capitulo 8



Capítulo 8

- Nossa... Você parece estar realmente feliz!
- É que o dia está realmente bonito hoje, Edna! – Hermione exclamou com um sorriso.
- Você não esteve assim em nenhum dia desde que cheguei aqui. Nem Rony. – Hermione sentiu seu rosto corar.
- É mesmo?
Hermione sorriu. Seu relacionamento com Edna havia mudado um pouco durante a semana em que ela se hospedara ali. Não que elas se adorassem; mas Edna aprendera a respeitá-la. Em partes por que Liz, de certa forma, as unia, ainda mais agora que Edna não tinha mais ninguém da família e nutria um sentimento forte em relação à pequena Liz, que por sua vez começou a retribuir esse sentimento. Edna, de certa forma, também começou a compreender que, por mais que Rony a considerasse e a respeitasse, ela não poderia interferir nas suas decisões.
Hermione também notara que por mais que Edna fosse intransigente ela também era uma senhora solitária e apegada demais às pessoas com quem tinha algum carinho; além de ser bem intencionada.
- Você e Rony estão realmente voltando a se entender? – perguntou sorrindo. Naquele momento, desejou que um dia as duas também pudessem se entender.
- Acho que sim.
- Você está apaixonada por ele? – Edna perguntou, desta vez observando-a atentamente.
- Estou. Na verdade, sempre estive.
- Quando eu cheguei aqui, podia jurar que não havia amor entre vocês. Não mais. Cheguei a me surpreender quando soube que vocês estavam dividindo o mesmo quarto. Vocês tinham ficado quase um ano separados e eu poderia jurar que atualmente se odiavam.
- As coisas mudam. – Hermione não pôde deixar de sorrir.
- Poderia me dizer o que causou tal mudança?
- Acho melhor não...
- Desculpe, estou sendo intrometida e indelicada. Mas, de qualquer forma, vocês dois estão sonhadores hoje,
- Rony sonhador? Me pergunto o que ele diria sobre essa descrição.
- Eu me pergunto o que ele deve estar achando do testamento do meu irmão agora.
- Você não se perguntou isso antes?
- Na verdade, não. Eu tinha minha opinião formada. De início, achei a idéia de meu irmão ridícula! Fazer um casamento ressurgir das cinzas como uma fênix... Eu achava que Rony estaria melhor sem você.
- E agora?
- Mudei de idéia. Talvez tenha sido influenciada pelos casamentos de minha mãe, que nunca deram certo, e pelo meu próprio, que foi um desastre. Nada no mundo poderia ter feito os casamentos de minha mãe durarem e o meu... Bem, o meu casamento foi um erro. Eu era jovem demais e tive um casamento curto demais. Um pequeno erro no trajeto da minha vida. – Hermione já ouvira falar do casamento de Edna, embora poucos soubessem. – Mas, no que diz respeito a você e Rony, meu irmão estava certo. Foi um golpe de gênio!
- Foi mesmo. Confesso que não foi o que pensei de início, quando Rony me falou sobe o testamento. Eu estava muito magoada.
- Nicholas sabia o que estava fazendo. A cláusula relacionada à herança da Liz trouxe você de volta por seis meses; e a condição do recebimento da parte de Rony... Foi muito esperto também, afinal, isso deu a Rony um incentivo para salvar o casamento.
- O que você disse sobre o Rony? – Era como se Hermione tivesse sido atingida por uma maldição imperdoável. Seu rosto empalideceu e sua garganta ficou subitamente seca.
- Oh Merlin!
- O que você disse sobre o Rony?
- Nada importante... – Edna estava visivelmente sem graça.
- Por favor, não me esconda nada agora. Existe uma parte da herança de Nicholas para o Rony? E existe uma cláusula no testamento para ela?
- Hermione, não é nada de importante. E-eu preciso dar uma volta...
Hermione a segurou pelo braço antes que ela pudesse sair.
- Você precisa me dizer que cláusula é esta!
- Queria não ter dito nada Hermione. Eu pensei que você soubesse... Eu... Acho melhor você perguntar ao Rony.
- Só me responda: Rony faz mesmo parte do testamento?
- Sim, Rony está no testamento. Não me pergunte mais nada Hermione, você está me colocando em uma situação terrível.
- Foi você quem tocou no assunto, Edna.
- Mas já estou arrependida. Rony vai ficar com raiva de mim.
- Então, Rony receberia uma herança se nós reatássemos nosso casamento também. É isso, não é?
Edna não respondeu e era claro que não responderia mais nada. Mas não era necessário. Hermione já conseguira todas as respostas de que precisava.

Naquela tarde, ao voltar do trabalho, encontrou Píchi com uma carta de Rony para ela. Com uma expressão séria, pegou a carta da velha coruja.

Estarei em nossa árvore hoje, às oito. Tenho certeza que Edna, ou Trup, não se importarão em ficar com Liz.

Depois de trocar as roupas de trabalho por um jeans e uma camiseta, ela desceu as escadas e encontrou Edna, que se dispusera a cuidar de Liz.
- Hermione... – Edna começou preocupada.
- Tudo bem, – disse em voz baixa – aconteça o que acontecer, não foi culpa sua.
Aparatou nas proximidades da Toca e caminhou até a árvore lentamente enquanto pensava como poderia ter sido tão ingênua. Considerando Rony como Nicholas considerava, era óbvio que ele deixaria algo para ele.
Chegou até a árvore e observou uma toalha de piquenique que estava ao lado da árvore junto com alguns quitutes que, provavelmente, tinham sido preparados por Trup. Quatro tochas flutuavam ao redor do lugar. Avistou Rony observando as duas iniciais na árvore. Ao ouvi-la chegar, ele foi até ela.
- Hermione. – ele sorriu – Você está linda.
- Obrigada. – agradeceu friamente.
Rony a olhou intrigado.
- Que bom que recebeu meu recado. Píchi anda um pouco perdido ultimamente; talvez seja a idade. Não tinha certeza se você viria... – ele se inclinou para beijá-la, mas ela não correspondeu. – Aconteceu alguma coisa, Mione? Você parece tensa... Venha, sente-se aqui. – disse enquanto a conduzia à toalha estendida. – Então, o que achou? Confesso que Trup fez quase tudo, mas fui eu que planejei.
- Ficou muito bonito. – Rony encheu as duas taças com champanhe e lhe entregou uma.
- Um brinde.
- Outra vez? – estava sendo difícil encará-lo e manter a voz estável – Edna fez isso ontem.
- Ontem brindamos o processo, agora vamos brindar a nós.
A forma como ele estava agindo só complicava mais as coisas. Ela sabia que não deveria adiar aquela conversa.
- Rony...
- Um brinde a nós, – ele continuou como se não tivesse sido interrompido – à nossa felicidade e ao nosso casamento.
- Nosso casamento?
- Sim, uma união que durará para sempre desta vez.
- Para sempre...
- Para sempre... – ele ergueu a taça e então bebeu um gole da bebida – Ora Mione, você não está bebendo.
- Não estou com sede.
- Tudo bem. Tenho algo pra você. – ele disse colocando a mão no bolso e tirando de dentro dele uma caixinha de veludo vermelha – Mione, há alguns anos, nesse mesmo lugar, eu prometi a mim mesmo que te daria um anel melhor do que o que eu te dei no dia em que pedi você em casamento. – disse enquanto abria a caixinha mostrando um belo anel de ouro com um discreto, mas muito bonito, diamante.
- Rony...
- Deixe-me colocá-lo em você – Rony mantinha o mesmo sorriso.
- Não...
- Como? Mione este é o nosso segundo anel de casamento e, dessa vez, não haverá enganos. Nós ficaremos juntos para sempre.
- Canalha. – ela finalmente explodiu.
- O quê?
- Nunca achei que você pudesse chegar tão baixo. – Sem dúvida, Rony estava chocado.
- Do que você está falando?
- Acha realmente que eu usaria isto? – disse apontando para o anel.
- Eu achei que você ficaria feliz em usá-lo.
- Este anel é um insulto.
- Um insulto?
- Pior que isso. Este anel é uma piada.
- Se você está se referindo a Suzan, eu posso lhe explicar...
- Não tem nada haver com Suzan.
- O que é então? – a confusão dele era sincera.
- Não consigo acreditar que nosso casamento vá durar para sempre. E quanto a esse anel, ele só pode ser uma piada.
- Piada, Mione? Depois de tudo o que aconteceu noite passada?
- Ah, sim, a noite passada. – Hermione cerrou os punhos para que ele não visse que ela tremia. – Você deve ter me achado uma idiota, não é mesmo? Deve ter sentido muita vontade de rir.
- Não sei do que você está falando.
- Não sabe, Rony? É lógico que você sabe!
- Será que você ficou louca, Hermione?
- Não, Rony. Na verdade, eu recuperei minha sanidade. Eu só lamento que isto não tenha acontecido antes.
Ele parecia totalmente desorientado. Depois de um momento, Rony murmurou:
- Importa-se de me explicar o que aconteceu ontem? Eu pensei que... Eu desejei que seus sentimentos em relação ao nosso casamento houvessem mudado. Será que eu me enganei tanto assim?
- Não, você não estava enganado.
- Então, você realmente tinha mudado de idéia sobre nós dois?
- Sim...
- Mione, então ainda existe esperança.
- Esperança? Para a farsa que você chama de casamento? Esqueça!
O rosto de Rony estava pálido.
- Isso por um acaso é uma brincadeira?
-Brincadeira. – um riso amargo escapou dos lábios dela – Só se for da sua parte.
- Por Merlin, Mione, o que está acontecendo?
- As mentiras acabaram Rony. Até agora, nós estávamos jogando um jogo onde as regras eram feitas por você. Agora, eu dou as cartas.
- Como...
- Chega de fingimento, Rony, eu já sei de tudo! Sei que você faz parte do testamento também, e adivinhe! Com as mesmas cláusulas que a Liz...
- Então é sobre isso que você está falando. – ele falou em um sussurro.
Ela o olhou esperando que Rony negasse a acusação, mas ele não o fez. Estava evidente que Edna deixara escapar a verdade.
- Por que você não me contou, Rony? Por que você esperou que eu ouvisse a verdade pela boca de outra pessoa?
- Quem te contou?
- Não importa!
- Foi a Edna?
- Não a culpe, ela não queria causar problemas. Ela achava que eu sabia.
Depois de um tempo em silêncio, Rony murmurou:
- Posso ver que você está chocada, mas eu pos...
- Chocada não chega a ser a expressão certa, Rony. Eu me sinto traída.
Tentando confortá-la Rony, tentou abraçá-la.
- Não me toque nunca mais.
- Eu nunca traí você, Hermione, me esc...
- Nunca mais, Rony, nunca mais eu vou ouvi-lo de novo.
- Você precisa me ouvir! Nada mudou! Não importa o que você está pensando agora, não é nada disso! Eu quero reatar nosso casamento... Mione, por favor, aceite o anel.
- Acabou tudo, Rony.
- Eu não posso aceitar isso assim! Nosso casamento não tem nada a ver com a herança.
- Como não? Eu já devia ter desconfiado. Não era você que sempre se queixava de dinheiro, Rony, desde quando estávamos em Hogwarts? Sempre se lamentando que nada foi bom pra você, nunca. Sempre invejando o Harry. Demoramos anos para nos casar por causa de dinheiro. Ficávamos tempos e tempos sem nos ver porque você vivia trabalhando em um emprego que não era suficiente pra você por que você queria mais. Sua amizade com Nicholas veio a calhar, não é?
- Eu só queria o melhor pra você. E sempre consegui o meu dinheiro com as minhas próprias pernas; eu nunca dependi de ninguém, Hermione.
- Não? Então por que você não me contou? Tudo isso foi medo de eu estragasse seus planos? Afinal, uma coisa é eu fazer um esforço pelo bem da Liz. Como eu negaria algo a minha filha? Agora, outra bem diferente seria eu voltar para o seu lucro, não é? Eu poderia dizer não...
- Hermione, não ofenda a minha dignidade. Pare com isso e me escute. Ouça, eu tinha planos pra hoje. Vamos conversar, esclarecer as coisas e pensar no nosso futuro. No nosso e no da Liz
- Não há o que esclarecer. Não posso ficar parada esperando por um futuro cheio de decepções.
- Não! O que eu posso fazer pra você acreditar em mim? Olha, eu devia ter dito tudo, eu sei, mas eu não sabia como você ia reagir. Além do mais, essa herança não tem nada a ver com o que sinto por você. Eu amo você! Quando você vai acreditar em mim?
Hermione negou com um gesto de cabeça. Por alguns minutos eles ficaram em silêncio, até que ela começou a caminhar lentamente de volta para casa.
- O que vai acontecer agora? – Rony perguntou.
- Ficarei os seis meses pela Liz, mas assim que prazo acabar, nós duas iremos embora para sempre. – Respondeu sem olhá-lo.
- Hermione...
- Eu não quero mais falar sobre isso, Rony, eu não posso. – caminhou o mais rápido que pode antes que ele a visse chorar.
- Você não pode me afastar da Liz para sempre! Não importa o que aconteça, eu sempre serei o pai dela. – gritou ele para as costas dela.

Hermione e Liz retornaram a Londres no dia exato em que o prazo de seis meses se completou. Por sua vez, quando Rony notou que Hermione não queria mais aquele casamento, ele tentou buscar uma forma de burlar a cláusula no testamento de Nicholas, tentando achar uma brecha que não comprometesse a herança da filha. Mas no final das contas, Hermione teve que ficar em Ottery St. Catchpole por seis meses.
Não que ele não tenha tentado uma nova reconciliação. Mas acabou desistindo diante das negações dela. Na presença de Liz, os dois mantinham uma fachada amistosa; ambos sabiam que não era bom para a pequena estar envolvida naquela situação desagradável. Longe da filha, no entanto, o relacionamento deles era frio.
Hermione nunca mais o acusou de tê-la traído, embora ele ainda não soubesse da conversa com Suzan. Os dias, por sua vez, estavam cada vez mais sufocantes e longos. Durante a manhã se empenhava ao máximo no trabalho e à tarde, tinha a filha para distraí-la.
Rony passou a trabalhar cada dia mais, chegando até mesmo a ajudar os gêmeos na loja novamente durante alguns finais de semana, como se quisesse evitá-la. Silenciosamente, era isso que ambos estavam fazendo: evitando um ao outro. Rony chegava tarde e acordava cedo para tomar café com a filha e levá-la na escola enquanto Hermione fingia dormir.
Antes mesmo de Edna ir embora, ele se mudara do quarto para o escritório. Edna sentia-se amargurada pela confusão que tinha causado, culpando-se por ter contado a verdade sobre o testamento. Hermione, no entanto, assegurava-lhe que ela não fora culpada e chegou a agradecer pela senhora tê-la aberto os olhos antes que aquele falso relacionamento fosse mais adiante.
Algumas vezes, porém, não conseguia parar de pensar se Rony estava com Suzan. Uma vez que o casamento deles tinha acabado definitivamente, ele estava livre para outra relação e a auror deixara bem claro que amava Rony e estaria disponível assim que ele quisesse.
Liz chorou muito na hora de partir. Trup também ficara com os olhos marejados ao se despedir da pequena. Rony não estava quando elas partiram; ele se despedira pela manhã antes de ir trabalhar. Gina, que estava com um barrigão de oito meses e fora se despedir da amiga, desconfiava que ele não conseguiria ver a filha partir mais uma vez sem conter a emoção.
Já no carro, dirigindo de volta a Londres, Hermione não pôde deixar de se sentir culpada ao olhar para a filha que continuava soluçando no banco de trás. Quando chegou ao apartamento naquela tarde, o ambiente lhe pareceu frio e mais desabitado do que nunca.
- O que vamos fazer hoje, coração? - Hermione perguntou à filha assim que desfez as malas. – Que tal um passeio no parque? – não obtendo nenhuma resposta da filha, que estava olhando os carros pela janela desde que chegou, emendou: – Podíamos comprar um sorvete de chocolate. Aquele que você adora...
A menina negou com a cabeça devagar.
- Eu só quero voltar para casa e pro papai...
Hermione sentiu o coração apertar. Se ajoelhou ao lado da filha e a abraçou.
- Eu sei que você está triste, mas esta também é sua casa.
- O papai não gosta mais de mim?
- É claro que ele gosta Liz. Seu pai te ama demais e deixá-lo nada tem a ver com o amor que ele sente por você. Isso é um assunto de gente grande, mas eu juro que você vai poder ver seu pai sempre que quiser.
Naquela mesma semana, Max telefonou convidando Hermione para sair e teve o convite gentilmente recusado. Ver Max mais uma vez seria insistir em um terrível engano. Ela, aliás, não queria ver outro homem até esquecer Rony por completo. Se é que isso aconteceria um dia, já que sentia uma falta constante e absurda de Rony.
Já estavam em Londres há duas semanas quando o chefe de Hermione a chamou no escritório e, muito embaraçado, explicou que a empresa estava com problemas financeiros e que eles não tinham outra opção a não ser dispensar alguns funcionários. Hermione entre eles.
- Venha nos visitar. – sua mãe convidou assim que soube da notícia – Faz tanto tempo que seu pai e eu não as vemos... Estamos com saudades.
- Eu não sei, mãe, estou pensando em procurar outro emprego.
- Não se apresse, querida. Nós vamos fazer uma vigem pela costa do Pacífico até Oregon e você e Liz poderiam vir também. Seria maravilhoso, além do mais, você precisa relaxar um pouco.
Hermione sorriu.
- Tudo bem, mãe, nós iremos.
Rony não ficou feliz com a novidade. Ficaria um bom tempo longe da filha, mas não criou obstáculos.
- Você realmente precisa desse tempo, não é?
- Eu acho que tanto Liz como eu precisamos de férias, Rony. Sei que não vai ser fácil ficar todo esse tempo longe dela. Essa situação também não tem sido muito fácil pra ela. Acho que vai ser bom ela viajar um pouco.
- Tudo bem. Se você acha que isso será bom pra ela e pra você... Apenas me ligue regularmente, quero saber se estão bem e onde estão.
- Pode deixar. Mandarei Liz telefonar a cada dois ou três dias – Pretendia deixar bem claro que a única ligação entre eles era a filha.

Uma semana depois, Hermione e Liz estavam em São Francisco. Os Granger adoravam a neta e não paravam de mimá-la. Quando Hermione viu sua mãe, ficou feliz por ter aceitado ir com eles na viagem. Assim que a mãe veio em sua direção no aeroporto, sentiu seus olhos se encherem de lágrimas.
- Sinto muito, não sei o que há comigo. – ela murmurou sem jeito.
- Eu sei. – a mãe disse enquanto a abraçava – Você viveu uma situação difícil com Rony e foi muito corajosa, filha.
Dois dias depois, seu pai carregou o carro e os quatro partiram da cidade. Para Hermione, as férias tinham começado assim que deixou Londres. Seu pai não cabia em si de tanta felicidade por estar junto à neta.
- Fico feliz que tenha me convencido a vir, mamãe. Liz está adorando a viagem e eu também, claro.
O que Hermione não contou aos pais foi o fato de que a filha chorava todas as noites. Por mais que gostasse da atenção dos avós, a pequena sentia falta do pai. Todos os dias pela manhã, a pequena pedia para telefonar para Rony e Hermione a atendia dia sim, dia não. Em um dos telefonemas, Rony informara a filha do nascimento da filha de Harry e Gina.
Quando voltaram a São Francisco, a Sra. Granger implorou para a filha ficar mais um tempo na cidade, mas Hermione sabia que precisava retornar para sua própria vida. Dois dias depois do regresso ela e Liz voltaram a Londres.
No dia seguinte a sua chegada, Hermione foi com a filha conhecer a mais nova Potter. Harry e Gina estavam radiantes com a chegada da pequena Lílian. A menininha parecia mais uma bonequinha, transbordando calma e tranqüilidade.
Hermione pegou a ultima edição do Pasquim que estava em cima da mesinha de centro enquanto esperava Gina ir trocar a filha com Liz a seguindo de perto. Folheou calmamente as páginas, vendo uma notícia aqui e outra ali, sem realmente dar importância a nenhuma, quando reconheceu um foto de Nicholas e Rony. Suas mãos começaram a tremer assim que começou a ler a notícia.


N/A: Bom em primeiro lugar gostaria de pedir desculpa pela demora do capitulo...
Bom em segundo gostaria de agradecer a todos os comentarios eu adorei todos eles
Bom espero que vocês gostem do capitulo ( que por sinal é o ultimo), prometo fazer o possivel por epilogo não demorar muito ...
beijos
Sany Evans

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