Cap 4 – A vida continua

Cap 4 – A vida continua



Oie,
desculpem a demora... eu nem vou falar mto agora... mas eu adorei escrever esse cap... ele é o maior de todos, mas acho que valeu a pena!!!
Boa leitura...


América – dez anos depois

- Será que vocês não conseguem se comportar nem por um minuto? – dizia uma mulher que aparentava ter uns 32 anos, de olhos azuis.
- Mas mamãe foi o Matt que começou! – disse uma menina de 9 anos, de olhos verdes.
- Não foi eu nada mãe! A Julie que começou, me chamando de besta! – dizia um menino muito parecido com a mulher, que devia ter uns 5 anos.
Essa é a família Potter: Harry Potter, que no momento estava no ministério da magia, aonde trabalhava como auror; Sophie Foster Potter, esposa de Harry Potter, mãe de dois filhos: Julie Lílian Potter, de nove anos, e Matthew James Potter, de cinco. Ela também era uma grande auror, assim como seu marido, mas logo após ter Julie, ela e Harry acharam melhor ela parar de trabalhar por um tempo para poder cuidar de Julie até os sete anos. Mas, para a surpresa dos dois, quando Julie tinha quatro anos, Sophie engravidou novamente.
- Olha, eu não quero vocês dois brigando, entenderam? – perguntou Sophie aos filhos. Julie e Matt brigavam o tempo todo, pareciam gato e rato.
- Sim mamãe... – responderam as crianças, juntos.
- Òtimo! Agora, vamos preparar a janta por que o seu pai daqui a pouco está em casa!
- Mamãe, aonde esta o papai? – perguntou Matt
- Meu anjo, seu pai está trabalhando no ministério!
- Por que?
- Por que se o papai não for trabalhar ele não pode comprar comida pra gente e nem brinquedo para vocês! – Matt estava na fase de perguntar tudo, a famosa fase do “por que” e era esse o principal motivo dos irmãos brigarem, Julie achava que o irmão não devia fazer tantas perguntas. E a única que conseguia responder as perguntas de Matt sem ele perguntar novamente era Sophie.
- Ah tah...
- Vamos cozinhar para o papai então?
- Ebaaaa...


- Bem... Acabamos! Agora é só esperar o pai de vocês chegar!
- Mãe, por que...
- Matt, não começa!
- Mãe, olha a Sophie me tratando mal!
- Chega vocês dois! Se um de vocês reclamar do outro de novo eu ponho os dois de castigo! Entendera?
- Sim, mamãe...
- Ótimo! Agora os dois para o banho, já!
- Mas mamãe...
- Sem mais Matt, banho agora! Anda, já subindo, os dois! – e os dois irmãos, sem nenhuma vontade, subiam para tomar banho. Era incrível como em dez anos de casamento, Harry e Sophie conseguiam se manter unidos, com uma família feliz e saudável.


- Sophie? Onde você está? – perguntou Harry, que acabara de chegar em casa.
- Na sala de jantar, colocando as coisas na mesa! – respondeu Sophie. Aproveitando que Sophie estava distraída, Harry entrou sem fazer barulho e tentou assustar Sophie, a beijando no pescoço, mas Sophie já estava acostumada com isso.
- Harry! Quantas vezes eu vou ter que te dizer que eu não me assusto mais com isso?
- Até eu me convencer de que isso é verdade! – disse Harry, logo após a beijando. Ele sabia que não amava Sophie, mas gostava da estabilidade que era a sua vida ao seu lado. Sabia que Sophie era louca por ele, e ele gostava dela também... Não da mesma forma que ela dele, mas estava aprendendo a se apaixonar por ela a cada dia que passavam juntos, superando os problemas conjugais, com os filhos, que mesmo obedecendo aos pais, tinha uma disposição de fazer bagunça que era impossível de se acreditar.
- Eu adoro ser recebido em casa desse jeito!
- Que bom... Por que eu adoro te receber desse jeito! – e se beijaram de novo. - Mas eu acho melhor você ir tomar banho agora, por que eu já mandei os meus dois filhos para o banho, só falta o terceiro! – Sophie tinha mania de chamar o Harry de filho, pois ele era o que mais reclamava dos castigos das crianças. Ele era o seu “filho rebelde”!
- Sim, mamãe!
Quando o Harry estava subindo as escadas, ele parou e admirou a sua esposa colocando a mesa. Era incrível como tudo parecia estar perfeito. Desde que a avó de Sophie morrera há dois anos atrás, não ocorriam brigas. Sim, pois mesmo Harry não tendo sogros, a avó de Sophie desempenhava em interpretar o papel de sogra má muito bem. Não brigavam mais, tinham filhos maravilhosos, bagunceiros, mas maravilhosos. Só não era perfeito por não estar com a mulher que sempre amou. Mesmo casado com Sophie há dez anos, e não vê-la nesse mesmo tempo, Harry ainda a amava, mas ela era noiva de Rony, estava feliz com ele, afinal era ele quem ela amava! Deveria esquecê-la, pois se ela estava feliz, ele também mereça ser.
- Ainda na escada amor? – perguntou Sophie, despertando Harry de seus pensamentos. – Não adianta fugir do banho hein...
- Pode deixar! Sophie...
- Sim?
- Eu tenho que conversar com você!
- Pode ser depois da janta?
- Claro – e dizendo isso, subiu as escadas em direção ao banheiro.



Londres – dez anos depois

- Como o casamento vai ser aqui na Toca, vocês podiam ir para as Barramas na lua de mel! – comentava uma loira de olhos azuis e brincos engraçados em um quintal.
- Mas eu não sei se a Mione vai aceitar um casamento lá Luna. Ela não faz o tipo de que gosta de praia – disse um ruivo o que não era difícil de encontrar naquela mesa. Estavam todos os Weasley, mais Draco e Luna, no quintal da Toca, comemorando o aniversário de casamento do Sr e Sra Weasley em um jantar. Todos estavam planejando o casamento de Rony e Hermione, sem a noiva estar presente (era apenas um detalhe).
- Quem deve decidir isso é a Mione e não vocês – disse Gina – Quando eu me casei vocês fizeram à mesma coisa, e eu não fiz nada do que vocês disseram! Amy, por favor, não suje o seu vestido! – Amy era a filha de Gina e Draco, tinha três anos. Eles estavam casados há cinco anos.
- Desculpa mamãe!
- Pode brincar Amy, só não suje o vestido ta bom?
- Ta bom papai!
- Mas Gina, sabe há quanto tempo eles estão noivos?
- Sei, há sete anos! E ele continua enrolando!
- Eu não estou enrolando, ta Gina! È só uma questão de estabilidade! – disse Rony, se defendendo. Na verdade, todos sabiam que Rony tinha medo de criar um relacionamento mais maduro. Na verdade, ele não queria construir família.
- Falando na Hermione, onde ela está que ainda não chegou? – perguntou Fleur.
- Deve estar chegando!
- Mamãe, a tia Mione chegou! – gritou Amy, com o vestido todo sujo, no colo de Hermione.
- Amy, seu vestido está imundo!
- Quando eu cheguei já tava assim! – disse Hermione, cumprimentando há todos.
- Podemos jantas mãe, a Hermione já chegou! – disse Rony.
- Mas você não tem jeito hein Ronald! – disse Hermione.
- Mas você me ama exatamente por isso neh?!
Hermione não respondeu. Estava feliz com o Rony, mas não poderia dizer que o amava. Nunca amou! Ela ama o Harry com a mesma intensidade de dez anos atrás. Mas não podia dizer isso ao Rony, afinal ele era o seu noivo, o homem que iria se casar e formar uma família feliz,mesmo que as vezes duvidasse disso. Mas se Harry era feliz, e talvez já ate a tenha esquecido, por que ela não poderia lutar pela sua felicidade.
- Sim, vamos jantar! – E assim, todos sentaram a mesa, menos Gina, que fora limpar Amy para o jantar.


- Papai, quando nós vamos voar de vassoura de novo? – perguntou Julie ao pai. Após o jantar, Harry, Julie e Matt iam para a sala jogar xadrez bruxo, enquanto Sophie terminava de arrumar a cozinha.
- Acho que no próximo final de semana!
- Por que?
- Por que Sr por que, é por que o papai vai estar de folga no próximo fila de semana!
- Por que?
- Por que o papai trabalha a semana toda. Eu não mereço um dia de folga!
- Merece sim papai!
- Então me dá um abraço Sr por que! – Matt se jogou nos braços do pai! Harry nunca imaginou que poderia sentir o que sentia pelos filhos. Ele nunca amou alguém daquele jeito! Agora ele entendia o que era amor incondicional: era insubstituível, não deixaria de amá-los jamais!
- Que bom saber que o Sr Potter vai estar de folga no final de semana! Assim ele pode limpar as calhas da casa, pode até ser como a vassoura! Viu como eu sou boazinha? – disse Sophie, que acabara de chegar à sala.
- Bem... – disse Harry olhando para os filhos, como se estivesse em busca de ajuda.
- Não vai ter desculpa dessa vez Sr Potter! Você já está há mais de um mês dizendo que vai cuidar das calhas e não resolve nada!
- Mas mamãe, o papai prometeu levar a gente para voar de vassoura!
- Pois é Sophie, eu não posso quebrar as promessas para asa crianças!
Vendo que havia perdido, Sophie suspirou e disse:
- Tudo bem! Você ganhou dessa vez, mas pode ter certeza que o sr vai limpar essas calhas entendeu?
- Sim mamãe – disse Harry, fazendo Julie e Matt rirem.
- E que filme você trouxe hoje filho?
Todas as noites, Harry levava um filme, infantil na maioria das vezes, para todo a verem junto. Essa era a rotina da família Potter.


- Harry, o que você queria conversar comigo antes do jantar?
Harry e Sophie estavam no quarto, se preparando para irem dormir. Após eles colocarem as crianças na cama, os dois iam se arrumar para poderem dormir. A família era cheia de rotina.
- Ah sim, eu já havia esquecido! Teve uma reunião hoje sobre uma nova missão!
- Vai ter que viajar?
- Sim, mas não é esse o problema!
- E qual é o problema?
- Bem... Senta aqui Sophie! – disse Harry, levando-a para sentar no sofá. O quarto deles era o maior da casa! Havia um sofá, próximo á varanda do quarto, que dava vista para o quintal da casa. A casa possuía dois andares, mais o sótão. Possuía quatro quartos, sendo um para hóspedes! O quarto de Sophie e Harry era uma suíte e possuía um closet para o casal. A casa fora construída para ser de uma enorme. Era um projeto dos dois para uma casa perfeita. Demorou dois anos para ficar pronta! Era a casa dos sonhos dos dois.
- É algo grave?
- Não, é que na reunião de hoje, foi exposta a nova missão, que é para tentar confirmar uma suspeita de alguns antigos comensais estarem recrutando novos comensais há mando de um novo homem que se julga o novo lorde das trevas.
- O ministério recebeu alguma carta, foi encontrado algo que confirmasse essa suspeita?
-Sim, na Escócia e no México! O pessoal da Europa já está cuidando disso por lá! Mas no México, bem, eles pediram ajuda do ministério americano!
- E qual o problema, envia o pessoal para ajuda ueh!
- O problema não é esse! Estávamos conversando e alguém sugeriu da dupla dinâmica voltar à ativa!
- Que dupla... Peraí, essa dupla não é...
- Harry Potter e Sophie Foster!
- Eles estão ficando malucos? – disse Sophie, já levantando do sofá e andando pela sala! “Sabia que não era uma boa idéia” pensou Harry. – Quem foi o maluco que sugeriu isso? Não eu nem quero saber... Será que eles não lembram que o combinado era as crianças estarem com sete anos para eu poder retornar a ativa como auror? Eu não posso largar os meus filhos, não posso fazer isso com eles. Julie e Matt quando voltam da escola ficam impossíveis, eu não posso deixa-los sozinhos com a Cloe, seria loucura! – disse Sophie. Cloe era a empregada que ajudava Sophie a cuidar das crianças. Mesmo sendo uma pessoa incrível e de confiança dos dois, Sophie não gostava que ela ficasse sozinha com as crianças, pois como ela sempre dizia “eu sou a mãe e eu que devo ensina-los.”
- Fica calma Sophie, senta aqui. – disse Harry a puxando de volta para o sofá. – Você não está sendo obrigada a aceitar essa missão, eles só acharam que seria uma boa idéia se nós trabalhássemos juntos novamente. Não significa que você vá aceitar isso. Afinal, os anos se passaram e você não é mais Sophie Foster.
- Agora eu sou mãe!
- Exatamente! E você agora é Sophie Potter! Você só aceita ir para a missão se você quiser! Não fique nervosa!
- Mas qual é o problema com essa missão que nenhum auror quer ir?
- Parece que alguns aurores estão com medo, pois ocorreram alguns ataques aos ministérios, tanto da Escócia quanto no México!
- E por isso que eles estão pedindo reforços! Mas eles não deviam sentir medo, eles foram treinados exatamente para isso!
-Eu sei Sophie, mas eles não possuem tanta experiência assim...
- Nem muito menos eu! Eu não trabalho há dez anos, caminho um pouco, mas eu não tenho mais o físico de dez anos atrás, de correr atrás dos comensais, de não me preocupar com o futuro... Eu tenho filhos agora...
- Mesmo tendo passado dez anos, todos ainda se lembram da ultima missão em que trabalhamos juntos, você foi incrível!
- Mas dez anos se passaram, não sou mais daquele jeito!
- Tudo bem Sophie, pelo que eu estou vendo você não vai aceitar neh?!
- Eu não sei Harry. Eu deveria aceitar se eu quisesse voltar a ativa, sei que essa é uma oportunidade única, tentadora, mas eu não sei... Até quando eu posso pensar no assunto?
- Vai ser enviada uma carta para você amanhã de manhã e você responde até segunda de manha, pois já na segunda vai começar um treinamento para “refrescar” a sua memória e lhe passar as novas regras do Ministério!
- Como se eu respeitasse alguma... Mas é pouco tempo para pensar...
- Eu sei amor, mas a missão deve começar na próxima semana!
- Já?!
- Sim, tem que ser com urgência, antes que eles fujam...
- Vou pensar e respondo amanha ta?!
- Está bem, meu anjo. Mas não fique nervosa ta bem?!
- Ta! Mas é que...
- MAMÃE! PAPAI!
- Julie! – disse os dois, que correram para o quarto da filha, desesperados.
- O que aconteceu meu anjo? – Harry perguntou para a filha, acendendo a luz do quarto. Sophie estava logo atrás dele. O quarto de Julie era bem arrumado! Possuía um computador e uma estante cheia de livros de ficção e de magia. Julie podia ter somente nove anos, mas possuía uma personalidade própria e algumas vezes, atitudes de garotas de 15 anos.
- Tive um pesadelo horrível! – disse Julie, chorando. Então Harry a abraçou e tentou acalma-la, enquanto Sophie dava água para a filha.
- Conte! O que você sonhou? – perguntou Sophie.
- Eu sonhei que você morria mamãe, e que o papai sumia pra sempre! – disse Julie, já mais calma.
- Meu anjo, eu e sua mãe jamais deixaríamos você e Matt sozinhos... Não precisa ficar assim tudo bem?
- Mas e se alguma coisa acontecer e se...
- Julie, nada vai acontecer comigo e com o seu pai! Mas se acontecer alguma coisa, saiba que nós te amamos muito e que estaremos sempre com você aqui! – disse Julie, colocando a sua mão no peito esquerdo de Julie. – Estamos sempre dentro de você, no seu coração! Ta bem? – Julie confirmou com a cabeça, e logo após abraçando a mãe. – Vai ficar tudo bem meu anjo! – passou-se cinco minutos e Julie já estava dormindo novamente.
- Você não vai à missão né?! Depois desse pesadelo da Julie... – eles já havia voltado para o qurto.
- Não sei Harry! Estaria mentindo se eu dissesse que não me espantei com este pesadelo. Mas a missão envolve a nossa segurança também. Por que se estão recrutando novos comensais, significa que estão querendo vingança pela morte de Voldemort, e como você que matou Voldemort...
- Você acha que eles vão querer nos atacar?
- Eu não sei Harry, e é exatamente essa a minha dúvida!
- Nada de mal vai acontecer com vocês!
- Eu sei amor que você nunca iria deixar que nada de mal nos acontecesse. Mas você não é Merlin, meu bem!
- Então você vai aceitar?
- Não sei... Mas amanhã eu respondo!


- Eu já vou pessoal! – disse Hermione.
- Você não ficou chateada com o nosso comentário né?! – disse Fred. Estavam todos reunidos na sala, logo após o jantar, comentando que se o Rony não aceitasse marcar a data do casamento, ele nunca iria se casar com ela.
- Não, que isso! Vocês só estavam comentando, não é?!
- Com certeza! Mas então por que você já vai?
- Esta tendo alguns problemas no ministério e amanha vai ter uma reunião para uma nova missão na Escócia.
- Você vai? – perguntou Gina. Desde o casamento de Harry com Sophie, que Hermione ia para qualquer missão que lhe chamassem.
- Não sei... Amanhã vai ser decidido qual auror que vai! Bem gente já vou! O jantar estava ótimo sra Weasley! Parabéns novamente!
- Que pena que você já vai minha querida!- disse a sra Weasley lhe abraçando.
- Tchau para todos! – e dizendo isso, Hermione foi para o jardim, aparatar.
- Mione, espera! – disse Rony, correndo atrás dela. – Olha, eu sei que você ficou chateada e...
- Rony, ta tudo bem, não tem problema! Eu não estou chateada com você!
- Mas é que eu quero que você saiba que eu não estou fugindo do casamento, eu quero ma casar com você, mas é que...
- Você tem medo! Eu sei disso Ronald não tem problema. Eu também não quero me casar no momento com você! Tenho muitas coisas para fazer antes de me casar!
- Então você também está com medo?
- Não! Eu não tenho medo de amadurecer. Mas tenho medo de casar com você!
- Como?
- Ronald se você não tem certeza de casar comigo, como eu posso pensar em construir uma família com você?
- Mas você me ama Hermione!
- Esse é o principal problema Ronald: eu não amo você!
Pela primeira vez ela havia conseguido dizer aquelas palavras ao Rony. Agora ele sabia o real motivo dela jamais insistir em marcar o casamento: ela não o amava!
- Mas você sempre me disse que me amava!
- Rony eu nunca disse isso! Você sempre dizia que me amava e eu te beijava e só! Diga-me alguma vez que eu tenha dito que te amava? – Rony parou e pensou: ele nunca a ouviu se declarando para ele. E de repente, ele percebeu que desde que eles começaram e namorar ela nunca se declarou para ele: ela nunca o amou! – Percebeu não é?
- Percebi! Você nunca me amou! Nenhum momento!
- Não. Mas eu tentei! Me desculpa Rony!
- Tudo bem... Então acabou neh?! – perguntou Rony, já sabendo que a resposta iria ser sim.
- Acho melhor assim! Amigos? – perguntou Hermione, estendendo a mão.
- Sim, claro! Amigos. – respondeu Rony, apertando a mão de Hermione.
- Bem, tenho que ir.
- Mione.
- Sim – disse Hermione, olhando para Rony.
- Por que você nunca me amou?
Hermione parou para pensar: por que nunca conseguiu amar o Rony? Então, como um flash veio o rosto do homem que ela sempre amou: Harry.
- Por que o meu coração sempre pertenceu a outro. Mas eu sempre tentei te amar!
- Mione, não mandamos nos nossos sentimentos! Você que é tão sensata deveria saber isso!
- Eu nunca fui boa nesse assunto de sentimento! Desculpa Rony!
- Tudo bem... Mas eu posso saber quem é o dono do seu coração?
- Pode sim, é o Harry!
- Harry? Desde quando?
- Desde antes dele se casar!
- Ele já tava na América quando você percebeu?
- Sim, e era por isso que eu chorava o tempo todo!
- Acho que eu já sabia disso. Sempre soube. Mas sempre fechava os olhos para a verdade!
- Tenho que ir Rony, acordo cedo amanha. Me desculpe.
- Tudo bem. Boa noite Mione.
- Noite Rony. – Hermione nunca pensara que seria fácil terminar com o Rony. Não era justo estar com ele sem ama-lo. Talvez ele até gostasse de outra, e só estava com ela por pensar que ela o amava. Era melhor assem. Para os dois. E pensando nisso, aparatou para casa. O dia seguinte seria longo.


- E então, já decidiu se aceita o não, a proposta do Ministério? – era sexta-feira de manha. A carta do ministério acabara de chegar e Sophie já havia lido todo o seu conteúdo!
- Vou sim! Pelo que li aqui vocês estão sem aurores eficientes, e essa missão for bem trabalhada, podemos acabar em três dias! È moleza!
- E as crianças?
- Vou pedir para a Cloe dormir aqui com as crianças, e vou aumentar a proteção em volta da casa!
- Tem certeza? – Harry e Sophie eram muito protetores em relação aos filhos.
- Sim. Se essa missão não for bem executada, talvez soframos com as conseqüências no futuro!
- Mamãe, papai! Já estou pronto para ir para a escola! – disse Matt, todo orgulhosa! Matt estava indo para a escola trouxa há 2 semanas, mas desde que começou a ir ele estava todo orgulhoso!
- Que bom! E a sua irmã?
- Ta terminando de arrumar a mochila! Ela demora muito!
- Bem, eu já vou! Leva as crianças na escola Sophie?
- Levo sim! Tenha um bom dia amor!
- Você também – disse Harry, lhe dando um selinho. “Eca” disse Matt.
- Eca o que sr Matthew? Anda, me dá um abraço. – e Matt se jogou nos braços do pai.


- Hoje eu enviei uma carta para a sra Potter,e ela já respondeu! – disse o sr Fox
- E então, ela aceitou? – perguntou um dos aurores. A reunião começara há dez minutos, e o sr. Fox estaca escolhendo os aurores que participariam da missão.
- Sim aceitou! Mas ela só vai se o seu marido for junto! E então sr Potter? O sr vai a missão?
- Vou sim sr!
- Ótimo! O treinamento irá começar na segunda-feira, e na próxima semana os senhores irão para o México!
- E quanto tempo irá durar esta missão?
- Talvez duas semanas, ou até menos! Segundo a sra Potter, a missão se bem executada termina em pouco tempo! Então vamos começar a selecionar os aurores;



- E então, você vai para a Escócia? – perguntou Gina. As duas estavam almoçando em um restaurante próximo ao ministério.
- Não. Eu fui escolhida para trabalhar fazendo os mapas da missão e investigar sobre os suspeitos que forem encontrados.
- E quando começa a missão?
- Na próxima segunda-feira, junto com o ministério americano.
- Será que o Harry vai?
- Acho que sim.
- Por falar em Harry, eu soube que você terminou com o meu irmão! E verdade? – perguntou Gina. Na verdade, ela e todos os Weasley já sabiam do ocorrido, mas todos achavam que Hermione havia terminado com o Rony por ele a estar enrolando por sete anos, mas Gina sabia que não era esse o verdadeiro motivo.
- Sim terminei. E antes que você pergunte, sim eu contei para o Rony que eu amo o Harry! Satisfeita sra Malfoy?
- Não muito! O meu irmão está sofrendo Mione, e se você continuar assim, nunca vai esquecer o Harry.
- Nem adianta! Nada do que você disser vai fazer eu mudar de idéia!
- Ta tudo bem! Mas não esqueça que o Harry é casado e já tem dois filhos, e você está ai, sofrendo por ele!
- Eu não estou sofrendo Gina! Mas eu não posso ficar com um cara que tem medo de casamento!
- Você tem razão! Tem noticias do Harry e da Sophie?
- Não, nenhuma.



Três semanas depois...

Era domingo. Dia de se passar com a família. Principalmente quando Harry e Sophie haviam acabado de voltar de uma missão, que segundo Sophie, havia sido fácil demais. Eles estavam voltando do parque de diversões. Estavam felizes por estar junto com os filhos, após duas semanas no México. Haviam prendido quase todos os comensais, só havia faltado um, que havia fugido. Havia uma suspeita de que para a Escócia, mas era somente suspeita, que saiam do departamento dos aurores.
- E então, como foi à escola essa semana? – perguntou Sophie para as crianças.
- Teve um menino da minha sala que falou que eu não tinha brinquedos legais, ai eu levei o meu carrinho de pressão 3.000, e ele ficou de cara no chão! – disse Matt, animado.
- E você Julie? Como foi na escola? – perguntou Harry
- Normal. A Stacy foi lá em casa estudar um dia desses. Tinha problema? – perguntou Julie ao pai.
- Não, nenhum meu anjo, mas não contou o que nós somos neh?!
- Claro que não papai! Ela nunca iria acreditar mesmo...
Estavam andando de volta para casa. Harry possuía um carro, mas como o parque era próximo de casa e andando poderiam passar mais tempo com os filhos, decidiram ir andando. Quando estavam próximos de casa, faltava somente virar uma rua, Sophie sentiu que eles estavam sendo seguidos. Por instinto, tomou uma decisão.
- Harry, me empresta o seu celular!
- Pra que Sophie?
- Transforma-lo em uma chave de portal.
- Mas...
- Depois eu te dou outro, anda! – e Harry entregou o celular para Sophie.
- O que está acontecendo Sophie?
- Estamos sendo seguidos desde o parque. Escute vocês dois, toquem nesse celular, e quando vocês chegarem quero que vocês vão direto tomar banho, troquem de roupa e se eu e seu pai demorarmos a chegar, vão direto para a cama entenderam?
- Mas mamãe...
- Nada de mas Julie e nada de por que Matt! Eu só quero saber se vocês entenderam!
- Sim mamãe!
- Ótimo!
- O que você pretende fazer Sophie?
- Proteger os nossos filhos Harry!
- E você acha que eles vão sozinhos? È claro que você vai com eles!
- Eu vou ver o que esta acontecendo Harry!
- Sophie deixa de ser teimosa...
Mas Sophie não estava mais ouvindo o Harry, virou-se para as crianças, ajoelhou-se, para ficar na altura delas e disse:
- Escutem: eu amo vocês dois, e quero que vocês não briguem, pois a mamãe e o papai não vão estar em casa. Assim que vocês chegarem em casa, eu quero que vocês liguem para o tio Jonathan, entenderam? – Jonathan era a dupla de Harry nas missões.
- Sim mamãe – mal eles terminaram de falar e um homem encapuzado começou a disparar feitiços em cima de Harry, que fez um escudo protetor em volta da família.
- Sophie quanto tempo...
- Agora! Peguem o celular!
- Mas mamãe...
- AGORA! – eles pegaram o celular correndo, quando Sophie e Harry começaram a disparar feitiços contra o homem encapuzado, que não estava sozinho.
- Julie? O que vai acontecer com o papai e com a mamãe?
- Eu não sei Matt, mas eu já to ligando para o tio Jonathan! Alô, toi Jonathan é Julie. Não, não ta tudo bem. A mamãe e o papai foram atacados próximo ao parque e a mamãe pediu para eu te ligar! O nome da rua? E esse mesmo. Ta bom tio, beijo, tchau.
- Eu to com medo Julie! – disse Matt, indo abraçar a irmã.
- Eu também Matt, vai ficar tudo bem...



- Protego! – gritou Harry. Os dois estavam lutando há uma hora, e há cinqüenta minutos que os aurores haviam chegado. – Sophie, preste atenção.
- Eu to prestando Harry. Estupefaça! – Sophie acabara de atacar um dos comensais. Todos os aurores estavam tendo facilidade para ganhar, pois os novos comensais tinham somente coragem, mas não tinham preparação física. – Acabou!
- Tem certeza? – perguntou Jonathan.
- Acho que sim!
- Sophie, você esta bem? – perguntou Harry, preocupado com a esposa, que estava com alguns cortes superficiais pelo rosto e pelo braço.
- Sim, estou. Só estou com alguns arranhões, mas... – disse, andando em direção ao marido.
- SOPHIE, CUIDADO! – Mas não dera tempo. Um dos comensais atacara Sophie pelas costas e disse o feitiço que Harry odiava ouvir.
- Avada Kedrava!
- SOPHIE! – Harry gritou, mas não dava mais tempo: Sophie, mãe dos seus filhos e sua esposa estava morta, no chão. – Seu degraçado! Reducto!- disse para o comensal, que caiu inconsciente no chão! – Sophie, fale comigo, por favor. Você não pode morrer, não pode. Julie vai enlouquecer! E o Matt precisa de você! Sophie, por favor... – disse Harry, chorando sob o corpo sem vida da esposa.
Ninguém sabia o que fazer, e nem o que dizer. Afinal, Sophie Foster Potter jazia morta no chão.


Uma semana depois...
“Srta Hermione Granger,
Como é de conhecimento de todo o setor, o sr Harry Potter estará voltando para Londres nesta quinta-feira. A srta foi uma das aurores escolhidas para proteger a família Potter. A mando do ministério americano, ele e a família ira permanecer em nossa segurança ate for descoberto que foi o líder do ataque ocorrido há uma semana atrás, no qual ocorreu o assassinato de Sophie Foster. Aguardamos a srta para explicarmos detalhadamente a missão.
Esperando a srta,
John Smith
Chefe do departamento de aurores.”
“Harry de volta a Londres? Sophie Morta? As crianças órfãs? Ai meu Merlin, o que eu vou fazer?” Pensou Hermione. Após dez anos, Harry estava voltando para a Europa, e o pior, viúvo! Como iria resisti a isso agora?


O que sera que vai acontecer hein?! a Sophie morreu... buaaaaaaaaaaaaa
ela era legal neh?!?!! nem vou comentar esse cap, axei mto triste!
Mas e ai gostaram dos filhos do Harry?? eles não tiveram mto destaque, mas prometo q a partir de agora o bicho vai pegar... rsrsrrsrrssr
Comentem please... ja to escrevendo o pro cap, entaum naum vai demorar...
Bjoks e ate

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