Armada de Potter



Depois de serem vistos por algumas pessoas como namorados, Harry e Mione concordam que seria muito suspeito terminar tudo já. Por precaução, eles decidem prosseguir com o plano.
- Vou esconder o livro no meu quarto e impedir que ele seja convocado.
- Certo. - disse Harry. - Hemione, eu estava pensando em retomar a Armada de...
- A Armada de Dumbledore? Incrível, Harry! Eu estava pensando exatamente nisso agora! Acho que ele vai ficar muito feliz quando descobrir que fizemos uma Armada com o nome dele! Só temos que esperar os alunos chegarem! - Harry deu um sorriso meio forçado e ao mesmo tempo estranho. - Que é, Harry?
- É que... O Dumbledore não quer mais que eu saiba das coisas! Eu cresci e parece que ele quer continuar me tratando como se eu fosse um bebê! Ele disse que não é bom eu saber o que é a Floresta da Maldição... Não quer que eu descubra e disse que nós não temos idade suficiente pra isso. Quem ele pensa que é pra falar assim com a gente? QUE FOI HERMIONE? QUE FOI? NÃO ME OLHE COM ESSA CARA!
- Você-sabe-quem era assim, Harry! Você está ficando como ele! Deve ser a vontade de ser como ele é!
- VOCÊ SÓ PODE ESTAR BRICANDO!
- Não... Vamos voltar ao assunto. Da Armada de...
- Potter.
- O que?
- É. Eu rebatizei a Armada de Dumbledore. Agora será Armada de Potter. Se o Dumbledore não nos honra, nós também não podê-mos honrá-lo.
- Harry, o que aconteceu? Você estava tão normal até agora. Você quer ser parecido com Você-sabe-quem?
- É claro que não!
- Mas é para esse caminho que está indo, Harry! Você ficou gritando comigo e com o Rony o ano passado praticamente inteiro! Está voltando a ser essa pessoa egoísta! Não é legal isso. Não é.
- E é por isso que você estava com o Rony?
- O meu negócio com o Rony não tem nada haver com você! - Hermione estava fazendo força para não chorar. - Foi igual o com o Vítor! Não tem nada de mais! Achei que você fosse gostar de ver seus dois melhores amigos juntos.
- Mas eu não gostei! Você está namorando o Rony porque gosta dele?
Hermione saiu da sala comunal.
A cicatriz de Harry doía. Para ele, tudo isso era invenção de Hermione. Ele nunca seria parecido com Voldemort.
Ele olhou para o lado, e viu aquele livro... Era agora ou nunca, mas ele precisava saber o que era uma Floresta da Maldição. Hermione ficou tão preocupada com a pergunta que acabou esquecendo o livro. Era a oportunidade perfeita para mostrar a Dumbledore como ele não desistia de suas ambições.
Harry passou umas duas horas lendo o livro e enfim terminou. Agora ele sabia.
- Hermione! Hermione! Eu descobri! Hermione, vem cá!
A garota desceu com os olhos vermelhos e inchados.
- Fique com seu amigo, Você-sabe-quem. Formarão a dupla perfeita e imbatível.
- Mione... Foi mal. Eu não queria te magoar. Me desculpa.
- Certo. Mas nunca mais fale essas coisas de novo pra mim. Nunca mais.
- Nunca mais. - ele repetiu. - Não vai me perguntar sobre a Florest...
- O que você descobriu?
- É aquilo que você falou... Bruxos das Trevas escondem o ponto fraco em determinada parte da Floresta.
- E o que eles ganham fazendo isso?
- Eles se tornam bons no que são ruins fazendo isso.
- Como assim?
- Um exemplo. Vamos supôr que você fosse Belatriz Lestrange. Você não faz um bom patrono, certo? - Ela concordou com a cabeça. - Você esconderia seu ponto fraco na Floresta e então conseguiria fazer um bom patrono sem dificuldades.
- Mas se Você-sabe-quem escondeu seus pontos fracos em uma floresta e quem vê é amaldiçoado, como alguém poderá destruí-lo.
- Não sei. No livro disse que Você-sabe-quem escondeu todos os seus pontos fracos NAQUELA floresta. Precisamos dar um jeito de descobrir, assim contaremos para todos e...
- Harry! Não! É perigoso!
- Rony só pode estar lá!
- Mas as azarações... Já ouvi professores comentando sobre isso! Bruxos ficam loucos, ou torturados durante o resto da vida!
- Mas no livro diz que há maneiras de não ser atingido por essas maldições.
- Realmente há. Mas isso é coisa que grandes bruxos como Dumbledore devem se preocupar.Você ainda não aprendeu tudo. Me prometa que não vamos para lá.
- Mas eu pensei que você queria salvar o Rony.
- É que... Eu queria... Mas você vai ter que se arriscar... - Hermione ficou sem-graça e Harry percebeu. - Vamos jantar. - disse ela repentinamente. - Draco e os professores devem estar nos esperando.
- Como será que o Dumbledore vai reagir se souber que nós sabemos o que é uma Floresta da Maldição? - Hermione nem respondeu. Ela também não sabia. Mas tinha certeza que ele ficaria desapontado de soubesse que Harry desobedeceu um pedido dele.
Os dois deram as mãos e desceram para jantar.
- Boa noite, Sr. Potter, Srta. Granger. - disse a voz calma e tranquilo de Dumbledore. - Harry congelou. Geralmente o diretor o chamava pelo nome. Será que agora seria simplesmente mais um aluno em Hogwarts para Dumbledore? No decorrer do jantar, Dumbledore continuou se referindo a ele como "Sr. Potter".
Quando todos terminaram de comer, Harry decidiu que iria contar a Dumbledore sobre a Floresta. Ele podia ter desobedecido mas queria ser sincero, e não desejava que sua amizade com Dumbledore terminasse por conta de uma floresta estúpida.
- Professor, posso falar um pouco com o senhor?
O diretor apenas fez um sinal para Harry acompanhá-lo até sua sala.
- Professor, sei que o que fiz não foi certo, mas eu...
- Você e a Srta. Granger foram na biblioteca pesquisar sobre a floresta?
- É. Me desculpe, mas eu realmente precisava saber. Por que o senhor não queria que eu soubesse?
- Porque agora nada vai tirar de sua mente que o Sr. Wesley está lá. Você vai querer ir para lá, Harry. E você não imagina o perigo!
- Mione me falou.
- Além disso, - disse Dumbledore preocupado. - roubou a namorada de seu amigo...
- Não, professor! Não é nada do que o senhor está pensando. Estávamos fingindo para esconder o livro.
- Quem estamos tentando enganar, Harry? - perguntou Dumbledore. - O Sr. Wesley não está aqui e você sabe muito bem que foi uma idéia "sem querer querendo" como costumam falar.
- Não! - mentiu Harry. - Eu torço pelos dois juntos!
- Você queria ser sincero no jantar, não?
- Como sabe dessas coisas? Está lendo meu pensamento?
- Às vezes... - disse Dumbledore sorrindo. - Você precisa controlar mais suas ambições ou acabará ficando como Tom Riddle. Você está parecido com ele. E ninguém quer que isso aconteça. Preste mais atenção no que você está fazendo, certo?
- Tudo bem. Vou tentar tomar mais cuidado. E quando voltam os alunos?
- Depois de amanhã voltarão os que já foram encontrados. Amanhã teremos aula.
- Sério? Que bom! - disse Harry. Parecia que as coisas estavam voltando para o devido lugar.
- Mas amanhã optei por aula de Defesa Contra as Artes das Trevas e Poções. Só.
- Poções? - disse Harry com voz de preguiça.
- É. Eu estarei na aula do professor Snape para ele não ser tão severo com você.
- O nome já diz tudo. Severo Snape.
Os dois riram.
- Agora vá dormir. Amanhã bem cedo te vejo no café.
- Boa noite, professor.
- Boa noite, Harry.
Dumbledore ficou só. Ele e seus pensamentos. Não estava mais tão preocupado. Ele sabia que os bons sentimentos que Harry possuía não iriam deixar ele se tornar perigoso.
- Agora posso dormir em paz. - exclamou ele para si mesmo.
Harry foi à sala comunal da Grifinória e encontrou Hermione lendo um livro.
- A Armada de DUMBLEDORE vai coninuar. - disse ele sorrindo.
Hermione assustou-se e virou o rosto para ele. Ela se levantou da poltrona que estava sentada e abraçou o amigo.
Ficaram alguns minutos abraçados.
- Eu sabia que você ia voltar a ser o Harry que eu am... conheci.
O bruxo lembrou-se de Rony e saiu do abraço da amiga.
Ela aproximou seu rosto do dele esperando um beijo. Permaneceram assim, até ela concluir que Harry a via como uma boa amiga. A menina inteligente e sangue-ruim.
- Boa n... noite. - disse ela aos soluços.
Harry sabia que não podia simplesmente "roubar" a namorada do melhor amigo.
Quando Hermione chegou no dormitório pôs a cabeça no travessiero e chorou.
"Por que Harry Potter, o famoso Harry Potter que venceu Você-sabe-quem se apaixonaria por uma sangue-ruim como eu?

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