Amanhã...



Oiii pessoal!!! Tudo bom com vcs?? Espero que sim! =) Esse foi um ótimo mês para mim, e espero que pra vcs tbm!!! Já etsou no 11° cap hein??? E os meus comentários??? Galerinhaaa, por favor, não esqueçam de comentar após a leitura hein?? Ah!! E como sempre quero dedicar esse cap à minha V.I.P, Dominick Carlson, conhecida como Vick para alguns, que sempre está ao meu lado, sempre que eu preciso!!! Um beijoo enorme pra ela!! Que a minha loirinha saiba que eu amo ela demaiss!!! Também quero dedicar esse cap à Cla Garbin, que se realizou esse mês, assim como eu!!! E claro, não posso esquecer das minhas fiéis leitoras e comentaristas!!! Amoo vcs!!

Bem, sem mais demora... O cap!

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Claire acordou cedo. Estivera acordando muito cedo naquela semana e ela sabia o motivo. Poderia ser por qualquer outro motivo, exceto aquele. Queria esclarecer tudo para o amigo, mas simplesmente não poderia fazer aquilo. Não poderia se rebaixar e pedir desculpas. Pelo o que ela deveria pedir desculpas afinal de contas? Não fizera nada de errado. Bem, não havia contado a ele sobre o “quase acontecimento”, porém, ela pretendia lhe contar o mais rápido possível. Como se manter segredo fosse uma coisa possível, com Karen Patil em seu quarto. Vestiu-se sem vontade, acordou sem ânimo. Para que deveria continuar, se tudo estava uma completa confusão? Mas, a vida lhe ensinara que não deveria fugir e sim enfrentar os problemas de frente. Naquela hora, porém, fugir parecia uma ótima idéia. Ou apenas acordar quando tudo aquilo terminasse e tudo já estivesse resolvido. Desejara mais do que nunca que os problemas pudessem se resolver sozinhos. Desceu para o Salão Comunal, com o caderno de Thomas nas mãos. O inverno já não estava tão rígido. Os bons momentos passavam rapidamente, enquanto os ruins pareciam se eternizar. Sentou-se junto à lareira crepitante e abriu o caderno, quase despedaçado. Mas, a aparência daquilo não importava. O que realmente tinha importância era o que havia escrito naquelas páginas.
Tom tinha razão ao dizer que escrever fazia bem. Às vezes, colocar tudo que se quer dizer em melodias era mais fácil do que em textos ou discursos. Começara a escrever, em meio aquele silencio reconfortante. Não precisava de nada, além daquele caderno. Mas, aquele momento confortável se desfez, ao som de passos. Apesar do barulho, a garota, distraída, não percebeu. A presença de mais alguém naquele Salão só foi notada, quando a pessoa dispôs-se a frente de Claire, que levantou a cabeça para encarar quem lhe olhava. Deparou-se com Alvo Potter, observando-a estranhamente. Ela nunca o vira olhar assim para alguém. Fechou o caderno bruscamente, um tanto irritada, levantou-se. Ambos ficaram a se olhar por alguns segundos, até a menina dizer:

- O que você quer?

- Claire, eu... Preciso pedir desculpas... – Começou Al, numa voz falha.

- Pelo o quê?

- Por ter gritado com você, ontem...

- Alvo, quantas vezes mais você vai ter de me pedir desculpas?

Ele não soube o que dizer, apenas corou levemente com a resposta dela. Simplesmente, não esperava por aquela atitude da parte de Claire. A garota saiu pelo buraco do retrato, sem dizer mais nenhuma palavra. Não seria fácil reconquistar a confiança da amiga. Sem que percebesse, mais alguém se fez presente no Salão. Era Tiago. O “maroto” pôs a mão no ombro do irmão, que se virou para vê-lo. Antes que Alvo pudesse dizer qualquer coisa, Tiago se adiantou:

- Por quê não me disse?

- Disse o quê?

- Que você gostava dela. – Mandou o moreno, sério. Al apenas permaneceu calado, em choque. Como ele poderia ter descoberto? Mas, espere aí. Desde quando ele gostava dela?

- Eu não gosto dela – Respondeu o mais novo, num sorrisinho quase cínico. O outro o olhou com ar de incredulidade e vendo que o irmão não admitiria aquilo com facilidade, disse:

- Al, você pode mentir pra mim e pra quem mais você quiser. Só não pode mentir pra si mesmo. – E terminando a frase, Tiago partiu pelo mesmo lugar onde Claire o fizera. Alvo ficou sozinho no Salão, pensando no que o irmão lhe dissera. As palavras se repetiam em sua cabeça. Ele não estava mentindo para si mesmo, estava? Aqueles pensamentos o confundiam. Porque tudo estava tão complicado? Afinal, desde quando tudo se tornara tão difícil? E então finalmente, a compreensão fez-se presente em sua mente. Num repente, ele entendera o porquê de tanta complicação. Al sabia o que deveria fazer. Sorrindo levemente, deixou o cômodo.

Precisava pensar. Tudo estava tão confuso. Queria que tudo pudesse melhorar, mas como? Aquela situação precisava ser resolvida. Saiu do castelo para respirar, talvez, encontrar certa paz, que tanto necessitava. Não queria conversar, só ficar em silencio consigo mesma. Sentou-se abaixo de uma árvore, lugar em que estivera inúmeras vezes antes. Abriu o caderno do irmão, recomeçou o que iniciara alguns instantes antes. Sentia-se melhor, respirando fundo, escrevendo. Após alguns minutos, sentiu orgulho do que havia composto.

“And I wanna believe you
E eu quero acreditar em você
When you tell me that it will be ok
Quando você me diz que tudo ficará bem
Yeah, I try to believe you
Yeah, eu tento acreditar em você
But I don’t
Mas, eu não consigo

When you say that it’s gonna be
Quando você diz que tudo ficará bem
It always turns out to be a different way
Sempre parece ser de uma maneira diferente
I try to believe you
Eu tento acreditar em você
Not today, today, today, today
Não hoje, hoje, hoje, hoje

I don’t know how I feel
Eu não sei como me sinto
Tomorrow
Amanhã
Tomorrow
Amanhã
I don’t know what to say
Eu não sei o que dizer
Tomorrow
Amanhã
Tomorrow is a different day
Amanhã é um dia diferente

It’s always been up to you
Sempre dependeu de você
It’s turning around, it’s up to me
Isso está mudando, depende de mim
I’m gonna do what I have to do
Eu vou fazer o que tenho que fazer
Just don’t
Apenas não

Give me a little time
Me dê um tempo
Leave me alone a little while
Me deixe sozinha por alguns instantes
Maybe it’s not too late
Talvez não seja tarde
Not today, today, today, today
Não hoje, hoje, hoje, hoje

And I wanna believe you
E eu quero acreditar em você
When you tell me that it will be ok
Quando você me diz que tudo ficará bem
Yeah I try to believe you
Yeah, eu tento acreditar em você
Not today, today, today
Não hoje, hoje, hoje
Tomorrow it may change…
Amanhã isso pode mudar…”

- Claire! – Gritou uma voz, que a garota conhecia bem. Virou-se para encarar quem lhe chamara.

- Rosa, o que faz aqui? – Respondeu Claire, sorrindo fracamente para amiga.

- Posso lhe fazer a mesma pergunta – Retrucou a morena, sentando-se ao lado da menina.

- Precisava de paz, respirar um pouco, sabe? E você?

- Procurar você. Merlim, fiquei preocupada quando não te encontrei no quarto... Mas, hum, quer que eu saia?

- Não, fica.

- Claire, o que aconteceu exatamente...?

E então, a menina, pacientemente, explicou à Rosa o ocorrido no dia anterior, dando-lhe todos os detalhes. A morena ouviu, muito atentamente.

- Agora está explicado o porquê de tanta confusão – Concluiu Rosa, num meio sorriso.

- Explicado? Só se for para você, porque eu nunca estive mais confusa – Respondeu Claire, correspondendo ao fraco sorriso da amiga.

- Mas, é simplesmente óbvio.

- Se é tão óbvio, porque só eu não consegui entender?

- Porque você se recusa a ver a verdade.

Um pouco longe dali, um garoto de olhos muito verdes, corria a procura de algo. Ou melhor, de alguém. Até que finalmente, avistou quem queria ver. Seguiu em direção a pessoa e quando estava perto o suficientemente, disse:

- Tiago, posso falar com você? Juro, é rápido...

O moreno afastou-se dos amigos e juntou-se ao irmão, simplesmente dizendo:

- Fala.

- Você estava certo. Sempre esteve certo.

- Sobre o que? – Perguntou o garoto, confuso.

- Sobre a Claire. – Respondeu Al, num quase sorriso.

Houve um momento em que o silencio caiu sobre os dois irmãos. Um silencio incomodo, porém compreensivo. Então, Alvo percebeu que deveria dizer alguma coisa:

- Tiago, eu sei que você... – O “maroto” o interrompeu, já sabendo o que ele diria.

- Al, esquece. Eu tinha percebido que você gostava dela. Só queria que você admitisse.

- Mas, você também gosta dela... Não gosta?

- Gosto. E muito. Mas, acho que eu a vejo como uma irmã. Mais uma irmã, se contarmos a Lily.

- E... Mas, e o beijo?

Tiago sorriu marotamente. Sorriso esse, que herdara do avô. Então, ainda sorrindo, falou:

- Aquilo foi um impulso. Claire é muito bonita, você sabe disso. Acho que isso também aconteceu, da parte dela.

- Como assim?

- Quase nos beijamos por impulso, Al.

- De ambas as partes, você quer dizer?

- Sim! – Respondeu o “maroto”, sorrindo, quase gargalhando das caretas do irmão. – Agora, me deixa ir...

- Você tem que dizer isso a ela – Interrompeu Alvo, encarando o irmão, sério. O moreno o olhou, incrédulo. Percebendo o olhar de Tiago, o garoto de olhos muito verdes o olhou mais seriamente.

- Tá, eu falo. Claire vai concordar comigo. Agora, me deixa ir. – Concordou Tiago. No fundo, ele sabia que era necessário dizer a Claire. Sabia que ela concordaria. Algo simplesmente lhe dizia isso.

Enquanto isso, nos jardins, encontravam-se duas garotas conversando. Uma delas, extremamente desentendida, a outra, nem tanto assim.

- ... Verdade? Mas, que verdade eu me recuso a ver? Que história é essa, Rosa? – Perguntou a garota de olhos azuis acinzentados, ainda confusa.

- Que você não gosta de Tiago. Talvez goste, mas não daquele jeito. – Respondeu a outra, de olhos castanhos.

Claire Jones não disse nada naquele momento. Agora, finalmente, podia ver tudo claro em sua mente. O beijo fora apenas um impulso. Gostava muito de Tiago, muito mesmo, mas não daquele jeito. Via-o como um irmão. Um irmão que não estava substituindo o outro tragicamente perdido, mas sim um irmão que sempre estivera com ela. E de alguma forma, sabia que ele se sentia da mesma maneira. Sorriu. Agora, sabia exatamente o que fazer.

- Rosa, você está totalmente certa. Obrigada. Por tudo. – Disse a garota, abraçando a amiga, no que a outra correspondeu.

- Sou sua amiga, não sou? Estou aqui para você. – Respondeu a morena, sorrindo. Antes que qualquer uma das duas pudesse dizer alguma coisa, alguém o fez.

- Claire, eu preciso falar com você.

As meninas soltaram-se e viraram-se. Os olhares encontraram Tiago Potter. Ele se sentou ao lado de Jones, sorrindo. Rosa despediu-se de ambos e disse que os veria mais tarde. Foi o garoto que se encorajou e disse:

- Claire, hum, lembra daquele dia em que nós, bem, quase nos beijamos?

- Lembro. – Respondeu a garota, sorrindo, adivinhando o que ele diria. Então, logo falou:

- Eu já sei o que você vai dizer.

- Sabe? – Questionou o moreno. Internamente, ele não estava surpreso. Apenas sabia.

- Sei. Você vai dizer que naquele dia, foi tudo impulso.

- Da sua parte também?

- Agora, eu posso afirmar que sim. Você é como um irmão para mim, Tiago.

- Você também, Claire. Mas como uma irmã, lógico.
A menina dos cabelos castanhos com as mechas claras riu da piadinha do amigo. Ou melhor, do irmão. E em seguida, os dois abraçaram-se, depositando naquele momento a amizade eterna e finalmente, selando a paz.

Rosa andava distraidamente pelo corredor. Estava feliz por ver a amiga finalmente resolver os problemas. Devido à distração, acabou trombando com alguém. O impacto do encontrão trouxe ambas as pessoas ao chão. A morena, meio atordoada, pôs-se a dizer:

- Me desculpe, eu não estava... – Porém, a garota não pôde terminar a frase. Estava estupefata demais ao erguer a cabeça e ver em quem havia “esbarrado”. Agora, um garoto loiro de olhos muito azuis a encarava. Rosa balançou a cabeça, voltando à si. O garoto sorriu e lhe ofereceu a mão:

- Vai uma ajuda aí? – Disse ele, ainda sorrindo. Ela agarrou-se a mão do garoto e levantou. Quando finalmente recuperou a fala, disse:

- Me desculpe. Eu não estava prestando atenção.

- Tudo bem – Respondeu ele - Desculpe, mas qual é seu nome?

- Rosa. Rosa Weasley. Mas, pode me chamar só de Rosa. – Respondeu a morena, meio nervosamente e continuou:

- E o seu?

- William Harrison. Mas, me chame de Will. – Falou o loiro, estendendo a mão. Rosa o cumprimentou, abobadamente.

- Bom, a gente se vê por aí, Rosa. – Completou Will, saindo descontraído. Rosa não “acordaria” se alguém não a tivesse chamado:

- Rosa?

- Hum, oi, quê? – Disse a morena, ainda sob o efeito do tombo. Ou seria sob efeito de com quem trombara?

- O que aconteceu? Você tá meio... Estranha.

- Hã, nada. O que foi, Al?

- Você sabe onde a Claire tá? – Perguntou Alvo Potter, confuso.

- Nos jardins. Com o Tiago.

- Então, ele já falou com ela?

- Acho que sim... E olha, eles já estão voltando. – Falou a garota, apontando para o fim do corredor.

Alvo correu até o irmão e a amiga. Bem, quase amiga. Dispôs-se a frente dos dois e mandou:

- Vocês... Hã, conversaram?

- Sim – Responderam ambos, em uníssono. Agora, Rosa aproximava-se do grupo. Al, meio inseguro sobre o que deveria dizer, falou:

- E então, se resolveram?

- Quem tem que se resolver aqui, é você e Claire – Respondeu Tiago, num sorriso quase maroto. Um silencio caiu sobre os quatro. Silencio constrangedor para alguns, cômico para outros. Então, a moreno o quebrou:

- Bem, Tiago porque você não vem jantar comigo? Preciso mostrar o que mamãe mandou dessa vez...

- Certo – Concordou o “maroto”, sorrindo. Então os dois primos se foram, deixando Claire e Alvo sozinhos. O moreno sabia que deveria dizer algo, mas o que? O que poderia ser suficientemente convincente e bonito para reatar a amizade com a garota. Mas, de repente, teve uma idéia de como começar. Claire simplesmente não sabia o que dizer. Era melhor que ele começasse a dizer algo, afinal, aquilo já estava constrangedor o bastante.

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