Os Temporais de Londres



N/A: Gentee, esse cap tem song, flashback, mó loucura, então eu vou colocar a song em negrito e os flashbacks itálico . Beijo!

Quando Sirius acordou pela segunda vez aquela manhã, o que ele viu não foram dourados raios de sol, embora já fosse quase nove e meia. Na verdade, viu um céu completamente nublado e cinzento.
Levantou-se, pensando em como encararia Dahiane dali a pouco. Um beijo poderia alterar muito o rumo daquela amizade tão bem sucedida. James tinha razão, ele era um animal. Falando em James, não poderia esquecer de perguntar a Remus se ele também sonhara com o amigo. Estava se encaminhando para a porta quando ouviu batidas nela. Abriu e viu-se diante de Remus.
- Oi Aluado! Acordou agora?
- Mais ou menos, Almofadinhas. Faz mais ou menos uma meia hora. E você?
- Acordei agora, só tive tempo de trocar de roupa. Ei, vamos descer!
- Com certeza! O batente da porta não é muito confortável, e eu preciso te perguntar uma coisa. – Sirius fechou a porta do quarto ao sair e começou a descer as escadas, olhando intrigado para Remus.
- Sirius, você sonhou com o Pontas hoje à noite? – ele parou no quinto degrau antes do chão e olhou para o amigo.
- Não vai me dizer que você sonhou? – Sirius parou também.
- Sonhei, por quê??
- Então você estava no meu sonho mesmo!
- Que medo. Achei que não existisse isso. – os dois se calaram, refletindo.
- Tá. Mas e as garotas? E se elas estiverem mesmo amarradas?
- Pois é... Aí eu vejo que vai ser um problemão... Pelo menos para o meu lado, porque eu não estou gostando da Tonks.
- E a Dahi é só uma amiga pra mim. – No momento, ambos pensavam a mesma coisa: “Por que eu fui beijar ela?”
- Remus, a gente precisa...
-...Bolar um plano, né? Também acho. Vamos sumir devagar e elas nem vão perceber que descemos. – assim, pé ante pé, os dois subiram as escadas.
CRASH!
Era o sexto prato que Tonks quebrava (N/A: gente, ela já tirou o gesso, tá? N.B: Sexto? OMG![oh my god!] Como você foi escrever uma Tonks TÃO desastrada...?! E agora que você avisa isso? U.u N/A: ela é desastrada por natureza! Duh!), e a sexta bronca que levava de Dahi:
- SHHHH! Quer que eles ouçam??
- Desculpe, desculpe! Reparo! - Ela consertou o prato e colocou-o no escorredor. –É que eu estou nervosa, Dahi!
- Nervosa por quê? Você só vai dizer...
-...Que eu não gosto dele?? E se ele gosta de mim?
- Você realmente não gosta do Remus?
- Gosto, mas não gosto.
- Acho que eu entendo. Eu também gosto, mas não gosto do Sirius. Só que dar um fora não é fácil pra ninguém.

*

Os relâmpagos brilhavam no céu e a chuva castigava a janela. Decididamente, não era um dia bonito. Para Sirius, Remus e Tonks, apenas outro temporal, comum na Inglaterra. Mas Dahi não era inglesa e simplesmente odiava trovões. O medo do qual ela tinha mais vergonha.
Ouviu passos na escada e virou-se tão rápido que seu pescoço deu um estalo doído. Ainda esfregando-o, viu que Sirius e Remus desciam. Pelo jeito, Tonks também notara, já que o chão estava cheio de cacos, ou mais um prato quebrado. Ela consertou-o e abaixou-se pra recolhê-lo, mas não foi a única a fazer isso. Remus também se abaixou e ela sentiu o cheiro do perfume dele. Seria perfume? Não fazia diferença. O que fez a diferença foi as mãos deles se tocarem. Sirius e Dahi se olharam, e ele apontou para a porta com a cabeça. Eles saíram e Remus e Tonks levantaram. O prato continuou no chão.
- Remus, a gente...
- Tonks, a gente... – falaram os dois juntos.
- Você primeiro.
- Você primeiro. – novamente eles falaram um as palavras do outro.
- Primeiro as damas. – disse Remus.
- Olha, Remus, não sei o que você quer que eu diga, mas eu não queria te magoar, entende? Você é um grande amigo meu, sabia?
- Você também é uma grande amiga. Ocupa um espaço especial no meu coração. Mas não acho que poderíamos ficar juntos.
- Leu meus pensamentos. – ela sorriu. O alívio foi enorme. Os dois se aproximaram e trocaram um afetuoso abraço.
O cheiro do cabelo dela estava maravilhoso. Era algo como melancia ou maçã; ele não saberia dizer. Mas não importava. Sorriu de lado e abaixou-se para juntar o prato.

*

Dahi e Sirius estavam em um constrangedor silêncio. O que nenhum dos dois esperava era que ele fosse cortado pro um estrondoso trovão. Dahiane berrou alto e se jogou em cima de Sirius. Quando percebeu, ficou mais vermelha que a blusa que usava.
- Desculpe, Sr. Savy.
- Não foi nada, Srta. Rabo-de-cavalo.
- Sirius, eu não agüento mais esse silêncio, mas eu também não quero dizer que não quero nada com você e... ops! Eu e minha boca grande.
- Não, tudo bem. Se você não dissesse logo, quem teria que dizer era eu. – ele sorriu para ela. Ela ficou aliviada e quase sorriu, mas outro trovão a fez se assustar novamente e correr para o colo de Sirius de novo.
- Acho que você tem que parar com isso, Dahi, ou daqui a pouco um de nós vai se machucar seriamente.
- É, tem razão, mas não é culpa minha. Eu simplesmente abomino trovões. É instintivo.
- Te cuida com esses trovões, garota. Eu vou atrás daqueles dois. – ele se encaminhou para a porta, mas ela o impediu, colocando a mão no ombro dele.
- Sirius! Vamos continuar tentando juntá-los ou não?
- É claro. O que você acha que eu vou tentar fazer?
- Então vai logo, lerdeza.


Nunca pensei que encontraria
Alguém assim como você
Se foi difícil nosso encontro
Te conhecer também foi mas uma ilusão


- Ah, que bom que você chegou! Pessoal, esta é a Dahiane.
- Por favor, Dumbledore, é só Dahi. – a moça sorriu. Era muito bonita.


Sirius havia de admitir que Dahiane era muito atraente, mas daí a amá-la? Era um passo muito radical pra ele, que não sabia muito bem o que era paixão. Para ele, era mais na sedução.


Em tantas coisas te odeio
Me faz tão mal viver assim
Queria mesmo estar bem longe
Te esquecer e esquecer até quem sou


Aquele sentimento era muito confuso para ambos. Não sabiam se era amor, amizade, ou ódio. Às vezes se inclinava para o ódio, quando eles discutiam e odiavam tudo um no outro. Mas era amor (ou amizade?) quando riam juntos ou achavam coisas mirabolantes pra juntar Remus e Tonks.


Odeio tanto
Seu sorriso encantador
Os seus olhos cor do céu
E seu jeito de me olhar
Odeio tanto
Sua boca tão linda
Os seus lábios rosados
e seu jeito de falar


Os trovões vinham um seguido do outro, mas Dahiane nem notava.

- Eu sei, mas como quem manda nesta porra aqui sou eu (N/A: plágio total do Tropa de Elite! N/B: Plagiadora!), eu imponho as condições que eu bem entender. Savy? – ela abriu a boca pra retrucar, mas preferiu deslanchar um tapa na cara dele, antes de subir as escadas enfurecida.

Tempos atrás, poderia dizer com convicção que odiava tudo em Sirius, desde o sorrisinho cínico até os cabelos ondulados. Mas será que era verdade agora??

Odeio tanto
Que nem te odeio
E um pouquinho que te quero
Me confunde muito mais
Porque acho que te amo
Mas que nada, mas que tudo
Eu te amo, eu te amo, eu te amo


E, em ambos os casos, o ódio era tão intenso de vez em quando, que se transformava em amor, embora não admitisse. Era absurdamente estranho, mas divertido. Quer dizer, para os outros, para eles era terrivelmente ruim viver em grande confusão.

Eu penso em tantas coisas juntas
Que fogem da minha razão
Em minha mente te odeio
Mas meu coração, meu coração é todo seu!
Será o começo de uma história?
Será talvez um grande amor...
É tão intenso o que eu sinto
É tão grande, é tão grande essa paixão



Uma hora deveriam admitir essa paixão. O estranho para Dahi é que já tinha varrido todo esse sentimento para debaixo do tapete, mas depois de Sirius agarrá-la, havia tudo voltado à mente dele. Mas, pensava ele, não significava que era amor. Podia ser simplesmente uma atração.


Odeio tanto esse jeito de princesa
Seu sorriso que é tão lindo
E o seu rosto de boneca
Odeio tantos suas cores brilhantes, suas flores, sua roupa
tão charmosa e diferente


- Eu sabia que você ia se convencer da minha inteligência.
- Merece um prêmio até, sabia?
- Qual prêmio? – ele segurou-a pelos ombros e deu-lhe um beijo inesperado, ardente e rápido. Largou-a e foi para dentro de casa.


Aquele beijo não parava de voltar a mente de Sirius. Sempre fora assim com as garotas. Era só cismar com elas, que logo resolvia de agarrá-las. Mas nunca se arrependera tanto quanto aquele dia.

Odeio tanto
Que nem te odeio
E um pouquinho que te quero
Me confundi muito mais
Porque acho que te amo
Mas que nada, mas que tudo
Eu te amo, eu te amo, eu te amo


O amor, sem dúvida, era o sentimento principal no Largo Grimmauld, 12, embora os seus moradores fixos não admitissem. Mas um dia haveriam de admitir a beleza do melhor sentimento existente no mundo.


N/A: Oi gentee! Bom, a galera que torce pelo Sirius e pela Dahiane não vai poder reclamar de ter um capítulo todo dedicado a eles. Como deu pra ver, só tem uma N/A pra incomodar vocês, e... espero que tenham realmente gostado!

Respondendo os comments:


Mah Bernardi: Oba! Adoro leitoras novas! Brigada pelos elogios e o capitulo tá aquii!

Dahi Blackfoy: Pronto, minha besttt! Já postei aqui! E que bom que você amou, porque a sua aprovação é uma das mais importantes!! Beijos mill!

Lari: Você me pediu pra parar com as N/A, eu fui RADICALLL!Só tem uma, sakas?? O cap. 5 não tem tanto R/T, mas espero que você goste mesmo assim!

Clara Daia: Nossa, que radicalização sua! Mas o que importa é que postei, não?? Beijos!


Passo a palavra para a betaa!

N/B: Olha eu aqui de novo... (=P) Oi gente... Tudo Beleza? O capítulo ficou demais, afinal, haja imaginação pra escrever só narração...! Flashback’s e Song’s são sempre bons... então, desculpe, mas se você não gostou do cap., tu é doidão (ou doidona [O.o]). Acho que não tenho nada mais a declarar, e até o próximo provavelmente maravilhoso capítulo.

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