O “Novo” Amor de Sirius Black?

O “Novo” Amor de Sirius Black?



Cap. 5 O “Novo” Amor de Sirius Black???

N/A: Definitivamente capitulo de romance não é o meu forte... Capitulo dedicado àquela que brigo comigo...


Uma festa estragada, vários professores irados, um elfo domestico irritante e um amigo no St. Mugus. Fora isso que os marotos tiveram que agüentar aquela noite.
Depois de eles terem deixado (ou eles terem os deixado) O Quarteto Corvinal, eles pegaram o Remo que estava cheio de sangue, o levaram para a sala onde estava acontecendo a festa. Ao chegarem a reação foi imediata, a maioria ficaram temerosos, outros curiosos outras correram chamar os professores, logo os diretores das casas chegaram junto com o Prof. Dumbledore todos vestindo pijamas.
¬-O que esta... O que aconteceu com o Sr. Lupin?- Perguntou Dumbledore.
Entre todas as explicações desde o inicio da festa ate o momento que encontraram O Quarteto Corvinal, Dumbledore sussurrava algum “Oh!”, ou um “Ui!”, depois que Tiago terminou, Dumbledore falou:
–Muito bem, Profª. McGonagall, envie uma coruja ao St. Mugus, diga que enviaremos um paciente, e eles que deixem um curandeiro de prontidão. E enquanto a vocês três, eu não ficarei pronto para ajuda-los sempre, algum dia vocês terão que enfrentar seus maiores temores, seja eles humanos ou animais. Eu não entendi muito bem essa fala, mas ela escapou – Disse Dumbledore dando um largo sorriso.
Logo depois que Dumbledore terminou de falar, apareceu na sala uma maca para levar Lupin ate a lareira da sala da Profª. McGonagall onde eles usariam a rede de flu até o St. Mugus.






Ela tinha chegado havia pouco tempo, se esgueirava pelo castelo de madrugada, explorando cada canto, cada movimento que o castelo havia feito desde sua fundação, ela nunca tinha encontrado ninguém pelas suas aventuras a noite.
O nome dela era Angelina, mas todo mundo a conhecia por Miss. Angel ou Srtª. Ann, todo mundo da sua rua é claro, por que em Hogwarts por enquanto ninguém a conhecia. O seu cabelo preto forte, alta e “um poquinhoooooo acima do peso” deixava qualquer um loco. Sonserina, estava em seu primeiro ano em Hogwarts, não se preocupava com coisas fúteis, preferia ficar o dia inteiro atolada em um livro.
Nessa sua nova andança pelo castelo encontrou uma sala no 5º andar, ela estava desesperada por um banheiro e parou enfrente aquela velha estatua do cara ensinado balé a trasgos, ela olhou janela e viu uma grande lua cheia, e desejou que ali estivesse um banheiro, mas atrás dela um barulho a fez virar. Uma grande e alta porta havia se aberto nas suas costas, ao entrar dentro dela ela encontrou vários banheiros todos separados por um Box, os chuveiros ligados e a água quente escorrendo, ela não resistiu, tirou a roupa e tomou um banho demorado suficiente até suas mãos enrugarem.
Ao lado havias um porta toalha, sem receio pegou uma se secou e vestiu-se de novo. Fez o que queria no vaso sanitário e saiu, ela prometeu que amanhã voltaria ali para tomar mais uma ducha e ver o que mais a sala fazia.
Ao sair percebeu que não estava sozinha naquele corredor, um garoto de estatura mediana, (N/a: ta eu odeio caracterizar pessoas, resumindo...), Sirius Black estava andando cabisbaixo.
––Desculpa hum você ta legal – Disse ela ao estranho.
––Quem é você?-Respondeu o garoto com um pouco de rispidez na voz.
––Isso não interessa agora, você esta chorando, o que houve, me conta – Disse a garota melancolicamente.
––Meu amigo esta no hospital, outro esta na ala Hospitalar sem previsão de saída, o meu grupo esta brigado, é minha vida ta ótima – Disse ele sentando no chão.
––Hum, boas melhora para você, me desculpa não me apresentei Miss. Angel ao seu dispor. - Falou a garota fazendo um reverencia,
––Sirius Black, o garoto mais azarado de Hogwarts – Falou ele.
Ela deu uma risadinha e esticou o braço para ajudar ele a se levantar, ele pegou na sua mão e largou um largo sorriso.
Eles começaram a andar indo em direção ao Saguão de entrada, mas ela mudou o caminho.
––Aonde você esta indo?
––Você nem pode imaginar...


~^~^~^~^~~No Outro dia de Manhã^~^~^~^~^~~^~^~^~^~^~



Tiago e Lílian desciam calmamente as escadas que levava ao Grande Salão para tomar o café da manhã, logo depois iriam para o St. Mugus visitar Aluado, que pelo os comentários estava muito mal.
Eles haviam falado com a Profª. McGonagall sobre o que tinha acontecido, simplesmente não havia questão lógica para o que Júnior havia feito.
––E se Júnior blefou? – Falou Lílian quando os dois se sentaram à mesa
––Como assim, o Júnior blefar? – Pediu Tiago.
––E se ele mentiu sobre a lua cheia, se a lua cheia não tiver passado?
––Mas você viu a lua na janela Lil, você viu, grande, redonda, branco perola...
––Eu sei o que é uma lua Tiago, se simplesmente aquilo fosse um feitiço na janela para nos enganar.
––Mas existe um feitiço lógico para isso? – Pediu Tiago, Lílian só respondera com um olhar que diz “Agora naquele corredor”.
Eles saíram correndo para o corredor do quinto andar, pulando degraus, entrando em passagens secretas e quando chegaram lá.
Era como se dia virasse noite, a lua ainda estava lá, com as estrelas ao seu redor.
––Ridikkuluss––Gritou Lílian apontando para a janela. O bicho-papão se transformou com um Craque em Tiago morto, Craque Sirius morto, Craque Remo morto, Craque Júnior morto e por ultimo ele assumiu a forma de um garoto que Tiago não conhecia morto –– Ridikkuluss - disse Lílian aos prantos.
O bicho-papão se transformou em um rato que saiu correndo.
––Calma Lil – Disse Tiago abraçando a garota que chorava muito alto – Calma, vamos com calma. Vamos comigo ate o salão Comunal da Grifinória lá você me explica tudo.
A garota que ainda chorava mais com mais calma se apoiou em Tiago e foi indo até o Salão Comunal da Grifinória. Tiago berrou a senha para mulher gorda, que por sinal ficou muito chateada com a falta de educação dele. Tiago com a garota apoiada nos ombros adentrou porta a dentro e a deixou deitada em uma poltrona. Logo ele estava ali com a Profª. McGonagall e Madame Pomfrey.
––Bom pelo o que você me contou não foi nada de grave – Disse a Profª. McGonagall – Uma poção para acalmar deve resolver. Quando ela acordar leve-a até Madame Pomfrey pra ela dar a poção.
––E... Professora, eu gostaria de saber como vai Pedro e Remo?
––Bom... O Sr. Petigrew ira ficar bom, mas a recuperação é lenda, e enquanto a Remo, esta bem Potter, pelo o que a gente sabe aquilo não foi nada, se ele tivesse se transformado mesmo, daí sim.
––Hum, ok professora.
E dizendo isso as duas saíram porta afora.



~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~Mais tarde Naquele Dia~~~~~


––Ok Lil, agora que você já tomou sua poção – Disse Tiago – Eu tenho uma coisa para te pedir.
––Antes eu tenho uma coisa para te falar, se a lua cheia que o Júnior nos enganou era mesmo falsa, vai acontecer um desastre no St. Mugus. Ah não, você ainda não entendeu. A LUA CHEIA É HOJE CARAMBA. Vai acontecer no St. Mugus. Entendeu agora ou quer que eu desenhe?
––Quer dizer, lua cheia é hoje, o Lupin no St. Mugus. Corre, vamos usar a rede de Flu da McGonagall.
Tiago e Lílian saíram correndo, a sala da McGonagall era a mais afastada de Hogwarts, pulando escadas entrando em passagens secretas, até estuporando um aluno do segundo ano que estava em seu caminho, os dois chegaram lá em dez minutos, mas agora era uma corrida contra o tempo, cada minuto, cada segundo que eles perdiam era um minuto a mais que Lupin teria para fazer os estragos que faz quando se transforma.
––Ta trancada – Falou Tiago com a mão na maçaneta.
––A sai da frente – disse Lílian com um toque de rispidez na voz - Bombarda Máxima - A porta explodiu, fragmentos dela voaram por todos os cantos.
––Às vezes Você me da medo.
––Entra de uma vez.
A sala era como de costume, a lareira estava acesa, nem sinal da Profª. McGonagall na sala.
––Ok, vai você primeiro Lílian. – A garota entrou na lareira, pegou um punhado de pó jogou nas chamas e gritou – St. Mugus.
As chamas verdes a envolveram, e depois sumiu. Tiago fez o mesmo, mas quando ele estava entrando na lareira...
––Sr. Potter o que você fez com a minha sala?Quem lhe deu permissão moleque. O que você fez com a minha porta - Mas sem deixar a Profª. McGonagall falar mais nada ele fizera o mesmo que a Lílian e desapareceu nas chamas verde-esmeralda.
O Cenário mudou agora não era a sala da Profª. McGonagall que ele estava vendo e sim sendo envolvido pelas chamas e a impressão de estar adentrando em um vácuo sem fim, mas a cena mudou de novo, um saguão lotado de curandeiros e cheio de gritos estava a frente de Tiago.
––Que bom que você chegou – Disse Lílian que apareceu abruptamente na sua frente – Olha a hora. Já é quase sete horas, a pouco ira escurecer, a lua aparecera e.... O que tiver que acontecer acontecera. - continuou Lílian, que estava escorrendo uma grossa lagrima pela face rosada da ruiva.
––A gente não tem tempo, vamos Lil.
Os dois saíram correndo direto para pedir ajuda a uma atendente que estava atendendo a esquerda de Tiago.
––Desculpe, mas é urgente. O quarto de Remo Lupin.
––Nome completo?
––O meu Tiago Potter e o dela....
––O seu não garoto, o do paciente.
––Remo John Lupin.
––Ah, ele Ultimo andar, segunda porta a direita, quarto 225 se preferir.
Sem dizer ao menos um obrigado, os dois subiram o mais rápido que conseguiram as escadas, mas olhando as janelas para fora eles viram que a noite caíra, eles poderiam chegar tarde de mais.
Pulando dois degraus de cada vez, correndo o mais rápido possível eles conseguiram chegar ate o quarto 225. Como o quarto era publico não estava só Lupin, mas mais três pessoas neles e um curandeiro.
––Tiago, Lil, achei que vocês tinham me esquecido – Lupin estava de pé, com uma espécie de pijama em roda do corpo, estava tudo dando certo, mas então Lílian sussurrou para Tiago:
––A janela olhe na janela – E apontou o dedo mostrando aonde.
Uma lua grande, branco perola subia no céu, Lupin estava sorrindo, mas ele não se agüentou de curiosidade e olhou para aonde Lílian apontara. Lílian começou a chorar.
––Corram, Corram – Gritava Tiago, mas parecia que ninguém lhe escutava, então ouviu-se um rosnado medonho. A cabeça de Lupin começou a se alargar junto com seu corpo, os ombros se encurvaram, pelos brotavam visivelmente de seu rosto ate seus pés que agora junto com suas mãos se fechavam transformando-as em patas com garras afiadas.
Ele se petrificara logo depois da transformação, mas isso durou dois segundos, com os olhos vermelhos, ele se dirigiu ao curandeiro em passo por passo, mas ele não atacou o curandeiro e sim o atirou para o lado, logo que ele estivera perto da janela, Lupin olhou para fora e soltou um uivo com notas longas e altas.
Ele virou-se com a cabeça para dentro de novo, agora com os grandes dentes a mostra. O Curandeiro, Tiago e Lílian tinham pegado as suas varinhas, mas não havia o que fazer Tiago e Lil não queriam machucar Lupin e o curandeiro estava com o braço que segurava a varinha machucado com o que o lobisomem havia feito era uma batalha perdida.
Mas então um feitiço duplo atingiu o Lobisomem, os dois pacientes que estavam nas camas estavam com as varinhas apontadas, o lobisomem recuou um pouco, mas não o suficiente.
Então lobisomem correu direto para a porta e saiu corredor a fora, Os cinco que estavam no quarto o seguiram, ele tinha parado no corredor, estava olhando todos a sua volta, vários curandeiros estavam com as varinhas em punho.
––Você vai ficar calmo, muito calmo – Disse uma voz no meio da multidão - Você esta com sono muito sono, você quer dormir, você vai dormir. Sem questionamentos.
Tiago achou aquilo totalmente inútil, a voz que saia da multidão era calma como se já conhecesse o Perigo antes. Mas depois que ele viu quem era ele achou estranho, Jhenefer Pervol que estava com a varinha apontada para o Lobisomem, e o lobisomem estava quieto com os olhos fechados, e com um baque ele caiu no chão dormindo.
Totalmente sem explicação o que havia acontecido, os curandeiros pegaram uma maca e ataram o lobisomem nela, não sabia quanto tempo durararia aquilo que ele fez.
––O que você fez garota? – Pediu Lílian com o tom ríspido na voz – É melhor ter uma boa explicação.
––Aqui não,, não neste corredor cheio de gente, vamos entrar no quarto... – Disse a garota em tom definido.
––A gente não vai a lugar nenhum com você, eu não sei se você percebeu, mas o nosso amigo...
––Peludo – Disse Tiago.
––Ah Tiago cala a boca, o que interessa é isso. Lupin esta aqui e nós vamos ficar aqui com ele.
––Ok então eu espero, vamos entrar lá dentro que eu explico tudo. - Disse ela indicando a porta do quarto de Lupin.
––Quem é você para nos dar ordens?- pediu Lílian
––Aquela que sabe como salvar o amigo de vocês!
––Você estava andando com o Júnior e seus amiguinhos – Disse Tiago – Você namora com ele.
––Eu simplesmente “fiquei” com ele Ok. Eu sai daquele grupinho idiota depois que eles se fascinaram em uma coisa. Sinceramente eu acho que aqui fora não é o lugar certo para nos conversarmos. Por favor, vamos entrar ali dentro.
––A gente só quer explicações, e isso, pode ser aqui fora. – Disse Lílian em tom mais do que decidido.
––O que eu tenho para falar é do interesse de vocês, por favor, eu só peço um instante de vocês, eu juro que não irão se arrepender.
Lílian olhou para Tiago que, por enquanto, só falara “Peludo”, ele fez uma cara de quem diz “Tudo bem” e acenou com a cabeça. Quando Jhene ia entrar no quarto de Lupin, Lílian disse:
––Não ai não, eu tenho receio do que eu posso ver ai dentro.
––Ok, Hei você – Chamou Jhenefer um curandeiro mais próximo – Aonde tem uma sala para a gente conversar.
––Tem no Térreo a sala de visitas e aqui neste andar do lado do quarto 227 um quarto vago.
Eles entraram na sala qual o curandeiro disse e cada um se sentou em uma maca e Jhene começou a falar:
––Eu preciso que vocês me escutem bem, o que eu tenho para falar envolve vocês dois, principalmente você – Disse ela indicando Tiago – Júnior esta atrás de uma coisa, uma coisa que todos sonham, e ele quer isso acima de tudo, ele tem planos terríveis na cabeça, ela é mais malévolo do que vocês pensam.
––Ta e o que isso tem a ver com a gente?- pediu Tiago.
––Eu to chegando lá. Ele te odeia Tiago, e ele te ama Lílian.
––Mas que grande besteira.
––Eu estou falando a verdade. No Salão Comunal da Corvinal, ele pegou uma sala só para ele e os amiguinhos daquele grupo sem futuro. Ele definitivamente caiu na casa errada, ele é mal, muito mais do que vocês pensam Ele tem tramas, coisas terríveis estão para acontecer em Hogwarts esse ano se depender dele. Ele quer mais que tudo, ver sangue derramado, ele quer te matar Tiago.
Lílian levara a mão à boca, Tiago reagira caindo da sua maca, e Jhene estava com duas grossas lagrimas escorrendo pelo corpo.
––Ele não é assassino, ele não pode fazer isso. Ele não vai fazer isso, você esta blefando - Falou Lílian – Júnior não é e nunca foi e nunca será assim. Ele é um Corvino não um Sonserino.
––Ele mudou, eu o conheço desde o seu primeiro ano, ele mudou muito, o que ele quer ele vai ate o fim, e agora ele botou na cabeça que quer a...
––Graças a deus vocês estão ai. – Falou uma voz às costas de todos – Quando eu vi você desaparecendo na minha lareira eu logo pensei que você tivesse vindo pra cá. Antes de tudo, os três vão ter detenções, ou melhor, os dois a Srtª. Pervol venho visitar sua mãe. Potter, Evans, comigo agora.
Os dois olharam para Jhene que ficara quieta no “sermão” da Profª. McGonagall, ela olhou para eles e sussurrou um “que pena”.
––Os curandeiros me contaram o que houve uma tragédia, mas vocês já estão bem, ou seja, vocês descem para o térreo agora e vão para Hogwarts, eu vou ficar resolver uns assuntos. Ah, é ao saírem na minha sala tentem não deixar fuligem.
Tiago e Lílian desceram cabisbaixos, a chegarem ao Saguão de entrada a cena estava bem diferente de quando chegaram, as pessoas estavam pelos cantos, cochichando, sem falar nada Tiago e Lílian foram à lareira e com pouca força na voz disseram “Hogwarts”.
Ao saírem na sala da Profª. McGonagall, eles encontraram com Dumbledore e Sirius, que pediram explicações sobre o que havia acontecido no St. Mugus, eles explicaram aos dois e saíram com Sirius ao seu encalço.
––É verdade, o que o Aluado fez?
––Almofadas, não enche, você deveria estar lá com a gente, não perdido nesse castelo sei-lá-eu fazendo o que. – Disse Tiago.
––Eu encontrei uma menina esses dias de noite e pode se dizer que a gente viro muito amigo.
––Lílian que hora é?
––Hora de a gente sair daqui e ir para o dormitório antes que o Sirius nos contagie com essa doença que ele tem. – Falou ela.
Sirius ficara sozinho, seus melhores amigos o tinham deixado-o falando sozinho, ele não sabia o que fazer, será que isso era para sempre, será que seus amigos o abandonariam, não o chamariam mais de “Almofadas”, ou o tirariam dos marotos.
Mas uma voz o chamando o distraiu do seu lapso mental.
––Ah, é você Miss. – Disse Sirius melancólico.
––O que houve, não gostou de me ver? – Pediu Angel.
––Você foi a melhor coisa que me aconteceu essa semana. Como eu não ia gostar de te ver?
––Eu acho que você prefere aqueles seus amigos a eu. Você e aquele Tiago não se desgrudam.
––Ele era meu amigo até dois minutos atrás, nós brigamos sem data de volta a se falar.
––Hum, que tal você vir comigo até aquela sala do quinto ano. Quem sabe lá você se distrai um pouco.
––Não, acho que vou preferir voltar ao Salão Comunal, quero ver com estão os ânimos.
––Hum, ok. Você que sabe, eu vou lá tomar um banho.
––Vai ao banheiro dos monitores, a senha é pó de flu. São totalmente sem criatividade.
A garota deu um sorriso e saiu caminhando, Sirius também, mas fez varias paradas para pensar no que ele tinha feito, será que Tiago e Lílian iriam o perdoar por aquilo. Será que Lupin o perdoaria.
Ao chegar ao quadro da mulher gorda ele bradou a senha para ela (“Abstinência”), ela girou e ele entrou e encontrou um salão comunal diferente, gritos e berros para todos os lados, alguns festejando animadamente, outros comemorando exageradamente, não tinha porque todos ficarem assim só por causa de um lobisomem.
––Hei Paul, o que esta acontecendo? – Pediu Sirius.
––Final de semana vai ter visita a Hogsmeade. Depois de amanhã.
Sem nenhum motivo para comemorar ele subiu ao dormitório dos garotos, se despiu e vestiu o pijama e se deitou.



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No outro dia de manhã Tiago se alevantou, se vestiu e desceu para tomar café, ao entrar no grande salão se deparou com a quantidade de pessoas que já haviam levantado. “Não pode ser tão tarde”, pensou ele.
Ele foi se juntar a Lílian que estava com Sirius na ponta da mesa, parecia que os dois não trocavam uma palavra havia horas.
––Oi Lil, oi Almofadas – Falou Tiago.
Os dois falaram oi com melancolia, sem muito entusiasmo continuarão a mexer a comida com o garfo sem por nada na boca.
––Por que toda essa melancolia? – Pediu Tiago.
––Rabicho, ele saiu da Ala Hospitalar hoje, e olha aonde ele esta agora. – Disse Almofadinhas apontando a mesa doa Sonserina.
Rabicho estava no grupo dos comensais da morte, parecia que ele e Bellatriz Lestrange estavam conversando animadamente.
––Ok, - Falou Pontas – Pelo visto Rabicho não é mais um maroto. Se vocês concordam a decisão é de vocês!
––Não acho isso certo. Se Aluado não estiver com a gente – Falou Almofadinhas.
––Eu quero um codinome – Falou Lílian
––Eu também não acho certo nós acertarmos as coisas nas costas dele, mas olhem o Rabicho como ele ta se comportando.
––Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas, Os Marotos em clima de suspense, quando que Lupin volta?-
––Amanhã, pelo que eu falei com a Profª. McGonagall – Falou Lílian
––Amanhã tem visita a Hogsmeade e eu tenho compromisso – Disse Almofadinhas.
––Ah, por falar em compromisso, o que tu e a Miss. Ann tem?
––Amizade profunda.
––Namoro por certo – Falou Pontas para Lílian.
––Não, eu quero a amizade dela, ela é linda e tudo mais, mas eu quero paz. (N/a: Vocês vão ver a paz, humpf).
––Ok, sinal bateu, nós três temos aula de Poções agora – Falou Lílian já se alevantando – Vamos Pontas?
––Ok, você vem Almofadas?
––Não, eu tenho um assunto para resolver.
Tiago e Lílian saíram (N/a: De mãos dadas. Aaah que Romântico), e Sirius se dirigiu a mesa da Sonserina, chegando lá ele encontrou quem queria e sussurrou no ouvido.
––Na sala do quinto andar agora. – E deu um beijinho na orelha dela.
––Que que acho da Miss. Ann – Falou a sua Colega da Sonserina, Bruna – Chegou à escola ontem, ta bom há três anos, e já ta arrasando corações. Hum... Muito chique isso. Eu to aqui há seis anos e só peguei gripe.
––Desde quando o nome do John virou gripe???? - Bom você deve saber como são as conversas de mulheres e daí ela se engataram em outro assunto, mas Miss Ann saiu à moda francesa e subiu ate o quinto andar.
Chegando lá se deparou com Sirius o esperando sentado no chão, com um largo sorriso na face.
––O que você que Six?
––Quero te pedir para passar o final de semana comigo em Hogsmeade. Sim ou não?
––Tentador, é claro que eu quero, meu galã.
––Bom amanhã eu te pego a uma da tarde nesse corredor. Bom agora eu tenho que ir, já vou levar um xixi do Stace por chegar atrasado na aula de poções. Até amanhã .... Amor.
E dizendo isso saiu em direção as masmorras.




-----------------------------------Em Algum lugar em Hogwarts-----------------------------




Ele estava na sala que tinha feito para o grupo, sentado lendo um livro, Júnior estava esperando noticia da sua atendente, que estava fora, mas de repente algo lhe chamou atenção na janela. Uma coruja estava chegando. Ela parou no patamar da janela deu três bicadinhas e ele foi lá pegar.
Era a carta que estava esperando, era de Jhene. Ele abriu e leu:

Júnior

Você conseguiu, ou melhor, eu consegui, eles confiaram em mim, aposto que eles vão querer se aproximar mais agora que eu disse a verdade, não sei como você consegue fazer certos planos tão hipócritas e ao mesmo tempo tão corretos.
O que interessa é que eles caíram como uma araramboia na rede.


Beijo, Jhene


PS: Eu te odeio.







Já era de tarde quando os marotos se falaram de novo, Pedro não havia ido falar com eles ainda, eles se viram vagamente na aula de poções.
––Ele é um hipócrita nojento que nem se quer nos agradece por ter salvado a vida dele. – Disse Pontas todo irritado.
––Calma Pontas – falou Almofadinhas – Todos nos sabíamos que o rabicho era um rato de esgoto desgraçado e ainda é burro.
––Eu quero um codinome. - Falou Lílian.
––Alguma hora ele vai ter que passar aquele quadro e nos encarar – Disse Pontas – E nessa hora vou estar pronto, para matá-lo.
––Menos, bem menos, quase nada Pontas. – Disse Almofadinhas.
––Eu quero um codinome, é muito pedir isso?
Mas neste momento o retrato da mulher gorda se abriu, Pedro estava parado na porta.
––Oi...



CONTINUA





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Atenção, este autor que aqui vos fala vai ir viajar, previsão para o próximo cap. (O Jornal Maroto) só daqui a duas semanas.
Abs, do autor
Júnior

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