agir sozinha, só estava financiando... Meu objetivo era chegar até Theodore, como herdeiro do Lorde teria acesso à arca... A arca me traria muita riqueza e o poder político que sempre desejei.


 Rony conseguiu chegar até Astória, como ela e o menino estavam perto da lareira, imaginei que ele a usaria para escaparem dali. Rony tirou um saquinho com pó de flú do bolso e ofereceu para Astória. Teriam que agir rápido.


- Se Theodore não fosse o herdeiro, bem, teria você ou um de seus filhos... Então concordei com a Bessy e deixei que ela agisse do seu jeito para atrair Gina Potter. – Ele caminhava agitado pelo local, mas não percebeu a aproximação de Rony a Astória e ao menino. – Umbridge queria vingança, Bessy queria a magia de Gina e eu queria a riqueza do Lorde. Perfeito! É claro que tudo seria diferente se minha “querida mãe”, a condessa, tivesse me apoiado, tivesse me dado minha herança e me apoiado politicamente, me apresentado a vocês. Mas ela sempre protegeu Gina...


“Dumbledore também podia ter me apoiado. Tentei por um tempo fazer o jogo dela, mas ela queria algo que não podia dar a ela... Quando Voldemort matou seus pais, você foi escondido com seus tios trouxas e o poder de Gina foi tratado com segredo, entendi que para chegar aonde queria teria que agir de forma diferente de Voldemort... Depois, quando o Lorde voltou e você o enfrentou, soube com certeza que deveria tê-lo como meu aliando... Infelizmente, as coisas não saíram como eu planejei. Como não queria sujar minhas mãos, deixei Bessy fazer isso... Meu erro! Perdi o controle quando ela tentou eliminar sua esposa durante a gravidez e depois pegou o menino... Não vou colocar a culpa toda em Bessy, eu deixei-a agir desse jeito...


Theodore se moveu e com certa dificuldade, conseguindo levantar-se. Crayde lhe lançou um olhar raivoso.


 - Eu... – Theodore começou a falar, mas Crayde lançou um feitiço o jogando contra a parede.


- Fogomaldito – Crayde gritou e labaredas gingantes surgiram, queimando as cortinas do cômodo.


Era a oportunidade que precisava: - Aguamenti!


Tentei apagar o fogo, enquanto Crayde tentava manter o fogo, Rony ajudou Astoria a escapar pela lareira.


Astória jogou o pó de flú na lareira e seguindo as instruções de Rony, sumiu entre as chamas verdes. Ela devia sair em uma lareira no Ministério, onde um auror estaria lhe esperando e tomaria as providencias necessárias para a segurança deles.


- VOCES ME ENGANARAM! – Crayde berrou e apontou a varinha em direção a Draco. – Sectumsempra! – Draco rapidamente teve seu corpo coberto de sangue. – Eu e Snape fomos bons amigos, surpreso? Pena que não há tempo para lhe contar sobre nossa amizade.


Rony correu para atender Draco, lançando um contra-feitiço.


– EU NÃO TENHO NADA A PERDER AGORA, NÃO VOU ME IMPORTAR SE TIVER QUE MATAR ALGUÉM!


- Protego! – Gritei.


- Agora somos somente nós... – Falei baixo e apontando a varinha para Crayde. – Você não quer se igualar a Voldemort, então podemos chegar a um acordo sem causar nenhum dano a ninguém...


- Não seja ingênuo, Potter! – Crayde estava visivelmente perdendo o controle. – Eu quero a arca, eu quero meu tesouro... Ele é meu! Accio Arca...


O pequeno objeto que estava no bolso da capa de Draco voou para a mão de Crayde que olhou com ar de triunfo.


Harry... Me ajuda! Eu preciso de você!


Era a voz de Gina. Gina precisa de mim. Bessy estava com Gina. Meus filhos! Gina era uma sétima filha, mais ficava totalmente vulnerável quando seus filhos estavam sendo ameaçados. Era o ponto fraco dela – meu também. Ouvi novamente o pedido de Gina, dessa vez, ouvi o choro desesperado de uma criança... Lilly, não conseguia identificar se era ela ou não.


Olhei para Rony, não precisei falar nada. Ele entendeu que era a hora de agir!


******


- Crucius... – Gritei e Crayde se desviou do feitiço, minha intenção era distraí-lo para Rony ir até Theodore e protegê-lo.


Crayde estava sozinho. Então, provavelmente, seria fácil controlá-lo, mas lembrei que Crayde era um bruxo que havia sido educado pela Condessa, uma sétima filha. O duelo não seria fácil, não podia subestimá-lo.


Crayde berrou alguns feitiços contra mim e eu revidava. Percebi que Draco se juntou comigo, mesmo fraco, porem já não sangrava mais, também lançava feitiços, um deles fez Crayde derrubar a arca.


Era o momento que precisava.


- Confudo... – Aproveitei a desorientação de Crayde e lancei outro feitiço que fez uma densa neblina – nubulosa, tomou conta do local. Rony entendeu meu recado e tirou Theodore do local.


Não podíamos aparatar normalmente as casas residenciais tinham feitiços de segurança que impediam que visitantes simplesmente aparatassem ou usassem a lareira, Rony devia levara Theodore para o pátio e de lá para um local seguro.


Crayde entendeu o nosso jogo e rapidamente já estava equilibrado conosco.


- A arca Malfoy! – Gritei para Draco que apontou a varinha para a arca, no mesmo instante Crayde também apontou.


Os feitiços se encontraram e provocaram uma explosão, fazendo Draco cair. Na queda ele bateu a cabeça e ficou inconsciente. Crayde aproveitou que voltei minha atenção para Malfoy e pegou a arca. Lançou alguns feitiços, o objeto transformou-se em uma grande caixa...


- Se você abrir Potter, eu vou embora! – Crayde falou, como não respondi, ele continuou. – Se não quiser tudo bem! Theodore não está aqui... Mas, tenho uma última carta, muito bem guardada!


Não gostei disso. Ao que ele estava se referindo? O choro de uma criança voltou a rondar meus pensamentos... Não!


- O que você tá dizendo? – questionei, algo me dizia que eu sabia a resposta. – Meus filhos...


- Bessy não está aqui... Onde será que ela está Potter! – Ele começou a gargalhar. – Bessy sempre fez o trabalho sujo para mim!


- NÃO!!!! – Algo me cegou, minha varinha caiu. Havia uma luz muito forte e algo me puxava para perto daquela caixa. – NÃO! – Só de pensar nas crianças em perigo, deixei-me levar pela incerteza.


- Não resista, não tente nada, sei que é capaz de fazer feitiços sem sua varinha, mas eu não ousaria... Será melhor para todos se colaborar... Uma mensagem minha e Bessy deixara eles livres... Pelo menos essa é minha intenção, mas não posso controlá-la! – Ele estava jogando, eu não tinha certeza que Bessy estava com as crianças, mas me sentia vulnerável.


Mas não consegui falar com Gina o dia todo, sentia aquela sensação estranha, aquela angustia e havia a voz de Gina me pedindo ajuda e aquele choro de criança que podia ser de qualquer um dos três.


- Ok! – Disse depois de minutos intermináveis e me sentido derrotado, não podia colocar a vida de meus filhos e de Gina em jogo. – Eu abro!


Crayde relaxou os feitiços que me deixavam amarrado. Eu me aproximei da caixa e coloquei minha mão em uma espécie de fechadura, quase que no mesmo momento a caixa abriu.


- Maravilha! Maravilha! – Crayde exclamou olhando encantado para o brilho que vinha de dentro, ouro, jóias, pedras... Provavelmente, seria difícil contar tudo que havia ali dentro. – Meu! Tudo meu!


Abri a boca para lançar um crucius... Mas ele se virou...


- Talvez deva terminar o que o Lorde iniciou! Como agradecimento a ele por sua riqueza, devo matá-lo Potter!


- Deixei você ir longe demais! – A voz segura de uma mulher invadiu o ambiente. – Avada... Eu lhe amei como uma mãe ama um filho, e como uma mãe eu devo lhe proteger de você mesmo, não tenho escolha! Avada kedavra...


- Condessa... – Murmurei.


Crayde tentou se proteger da maldição entrando na caixa, por intuição eu a fechei antes dele conseguir. E, a segunda maldição de morte da Condessa o atingiu no peito.


- Foi melhor assim... Eu sei! Foi melhor assim. Ele já estava cego pelo poder, logo teríamos problemas muito grandes, Harry! – Condessa falou emocionada. – Exploda essa caixa, evitaremos problemas assim... Esse ouro é amaldiçoado, não trará felicidade para ninguém que o tocar.


A arca novamente adquiriu o tamanho de um objeto pequeno e insignificante. Concentrei e ela virou partículas quase invisíveis. Estava destruída.


- Harry tudo bem! – Rony entrou esbaforido, seguido por alguns aurores. – Malfoy!


- Ele precisa de cuidados... Mas sobreviverá! – A Condessa falou. – Precisamos deter Bessy...


- Como... – Estava meio tonto com tudo que aconteceu.


- A pedra do amor me avisou do perigo... – A pedra do amor estava na mão da Condessa, piscava freneticamente. - Explico depois Harry! Mas Gina precisa de nós!


- Ok! Rony providencie que Malfoy seja atendido...


- Outro pode fazer isso... Gina é minha irmã! – Rony não precisou falar mais nada, pois sabia que ele viria comigo. – Theodore já foi encaminhado para a sede da Ordem, Astória e o menino também foram para lá, acho que o melhor local para o Malfoy, ele não me parece gravemente ferido! – Rony falou, mas para ele mesmo, mas os aurores que estavam atrás dele acudiram Draco e fizeram o que Rony dizia.


- A pedra funcionará com uma chave de portal... Nos levará até Gina. Foi assim que ela me trouxe até você. – A Condessa estendeu a mão com a pedra, e eu e Rony a tocamos...


******


Conhecia muito bem o local onde a pedra nos levou! Tudo parecia em ordem. Estranhamente em ordem.


- É o Largo Grimmauld... – Rony comentou indo em direção as escadas. – Gina tá em casa!


Ficamos em silêncio, como se tentássemos ouvir algum barulho suspeito. Nada. Silêncio. Era estranho ter aquela casa tão silenciosa, nunca era assim. Sempre havia gritos, risada e também choro de criança. Mas agora só tinha silêncio. Um silêncio angustiante.


A casa estava em ordem. Não havia sinais de feitiços, de alguém saindo apressado, de comida sendo preparada, não havia nem os brinquedos espalhados que denunciavam a presença de crianças. Um ninho vazio. Vazio!


- Nada! Lá em cima não tem ninguém! – Rony pronunciou assim que voltou do segundo andar.


- Se pedra do amor nos trouxe para cá... Significa que é aqui! Gina tem que estar em algum lugar. – A Condessa falou nervosa.


- Harry... Algum lugar em especial... – Rony me questionou, ele conhecia a casa tão bem quanto eu, a não ser pela passagem secreta. Nem Rony e Hermione sabiam de sua existência.


- O porão... – corri em direção ao porão e parei na porta. – Só pode ser!


Com cuidado abri a porta, de onde eu estava só conseguia ver as pernas de alguém cobertas por jeans. Não era Gina, eu tinha certeza. Eram as pernas de um homem! Franzi o cenho e olhei para Rony.


- Vou descer... Tem alguém ali! – Desci as escadas com cuidado, Rony veio atrás de mim e Condessa ficou na porta. – Hans!


Hans estava no chão. Pelo ângulo estranho de sua perna direita, diria que estava quebrada.  Percebi que a passagem estava aberta. Alguém a usou. Monstro para tirar as crianças! Tinha que ser.


Aproximei-me da passagem enquanto Rony foi verificar o estado de nosso ex-chefe. Meu único pensamento era saber se Gina estava bem, se as crianças estavam bem.


- Ele tá morto! – Rony sentenciou.


- Tem certeza?


- Harry, cadê Gina? – A Condessa se juntou a nós e observou por um longo tempo Bessy. – Ele está morto sim... Não há mais vida nem magia correndo em seu corpo.


- Acho que Gina usou a passagem... – Expliquei sobre a passagem e das instruções que havia dado a Monstro. – Ela pode ter ido atrás deles... Hermione! Eu pedi para ela vir atrás de Gina... Cadê ela?


- Droga! - Rony agitou-se.


- Er... Se eu não pedisse isso ela, teria ido comigo para a mansão Malfoy... – Desculpei-me.


- Conheço muito bem a minha mulher Harry! Ela jamais ficaria quieta na casa dos pais. – Rony falou, mas senti que ele ficou mais nervoso.


Agora não sabíamos de Gina, Hermione e as crianças. Bessy provavelmente estava com eles e Hans estava morto no meu porão.


 - Vamos seguir a passagem... A pedra nos trouxe para o Largo... – A
Condessa falou.


- Vamos logo, depois chamo alguém para recolhermos o coitado do Hans.  – Rony observou a passagem. – Onde irá dar?


Mas naquele momento várias imagens se formavam em minha cabeça...


 Vi Gina chegando em casa... A sombra de uma mulher atrás dela... vi Bessy caída no chão desacordada, vi Gina correndo pelo corredor com Lilly... Entregando a menina para Monstro, que junto com Tea levavam as crianças para o porão... Quando eles sumiram, Bessy apareceu novamente, elas começaram a duelar... Então apareceu Hans que se pôs no meio dos feitiços... Gina correu para a passagem e Bessy foi atrás...


- Vamos...


******


A Rua dos Alfaneiros surgiu diante de nós.  Empurrei para o lado alguns sacos de lixo para dar passagem, devia ter pensando melhor onde essa passagem nos levaria. Quando encontrei a passagem no Largo Grimmauld, descobri que ela iria dar na Sede da Ordem da Fênix, minha antiga casa. Eu e Gina achamos que não era um bom lugar, mudamos o destino da passagem para um lugar neutro e que não fosse suspeito para nós. Nada melhor que a Rua dos Alfaneiros. E depois pensamos que nunca iríamos usar mesmo!


- É aquela casa... – Falei apontando para o número 4 da Rua dos Alfaneiros.


- Por que... – Rony questionou.


- Apesar de tudo é um bom esconderijo... – Comentei dando de ombros.


- Harry não admite, mas tem uma relação afetiva com essa casa... – Condessa falou. – Afinal, sua mãe usou essa casa para lhe proteger de Voldemort!


Não falei nada e observei a casa. Estava iluminada; da distância que estávamos não ouvíamos vozes.


- Vamos entrar... – Decidi.


- Assim, sem nenhum plano? – Rony argumentou.


- É, assim,... – Parei de caminhar. – Pela porta do quintal, chegamos à cozinha... Condessa, a senhora chega pela porta principal, toca a campainha, enquanto eles atendem, eu e Rony entramos... Se Bessy estiver ai, a pegamos de surpresa!


Eu e Rony nos dirigimos para o quintal da casa. Ficamos em silencio, não havia palavras para serem trocadas. Ouvi o som da campainha, vozes alteradas dentro na casa, depois o silencio novamente.


Calculei mentalmente que alguém se dirigia a porta, podia perceber os passos hesitantes... A porta se abriu, se a Condessa falou algo não ouvi, mas sabia que ela tinha entrando, pois um estrondo em seguida denunciava que a porta havia sido fechada novamente.


- Agora! – Abri a porta da cozinha com cuidado, não queria chamar atenção.


Entramos em silêncio, com os anos e depois de tanto trabalhar juntos eu e Rony não precisávamos falar para nos entendermos. De onde estávamos, víamos parcialmente o que acontecia na sala.


Não tínhamos tempo para pensar, o negocio era agir rapidamente.


- Densa nebulosa! – Falei e quase que no mesmo instante uma bruma densa tomou conta da cozinha, sala, e de todos os cômodos, deixando impossível de enxergar um palmo adiante no nariz.


Rony adiantou-se, iluminou, parcialmente, o caminho com uma luz fraca.


- Consigo ver a Gi... – Rony falou sussurrando. – A Condessa está ao lado dela e Bessy ameaça seu primo e seu tio...


- As crianças! – Gina poderia inverter essa situação facilmente, e com a Condessa junto, Bessy não teria chances, mas somente se as crianças não estivessem sendo ameaçadas, se não houvesse nenhum sinal de perigo.


- Daqui não dá para ver se elas estão aqui!


Rony e eu nos protegemos atrás de um armário, mas podíamos ver que Bessy estava agitada, pois não sabia quem estava na casa e também não podia enxergar. Mas o feitiço que havia lançado já estava enfraquecendo.


- Não vejo a Hermione! – Rony estava tenso. – Ela não tá aqui...


- Vamos saber logo o que está acontecendo...


******


- Eu sabia que era você! – Bessy me encarou assim que o feitiço das brumas havia sumido. – Demorou, Potter!


Olhei para Gina, que parecia calma, a Condessa também estava muito segura ao lado dela. Tio Válter e Duda estavam em pânico – o que não podia deixar de ser engraçado – olhei em volta e não vi nenhum sinal das crianças, suspirei aliviado, mas logo voltei a ficar tenso: se não estavam aqui, onde estavam?


Bessy tinha uma varinha apontada para Duda e Tio Válter. Gina deu um passo e Bessy se adiantou.


- Não se mexa! Eu mato eles. Não esqueça que seus filhos estão sobre o meu poder. – Gina me olhou. – Alguém, tem varinhas apontadas para ele, se eu não aparecer no horário combinado...  – Ela deu uma gargalhada histérica. – Não tenho nada a perder então...


- O que você quer? – Questionei. – Podemos facilitar sua saída da Europa, seus delitos serão perdoados e ainda recebera uma quantia em ouro...


- Isso é bom! Mas eu quero mais... Ouro para mim não é o suficiente! Quero os poderes dela... – Olhou para Gina. – Mas isso não é possível! Então quero o livro da Sétima filha e a pedra do amor...


Ela de posse desses objetivos seria uma bruxa poderosa, nos daria problemas. Grandes problemas! Esses objetos em mãos de pessoas erradas causariam um grande estrago. Talvez se igualasse ou seriam até pior dos que Voldemort causou.


Gina me olhou e mexeu os lábios dizendo silenciosamente “não faça nada”.


- A pedra e o livro... É isso que quero! Faça-aela falar! O tempo está terminando...  Se eu não aparecer às duas horas no local combinado, seus filhos vão morrer. – Bessy falou friamente.


Rony me olhou, seu olhar me perguntava o que faríamos, eu não tinha uma resposta. Olhei para o relógio faltava meia hora para as duas da manhã.


- Vamos lhe dar o livro e a pedra. – A Condessa falou. – A pedra está comigo! E Gina tem o livro.


Gina tirou o livro do bolso do casaco que usava e o jogou aos pés de Bessy.


- A pedra também! – Ela gritou.


- Tá tudo bem Harry...  – Gina falou. – Tá tudo bem!


Bessy olhou hipnotizada para os dois objetos. Aproximou-se devagar e esticou a mão para tocá-los.


Foi tudo muito rápido.


Uma luz forte surgiu perto de Bessy, seguido por uma explosão...


- Protego... – Rony e eu berramos.


Corri para junto de Gina que havia caído com a explosão. Rony foi ajudar a Condessa que havia caído também. Duda e Tio Válter não diziam uma palavra.


- Estou bem! – Gina falou. – Bessy...


Aproximamos-nos do corpo de Bessy. Conferir a pulsação. Nada. Seus olhos estavam vidrados e havia uma marca roxa em seu peito.


- Morta! – conferi mais uma vez se havia respiração. – Morreu! Não entendi quem provocou a explosão...


- Eu! – Gina falou observando o corpo de Bessy.


- Gi...


- Não foi a Gina, foi a pedra do amor, que ao se tocada por alguém que não tem sentimentos puros, com o coração tomado pela maldade e pela loucura, que ameaçava a vida de crianças, não merecia viver... Sei que isso é forte, não é algo bonito de se dizer, mas é a verdade. Ela morreu vitima de sua própria loucura e maldade. – A Condessa explicou.


- Harry! – Rony me chamou e eu me lembrei de ver se Duda e Tio Válter estavam bem. – Temos um problema aqui!


De alguma forma tio Válter foi gravemente atingindo pela explosão. Ainda vivia, mas precisava de cuidados urgentes.


Com um estrondo, a porta se abriu e Hermione entrou seguida de George e Gui.


- Vocês estão bem? – Hermione correu para Rony. – O que aconteceu...


- As crianças... – Olhei para o relógio, faltavam dez minutos para as duas. – Onde elas estão?


- Usem a pedra. – A condessa nos ofereceu a pedra. – Eu resolvo as coisas aqui Harry. É melhor irem.


- Eu vou junto! – Rony beijou Hermione rapidamente. – A Condessa explica tudo a vocês.


- Não é melhor irmos também? – George questionou. – Vocês não sabem o que vão encontrar, e...


- Eu vou... Gui e George resolvem tudo por aqui! – Hermione falou decidida. – Vocês já tiveram aventura demais sem mim...


Foi inevitável um sorriso nos lábios de agradecimento a Hermione. Olhei novamente para o relógio: cinco minutos para as duas.


- Harry...


 Gina mostrou a pedra na palma da mão e ela brilhava intensamente e uma luz vermelha nos engoliu.


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N/B: Morgana rainha de todas as fadas!!!!! Mas que capítulo!!! Estou me lembrando de como respirar por aqui... Bessy desgraçada... Bom, é morta! Mas, e as crianças? Quem as pegou? Onde elas estão?? Ahh, Day.. Você é má... Muito má... Beijos! Alessandra (Sandy Meirelles).


 


N/A: Pessoal, demorou mais chegou...  primeiramente, peço desculpas pela demora, não foi minha intenção demorar tanto, mas um conjunto de fatores contribuiu, primeiro a correria que foi esse mês no trabalho e depois a dificuldade de colocar as ideias na tela do PC, o capítulo foi muito difícil de escrever, simplesmente, eu não conseguia escrever o que estava na minha cabeça, as coisas não fluíam, precisei mudar a ideia original do capítulo para que a coisa andasse.  Quanto ao capítulo, propriamente dito, não sei o que comentar, pois ele não ficou exatamente como eu queria, mas sabia que não adiantava ficar em cima dele, espero que tenha ficado a contento de todos, e que tenham gostando do fim dos nossos vilões. Bom, o próximo, é último, vou tentar esclarecer todos os pontos da história, então se vocês tiverem dúvidas, comentem, que farei o possível para responder no último capítulo. Finalizando, onde estão as crianças? O que aconteceu? Não percam o último capítulo... Não tenho ideia de quando vou posta-lo, mas acredito que seja no final de novembro, inicio de dezembro. Obrigada! Beijos e até o próximo!


Daiana


PS: não vou fazer comentários pessoais para agilizar as coisas... Deixo para o próximo ok!




Deeh Cullen;


Lais Viana;


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Morgana Avalon;


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Quézia;


Raissa Duerre.


BEIJOS... E ESPERO TODOS NO ÚLTIMO CAPÍTULO!!!!


 


 

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