Quase ex-virgem



Capítulo 2
“Quase ex-virgem (6)”




New York; 11:00AM, Marlene’s Bedroom

- MARLENE! ACORDA!

Depois desse grito ADORAVÉL eu senti todos os ossos do meu corpo sendo quebrados, e até pude ouvir eles estalando enquanto a vida se esvaía do meu ser.

- EU ODEIO SER ACORDADA COM GRITOS E PULOS, PORRA! – eu gritei para quem quer que seja, Japa ou Anne. O som no meu quarto tocava no volume mais alto possível, tocando Arctic Monkeys, não sei como eu consegui dormir até agora.

- UUUH, A GENTE TE AMA MARLENEEE! – gritaram as DUAS de cima de mim, me apertando as bochechas e todas aquelas merdas que você faz com bebês. Eu rolei para o lado e elas capotaram no colchão, e depois no chão, esparramadas como duas amebas, eu ri muito, mas muito mesmo.

- VALEU MARLENE! Eu quase tive meu cérebro espalhado no seu carpete! – falou Anne, simplesmente EXAGERADA litrüz ok. Ela bateu a cabeça no chão só, imagina se ela tivesse batido no criado-mudo!!

- Lene, eu tô com fome. – reclamou Nao com uma cara de cachorro pidão, eu deitei na cama e coloquei as mãos na barriga. Eu tava parecendo um traste, o cabelo ‘tava cheio de nós, parece que os fios fazem... bem vocês entenderam, durante a noite e não se separam mais ¬_¬. Meu rosto está tão amassado que parece um mapa de algum lugar estranho e inóspito (?), meu pijama ‘tá amassado, minha cama virada num ninho de rato.

- Eu também ‘tô com fome. – comentou Anne, fazendo a cara n°20 dela: “por favor me alimente, me cuide e me dê carinho *o* eu preciso de você” no caso das meninas... para os meninos ela é levemente mais pervertida, claro. Você deve estar se perguntando qual a minha relação com garotos? OMFG, eu adoro eles (?). Eu já tive alguns namorados, mas de curta duração, já dei uns pegas em alguns caras mais velhos da escola e você NEM ACREDITA no que eu fiz no vestiário do time de natação com o capitão deles (6).

- Certo, vocês venceram, vamos tomar café. – eu levantei da cama totalmente desembestada e fui descendo as escadas, de pijama, toda feia como eu estava. As meninas vinham atrás rindo de algo que eu desconfio que seja... eu. Eu pulei os últimos degraus e ia rumar para a cozinha.

- PORRA! – merda merda merda merda merda! Eu voltei correndo as escadas até sair da vista dele. Ele, é o mais novo eleito do meu pai nas empresas McKinnon, e acreditem, ele é estupendamente lindo e gentil, e eu tenho uma bela de uma catarata por ele, eu nem conto o que eu faria por ele... e com ele (6). O nome dele é Thomas Blake, ou Teddy como ele me disse para chamá-lo, tem vinte e dois anos e um corpo que MEU DEUS DO CÉU!, cabelos castanhos e olhos cinzas, mas bem escuros, e a pele branca. O PROBLEMA É QUE ele me viu de P I J A M A, e como a garota mais feia da face dessa terra, eu preciso urgentemente de um banho, e de trocar de roupas. AH PESSOAL, qual é, eu quero muito ter algo com ele, eu acho que o melhor caminho não é aparecendo de pijama na frente dele, se bem que aí facilitava tudo (6)

- De volta para o Q.G. – eu falei para as meninas quando eu passei por elas, correndo pelas escadas. Eu entrei no meu quarto parecendo um furacão, e entrei logo no banheiro e me enfiei debaixo do chuveiro com um banho gelado para acordar. As meninas entraram, imagino eu, com caras estranhas.

- Lene? O que aconteceu, sua abestalhada? – perguntou Naomi, acho eu. Eu desliguei o chuveiro e vesti um roupão branco que tinha ali, e fui andando para o closet, as duas estavam sentadas em dois dos meus pufes.

- O Thomas ‘tá lá em baixo e me viu de pijama, parecendo uma anomalia da evolução. – eu comentei resumidamente enquanto procurava roupas e sapatos, e com a escova de dentes na boca, espumando que nem uma cadela louca (?).

- AHÁ! Então você assume que tem uma queda por ele e que vai agarrar ele... ou que quer que ele pegue você de jeito né? – perguntou Anne. PORRA!² esqueci que até meia hora atrás eu negava que queria algo com ele.

- Sim, eu assumo! – respondi com pasta pingando no roupão e a mão levantada, e a escova no canto da boca. Naomi caiu do pufe de tanto rir da minha cara, Anne segurava a barriga e estava tão vermelha que até dava medo. Eu voltei pro banheiro e lavei o rosto, fiz meu bochecho com um bagulho lá e sai de roupão ainda. Catei a roupa que eu tinha separado em cima da cama e levei para o banheiro, eu estou me sentindo incrivelmente afobada o.o’

Eu separei para vestir um vestido até os joelhos, estilo polka dots, branco pintado de vermelho, que tinha uma fita vermelha para amarrar na cintura, para deixar as curvas marcadas (6). Separei também um jaqueta jeans curta, que nem chegava até a cintura, dando um estilo extra no visual, uma sapatilha branca e o toque especial: meia-calça e luvas. Quando saí do banheiro, depois de lutar com a meia-calça, as meninas ficaram assobiando. Eu sentei na penteadeira e penteei a juba preta, e amarrei o cabelo bem preso atrás, e deixei a franja de lado, numa tentativa de look clássico. Então eu parti para a maquiagem: Base, pó, blush, lápis, rímel, sombra, delineador, mais uma camada de rímel, e um batom estranho que deixa os lábios opacos e apagados, como se você tivesse passado pó em cima deles, de maneira que quem olhar vai ver meus olhos (?). Nesse meio tempo as meninas também trocaram de roupa, mas muito mais rápido que eu, afinal, elas não pretendiam fazer charme em pleno almoço de trabalho dos pais. Na realidade, elas arrumaram as coisas e falaram que assim que terminasse o almoço elas iam sair.

- Eu não perderia esse almoço por nada Lene, ver você se jogando no Thomsy. – falou Naomi, ela passou a chamar o Thomas de Thomsy, não sei por que, mas tudo bem. Anne alegou a mesma coisa, então nós descemos novamente as escadas, só que dessa vez eu esperei chegar perto da sala e ouvir as vozes, e principalmente, A voz. Então eu sentei de lado no corrimão e com uma perna dei impulso. A ultima curva do corrimão da minha casa é MUITO íngreme, ou seja, eu cheguei com velocidade total, e no fim eu pulei e parei de pé. Meu pai olhou para mim e deu um enorme sorriso. Na sala estavam ele, o Thomsy, Addam, nosso advogado e Marcy, a empregada, recolhendo xícaras de chá.

- Bom dia, cavalheiros! – eu exclamei fazendo uma reverência que foi no mínimo... bizarra, segurando a barra do vestido. Todos riram, e eu também, as meninas se seguravam para não cair na gargalhada. Meu pai ameaçou se levantar, mas o Teddy se levantou primeiro, pegou minha mão e deu um beijinho. OMFG, EU MORRO! EU VOU CASAR CONTIGO THOMAS! EU ACEITO!

- Um ótimo dia, bela dama. - ELE DEU UMA PISCADINHA! PRA MIM! NÃO PRA VOCÊ SUA BARANGA ENCALHADA! RÁ! As meninas estão morrendo ali atrás, eu tenho que agir. AÇÃO MARLENE SUA AMEBA!

- Que gentil cavalheiro eu encontro aqui! – eu pisquei pra ele, então eu me virei pro meu pai, tentando controlar meu impulso de “sejoganeleecometaatentadoaopudoragora!” e sorri para o Sr. McKinnon. – Bom dia papai! Addam!

Cumprimentei todos, com um sorriso, um beijinho em meu pai e um aperto de mãos no tio Addam. Então eu fui apresentar as meninas.

- Thomas, essas são Naomi e Anne. – apontei cada uma, tio Addam e meu pai já as conheciam, mas o Thomsy ainda não. Ele apertou a mão e deu um beijo na bochecha de cada uma delas. Elas ficaram roxas, por que vermelhas já não dava mais. Então meu pai levantou.

- Bom, já que nossas damas já estão prontas, que tal almoçarmos agora? – ele nem precisou esperar confirmação, logo levou todo mundo para a sala de jantar aonde algo que cheirava MUITO bem estava posto na mesa em travessas prateadas. Havia oito lugares na mesa, meu pai se sentou em uma ponta, à direita dele, eu me sentei, à minha direita Thomsy, e à direita dele, Addam. No outro lado se sentaram Naomi e Anne. Logo vieram as empregadas e destamparam as travessas e OMFG! TEM CARNEIRO! Se tem algo que eu comeria 39472839198 vezes sem reclamar é carneiro! Ainda mais com molho de vinho tinto. Muito bom mesmo. Acho que Teddy viu meus olhos brilhando e perguntou:

- Gosta de carneiro? – eu arrepiei, ele só se inclinou pro lado e cochichou no meu ouvido. Eu sorri de canto e respondi que sim. PORRA me diz qual a relação da comida e... bem... meus desejos em relação ao Thomsy? NADA. Eu não vejo a hora de acabar esse almoço.

(...)

Vamos pular o almoço, e todo o papo sobre a comida. Vamos para a parte em que, depois de extremamente tentada por Teddy, meu pai pediu para que eu levasse o meu Deus grego até o escritório do andar de cima, que ele tinha alguns assuntos para tratar com o Addam antes de falar com o Teddy. As meninas tinham ido embora. Era minha chance.

Fomos subindo as escadarias, eu na frente. Aposto tudo que ele ‘tá olhado... vocês entenderam. Subimos todos os 210389830 degraus e viramos o corredor, que estava relativamente escuro. Uma, duas, três portas e a quarta era o escritório. Entramos, liguei as luzes e ele encostou na parede, sexy. Eu fui abrir as pesadas cortinas, e quando eu virei ele estava com uma cara.... sacana? Pervertida? É, nesse caminho mesmo. Eu olhei, ele me olhou, eu dei uma risadinha, ele colocou as mãos nos bolsos. ISSO ME PROVOCA!

ARGH! QUER SABER? Foda-se se eu estou no escritório do meu pai. Eu fui até ele, e simplesmente agarrei o colarinho do terno dele e beijei. Ele colou uma das mãos na minha nuca e outra na minha cintura. Ele me beijava... ou melhor, eu beijava ele, ah, nos beijávamos de maneira tão... intensa, que se gravassem só o beijo, podiam vender como filme pornô. Ele descia as mãos pelas minhas costas, eu acariciava o tórax dele sobre a camiseta, já que o paletó tava no chão, bem como minha pseudo-jaqueta. As coisas esquentavam. Bem rápido.

Meus cabelos já estavam soltos, os dele bagunçados, ele já me prensava na parede. A porta se abriu. Eu acho que ‘tô fodida, e não como poderia ter sido.

- MARLENE MCKINNON! O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTA FAZENDO, SUA PERVERTIDA PRECOCE? – gritou ninguém menos que... minha mãe, A ÚNICA pessoa que não estava na casa, chega, e me pega no ato.

- Agarrando o sócio do papai, não dá pra ver? – eu respondi para ela. Ela me olhou com repulsa, como se eu fosse um pedaço muito nojento de algo... nojento. Eu sorri pra ela.

- Essa pouca vergonha aqui no escritório, eu não acredito que dei a luz a isso. – comentou ela. Eu gargalhei na cara dela, ela respondeu o olhar de maneira assustada. Eu dei um selinho no Teddy e sussurrei um “nos vemos mais tarde”, recolhi minha jaqueta e sai. Como eu amo minha vida.


New York; 4:00PM, Central Park


Depois do flagra, eu passei o dia bem contente, bem satisfeita comigo mesma. Descansei em casa até cerca de duas da tarde, depois desci as escadas, com a mesma roupa que eu usava pela manhã, mas com maquiagem retocada, e de jaqueta. O perfume dele ainda estava no meu pescoço, em minhas mãos, na minha roupa. Carregava junto minha bolsa, e em uma das mãos meu chaveiro com a chave do carro, Meu chaveiro era bem simples, tinha a chave, uma correntinha vermelha curta, e aí parecia que a corrente se dividia em inúmeros fios e formava um cristal de neve. Lindo. Meu carro era um conversível, mas nada muito escandaloso, simples, preto, bancos claros, rápido e poderoso (H). Assim que eu saí pela porta e pulei a porta do carro caindo no banco, eu liguei e dei ré, caindo na rua movimentada. Bolsa jogada no banco do carona, meu destino era primeiro a casa da Anne, depois a da Naomi.

Liguei o som alto, mas num volume agradável ok, não sou uma maníaca por sons supersônicos, e como a rádio estava tocando algo que eu... odeio, eu resolvi colocar um CD. Tocava algo brasileiro, um dos meus cds de ‘seleções’. Se não me engano essa banda se chama ‘Cachorro Grande’, é muito boa, não faz bem meu estilo, mas eu gosto. Essa era a única música que eu tinha decorado, por que ela parecia ter sido feita para mim, eu ainda arranhava um pouco no português mas tudo bem não é? haha



O piano introduzia o ritmo contagiante com uma perfeição impecável, o ritmo dançante, as cores dançavam nos meus lados.

- Dia perfeito pára na esquina e diz goodbye. Flutua como uma nuvem. She really have a groove – o toque dela era realmente incrível, me lembrava algo como... não me lembrava nada. Era único. Tinha um piano ao fundo, e o cara que toca esse piano, arrasa. Eu dirigia, eram cerca de quatro minutos até a casa da Anne.

- Fina flor, te disse você é um amor, e disse algo que me entedia. Era isso que eu sentia. E me falou dos seus romances, que quando pensa em aprontar ela vai e apronta antes. E eu realmente não creio que de fina flor o cangalho esteja cheio – meu português terrivelmente estranho, mas eu entendia a letra, eu tinha entendido. Os tons e as notas da voz do cantor, contagiante. Era verdade, quando pensam em aprontar, eu apronto antes. Bem antes, e bem melhor. Ok, a modéstia foi passear.

- E me disse esquisitices e que também vai se guardar para quando o carnaval chegar. – eu simplesmente curti o ritmo tranqüilo e contagiante, olhando a rua, os carros ao meu lado, um cara bonito que me olhou enquanto paramos no sinal. Era como se a música colorisse tudo, e tudo ficasse bonito, e alegre. Perfeito. Eu imaginava uma festa, casais dançando de maneira bonita, uma banda cantando, tocando.

- E me falou dos seus romances, que quando pensa em aprontar ela vai e apronta antes. Dia perfeito pára na esquina e diz goodbye, flutua como uma nuvem. She really have a groove. – então eu já avistava o topo da casa de Anne, a música terminava, a magia continuava, o som continuava a tocar. Parei na frente da casa, duas buzinadas rápidas. Logo Anne desceu as escadas, meio estabanada, capotando nos degraus, os cabelos molhados, uma roupa composta só de uma calça jeans, um all star e uma blusa cartoon. Ela vinha desde a porta de entrada, até o carro gritando.

- MARLENE! ME CONTA TUDOOOO! AGORA! NOW! EU TÔ MANDANDO PORRA! – nisso ela deu a volta e sentou no banco do carona, jogando minha bolsa no banco logo atrás dela.

- Sossega a bunda aí, Anne, a gente vai passar na Nao primeiro depois vamos pro CP. – ela me olhou feio, e mostrou a língua. Levantou o som e eu arranquei com o carro, mais uns três minutos até a casa da Naomi. Rodamos por um tempo, e quando a gente parava no sinal, sempre tinha um cara estranho, normalmente um velho feio, para jogar alguma cantada fim de carreira. Logo paramos em frente a casa enorme de tijolinhos da japa, era uma casa bem bonita, e tinha um puta dum jardim. Mesmo processo, só que ela vinha gritando desde dentro da casa.

- TCHAU PAI, TCHAU MÃE, VOLTO DE MADRUGADA, EU TÔ COM A CHAVE, BEIJO! MARLEEEEEEEEEEENE! – ela correu e se jogou no banco traseiro. Que garota estranha. Mais que eu, e isso é MUITO. Ela se jogou, ok já passamos por essa parte, então ela se ajeitou, eu amaldiçoei até a décima primeira geração dela, por que embaixo dela tava minha bolsa e dentro da minha bolsa itens quebráveis. No fim eles estavam inteiros, mas isso é um detalhezinho mínimo, certo? Certo.

- Vamos para o CP, lá a gente conversa. Anne, aumenta o som. Japa, quieta aí atrás. – Marlene ditadora RULES \o\. Ah, nem foi tão ditatorial assim, eu até joguei as mãos pro céu num gesto “uyeudeietofeliz”... mesmo que eu não tenha... ahn, você compreendeu ;D

- Marlene, tu fez cara de... – começou a japa, que é a mais inocente de nós, se é que dá pra ser inocente perto de mim ou da Anne.

- EX-VIRGEM! – isso, anuncia na rua, grita, coloca numa revista. Ah Anne, como eu te amo (L)

- Cala a boca Anne ¬_¬ - eu resmunguei, meti a mão no volume do som e white stripes arrbentou geral (?) e arranquei o carro. TAXI RIDE, GOING DOWN TOWN, ME AND MY GIRLS, GOING OUT. COUNTING DOWN TO DETONATION, 10 TO ZERO, MUSHROOM CLOUD LALALALA DRESSED TO KILL I'LL BE CAUSING. MASS DESTRUCTION, SO SHIELD YOUR EYES (8) UHUUUUU EU SOU UMA BOMBA SEXY E DESTRUTIVA (?) okok, eu tenho que controlar meus hormônios, e parar de ouvir Natasha o.o

- Marlene você não presta! – falou a meninë do cabelo roxo ao meu lado... oh yeah beibe, eu não presto (H). Definitivamente. Eu fui indo com o carro (?) o trânsito tava legal, e quando a gente parava nos sinais tinha gente olhando para nós. Me senti uma diva, uhh. Logo a gente chegou no Central Park, eu fechei a capota do carro, e tranquei ele. Peguei minha bolsa e nós entramos, sentamos no banco de sempre, que fica embaixo de uma arvore do tamanho do meu ego... muito grande, e que eu não sei o nome. Eu, ao invés de sentar no banco, me joguei na grama, Anne sentou na mesinha que tinha junto com o banco... com os pés nele, já a japa sentou no pé do banco e escorou as costas nele. Elas me olharam com uma cara safada-interrogativa-com-jeito-de-‘euseioquevocêfezmecontetudenãomeescondanada!”. Essa cara me dá medo. Muito medo.

Como eu tenho amor próprio, eu contei tudo, detalhes, detalhes e mais detalhes. As meninas me chamavam de safada, de... erm, vocês entendem. Então quando eu terminei de relatar meus momentos íntimos, eu recebi um mega abraço, um pseudo-montinho e alguns gritos.

- AE, A MARLENE CONTINUA PURA! – gritava Anne, enquanto a japa gritava algo que eu não entendia, porque ela ‘tava com a cara na grama. Ela ‘tava pastando (666); deu fome, sabe como é né. Eu rolei pro lado e as meninas despencaram, e Naomi pode falar.

- ARGH MARLENE! COMO TU NÃO PEGOU ELE? COMO? COMO? – minhas amigas são tão estranhas u_u’. Uma quer que eu preserve minha pureza, e por ironia ela é a mais safada das três, a mais santa quer que eu saia por aí rodando bolsinha... e eu quero um cachorro quente \o\ e não é só pela salsicha seus pervertidos ¬_¬

Nos levantamos e fomos até a barraca do Tio Wilson, que faz o melhor cachorro quente do parque *_* é tão bom, e ele é nosso chapa, ele faz cachorro de graça pra mim e para as meninas. Chegamos e pedimos o de sempre, sentando na grama ali perto, observando a população masculina do local, que diga-se de passagem era muito, mas muito diversificada, no melhor sentido possível, é claro. Era cada comentário, que você leitora inocente e pura não gostaria de ler. Na realidade, eu apenas observava a população, eu já tenho meu Thomsy, o que eu quero mais? Agora só falta eu encontrar ele e...

- CRÉU! – ARGH, PÉSSIMO MOMENTO! Por conta desse grito da Anne, vocês ficaram pensando coisas erradas sobre minha pessoa e minhas intenções para com o MEU cara gostoso, e ele é só meu, então tira o olho, sua baranga! Eu e as meninas ficamos sentadas um tempo, então meu celular tocou.

- (8) We don’t mean that much, ‘cuz you don’t smile me that much, yeah we don’t mean that much (8) - note como eu sou lerda, no tempo de eu conseguir encontrar o celular, a música chegou no refrão. THE WOMBATS RULES \o\ ok. Eu olhei na tela: Desconhecido

Quem será oO? Bom, de qualquer maneira eu atendi, jogada na grama.

- Alô? – eu falei, dava pra ouvir do outro lado barulho de escritório, algo assim.

- Lene? – UYUYTEFODE *_* aquela voz sexy, voz de um cara. HAHA Thooooomsy *_*

- Teddy? – eu perguntei, como se eu em toda minha supremacia feminina, acharia que outro cara tem a voz do MEU cara.

- É! Heim, Lene, você quer sair hoje de noite? Jantar, e a gente podia ir... quem sabe no parque... – OWN *_* mecometeddy. Ele ‘tá tão fofo, com essa voz de “meu Deus ela não vai querer sair ç_ç” dá vontade de apertar. Eu aposto que meus olhos brilharam, e as meninas cochichavam do meu lado, se cutucando... e me cutucando. Eu fiz um gesto que moças direitas não devem fazer e elas desataram a rir.

- Own teddy, claro que eu quero sair. Que horas? – eu perguntei, ele pareceu pensar um momento, então falou.

- Oito e meia? Pode ser? – claroquepodetolinho, será que ele pensa mesmo que eu ia dizer “NÃO! HAHAHA!” e desligar? As pessoas têm idéias ruins sobre mim .-.

- Claro, você passa lá em casa? – não custa nada perguntar né? Afinal, ele deve ser um cavalheiro e me pegar em casa edepoismelevarpromotel, oi.

- Com certeza. Então nos vemos oito e meia. Beijo, Lene. – falou ele.

- Vou te esperar. Beijo, Teddy. – eu respondi.

- Eu ‘tô com saudades. – falou ele, como se ele estivesse ainda decidindo se falava ou não. Olhos brilhando - parte II.

- Eu também, Ted. – eu respondi, uns momentos de silêncio, ele disse um “até de noite” e desligou, eu fiquei olhando pra tela do celular onde dizia: Chamada encerrada

Como as meninas não conseguem respeitar meu momento apaixonado e reflexivo, elas logo começaram a fazer comentários.

- UYUYUY, LENE ‘TÁ NAMORANDO! – gritou Anne. Naomi fazia uma dança muito... bizarra. Eu levei meia hora pra acalmar elas, e depois desse tempo eu falei que tinha que ir, afinal, eu tinha que me produzir e meu relógio de pulso acusava 6:00PM. As meninas levantaram, e me ajudaram a levantar, enquanto rumávamos para a saída, Naomi encontrou um ‘conhecido’. Entenda como um rolinho dela, um rolinho quente beibê (H). Ela foi para algum canto obscuro do Central Park com o cat dela, e eu e Anne fomos para o carro. Ela tagarelando sem parar sobre como me ajudar no pré-encontro e tudo mais, eu só rindo. Quando chegamos no meu carro, eu entrei e abaixei a capota, Anne como sempre pulou a porta, e sentou no banco do carona, eu dei partida e ela ligou o rádio. Nada mais nada menos que 30 Seconds to Mars tocava, aquela voz phueda do Jared, que por sinal é um gato.

[Autora: Marlene, você ta falando do meu marido! u_u]

Uyuy meninë ciumenta, okok, não falo mais nada.

[Será que você podia voltar a narrar?]

Certo. Onde eu estava? Ah sim, ‘tava tocando o fim de “A Beautiful Lie” do 30STM, uma música ótima, mas o que veio depois era melhor ainda: Plain White T’s.

- CARA COMO EU AMO ESSA MÚSICA! – eu gritei pra Anne. Ok, eu parecia uma maluca, mas é que essa música é realmente ótima. Bom, eu posso ser maluca mas ela é mais, ela ficou de pé, e começou a cantar.



- You call me in the middle of the night saying that you just got home. You're lucky I'm even still awake. Awake enough to answer the phone, but I knew it would be you'cause I was hoping that you'd call, hoping you'd say that you were sorry but you don't apologize at all! [Você me liga no meio da noite, dizendo que você acabou de chegar em casa. Você é sortuda por eu ainda estar acordado, acordado o suficiente para atender o telefone. Mas eu sabia que era você porque eu estava esperando pela sua ligação, esperando que você estivesse arrependida, mas você nem pediu desculpas] - ela cantava meio desafinada, nada terrível, mas ela cantava de um jeito empolgante. Tão empolgante que eu acompanhei ela, enquanto passávamos por uma rua relativamente movimentada.

- And it's not ok and it's not alright. What have you been doing with those guys all night?
If they're really just friends why wouldn't you choose me over them? Please don't do this again.
I try to give you the space you need but you end up walking all over me. Please don't do this to me, oh no, please don't do this to me. [E não está ok, e não está tudo bem. O que você andou fazendo com aqueles caras a noite toda? Se eles são realmente só amigos, porque você não me escolheu ao invés deles? Por favor não faça isso de novo. Eu tento te dar o espaço que você precisa mas você acaba pisando em mim. Por favor não faça isso comigo, oh não, por favor não faça isso comigo] - ela cantava dançando e agitando as mãos e eu cantava sorrindo e olhando atentamente pra pista. Alguns caras por ali olhavam, assobiavam e gritavam coisas que eu não entendia, mas sabia o que eram.

- You call me in the middle of the night, so drunk you're ready to pass out. Tellin' me you had a great time except for that hour you blacked out. Now you're surprised that I'm pissed
you think I'm acting all tough, well I think you're acting like a bitch and I swear this time I've had enough. [Você me liga no meio da noite, tão bêbada que está prestes a desmaiar. me dizendo que você se divertiu muito, exceto aquela hora que você ficou inconsciente. Agora você está surpresa por eu estar puto, você acha que eu estou sendo duro com você, bom, eu acho que você está agindo como uma vadia e eu juro que agora eu já agüentei demais] - EU cantei essa parte, por que a Anne estava ocupada olhando para uns carinhas, eu cantava por que eu realmente adorava o jeito que ele falava “bitch”, era tão perfeito! Agora que os carinhas cansaram de correr, Anne voltou a cantar comigo.

- And it's not ok and it's not alright. What have you been doing with those guys all night?
If they're really just friends why wouldn't you choose me over them? Please don't do this again.
I try to give you the space you need but you end up walking all over me. Please don't do this to me, oh no, please don't do this... [E não está ok, e não está tudo bem. O que você andou fazendo com aqueles caras a noite toda? Se eles são realmente só amigos, porque você não me escolheu ao invés deles? Por favor não faça isso de novo. Eu tento te dar o espaço que você precisa mas você acaba pisando em mim. Por favor não faça isso comigo, oh não, por favor não faça isso...] - UHUUU PLAIN WHITE T’S RULES TOTAL. Essas músicas com letras sugestivas. O que será que ela estava fazendo com aqueles caras, hum? (6) Safadjenha ela, não? Hoho.

- Why do you have to push me so hard? You're pushing me away, I ask, please don't do this to me but you're doing it anyway. And it's not ok and it's not alright. You can't fool me, so don't even try and it's not ok and it's not alright. What have you been doing with those guys all night? If they're really just friends why wouldn't you choose me over them? Please don't do this again. I try to give you the space you need but you end up walking all over me. Please don't do this to me, oh no, please don't do this in me... [ Por que você tem que me tratar tão mal? Você está se afastando de mim, eu peço, por favor não faça isso comigo, mas você está fazendo isso de qualquer jeito. E não está ok, e não está tudo bem, você não pode me enganar, então nem tente. E não está ok, e não está tudo bem, o que você andou fazendo com aqueles caras a noite toda? não está ok, e não está tudo bem. O que você andou fazendo com aqueles caras a noite toda? Se eles são realmente só amigos, porque você não me escolheu ao invés deles? Por favor não faça isso de novo. Eu tento te dar o espaço que você precisa mas você acaba pisando em mim. Por favor não faça isso comigo, oh não, por favor não faça isso comigo] - Uh, nosso final glorioso foi bem na frente da minha casa, e ele incluía air guitar e tudo mais, paradas, na frente da grande porta da garagem, esperando ela abrir para eu poder colocar o carro para dentro. Pois é, somos duas loucas. Assim que eu coloquei o carro pra dentro, nós pulamos pra fora e subimos rindo para meu quarto, onde eu ia tomar banho enquanto Anne escolhia minha roupa. Eu tenho até medo do que ela vai escolher. Eu tomei um banho bem demorado, cerca de meia hora, e quando eu saí de lá, o relógio marcava quase sete horas da noite. O céu estava escuro, um vento frio soprava pela janela e minhas roupas estavam espalhadas pelo quarto. Um pandemônio.

- ANNE! O QUE VOCÊ FEZ? – eu gritei para ela, e ela caiu na gargalhada. Ela já estava juntando tudo, e em cima da cama eu via uma combinação estranha, mas muito legal. Um vestido azul com margaridas desenhadas, mas tipo, não aquelas estampas de idosas, mas margaridas legais, ele ia até o meio da minha coxa, então ela separou uma legging preta, polainas cinzas bem felpudas e uma sapatilha preta com uns detalhes legais em branco, que de tão sujo tinha virado bege. Ela jogou do lado do vestido e da legging, um sobretudo preto com botões grandes e brancos, e um gorro branco. Até que estava legal, eu olhei para as roupas, pra ela, pras roupas, para ela e tal, ela sorriu duvidosa, eu sorri.

- AH, ANNE! LINDO, LINDO, LINDO, LINDO, LINDO, LINDO....! – eu não parava de gritar lindo, como uma maníaca.

- MARLENE, CALA A BOCA E VESTE! – ela gritou rindo muito de mim, enquanto eu mostrava a língua e pegava roupas intimas, o vestido e a legging e ia para o banheiro me trocar. Realmente, quando eu terminei de colocar a legging e o vestido ficou legal, um look bizarramente divertido. Eu saí do banheiro e fui colocando as polainas, as sapatilhas, o sobretudo ficou na cama, sentei para arrumar meu cabelo, que ia ficar solto, e coloquei o gorro. Então me maquiei, nada pesado: base, pó, blush, rímel e lápis e uma sombra azulada. Ficou bem... diferente. Então eu olhei o relógio: 8:25PM. Ele já devia estar chegando. Ficamos no quarto, terminando de arrumar a bagunça, e conversando, então eu ouvi uma buzina. Eu espiei na janela, um carro preto estava parado lá fora. Anne riu para mim. Eu ri para ela.

- Vai logo, Lene! – exclamou a beesha louca que eu chamo de amiga, e eu desci correndo as escadas, Anne veio atrás de mim. Nem meu pai nem minha mãe estavam em casa, então eu simplesmente falei para a empregada que ia voltar tarde, bem tarde. Sai pela porta com Anne falando que já ia ir embora, mas que amanhã ela ia querer o relatório completo.

Teddy tava um gato :9. Ele estava de jeans, all star e uma camiseta azul marinho com dois botões abertos, um tentação. Ele esperava escorado no carro, eu saí e sorri pra ele, ele estendeu a mão e me puxou, dando um beijo em minha bochecha. OMG!, como ele é cheiroso, sério.

- Você ‘tá linda. – falou ele, me olhando dos pés a cabeça. Eu fiquei vermelha, tenho certeza.

- Você também ‘tá lindo Ted. – eu falei pra ele, então entramos no carro. Eu perguntei pra onde a gente ia ir, ele disse que era surpresa. Andamos um tempo, conversando sobre muitas coisas, então ele parou na entrada de um parque. Um parque bem movimentado, e cheio de brinquedos. Eu dei o maior sorriso da minha vida.

Um fato: Eu sou uma criança, sério gente, eu piro em um parque de diversões. Teddy saiu do carro e abriu a porta pra mim, e eu ainda com aquele sorriso maluco, eu acho que ‘tô assustando ele u_u. QUE NADA, BICHA! Ele pegou minha mão e sorriu pra mim. Fomos indo em direção à entrada, e começamos a andar por tudo. Eu parecia criança.

- OLHA! Algodão doce *_* - eu falei quando vi a tia baixinha, gordinha e simpática entregando um BIG algodão doce pra um pirralho que ‘tava ali.

- Você quer Lene? – perguntou ele, me abraçando pela cintura. Me provoca, vai. Eu respondi que sim. Fomos até a tia, que nos olhou e perguntou bem simpática.

- Um algodão doce para os jovens? – ela sorriu, eu sorri de volta, e Ted também o fez, para a tia baixinha, simpática e gordinha, e para mim.

- Dois por favor. – ele pediu e pagou, e a mulher entregou dois, um para mim e um para ele. Sorrimos para ela, e dissemos ‘tchau’. Haviam VÁÁAÁRIOS brinquedos no parque, e eu fui em quase todos. Ganhei um urso *_*, uns chocolates, e Ted ganhou um sapo MUITO fofo que ele prometeu que ia dar pra mim. A gente andava de mãos dadas, rindo um para o outro, rindo dos outros, era lindo (L).

- E aí boneca, será que você consegue acertar? – perguntou um moleque sentado numa plataforma, daquelas de acertar o alvo e derrubar ele na água, só que nesse caso não era água, e sim uma gosma rosa muito nojenta. Eu olhei com cara de “é comigo?”

- Sim, com você mesmo. Duvido que você acerte. – eu levantei uma sobrancelha, e o moleque riu pra mim. Ele estava limpo, pelo jeito ninguém tinha acertado ainda. Mas ele me desafiou, ou seja, eu vou derrubar ele (H).

- O que eu ganho se eu te derrubar? – eu perguntei pro moleque, ele deu uma gargalhada, e olhou bem pra mim. Ted estava do meu lado, pelo jeito não gostando nada de como o moleque olhava pra mim, ele apertava minha mão.

- Vejamos, você é bonitinha, eu te dou quatro ingressos para qualquer brinquedo. – ele respondeu. Eu, é claro, achei pouco.

- Muito pouco. – eu simplesmente falei. Já tinha uma galera se juntando do lado, e essa galera riu.

- Certo, você é tão gatinha que merece mais. – Ted pareceu que ia espancar o cara. – Te dou os ingressos e uma arma de chumbinho.

- Fechado. - *_* EU VOU GANHAR UMA ARMA DE CHUMBINHOOOO! RÁ! Eu sou demais. Okok, Ted pagou e eu recebi três bolas de tênis, então o cara que chefiava o local ligou a máquina. Surpresa Marlene: o alvo se move. Eu olhei com raiva pro moleque, e ele ria de se acabar.

- Você vai conseguir. – murmurou MEU Ted pra MIM. Eu sorri, e mirei a primeira bola, a galera aumentava, tinha gente até apostando o_o. Tomara que apostem em mim.

Mirei a primeira bola, errei. Ela foi fora por pouco, mas foi fora. O pessoal gritou e vaiou, o moleque ria da minha cara. Eu permanecia séria que nem uma tábua, então mirei a segunda bola.

- TOOOOOMA! – eu gritei quando o moleque caía na gosma rosa nojenta. Eu tinha acertado em cheio, a galera aplaudiu e pagou suas apostas. O moleque saiu da gosma e subiu de novo na plataforma, eu ri dele. O chefe do bagulho me entregou os ingressos e a arminha, eu tinha meu melhor sorriso na cara. Ted ria pra mim, e comentava as reações do pessoal que tinha ficado ao redor.

Saímos andando pelo parque, decidindo onde gastar os quatro ingressos. Uma escolha óbvia e clichê para casais foi a roda gigante, e a outra foi o carrinho bate-bate. No parque tocava a música perfeita para o momento de diversão no bate-bate: Kiss Me – New Found Glory. Eu entrei no meu carro verde limão no estilo “mummydon’tloosemeinthefog” e Ted no modelo vermelho sangue dele, lindo, lindo. Então começamos: eu, uma assassina, batendo em tudo e todos, e ele... fazendo o mesmo. Logo a gente tinha batido em todos da pista, ‘tava a maior confusão, parecia uma chacina motorizada (?).

Ficamos lá, pirando completamente nos carrinhos miúdos, por cerca de dez minutos, depois fomos comer algo: pipoca e um refrigerante. Depois eu peguei um sorvete de morango. Yeah, eu sou gulosa.

Então fomos pra roda gigante. Deixamos nossos prêmios numa casinha só pra isso lá embaixo e subirmos.

- Woow, essa vista é linda! – eu comentei quando a gente se aproximava do topo, ele me olhava, e olhava a vista, que era realmente linda. Todas as luzes estavam acesas, e os carros se movimentavam, ao longe estrelas brilhavam e a lua estava escondida por nuvens, um vento frio soprava, mas era gostoso. Ele apertou minha mão de leve, e me abraçou. Olhou pra mim.

- Você é linda, Lene, linda. – falou ele me encarando... com carinho? Amor? Paixão? Tesão? Argh, estraguei o momento. Ok, não sei o que era, eu o encarei com um misto de amor e carinho, por que eu realmente gostava dele. Ele colocou uma mão na lateral gelada do meu rosto e nos aproximou. Eu conseguia sentir o cheiro de menta do hálito dele, eu podia o ouvir respirando, eu podia sentir a mão dele tremer; eu podia contar as cores dos olhos dele, eu me sentia uma garotinha dando o primeiro beijo. Eu sorri de leve pra ele, ele sorriu para mim, meu coração batia bem forte, o dele também, a mão dele tremia, como quem decidia de último momento, a roda gigante girava suavemente, então ele me beijou.

Foi o beijo mais doce, e mais perfeito que eu já tinha tido em um bom tempo, ele me beijava como se tivesse medo que eu sumisse, e eu o beijava como se fosse a melhor coisa que já tinha acontecido em minha vida. Uma mão dele no canto do meu rosto, outra entrelaçada na minha, ele tinha gosto de menta, menta suave que nem a das balinhas, ele cheirava a algo desconhecido e muito bom, ele era um mistério parcialmente desvendado, e eu estava gostando dele. Eu sentia algo diferente no beijo dele, era como se fosse 90% carinho e amor e 10% desejo, nos meus beijos anteriores era ao contrário, era uma sensação tão boa sentir que alguém queria você, e não seu corpo.

Nos beijamos por algum tempo, então nos separamos. Ele passou a mão na minha bochecha de leve, eu arrepiei, e não era por culpa do frio. Teddy me encarou, eu falei olhando pra ele como quem pergunta “você sente o mesmo?”:

Teddy me encarou, - Eu realmente gosto de você, Ted. - eu falei olhando pra ele como quem pergunta “você sente o mesmo?”

- Eu acho que eu faço mais que gostar de você, Marlene. – ele falou. Eu fechei os olhos. Perfeito demais. Ficamos abraçados, enquanto a roda girava, ele me olhava de vez em quando, e eu olhava pra ele quando ele não me olhava. Quando a roda parou e eu desci, me sentia mais leve. Pegamos nossos prêmios e fomos para o estacionamento. Ele me levou para um lugar que parecia um mirante, e lá nos ficamos, até o dia clarear.

NÃO PENSE BESTEIRAS! A gente não passou dos beijos e amassos, beibê (6).


New York; 2:00PM, Marlene’s Bedroom


Eu abri os olhos devagar, meu Deus que sono. Eu procurei o relógio, duas da tarde. Pensei por que diabos eu ainda estava dormindo, então eu lembrei da noite anterior. Deitei encarando o teto e pensando sobre como era perfeito gostar de alguém.

MORRA, ELE ME AMA!

Calma Lene, ele não te disse isso sua apressada maluca. É melhor você se levantar, tomar banho e ir comer algo. Foi isso que eu fiz, tomei meu banho e coloquei um shorts curto e uma blusa de moletom e desci as escadas. Pelo jeito não tinha ninguém em casa.

- Diana, prepara um suco e um sanduíche pra mim. – falei pra Diana, que trabalha na cozinha, e fui pra sala. Então eu gritei. - E TRAZ UM POTE DE SORVETE DE CREME!

Sorveteee *_* como eu amo sorvete. Eu estava assistindo um filme que eu nem sabia o nome, que passava na TV a cabo. Estirada no sofá, parecendo uma vadia preguiçosa. Logo Diana veio com meu kit “alegria total”. Eu agradeci, e comi o sanduíche, então peguei o sorvete e meu celular e fui ligar para as meninas.

- HEY-O! Quem fala é Anne, fale o que quiser depois do barulho bizarro, quem sabe depois eu ligo! - como eu amo quando ela não atende o celular -.-‘’ e essa mensagem é tão frustrante.

- Aqui é a Lene, pega esse recado e vem aqui em casa. – eu falei e desliguei, então liguei pra Naomi.

- ALOHA! Aqui é a Naomi, deixa o recado. Se for a Marlene, seja breve e não grite. - PRONTO! Agora eu tenho até recomendação especial ¬_¬ desde quando eu grito?

- NAOMI! Pega esse recado e vem aqui pra casa, e que história é essa de ‘não grite’? Ham? Vamos ter uma conversinha! Beijos.

Agora era só eu esperar as meninas chegarem, eu ia subir para o quarto, mas então, eis que do nada aparecem meu pai e minha mãe.

- Marlene, vem aqui, precisamos conversar. – falou meu pai. Sério. Ou seja: fudeu. Eu fui, e me sentei na sala de novo, ele me olhava meio triste, meio desolado, minha mãe me olhava... vitoriosa.

- Marlene, eu e seu pai conversamos e decidimos algo para você. – eu comecei a ficar com medo, muito medo. Não me soa nada bem essa história de decidirem algo por mim. Eu olhei com um olhar de pergunta medrosa.

- Devido a uma história que sua mãe me contou, e devido a todos os últimos acontecimentos nessa casa e fora dela que envolvem você, nós decidimos que você vai se mudar. – O QUE? EU VOU ME MUDAR? MORAR SOZINHA? Ok. Eu ‘tô bege.

- Vou morar sozinha? - perguntei esperançosa, uma esperança bem idiota.

- Não Marlene, vai ser uma mudança radical, mas para o seu bem. – falou meu pai. Eu to ficando SÉRIAMENTE com medo.

- Como assim? – não, eu não estou me fazendo de desentendida u_U eu não estou entendendo mesmo.

- Você vai morar com seu tio, Peter, em Londres, você precisa de novos ares e novas companhias. – EU NÃO ACREDITO! DEIXAR NY? DEIXAR NAOMI E ANNE?

Morri

-*-





N/Luh:

Eu betei, eu betei, eu betei.
Li primeiro, bj. qqq
Eu não sou retardada okay? Não pensem coisas do tipo ‘que menina idiota, --‘, e ainda beta a fic da Carol’
Eu tive o privilegio. Não tenho o poder, apenas sorte (?). USHAUSHAUSHAHSUAUSHA.
Enfim, capitulo ficou fodão pra caraleo. Amei, amei. Teddy, vempraminhacamadenoitepragentebrincarjuntos (66). So hot. *-*
Então, eu me vou, pessoas.
Comentem, porque eu quero o próximo capitulo ‘quase não, ex-virgem, baby’.
USHAUSHAUSHUAHSAUSHAHUSUH.
Temosdireitoanc. :x okay, parei com pornografia aqui na fic. :x
Beijos, beijos nas bundas! \ooo

N/A: ALO ALO XUXUB’S \o\ [cara de pau]

[esconde e se protege dos objetos potencialmente letais atirados]

EU SEI QUE DEMOREI ç_ç mas é que eu tava com bloqueio ok. Tanto que eu cheguei a apagar umas cinco vezes, um capítulo inteiro. Mas vocês serão boas pessoas, e vão entender, e vão ler esse capítulo certo??

GENTE*_* Muito obrigada pelos comentários, eu realmente adoro eles \o\ eles me motivam a escrever! Ahaaa ahaaa, aha aha aha

CARA, quem já assistiu “A Nova Onda Do Imperador”? MEUDEUS é tão perfeito *_* foi dali que surgiu minha paixão por lhamas \o\. Eu vi uma delas cuspir num tratador no zoológico, foi nojento, e legal :3

Erm, voltando aos comentários. Então, como eu amei amei amei amei eles, vamos responder \o\.

Lú Wells: Posha, o psicólogo dela é um chato, e nem vai ter segunda consulta .-. tadinho do cara, vai ficar com saudades da Lene, HAHA. REVISTINHAS DE PALAVRAS CRUZAZDAS RUUUUULES \o\, eu sou gamada nelas *_* sério, festa do pijama = muvuca, total, ou como dizem minhas amigas: PEEEEGA QUE É SURUUUBA! :x ok. Que bom que tu gosta da fic lulita (?), sério, é tão gratificante! AH TAMBÉM TE AMO BEESHA! AHHHHH EU LEMBRO SIM! UY eu sou uma rodinha (H), Ok, chega de falar besteiras, beijoos, te amo beta do (L)

Mary Padfoot ™: Nha, que isso a Lene é tão normal. AOPSKAPOKSOPKA. Nénada, ela é maluca o_o, mas acho que nem daria certo outro tio pra tratar ela, imagina o resultado o.o [pensando] melhor... não imagina \o\. AH que bom que tu gostou do cap *_*, ta ai o cap 2, e tomara que tu goste também. Desculpa pela demora ç_ç eu não vou mais demorar tanto. \o\ beijoo e volte sempre \o

Cissy Evans: AH FILHA! TO COM SAUDADES! Ç_Ç. Volta logo amor, sério, UHUUU TU GOSTOU DO CAP! *o* que bom. Ah, tomara que o pessoal goste mesmo (yn). Então amore, também te amo³ <3 volta logo que eu to com saudades. E TOMARA QUE A CARTA QUE EU MANDEI CHEGUE LOGOOO \o\ ok. Controlei. Beijoo tchamo <3

Luisa k. Malfoy {N}: Eis minha duvida: você leu? Askoaksopakopskaopksa. Ah, se não leu, quem sabe leia *_* o importante é que minha idola veio na minha fic \o\ Então, eu sei que eu demorei bagarai pra postar, mas ta ai. Ficou bem lixo esse cap, acho que o próximo vai ta mais legal \o e tomara que tu goste desse! Beijoo e volta sempre aque! \o\

Julie Vance: Sabe, eu também tenho uma mente fértil, e ela também me diz que a Lene é maluca. MAS ela é uma maluca sortuda u_u posha, eu queria catar Teddy, Six e... opa, ai já é segredo da fic HAHA. AHHH o six 8D~~~~~~~~~eu sou pervertida, e eu acho ele gostoso, mas tipo, MUITO gostoso 8D~~~~~~~ sixmecomecomchocolate. Ok, parei, não vou corromper pessoas puras (A). Então, tomara que tu volte sempre aqui \o\ beijoo.

Luxúяiα Blαck: MA OEE! [silvio mode ON] Então, a Ellen é mãe biológica da Lene mesmo, mas ela as vezes chama ela pelo nome.. por que elas se odeiam 8D. aoskaopkspoaks. Ho* aquela parte do consultório foi a que eu mais gostei de escrever. Bem, quero ver você aqui de novo! \o\ volta ae volta *-* beijo x*

Frann Lupin: AHAAA AHAAA AHA AHA AHA (8) Pois é, a lene é muito surtada pra um psicólogo só, e caaara eu to com L.E.R. de tanto escrever já (?) esse cap deu um trabalho enorme u_u e ainda ficou tosco, mas ok. AE QUE BOM QUE TU GOSTOU AMORE \o\. Eu também queria ter cabelo roxo *_* mas como eu sou morena eu pintei de ruivo. UY SOU RUIVA Q oaksopkaopsopask. Okok, CAAARA WS é foda né? Eu sou viciada neles 8D~~~~~ bom eu espero te ver aqui again novamente \o

AEAEAEAEAEAEAE COMENTÁRIOOOOS \o\o\o\o\o\o\o\o\

Ok, já dei meu surto, então deixa eu dizer:

CARA EU AMO VOCÊS \O\

Ih, repara não, eu to num momento ‘extravasa’ certo. Mas sério pessoal, eu realmente sou grata pelos comentários, e espero ver todos aqui de novo, lendo esse cap \o tomara que vocês gostem, ele ficou tosco, mas eu me dediquei nele.

BOMBOM para quem se perguntou, como é a roupa do encontro da Lene: http://deathbutterfly-stock.deviantart.com/art/black-hair-bluedaisie-01-63194043

Foi dessa foto que eu tirei a idéia, e por ironia.... essa a tia do DA que eu uso pra ser a Emmy \o\

Bom pessoas, eu tenho que ir
Espero você de volta aqui na fic

BEIGOSNÃOMELIGAQUEEUTODEMALHOSCOMOSIX

Carol Beeblebrox

Ps: não tem nota da Lene por que ela ta morta 8D

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