Pós Guerra



Por que Gina não entendia bolas... Que o que ele mais queria era a companhia dela naquele momento... Por que tinha que dar um de seus ataques histéricos bem na frente de todo mundo? Não era tão difícil de entender... Eles precisavam um do outro... Assim como precisamos da escuridão, para enxergarmos a lua e as estrelas.
Fazia um céu límpido, junho trouxe com ele o sol que há tempos não brilhava, Harry andava de um lado para o outro pelas margens do lago negro quando Rony apareceu pelas suas costas, as feições duras de preocupação e tristeza.

- Não vai lá continuar a comemoração cara? Que é que ta fazendo aqui sozinho?

- Tava nadando com a Lula Gigante Ron...- Disse Harry em um tom de “isso é obvio” e com ar meio “Lunático” fazendo surgir um sorriso no rosto de Rony.

- Cara tu ta estranho... – Disse Rony com cara de pateta.

- Rony... Não faz essa cara de bobo... Só não estou com muito pique para comemorações...
Harry estava custando a acreditar que Voldemort realmente se fora, estava com medo de estarem enganados, como da ultima vez... Todos haviam pensado que ele se fora e treze anos mais tarde lá estava ele de volta.

- Harry... Fica tranqüilo... Dessa vez o serviço foi bem feito... – Disse Rony entre risos –
Não é possível que os mortos ressuscitem.

E Harry aceitou... Lembrou-se de Dumbledore, que sempre lhe disse que não existia mágica alguma possível de ressuscitar os mortos. Por que, sim, havia muitas pessoas que mereciam estar de volta... Pessoas de quem Harry precisava muito e que se foram.

- É... Pena que dentre esses mortos estejam pessoas que realmente irão fazer muita falta, pessoas inocentes. – Disse Harry passando um dos braços pelas costas do amigo que mesmo com seu jeito durão deixou uma lágrima cair em rosto, pois por mais forte que a pessoa for... Perder um irmão é sempre uma dor, uma ferida que somente o tempo pode cicatrizar.
Eles observaram o lago com sua lula gigante que se contorcia de um lado para o outro, fazendo imensas ondulações sobre a água que mesmo com o tempo quente que se fazia, continuava gélida.
Hagrid passeava com canino, em direção a floresta proibida que agora tinha um imenso buraco onde as aranhas gigantescas habitavam.
As árvores balançavam e dava para se ouvir alguns ruídos dos animais, coisa que nunca acontecera a Harry antes.
A professora McGonagall vinha ao encontro dos garotos, com seu usual chapéu cônico de bruxa, as feições duras, o sorriso que ela dera a Harry se esvaíra e ela vinha com uma expressão triste no rosto e se aproximou deles.

- Weasley, Harry, estamos nos preparando para os funerais dos nossos... Vamos levá-los a Londres... O expresso de Hogwarts partirá as oito dessa noite, se vocês desejarem ir... Principalmente o senhor... Weasley... – E McGonagall deu uma palmadinha nas costas de Rony.

- Nós vamos... Obrigada diretora. – Respondeu Harry.

Harry não tinha muita certeza se faria bem Rony ir ao funeral de seu irmão, mas de qualquer seria uma maneira de se despedirem daqueles que lutaram até o fim contra Voldemort.
Os comensais da morte foram todos mandados a azkaban, que voltara a ter os horríveis dementadores como guarda e todos os mortos levados a suas famílias.
A festança pela cara da professora havia acabado e agora todos estavam decididos a dar um ultimo adeus a quem eles tanto estimavam.
Os dois garotos retornaram ao castelo e encontraram uma Hermione preocupada, com a cabeça enfiada nos livros, como sempre, mas muito preocupada.

- Onde vocês dois estavam? Todos estavam comemorando e os dois somem...

- O Harry tava nadando com a lula gigante Mione e eu fui tirar ele de lá... – Disse Rony rindo e dando de ombros, fazendo Hermione erguer a sobrancelha.

Os três caíram na gargalhada... Hermione sabia muito bem que Harry estava se esquivando por causa de Gina, mas não tinha o que dizer ao amigo, era com Gina que ela falaria.
O profeta diário notificou a morte de Voldmort na primeira página no jornal do dia, junto com as tantas outras excentricidades.
O salão principal sofrera grande devastação, mas não deixara de ser majestoso com seu teto encantado, os fantasmas que escorregavam graciosos por todo lado.
Eles seguiram em direção a torre da grifinória já eram seis e meia, para se aprontarem.
No corredor da entrada da sala comunal, Neville discutia com sua avó, que não gostou da idéia do neto ir participar dos funerais, já que não tinha ninguém da família.

- Vó mais você vai...

- Quieto Neville, eu vou para dar minha ultima homenagem a aqueles que se foram. Você precisa de um descanso, agora que Madame Promfrey deu um jeito naquelas queimaduras.

- Não preciso não...

Minerva McGonagall apareceu por detrás do buraco do retrato, com seu robe verde e os cabelos presos em um coque apertado.

- Augusta... Acho que seu neto ganhou esse direito... Se ele também quer ir, não se oponha.
A outra não obteve resposta, ficou lá fitando Minerva por alguns instantes, pedindo com o olhar que não interferisse no modo como educava seu neto. Mas em seguida olhou para Neville e disse com brandura.

- Tudo bem... Mas quando retornarmos, não quero desculpas e você vai direto se deitar. – E a senhora que usava um chapéu cônico com um urubu empalhado, deu um abraço no neto que corou ao ver os três amigos se aproximando.

Neville se juntou a Harry, Rony e Hermione para adentrar o salão comunal que estava cheio de gente, correndo de um lado para o outro. Os pais e familiares dos outros estudantes que também participaram da batalha estavam todos presentes.
Harry encontrou Gina sentada em uma poltrona perto da lareira, estava encolhida, enlaçando as pernas com os braços, estava pálida, Harry sabia que a situação não havia sido nada boa para ela. Tudo que ele mais queria era apoiá-la nesse momento, ele fora frio e estúpido com ela, tinha medo que a ruiva ainda estivesse muito magoada, queria abraçá-la, mas não poderia fazer isso... “Pro inferno que não...” pensou Harry e enlaçou Gina em um abraço apertado, murmurando em seu ouvido.

- Você me perdoa?... Por não ter te apoiado nesse momento difícil? Por não ter ficado do teu lado? – E os olhos verdes encontraram os castanhos, que deixava lágrimas caírem sem controle pelas maçãs agora rosadas.
- Você que deveria me perdoar Harry, eu que não te apoiei...

E Harry encostou seus lábios nos dela, em um beijo longo, que significava muitas coisas, desde um pedido de desculpas até saudade, carinho...
Como Harry sentia falta dela, como era boa essa sensação, o beijo dela, o perfume... E como Gina também sentia falta daqueles olhos verdes... Aquele olhar maroto, o beijo dele, o sorriso, ele era tudo que ela precisava.
E continuaram lá, enlaçados, como se cada segundo desse momento pudesse ser único e ao mesmo tempo eterno.
Rony e Hermione também dividiam uma poltrona, Rony com a cabeça no colo da morena e ela fazendo cafuné nos cabelos ruivos.
Hermione conhecia cada parte de Rony, cada gesto, cada sarda de seu rosto, cada sorriso...
Lilá Brown adentrou no salão enlaçada por Dino Tomas, seguida por Parvati Patil. Ao avistar Rony, lança um olhar mortífero a Hermione, que retribui com um sorriso desdenhoso.
Ás sete e meia, já estavam todos prontos, usando capas e vestes inteiramente pretas, não exibiam o comum sorriso, mas sim tinham dor estampada no rosto, muitos tinham fotos que acenavam e sorriam freneticamente nos bolsos, outros tinham frascos com um liquido pouco substancial, prateado, que Harry reconheceu como lembranças, lembranças que não serviriam pra nada...
Na estação de Hogsmead o expresso de Hogwarts soltava fumaça e apitava. Harry, Rony, Hermione, Gina, Neville e Luna encontraram uma cabine, Rony e Gina permaneceram muito quietos a viagem toda exceto pelo ronco do estomago de Rony (cujas orelhas ficaram muito vermelhas), quando o carrinho de doces passou, anunciando que ele estava com fome.

- Luna? E seu pai, voltou a abrir o Pasquim?

- Meu pai decidiu tirar umas férias, está caçando alguns Nargulés em uma floresta da Albânia.
Todos na cabine riram, exceto Luna, que continuou parecendo muito interessada na edição de dois meses atrás do Pasquim, que ela estava lendo de ponta cabeça, como de costume.
Cho Chang passou pelo corredor, demorando o olhar em Harry, que tinha Gina com a cabeça apoiada em seu ombro e lhe mandou uma picadela. Ela, assim como Gina, dera uma escapadinha e conseguira permanecer em Hogwarts.
Ao chegarem em Londres, na estação de King’s Cross, McGonagall distribuiu um minúsculo pergaminho a todos, com o nome:

Campo de Blutley
Surrey

Em seguida ela pediu para todos pensarem com clareza no escrito e aparatarem no lugar indicado. O local com certeza estava protegido com um feitiço fidélius... Todos fecharam os olhos e com um crack desapareceram e no mesmo instante reapareceram no campo de Blutley.
O campo era um imenso cemitério, à entrada, ficavam duas bruxas velhinhas e baixinhas, conjurando ramalhetes e vasinhos de flores e oferecendo –os aos visitantes do local por um sicle e trinta nuques cada.
Havia túmulos chiques de mármore e granito, com fotos pregadas que se contorciam, havia também, creio que de famílias mais pobres, um local onde só existiam placas com o nome de quem estava enterrado.
E Neville quase deu de cara em uma guarita onde ficava um bruxo vestido de preto com um boné azul, o coveiro e responsável pela limpeza do local.
Ao fundo, antes de um imenso lago, ainda havia uma sala do crematório, onde eram cremados os que assim haviam decidido e uma sala onde eles velavam os corpos durante a noite antes de enterrar.
Havia no total, mais ou menos vinte corpos para serem enterrados. Entre eles o de Fred, Lupin e Tonks.
Gornock, um bruxinho menor que o professor Flitwick se postou diante todos e começou o que foi um longo discurso, sobre a vida e a morte.
Eles permaneceram o tempo todo juntos, Gina afundou a cabeça no peito de Harry e Rony apertou com força a mão de Harmione quando chegou à vez de Fred. A Srª Weasley chegou perto do caixão branco assim como o de Dumbledore junto com o Sr Weasley, ela tocou o filho, e soltando um gritinho agudo se jogou nos braços do marido chorando e se afastaram.
Harry não teve coragem de chegar perto nenhuma vez. Quando foi a vez de Lupin, Harry se virou e escondeu o rosto. Era demais o sofrimento, ele não suportaria.
A chuva caía fina e se escorria pelas janelas daquela sala abafada pelo acúmulo de pessoas que estavam lá.
Após o interminável discurso de Gornock, o coveiro que usava uma capa preta e um chapéu azul, com um aceno da varinha levou os caixões e os enterrou, nos buracos que já haviam sido cavados anteriormente.
Depois do enterro, todos retornaram imediatamente ao beco diagonal, para se hospedarem no Caldeirão Furado, que estava vazio nesta época do ano.
Ao chegarem no bar, Tom, um corcunda careca, dono do local, veio ao encontro, feliz por ter seu estabelecimento tão cheio de gente, foi oferecendo os quartos às pessoas que iam chegando.
Ao avistar Harry, ele fez uma reverencia que o deixou ainda mais corcunda, e apontou o quarto de número quinze que estava desocupado para ele.

Tom fez questão de pegar as bagagens e levá-las até o quarto de Harry, que igualmente aos demais quartos do local, era demasiado pequeno, com a pintura desgastada, os móveis antigos, havia somente um armário que cheirava a mofo ao fundo, uma cama ao lado da janela e uma mesinha de cabeceira feita de mogno, onde Harry se surpreendeu com um embrulho que se mexia.

- O senhor ministro me pediu para lhe entregar isso Sr Potter. – Disse Tom lhe oferecendo freneticamente o embrulho.

- Obrigado. – respondeu Harry que já estava se perguntando por que o homem não o deixava em paz... O embrulho piava...

E fazendo uma outra enorme reverencia ele se retirou do quarto, deixando Harry a sós com o embrulho impaciente.
Harry abriu devagarzinho e ficou extasiado ao ver o que continha. Uma bela fênix com a plumagem vermelha e calda azul, as pequenas garras douradas, um bico fino, pelo visto acabara de nascer, piava um canto de paz... Encolhidinha a um canto da enorme caixa que a embrulhava, Harry passou os de leve os dedos pela plumagem macia, e encontrou o bilhete que Kingsley havia deixado.

Caro Harry
Encontrei a fênix de Dumbledore enquanto me apresentava ao ministro trouxa,
Infelizmente não resisti e agora Fawckes está comigo...
Mas espero que sua nova amiga lhe ajude e lhe faça companhia nesta nova fase de sua vida,
E apesar de tudo, é bom lembrar para não confiar demais nas pessoas, pois pode se decepcionar ainda mais.
Peço desculpas por não poder comparecer aos funerais, mas infelizmente como ministro tenho muitos compromissos inadiáveis e ainda esta tarde estava resolvendo problemas com os guardas de azkaban, em particular eu realmente gostaria de achar seres melhores para guardar a prisão quem sabe fadas mordentes não façam um bom trabalho..., (só que também não podemos dar muita moleza para aqueles seres mais horripilantes ainda que habitam aquele local...).
Vou precisar muito de sua ajuda Harry,
Até breve.

Kingsley Scklebolt.

Harry sorriu ao terminar de ler a carta de seu amigo, era realmente muito bom ter um ministro confiável... E a carta também dera a Harry algo para pensar, por que Kingsley pediria para não confiar nas pessoas?
Talvez pensasse que após ter derrotado Voldemort, Harry passaria a achar que ninguém mais lhe ofereceria perigo? Só poderia ser alguém muito próximo... Ou então, assim como pensavam de Dumbledore, que ele confiava demais nas pessoas.
E quase que sem perceber, a mente de um Harry já adormecido foi vagando para perto de uma garota ruiva de jeito rebelde, que estava acordada no quarto ao lado, Gina tentava conter as lágrimas que teimavam em cair de seus olhos, Hermione puxava a amiga pelos braços, e o beliche já estava arrumado, esfregando os olhos, Gina se acomodou na cama de baixo, puxando os lençóis brancos sobre o corpo, enquanto Hermione pegava uma escada atrás do armário e subia na cama de cima.

- Gina, eu sei que é difícil... Mas agora tudo vai melhorar... Você vai ver... – Hermione consolava. – É... Pensei que fosse assim mesmo Hermione, mas ver o Harry tão indiferente comigo me deixa pior que tudo... Ele está me tratando como se nada tivesse acontecido entre nós.

- Não pense que Harry não te valoriza e não te estima, pois você é única pessoa de quem ele sentiu mais falta, enquanto estávamos escondidos, o ano passado inteirinho.

Gina ficou sem palavras, não pode deixar de pensar o quanto sentira falta dele, do cheiro dele, daqueles olhos de esmeralda que penetravam sua alma, transparecendo cada parte de sua alma, o jeito heróico dele, de salvar o mundo... Mas ter sido tão frio com ela, fora uma péssima maneira de Harry demonstrar o quando gostava dela, o quanto também precisava dela.

- Olha Gina, o Harry chegou a brigar com o Rony por ele insinuar que não se importava com você. – Hermione não comentara nada com ninguém sobre as aventuras do ano anterior.
Demorou um pouco para as duas garotas adormecerem aquele dia, na manhã seguinte algumas nuvens encobriam o céu claro, impedindo o sol de adentrar o cômodo. Harry encontrou Rony junto com os demais Weasleys e Hermione no salão de entrada do bar. Eles acabavam de tomar café da manhã, e só agora Harry percebera como estava faminto.
Após o excelente café da manha, (Harry suspeitou que a Srª Weasley tivesse interferido na cozinha do bar), todos aparataram na estação de King’s Cross, o Expresso de Hogwarts partiria dali quinze minutos. Todos alvoroçados ultrapassaram a barreira correndo.
Na plataforma nove e meia a Maria-fumaça vermelha apitava, todos foram se acomodando nas cabines, Harry sentiu o trem começar a sacolejar, entrou na primeira cabine desocupada, acompanhado de Rony, Hermione, Luna e Neville. Ele percebeu que Gina não estava com eles, mas devido aos últimos acontecimentos, talvez ela estivesse se esquivando dele, com Dino, quem sabe, ao pensar em Gina reatando o namoro com Dino novamente o estomago de Harry deu uma reviravolta, o monstro rugiu de desaprovação, e uma vontade súbita de socar Dino Tomas tomou conta de Harry, que por um impulso pega no puxador do compartimento, puxado de volta por Rony.

- Que você pensa que estava fazendo cara, saindo andando por aí feito um maluco, branco feito papel, sem falar nada pra ninguém...

- Me desculpa, não ia fazer nada não, am... Só estive pensando o por que de sua irmã não estar aqui conosco, talvez ela esteja com Dino Tomas... – Disse Harry passando a mão pelo queixo.

- Ai me desculpa intrometer Harry, mais a Gina não é assim... Harry você sabe... Ela tem sofrido muito ultimamente, e você não tem colaborado, mas... Deve ter acontecido alguma coisa... – Interrompeu Hermione, dizendo o que lhe estava engasgado há alguns dias.
Harry sabia que não ter corrido direto para os braços da amada fora um crime que cometera para a si mesmo, mas nunca fora sua intenção deixá-la de lado, ele melhor do que ninguém sabia, o quanto ela era necessária na vida dele.

Do lado de fora, dava para se observar a paisagem que mudava drasticamente para campos isolados, a mata verde com seus animais sonolentos. O sol jazia escondido por trás de uma densa nuvem, e o ar era abafado pelo mormaço.

Rony pulou para o lado de Hermione, ao ver a expressão de Harry, a morena estava decidida a não mencionar esse assunto novamente, e se deixou embalar pela carência, deitando a cabeça no colo de Rony, que automaticamente começou a acariciar os cabelos espessos, Harry lança uma risada, ao ver Rony ficar com as orelhas tão vermelhas como seus cabelos e com aquele sorriso bobo estampado na cara, que só Hermione sabia produzir.

- Sabe que eu nunca imaginei que era boa o suficiente para você reparar em mim Rony? - Disse Haermione se levantando do colo de Rony.

- Eu sempre reparei Mione... Bom... Pra ser mais exato, percebi que reparava desde o nosso quarto ano, você que não reparou... Você não é boa... É perfeita Hermine...- Respondeu Rony, agora corando por inteiro.

- Ah Rony... Você não pode saber o quanto eu desejava que você realmente tivesse me convidado para o baile antes de Vitor, e não como você fez... Ultima opção... – Chegando agora bem perto de Rony, encostando os lábios de leve nos dele e sem seguida pousando a cabeça no ombro no ruivo.

Luna solta um suspiro, “ah... o amor...”, Neville se ajeita melhor no banco e chega mais próximo de Luna.

Passados dez minutos, Suzana Bonnes entra correndo na cabine de Harry.

- Weasley, não estamos achando a tua irmã...

- O quê? – Rony não suportaria perder a irmã caçula.

- Ela estava na nossa cabine, estava muito quieta, disse que ia dar uma palavrinha com o maquinista, ela saiu e não voltou mais. Como ela estava demorando, então resolvemos ir procurá-la. E não a encontramos em lugar algum desse trem...

O coração de Harry gelou, ele pode ouvir Rony soltar um gemido rouco, antes de sair desembestado pela porta.
- Aonde você vai Rony? – pergunta Harry derrubando a garota parada a porta da cabine.

- Falar com alguns dos professores.. alguém tem que ajudar...

- Eu vou com você...
Harry e Rony saíram correndo rumo a locomotiva, Rony mandou pichí avisando sua mãe, e minutos mais tarde eles voltam com expressão de assombro no rosto.


N/A ATEH Q ENFIM CAP 01 ON ... HUAHUAHUA...por favor por favor naaaaaaaaaaaaummmmmmmmmmm me maaaaaaaaaaaaatem.... prometo q nom vo demora tanto pra posta o próximo cap.... **carinha e zoínhu do gatinhu do Sherek** mil perdons... e ainda venhu cum issu ae neah... q particularmente axei q poderia ser melhor... mais ta ai...
Onde será q a Gina está?... Quem está por trás d td issu?
Aguardem nos prox capítulos.huahauha
Só posto com mais comentarius em...

Desculpem os erros ortográficos e gramaticais desse ser ignorante q sou eu.. E quem perceber, se quiser me fazer o favor de falar eu agradexuuu

Mas pliiiiiiiiiiiixxx continuem acmpanhandoo a fic... que vcs naum vão se arrepender
Se tiverem alguma susgestão eu aceito... critica... ajuda com a capa... tudo
COMENTEEEEEEM
Obrigada a Mione Granger
Ana
May e larissa pelo com. E por estarem acompanhando a fic...

E aaaaaaaaaaaa

Essi cap é dedicado a minha miguxaaaaaaa Srta Bela Evans Potter, espero q goste... e dê se critérioo
Beijuuuuuuuuuuuuuus**

CRACK



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