Strange



Dirty Little Lily
Capítulo Três – Strange



strange
adj. 1 estranho; desconhecido; curioso. 2 esquisito; impossível. 3 inexplicável; misterioso.



Foi bem difícil conter o riso quando, no café da manhã, a Dorcas veio toda triste dar a notícia para as garotas.

- Vocês não vão acreditar. – Anunciou, colocando suco no seu copo. – Alice simplesmente desistiu!

Marlene deu um gritinho irritante. Eu odeio ela. Odeio mesmo.

- Como?! – Perguntou Emmeline, balançando os cabelos de um lado para o outro. Eu também odeio ela.
- Ela falou alguma coisa sobre destino e sobre acreditar que, se for para ela ficar com o cara que ela gosta, o mundo vai conspirar a favor dela. – Explicou Dorcas-cara-de-meleca, mesmo sem entender muito bem a explicação da Alice.

Cara de meleca, sacou?! Mel, melecado! Há há!

- Isso é péssimo. – Lamentou-se Marlene.
- Garotas, eu tenho certeza que o mundo conspirará a favor de vocês. – Falei, com a voz mais inocente que eu encontrei.

Lene sorriu e continuou a falar.

- O mundo já conspirou, Dirty. – Virou-se para as outras. – Uma garota entrou em contato comigo, por carta. Tenho certeza de que ela não irá desistir e, finalmente, nós teremos a nossa paciente nº002!

Matar, sangue. Quantas pacientes número zero-zero-dois eu vou ter que sabotar?!

Os olhos das duas loiras idiotas chamadas Dorcas e Emmeline brilharam.

- E como é o caso?! – Quis saber a loura oxigenada.

No caso, a Emmeline. Porque a Dorcas é a loura melada. Por causa do mel, idiota.

- É ma.ra.vi.lho.so.! Vocês não fazem idéia de como a Dirty poderá ajudar!

Não, cara Marlene, eu só vou atrapalhar. Não leve isso para o lado pessoal, okay? Continue me amando e me dando presentes no Natal.

- Ajudar? Eu?
- Siiim! – Ah, pelo amor de Merlin, pedaço de papel, faça a voz dela ficar menos irritante. – O caso dela é completamente o oposto do seu!

Quê?! Porque, você sabe, o meu caso é: Lily Evans, uma garota completamente normal, que é tachada de louca pelas amigas.

A paciente nº 002 é tachada de normal pelas amigas e isso a incomoda? Como faz, pedaço de papel?

- Eu acho que entendi! – Exclamou Dorcas, após trocar alguns olhares com a Lene. – A garota ama um cara que não ama ela, é isso?
- Exato! – Falou Marlene, vitoriosa.

Ah, isso. Eu tenho pena dessa garota. Digo, deve ser difícil levar foras todo dia. Principalmente se o cara for mal educado. Ainda bem que eu sempre fui educada com o Potter.

- Isso vai ser demais! – Emm comemorou, irritantemente. – Mas quem é essa garota?
- Bom, você sabe, ela ainda não se revelou. Na verdade ela mandou uma carta com um codinome. Acho que ela vai marcar algum encontro conosco e então nós saberemos quem ela é.

Carta? Obrigada, Marlene, você me ajudou muito com isso.

Nós costumamos guardar as nossas cartas no dormitório, como pessoas normais. E, caro pedaço idiota de papel, eu e as garotas dividimos o mesmo dormitório. Você sabe o que isso significa.

Não, isso não significa que eu vou roubar o shampoo da Dorcas enquanto ela está fora. Sim, pedacinho idiota de papel, eu irei roubar a carta!

É por isso que eu estou sentada em um chão completamente desarrumado. Você sabe, eu precisava revirar em todos os cantos possíveis para achar a carta da garota. É claro que eu imaginei que elas teriam criado um super esconderijo, o que dá pra entender a minha raiva ao – depois de bagunçar todo quarto – descobrir que a carta estava na primeira gaveta do bidê de Marlene.

Decepcionante.

Enfim. A garota parece desesperada. Sabe, eu não entendo isso. Como uma louca acha que três garotas mais loucas ainda podem ajudá-la? O mundo precisa saber das verdadeiras intenções da Teoria McMeance!

Porque você sabe, a não ser que você seja um papel muito idiota, que o plano delas é maligno. Elas não pretendem curar ninguém, elas só querer ganhar dinheiro e depois matar os pacientes para comer no lanche – junto com suco de abóbora.

Menos eu, porque após me curar, elas irão fazer uma lavagem cerebral em mim e então me obrigarão a participar do plano maligno de dominar o mundo!

Por isso, e apenas por isso, eu preciso salvar a vida dessa garota. Okay, eu só quero que elas fracassem para poder mostrar para elas que eu posso levar uma vida normal, mesmo sendo um pouco irritada demais.

Uma coruja acabou de aparecer na janela. Talvez seja a garota respondendo a minha carta.

SIM! Eu respondi a carta dela como se fosse a Dorcas, marcando um encontro para analisar o caso.

MUAH-HAHA!

Ótimo, acabei de ler a resposta dela. Amanhã ao entardecer, no campo de quadribol.



Eu nem tinha planejado nada. Eu ia apenas chegar lá e contar alguma história comovente e então a tal garota iria finalmente perceber que estava cometendo um erro e fugiria do país.

Mas, na minha vida, as coisas NUNCA saem como o planejado. Igual aquela vez em que eu deveria usar um vestido laranja e rodado na minha festa de nove anos, mas a costureira era uma velha surda e acabou fazendo um vestido rosa. Aquilo me traumatizou eternamente.

Onde eu estava? Ah, sim. Você não vai acreditar, pedaço idiota de papel! Ou você vai, porque talvez você seja mais esperto que eu e já tivesse percebido que eu havia me metido em uma confusão, mas você me odeia, por isso não me mandou nenhuma mensagem do alem me avisando do grande perigo que eu corria.

Enfim. Eu estava andando saltitante pelo gramado da escola, os últimos raios de sol desaparecendo conforme eu chegava ao lugar marcado. Olhei ao redor, tentando enxergar a tal garota, mas o lugar estava vazio. Eu odeio pessoas atrasadas, mesmo que eu seja uma delas.

Sentei na arquibancada e fiquei lá, balançando os pés no ar – que culpa eu tenho se todos os bancos/cadeiras/poltronas são altos demais e eu não consigo encostar os pés no chão? Estava bem distraída, olhando os cadarços dos meus tênis indo de um lado para o outro. Tão distraída que nem percebi que finalmente a garota havia chegado e estava quase ao meu lado.

Na verdade eu só percebi quando ela parou na minha frente, me obrigando a levantar o olhar. Mas acontece que não era ela, era ele. Um ele completamente confuso por me ver ali.

- O quê você faz aqui? – Perguntou rapidamente, com um olhar quase apavorado no rosto.
- Eu poderia perguntar a mesma coisa, senhorita. – Grunhi.

Contorceu o rosto ao ouvir a minha última palavra e permaneceu emburrado. Ele achava que iria mandar uma carta para as garotas, e então elas perceberiam que o amor dele era uma coisa doentia e iriam lhe ajudar a se resolver? É isso? ELE ACHOU QUE PODERIA ME ENGANAR?

- Respire, Little. – Ele se sentou ao meu lado. – Nós dois fomos enganados, você não reclama e eu não reclamo.

Deu uma piscadela fofa idiota e eu fechei meus punhos com força, fingindo que o pescoço dele estava entre os meus dedos.

- Você costuma fazer muito isso? – Perguntei, tentando acabar com o silêncio, porque você sabe, eu falo demais e odeio silêncio. – Fingir que é uma garota.

Ele deu uma gargalhada forçada, não irônica como a de Sirius, mas confortante. Como se eu tivesse contado uma piada sem graça e ele estivesse rindo apenas para não me chatear. E a risada dele foi tão forçadamente espontânea – não, eu também não entendi a minha própria linha de pensamento, então você, um pedaço de papel, também não vai entender. – que foi impossível controlar o sorriso que surgiu nos meus lábios.

- Você descobriu o meu segredo, Little! – Ele tinha que estragar tudo e me chamar daquele jeito. – Por favor, não conte para ninguém!

Antes de ele me chamar daquela forma eu ATÉ poderia dizer que a companhia dele era SUPORTÁVEL, mas, obviamente, ele é James Potter e é um idiota. Claro, depois de acabar de falar, ele colocou uma das mãos nos cabelos e os bagunçou. Realmente, um idiota.

Olhei ao redor, evitando olhar para a direção dele. Já havia parado de rir e pelo jeito havia percebido que o rápido e quase inexistente momento de amizade entre nós havia acabado. O sol já havia se posto e havia sobrado apenas alguns raios dele, que a essa altura manchavam as nuvens do céu de vários tons entre o laranja e o rosa. Afinal, ele havia me enganado, mas eu também havia enganado ele; ser UM POUCO simpática não tiraria nenhum pedaço.

- E então, qual o seu alvo? – Perguntei, sorrindo um pouco falsamente. – Qual o garoto da vez?

Achei que talvez ele continuasse com a brincadeira e eu pudesse ser um pouco legal com ele. Quero dizer, eu sempre tive essa curiosidade, sabe pedaço de papel? Sempre quis saber por que todas as garotas o adoravam e porque, mesmo que ele já tivesse roubado a namorada de alguns colegas, a maioria dos garotos continuava o tratando bem. Para mim ele sempre foi um garoto sem conteúdo nenhum, por isso nunca entendi o fato de a maioria de Hogwarts o adorá-lo. Deveria existir pelo menos UM motivo.

Talvez os garotos de Hogwarts só gostem dele – mesmo com todo o lance das namoradas – pelo fato de James Potter ser gay e também roubar os namorados das namoradas. EU REALMENTE DESCOBRI O SEGREDO DE JAMES POTTER! ELE É GAY!

Mas, infelizmente, ele voltou a ser insuportável.

- O meu alvo nunca muda, Little, você sabe disso.

Seria legal se ele parasse de sorrir para mim, eu odeio quando ele faz isso. Mentira, eu amo quando ele faz isso, mas eu odeio o fato de eu amar isso, então eu acabo odiando quando ele faz isso. Merlin, quando eu comecei a ficar confusa perto dele?

- O Sirius ainda não aceitou sair com você, James?! – Perguntei sarcasticamente.

Balançou a cabeça negativamente, com um olhar falsamente triste.

- Foi por isso que eu procurei ajuda das garotas, Little! – Colocou a mão no peito, em um ato dramático. – Ele vive me dando foras, eu não suporto mais isso!

Eu não deveria rir, porque a minha intenção era fazê-lo sofrer lentamente, mas ele é um bom ator, o que deixou a sua declaração convincente até demais. Foi bem hilário.

- Ataque-o durante a noite! Talvez ele pense que é uma garota que invadiu o dormitório de vocês e só perceba as diferenças quando for tarde demais. – Sugeri sorrindo.
- Você sabe que a sua idéia é boa!

As minhas idéias sempre são boas, muito obrigada.

- Mas, você sabe, acho que eu não faço o tipo dele. – Disse, a sua expressão se tornando triste.
- Você não faz o tipo de ninguém, Potter.

Essa doeu, Little J. Mas você sabe que me ama.

Porque um cara como o James não deve fazer o tipo de ninguém. Olhe para ele, pedaço idiota de papel! Okay, você não tem olhos, eu olho por você. Não que ficar olhando para ele seja uma coisa muito boa, principalmente quando ele também está te olhando, com os olhos brilhando docemente e... enfim.

Como eu dizia, ele é um tipinho bem sem graça. Tem aquele cabelo castanho e macio todo bagunçado, e aqueles olhos também castanhos são realmente comuns; os seus lábios também nem chamam atenção e nem parecem ser completamente macios e, principalmente, não fazem com que as garotas fiquem a imaginar o sabor que eles têm. Ah, claro, o corpo nenhum pouco definido que ele tem passa desapercebido dos olhares femininos.

Eu disse, ele não faz o tipo de ninguém! Ele é completamente sem graça! E feio!

Ahn, okay. Talvez feio não seja um bom adjetivo para ele, mas...ah, claro, ele sempre tem que interromper os meus pensamentos. Trasgo inútil.

- Eu não faço nenhum pouco o seu tipo, Lily? – Perguntou, com a voz doce.

Incrível o que um homem não faz para levar você, mulher indefesa, para a cama. Até me chamar de Lily ele chamou. Cachorro.

- Você quer mesmo saber? – Perguntei, piscando rapidamente algumas vezes. – Você precisa MESMO de mais um fora, James?

Não entendo como ele consegue sorrir, mesmo depois de eu cortar ele dessa forma. Quero dizer...eu fui realmente muito má! E mesmo assim ele ainda é fofo! James Desgraçado Potter.

- Preciso, Little. – É, tinha que voltar para esse maldito apelido. – As suas doces palavras sempre completam o meu dia.

a-há! Então é isso. Ele só consegue dormir quando eu dou algum fora nele. É tipo o leite quente que algumas pessoas tomam para dormir.

- Como eu dizia: não, você REALMENTE não faz o meu tipo, Potter.

Abriu ainda mais o sorriso, MESMO SEM TER MOTIVO PARA FAZER ISSO. Colocou uma das mãos no cabelo e o bagunçou, como sempre fazia. Ridículo. Enfim, depois de deixar o cabelo ainda mais feio do que o normal, ele chegou mais perto de mim. Como se fosse me contar alguma coisa que mais ninguém podia ouvir.

Se liga, Potter, não tem mais ninguém aqui. Essa sua tática de chegar perto de mim para fingir que vai falar algum segredo foi bem fraca, se você quer saber.

- É uma pena, Little. – Ele estava com o corpo bem perto do meu, como eu já havia falado, mas isso não significava que ele tinha permissão para aproximar o rosto do meu e me encarar tão de perto. – Porque você não faz o meu tipo. Você é o meu tipo.

Você, pedaço de papel, teria se desmanchado com isso, não é mesmo? Digo, se você fosse uma pedaça idiota de papela[?] e gostasse de caras. Enfim. Assuma, eu sei. Qualquer uma teria se derretido e agarrado o Potter depois disso. Menos eu, obviamente.

- Não tão perto, James. – Falei, colocando a palma da minha mão sob o peito dele e o empurrando um pouco.

A minha voz não saiu tão firme como eu gostaria, mas um dia eu supero isso. Eu espero. Hey, mão, você já pode desencostar do James, você não precisa ficar ai, sentindo as batidas do coração dele. Isso, volta para perto da sua dona, obrigada.

Então, onde eu estava? Na forma como os olhos do maldito Potter estão brilhando ao perceber que o meu rosto está começando a corar? Não, não, isso não.

Já sei, eu estava falando sobre como ele é ridiculamente idiota e merece morrer. Sim, agora eu lembrei.

- Agora além de não lembrar de respirar, você vai esquecer de falar? – Perguntou, as sobrancelhas erguidas divertidamente.
- Morra, Potter.

Levantei, em um pulo, e fiquei em pé na frente dele. Ah, ignore o fato que James Potter sentado é quase da mesma altura que Lily Evans levantada. Realmente, ignore essa informação, pedaço de papel.

Enfim, eu desci as arquibancadas e, quando já havia dado alguns passos pela grama, ele me chamou.

- Evans. – Ele chamou, com uma voz toda rouca e sexy malvada.

Ui, Evans. Virei o corpo e olhei para cima. Ele também desceu e pôs-se na minha frente. Nessa hora eu senti vontade de sair correndo. Porque, sabe como é, vai que ele estivesse prestes a tirar uma faca de dentro do casaco. Não que eu, com as minhas perninhas, conseguisse correr muito rápido.

- O que foi? – Perguntei, tentando fazer uma voz de má.

O que é difícil quando o seu corpo não se desenvolveu. Além de eu ter a mesma altura de quando eu tinha tipo uns 10 anos e, quando eu coloco uma blusa decotada, nada mostre que eu já passei da pré-adolescência...sim, além de tudo isso, a minha voz também não se desenvolveu. Eu odeio ela, se eu pudesse eu a mataria.

Enfim. James Potter estava me olhando muito cruelmente.

- Eu acho que eu te tenho bem na palma da minha mão, Little. – Okay, só faltou a risada malévola de bruxa de conto de fadas. – Afinal, você não quer que as garotas saibam que você anda lendo a correspondência delas.

Você vai morrer, James Potter. Eu vou me encarregar disso, pode ter certeza.

Ele encarou o meu silêncio como um sinal de medo[?] Garoto idiota, não percebeu que eu estava tentando descobrir se um cara poderia morrer com apenas um chute .

- Eu entrarei em contato, para expor as minhas condições, Srta. Evans. – Finalizou, um pequeno sorriso no rosto.

James Potter. Isso mesmo, James Potter. James Potter...estava...ME AMEAÇANDO!

Sorriu mais uma vez e começou a ir embora.

Era isso, então? James Potter, após me ameaçar, estava indo embora com um sorriso no rosto. E eu? Bom, eu estava deixando ele ir embora. Sem nenhum chute, ou mordida, ou arranhão. Tudo bem que, bem, ele havia sido engraçado comigo.

Mas, perai.

Deixar ele ir, depois de me ameaçar, era uma coisa. Mas sentir a minha boca se abrindo em um sorriso ao ver ele indo embora JÁ É DEMAIS.

Acorda, Lily Evans.

Nada querido pedaço idiota de papel, eu começo a achar que realmente preciso de ajuda psicológica. Não que eu vá procurar ajuda da Emm, ou da Lene, ou da Dorcas. Eu apenas cheguei a essa conclusão. Porque, nada querido pedaço idiota de papel, essas coisas no meu estômago não são normais e eu não me sinto normal.

Para falar a verdade eu me sinto completamente estranha. Mais do que o de costume.



(N/A):
Eu realmente peço desculpas pela demora. Mas, vamos lá:
- em primeiro lugar em entrei em um challenge e, hiperativa do jeito que eu sou, mandei duas fics para concorrer. sem contar uma 3ª fic que, por falta de tempo, eu não consegui terminar e acabei não mandando.
- provas, colégio, matemática, química, física, ódio. não quero nunca mais pisar no colégio e ter que pegar o meu boletim.
- lisiane é uma guriazinha fraca e mora no sul do país. isso significa muito frio e poucos anticorpos no corpo[?], o que resulta em uma lisiane constantemente gripada.
Enfim, é isso. Mas o capítulo ta ai , blá blá blá. Eu realmente gostei da ceninha J/L, espero que vocês também gostem. E...eu não revisei o capítulo, ta cheio de erros.
(isso foi um: preciso de beta.)

Adeus, dudes. Ou melhor: até o próximo capítulo(sexy. sim esse é o nome do capítulo). Comentem e me deixem bem feliz.
Lisi Black

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