Capitulo 5 – Na França

Capitulo 5 – Na França.

Fixação, seus olhos no retrato, fixação, minha assombração. Fixação, fantasmas no meu quarto, Fixação... kid abelha


– Não se pode fugir do amor, e foi assim que ele me encontrou. Ele era um homem em busca de sua obsessão e eu uma jovem a procura de um grande amor.

– Prosiga srtª DeMarco...

– Padre, Eu vou ser condenada? – Perguntou Morgan o Olhando nos olhos pela primeira vez.

– Creio que sim... Continue sua historia, jovem...

– Não, está não é uma historia de amor. É uma historia sobre o amor, e o poder que exerce em nossas vidas. O poder de curar ou destruir...

– Belas palavras, é de algum poema?

– Quem dera, eu aprendi isso do modo mais difícil.

– Oh, eu sinto mui...

– Não sinta! – cortou ela – Não vale a pena.

– Desculpe se a ofendi.

– Foi há seis meses quando a levei comigo para a França. Fugíamos de Johnny Christopher, como lhe contei ontem. Apesar do Meu corpo fugir dele minha alma sempre dava um jeito de chamá-lo, era como uma necessidade, ele clamava por Hermione Granger, mas eu clamava por ele... eu estava começando a desenvolver a doença que ele tinha, a obsessão. E é aqui que a historia realmente começa.

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Hermione estava com um pouco de medo da viagem, mas sabia que era necessária. Olhava por todos os lados querendo ver se a seguiam ou estava sendo vigiada. A ultima coisa que queria era ser pega novamente por ele. De um lado seu único e verdadeiro amor, Ronald Weasley, do outro sua nova melhor amiga, Morgan DeMarco.

Despediu-se de Rony com lagrimas, estava partindo de novo, deixando-o novamente isso lhe cortava o coração. Mas depois de tudo voltariam a ficar juntos. E nada mudaria isso.

Estavam no portão de embargue. Viajariam do modo trouxa para que “ele” não desconfiasse. As duas se olharam nos olhos uma da outra.

– Vai ficar tudo bem... – murmurou Morgan para confortá-la.

Foram em direção ao avião. Agora conseguiriam ter um pouco de paz, pelo menos por um tempo. Sabia que ele daria um jeito de encontrá-las, mas quando isso acontecesse estariam preparadas.

Embarcaram... Deixando Ron desconsolado.

Depois de 3 horas de vôo chegaram ao solo francês. Se hospedaram num hotel, e foram descansar, as duas dormiram quase que o dia intero. À noite Hermione decidiu que ir passear pela bela cidade e Morgan acabou indo junto.

– A cidade é mais bonita do que me lembrava.

– Na verdade é maravilhosa. – respondeu Morgan ao comentário de Mione.

Hermione quis muito entrar em uma loja e ver as roupas de lá. Qualquer mulher gostaria de conhecer as lojas de roupas no país da moda. Mas Morgan quis ficar lá fora esperando. Apenas admirando. Andou apenas dois metros de distancia e sentiu ser puxada para dentro de um beco. Não conseguiu gritar pos uma mão tapou sua boca. Conhecia aquele toque, conhecia muito bem, ele a tocava desde os 14 anos.

– Sentiu saudades?? – sussurrou em seu ouvido destampando sua boca quando viu que ela estava mais calma.

– Você não faz idéia... – ironizou.

– Pensou que ia fugir de mim de novo. Você pode até tentar, mas eu te acho e você sempre volta pra mim...

– Por que não nos deixa em paz?

– Querida Morgan, você está ligada a mim, corpo e alma.

– Ah, John, você a ama...

– Talvez... eu a quero, quero muito, mas eu te disse que também a amo... Tanto quanto a você... Só que você já é minha, só minha... Eu a quero também pra me vingar, farei o que tiver que ser feito e você a trará de novo pra mim.

– Não... – Resmungou ela.

– Você vai, eu sei que vai... Você sempre resiste, mas faz tudo que eu quero, sempre foi assim e sempre vai ser.

– Por favor, não...

– Implore o quanto quiser...

– Não faça isso, ela é minha amiga...

– Por que é conveniente, você sabe como o mundo é... Você viveu a dura realidade muito cedo, por isso está sempre comigo, por isso faz tudo que eu mando, e eu mando que continue amiguinha dela, tire todas as informações possíveis, traga-as pra mim... – virou ela para encarar os olhos. – Você está tão linda, vem comigo...

– Eu tenho que ficar com Hermione...

– Hoje você fica comigo, só comigo... depois você inventa algo como desculpa. – falou beijando-lhe o pescoço.

– Ah, Johnny... – ofegou.

– Como eu disse, só minha... – aparatou com ela de lá.

Hermione saiu da loja, mas não encontrou Morgan. Viu que mais a frente tinha uma passeata de um circo que provavelmente estava chegando na cidade. Pensou que talvez Morgan tivesse ido lá dar uma olhada, mas com a quantidade de gente que lá havia, não a encontraria tão cedo. Pensou que talvez fosse melhor deixá-la se divertir um pouco, esquecer de tudo pelo menos por uma noite. Andou mais um pouco pelas ruas e foi para o hotel.

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Rony estava sentado na mesa da cozinha onde sua mãe preparava o jantar, Molly olhava pro seu filho intrigada. Sabia que algo estava o incomodando, mas orgulhoso do jeito que era, não falaria assim tão fácil, se é que chegaria a falar.

Suspirou, tudo era mais fácil quando eles todos eram crianças, não tinham preocupações. Bem, a infância deles não foram bem assim... Ficavam perturbados com Voldemort, mas tirando esse detalhe, eles ainda eram apenas crianças. Molly ainda não havia se acostumado com seus filhinhos adultos, mas estava conformada, tinha que ficar.

– Rony, querido, tem alguma coisa que gostaria de falar? Qualquer coisa?

– Não, nada!

– Bem, creio que não está nesse estado por “nada”...

– Mãe eu não quero falar nisso.

– Mas, Rony...

– Eu vou pro meu quarto... – Realmente Molly não gostava muito de ver suas crianças crescidas.

Rony subiu pro quarto. Estava difícil continuar vivendo com sua família. Não que não os amasse, muito pelo contrario. Só que agora sentia que estava na hora de ter seu próprio cantinho, um apartamento quem sabe. Queria seguir o exemplo de Mione. Quem sabe quando ela voltasse, não poderiam morar juntos.

– Ron... – disse Gina que estava na porta do quatro dele.

– Sim Gina.

– O que está acontecendo? É algo com Hermione, não é?

– Olha Gina...

– Não Rony, chega de desculpas, já basta as do Harry quando eu toco no assunto. Eu sou amiga dela, tanto quanto você e o Harry, claro que você já não é só amigo dela, mas eu também tenho o direito de saber.

– Senta aí, Gina, vamos conversar...

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A morena estava admirando o homem do lado da sua cama, cada feição, cada traço de seu rosto e corpo. Ele dormia tranqüilamente, nem parecia que era aquele manipulador assassino que era quando acordado. Havia se amado aquela noite, mas sabia que por ele foi algo mais superficial. Talvez ele sentisse algo, mas com certeza não era tão forte assim. Então por que estava ali? Por que deixava ela manipulá-la assim? Por que se subordinava assim pra ele? Ela não conseguia evitar, de uma maneira ou de outra ela sempre estava com ele, ele sempre fazia o que queria com ela. E ela sempre deixava.

Levantou-se recolhendo as roupas que ficaram jogadas no chão. Vestiu-as e saiu pela porta, e lá aparatou.

Chegou no quarto do hotel e viu que Hermione já estava dormindo. Tomou e banho e vestiu sua camisola de seda vermelha. Olhou para o lado e viu Mione dormindo calmamente. Como podia fazer aquilo com ela? Ela era a única pessoa que demonstrou gostar dela de verdade sem nenhum interesse. Ela era a única amiga de verdade dela. Ela nunca abaixou a cabeça pra nenhum homem, nenhum mesmo, mas com ele era sempre diferente. Ele era seu cúmplice, seu amigo, seu assassino, seu amante. Era sempre ele e ela, nunca ela e ele. Era tudo sobre ele, para ele por ele e nada mais. E agora não conseguia fugir, ele ia atrás.

E foi com esses pensamentos que ela adormeceu.
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– Padre, quando tempo eu tenho ainda? – perguntou Morgan pondo um lenço na cabeça.

– Pelo que eu soube, pelo menos mais duas semanas... antes da condenação...

– E... como vou morrer? – indagou já prevendo algo não muito agradável.

– Eles acham que do modo trouxa seria melhor.

– Eles vão me enforcar?

– Vão usar uma maquina medieval que colocavam no pescoço, e, bem, quando eles puxarem uma manivela, vai quebrar seu... pescoço.

– Humm... é meio trágico...

– É sim... Isso não te assusta. – perguntou o jovem padre vendo que a expressão da presidiária era neutra.

– Claro que me assusta, mas não fico mais abalada... Eu sempre soube que do modo que vivo, ou vivia não duraria muito.

– Você não me parece ser uma má pessoa, só foi desencaminhada na vida.

– Bondade sua, padre. – deu um leve sorriso.

– Continue a sua historia.

– Como o senhor é curioso!
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Na manha seguinte Hermione acordou cedo, por volta das sete horas. Viu que Morgan estava na cama ao lado, então ela não tinha passado a noite fora. Mas devia ter chegado tarde, porque Hermione foi dormir já era meia-noite.

Sabia que seria maldade acordá-la assim tão cedo sabendo que ela dormiu já de madrugada, mas não queria ficar acordada sem fazer nada.

– Morgan, você está acordada? – fez a pergunta que todos fazem quando sabem que o outro ta dormindo. – Morgan?!

– Hum... – resmungou em resposta.

– Você está dormindo??

– Eu estou...

– Mas quem dorme não responde! – disse sorrindo.

– Eu sou uma dorminhoca falante, tem algum problema? – resmungou.

– Claro que não, vai levanta. Está um dia lindo lá fora.

– Como pode saber se as cortinas estão fechadas?

– Ah, deixa de ser estraga prazeres, levanta daí, vai! – disse puxando a coberta dela.

– Ok, ok... Viu? Acordei... Você quer falar sobre o quê?

– Eu sei lá... Humm... Me fala como é ser filha do magnata da Colômbia...

– Filha??!!

– É, filha, foi o que Rony me disse, que o ministro da magia da Colômbia era seu pai, que ela pedio pro ministério daqui ficar te protegendo e foi assim que descobriram que você também tinha sido seqüestrada. Saiu até no Profeta Diário, eles devem ter algum informante no ministério.

– Eu estava sendo vigiada... a mando do safado daquele ministro?

– Safado?? Assim que você fala do seu pai???

– Ele não é meu pai, nem sei porque ele falou isso...

– E o que você era dele?

– Amante...

– COMO???!!!

– Isso mesmo que você ouviu, eu era amante, eu e Johnny estamos juntos a anos, ele tramou que eu me envolvesse com o ministro pra poder tirar o dinheiro dele, e conseguimos bastante.

– Mas... eu pensei...

– Mione, nem todo mundo vivem em seu mundo perfeitinho, que todos fazem tudo certo... Eu e Johnny fazemos parte do submundo, onde a lei é a dos mais espertos... Somos, como você diria..hum... Vigaristas... Entendeu?

– Nossa, eu nunca poderia imaginar...

– Eu sei... E eu acho que você terá que conhecer esse submundo em breve.

– Por quê?

– Como você acha que conseguiremos dinheiro rápido? – Morgan fez cara de obvio.

– Ah, não isso não é certo.

– Eu sei, mas é necessário. É só confiar em mim... Já estou nesse ramo desde os treze anos.

– Dos treze?

– Exato!! Minha mãe era atriz de teatro, por isso minha primeira profissão foi numa peça de teatro, mas é claro que eu estudava. – completou ao ver o olhar intrigado de Mione. – Só que não era um colégio interno igual é Hogwarts. Isso ocorreu lá em Veneza!

– Você é italiana?

– Não, mas meu pai de “verdade” é! Sou americana assim como minha mãe. Mas estudei numa escola bruxa em Veneza quando viajamos pra cá. E foi nessa escola que conheci Johnny, ou professor Christopher, como os chamavam na época.

– Você teve um relacionamento com um professor? – espantou-se Hermione.

– Mione, ele tinha acabado de se formar e não era flor que se cheire. Mas ele tinha e ainda tem aquele charme que me conquistou. Aos quatorze anos perdi minha virgindade com ele, desde então nunca nos separamos. Ele meio que me criou quando meu pai morreu quando eu tinha quinze anos e um ano depois minha mãe também morreu.

– Por isso fazia tudo que ele mandava, não é?

– É sim... Ele foi minha primeira grande paixão, e o pior é que ele sabe me manipular.

– Você tem uma historia bem interessante.

– Obrigada, mas já que estou acordada, temos que planejar um golpe pra consegui interar o dinheiro, e nem adianta tentar fugir, você vai me ajudar nisso...

– Isso não vai prestar...
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Quem quer ver a Hermione fugir um pouco das regras?
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Hermione: que bom que minha fic está agradando, espero que ela prenda mesmo sua atenção, continue comentando. Eu li sua fic e gostei muito, continue postando também...

Duda Pirini: Oi Duda, que bom que está aqui comigo de novo. O capitulo cinco ia ser bem maior, mas preferi dividi-lo em dois, espero que não tenha ficado confuso a parte da Morgan e o Padre. Mas pra frente será explicado melhor.

Beijoss...