Superficialidades!



Capitulo 2 – Superficialidades


Harry e Hermione viajaram de chave de portal até a mansão de Harry. Quando os dois surgiram na sala de visitas, Hermione suspirou. “Uau!”, disse ela, vislumbrando a opulência da casa. Havia um enorme lustre sobre a sua cabeça, mas ele flutuava levemente para cima e para baixo, iluminando o lugar com harmonia.
- Venha, comigo, eu a levarei até o seu aposento! – disse Harry, subindo as escadas e fazendo Hermione o seguir. Por onde passava, Hermione ficava deslumbrada. A casa de Harry era toda enfeitada com artefatos bruxos luxuosos, bem diferente de seu humilde quarto em Hogwarts. Finalmente, quando Hermione chegou ao quarto que ocuparia, teve que se controlar para não começar a pular sobre a cama, que parecia ser feita da mais fina pluma macia. E os lençóis? Feitos de tecido mágico egípcio que esquentavam automaticamente quando estava frio e esfriavam quando estava muito quente. Sem falar do dossel, coberto de cortinas de seda e organza fina branca.
- O meu quarto é o do lado. Tem uma porta de comunicação, caso precise falar comigo sobre qualquer coisa. O seu quarto tem um banheiro particular, e ao lado um quarto para você se trocar, vai descobrir que mandei fazer roupas que vestirão perfeitamente em você. Hoje à noite eu darei um jantar importante para alguns aliados. Rita estará lá, cobrindo o evento com a imprensa, por isso, Hermione, gostaria muito que você se apresentasse muito bem e muito simpática ao meu lado e ao lado de Rony, está bem? É muito importante demonstrarmos que o governo está ao meu lado. Arthur virá, com certeza, e trará Gina. Vocês sempre foram muito amigas.
Hermione deu uma olhadela no quarto para se trocar, muito maior do que o seu próprio quarto em Hogwarts. Percebeu que o guarda-roupa continha roupas bem luxuosas, diferente do seu. Claro, Harry Potter não gostaria de demonstrar que Hermione passava por condições humilhantes nos últimos anos. Com muita vergonha do vestido bruxo surrado que vestia, Hermione abaixou os olhos para o chão.
- Tem um vestido que separei para você hoje à noite. É bem sóbrio e elegante. Quero que o vista! – disse ele, autoritariamente, dirigindo-se para a porta – Ah... e Hermione... por favor... eu a trouxe aqui para ser minha aliada... desamarre o burro!
Hermione quase atirou o vaso de porcelana fina que estava sobre a cômoda quando Harry fechou a porta.
- Que situação mais incômoda! – pensou ela, falando alto.
Hermione abriu a cortina do dossel para descobrir o tal vestido que Harry separou para ela, naquela noite. Era soberbo, para dizer o mínimo, e não combinava com ela. Não, senhor... não vou vestir isso! - pensou. Mas para que pensar que tinha a situação sob controle se Harry, certamente, a impediria se ela tentasse descer com a roupa humilde que usava. Por isso, com muita raiva e o orgulho engolido, tomou um bom banho e cuidou para que se apresentasse a mais bela possível.

Hermione ficou pronta quando já eram quase sete horas, hora do jantar. Ela demorou, pois havia dispensado as “amas-secas” que Harry havia mandado para aprontá-la. Achou um absurdo toda essa preocupação com ela. Ela não era uma total retardada quando se tratava em se embelezar. Muitas vezes ela havia surpreendido Harry em bailes, quando surgia belíssima, apesar de preferir se vestir simples no dia-a-dia. Naquela noite, porém, não quis exagerar. Colocou uma maquiagem suave, tirou os acessórios ridículos do vestido, como a luva e a echarpe, colocou uma sandália menos cravejada de brilhantes como a que Harry havia escolhido para ela, e resolveu descer.
Quando apareceu no alto da escada, as pessoas lá embaixo se viraram para ela. Ela ficou um pouco nervosa, sentindo que o seu coração queria pular pela boca, mas controlou as emoções e começou a descer degrau por degrau, vagarosamente. Lá embaixo, Rita Skeeter, vestida exageradamente, falava como louca com um “microfone”, que mais parecia um megafone, virada para uma máquina fotográfica revertida em câmera mágica que a filmava. Arthur Weasley, ao lado de Molly, estava elegantemente vestido. Perto deles estava Rony e Gina, que sorriam para ela. Gina parecia muito interessada em seu vestido, mas parecia contente em vê-la. Porém, quem mais sorria era Harry Potter que, sendo o mais elegante da festa, esticou uma das mãos para recebê-la.
Hermione quase pensou em ignorar-lhe a mão, mas sabia que só seria pior para ela, por isso aceitou aquela “encenação”. Harry ainda beijou sua testa e disse “está linda” no seu ouvido antes de se virar para os outros, especialmente para a câmera.
- Bem, ilustres convidados aqui hoje reunidos. Saibam que a presença de Hermione Granger, professora de Transfiguração e mais nova diretora adjunta da história de Hogwarts marca uma nova aliança para a minha campanha. Certamente, os eleitores poderão contar com a sapiência de Granger no meu governo...
Hermione não escutou mais nada. Tinha vontade de vomitar. Desde quando ela foi promovida a diretora adjunta de Hogwarts? Era certo que ela ajudava Severus, muito mais do que a professora Sprout, mas não queria substituí-la no seu cargo. Seria muito humilhante para a velha professora.
Depois do rápido discurso introduzindo-a na equipe de aliados, Harry a conduziu para a mesa principal, onde sentariam os mais ilustres convidados, como os ministros (da magia?) do mundo inteiro, Rony, Gina e o próprio Harry. Harry ficou na ponta da mesa. Do lado dele, ficou o ministro da Bulgária e do outro lado Arthur Weasley. Hermione sentou-se mais ao meio, na frente de Gina Weasley e entre Rony e o Ministro da China.
- Estou muito contente por você ter aceitado se unir à nossa campanha, Hermione – disse Rony no seu ouvido, colocando sua mão sobre a dela, que a retirou rapidamente, olhando brava para ele.
- Hermione...eu... er...
- Harry me obrigou a ser simpática com você diante dos outros, mas não abuse da sorte. – sussurrou para ele, sorrindo graciosamente para Rita, que estva perto dela.
Quando começou a comer, Hermione percebeu que Gina olhava para ela com uma das sombrancelhas arqueadas.
- Algum problema, Gina? – perguntou ela.
- Srta. Granger! – disse Skeeter, percebendo alguma coisa no ar entre Gina e Hermione. – É verdade que a senhorita foi convidada para ser a madrinha de honra do casamento de Gina e Harry, que se realizará daqui a um mês, junto com Rony Weasley.
- C-casamento... – gaguejou Hermione, sendo pega de surpresa. – Er... ah... claro! Harry, Gina, Rony e eu somos amigos desde os tempos de Hogwarts... nada mais óbvio! – conseguiu disfarçar com maestria.
- Então, o capítulo de Creevey durante a guerra profética foi completamente esquecido, imagino – agulhou a repórter.
- Colocamos uma pedra sobre o passado! – disse Harry, de repente, que ouvia e percebia tudo o que acontecia, mesmo estando um pouco longe deles.
- Engraçado que tenha que ser durante sua campanha, sr. Potter... mas imagino que...
- Definitivamente a nossa amizade tem aumentado cada dia mais, mas como Hermione tem estado muito ocupada em Hogwarts, não conseguimos divulgar nossa aliança antes, mas quero que todos os eleitores estejam a par do que aconteceu. Hermione Granger, uma de minhas mais chegadas amigas, finalmente reconheceu o que todos já haviam percebido, Rita: numa guerra, pessoas morrem e às vezes precisamos fazer escolhas muito doídas para o bem de todos. Ninguém esqueceu que Voldemort foi o bruxo das Trevas mais poderoso de todos os tempos e que, sem uma estratégia violenta, eu jamais teria conseguido vencê-lo. Felizmente, para todos, eu fiz o que era necessário: matei Voldemort e livrei a comunidade bruxa das garras das artes das trevas.
- E o seu governo será marcado pela violência, sr. Potter? Todos questionam suas estratégias, além do mais, o período em que o senhor assumiu o controle do departamento de aurores foi conhecido como o mais violento de todos os tempos!
- Bem, Rita, sou culpado de querer livrar nossa sociedade dos maus elementos, admito! Mas as reclamações de invasões e rebeliões têm sido cada vez menores, não? E os assassinatos, há quantos meses, não há um só caso de assassinato na Inglaterra?
- Bem, senhor Potter... acho que o senhor não está contando as mortes que têm havido em Azkaban, não é? Oito presos morreram só na última semana. As reclamações de maus tratos têm enchido os tablóides.
Harry deu um sorrisinho. Estava claro que Rita o tinha finalmente aborrecido com aquelas acusações.
- Claro, Rita, vamos dar mole para os comensais da morte que mataram e destruíram nossa sociedade por anos a fio sobre o comando de Voldemort. Você quer um novo Voldemort em nosso meios, quer? – disse ele, com um tom contido, apesar de parecer querer estrangular Rita. – Que eu me lembre, Skeeter, você foi a primeira a fugir antes da guerra profética. Emily Burns teve que te substituir na cobertura porque você estava a milhas de distância, não é mesmo? – Rita enrubesceu. Hermione com ela. Harry sabia jogar pesado. – Não... não creio que queiram um governo fraco que não saiba controlar a segurança do país ou do mundo. Creio, Rita, e acho que não me engano quanto a isso – que o mundo precisa de um líder forte para controlar a situação. Não é isso que o projeto sugere? A união do mundo?
Rita resolveu não revidar mais, dando-se por vencida. Harry, vitorioso, sorriu para todos e começou a falar dos seus projetos de segurança. Hermione sentia que não podia mais ficar calada, não importando as conseqüências. Harry a faria se arrepender amargamente depois, mas ela não pensou direito da hora, deixou-se levar pela emoção e abriu a boca.
- Eu acho que as pessoas não querem apenas se sentir seguras! – disse ela, levantando o rosto para todos que a olhavam, sem saber direito como agir, esperando uma resposta de Harry. – Acho que as pessoas precisam sentir-se dignas e com seus direitos. Acho desumano o tratamento que é dado aos prisioneiros em Azkaban. Quase chego a desejar que o controle da prisão volte aos Dementadores. Tenho ouvido falar que torturas e humilhações por parte dos carcereiros e de todos aurores, é atroz! Além do mais, creio que uma sociedade controlada rigorosamente por parte de seus dirigentes sofre mais violência do que uma em que a liberdade é a força maior!
- Hermione, doce Hermione... – disse Harry sorrindo para todos que começavam a sorrir também, um pouco nervosos com a situação. – Sempre achei as ideologias de Hermione agradáveis de se ouvir... acreditem... mas o que uma professora de Transfiguração entende de Segurança Mundial?

Hermione ficou pasma com a provocação.
- Acho que se esqueceu, Harry Potter, que eu lutei ao seu lado na guerra profética, não foi? E que eu, não nenhum auror, capanga seu, salvou sua pele do Malfoy, não foi?
Harry continuou sorrindo, apesar do comentário feroz de Hermione. Por um momento, Hermione até achou que Harry ia desmanchar aquela “face contente” e partir para cima dela, mas pelo contrário, Harry piscou mansamente para ela.
- É por isso, ilustres convidados que preciso desesperadamente de Hermione Granger em meu governo. Se todos acham que meu governo será pontuado pela violência, saibam que vou ter uma das conselheiras mais humanas que o mundo já viu. Devo lembrar que foi o projeto de Hermione enviado ao Ministério da Magia que deu muitos direitos aos elfos domésticos. Hermione sempre foi e sempre será mais humana do que qualquer um de nós. Acho que não se importará de dançar comigo a primeira dança não é, Hermione?
Antes que Hermione pudesse negar, Harry a puxou, quase a arrastando para a pista de dança. Ele segurou firmemente sua cintura e seu braço, apertando-a tão próxima a ele, que tinha dificuldades para respirar.
- O que está tentando fazer, Hermione? – perguntou ele, sussurrando baixo. – Já foi difícil me livrar de Skeeter... e aí vem você? Está tentando me prejudicar?
- Só queria expor o meu ponto de vista.
- Bem... não o exponha! Exponha o MEU ponto de vista!
Harry fez uma pirueta fazendo Hermione rodar e voltar para os seus braços tirando aplausos de todos, que somente admiravam.
- Onde foi parar o meu amigo, Harry? Lembro-me que você sempre foi contra as armações do Ministério. Nós achávamos repugnante...
- Bem, Hermione... as coisas mudaram. Eu cresci e vi que nem sempre podemos ser ideológicos e utópicos. Você sabe que eu vou fazer um bom governo. Então porque não me apóia, verdadeiramente?
- Vai mesmo, Harry? – disse Hermione, querendo sumir naquele momento. – Você não enxerga tudo o que tem acontecido sob o seu comando. Atrocidades e mais atrocidades! Você é super violento com a desculpa de que está livrando a sociedade de todo o mal. Mas talvez o maior mal de todos seja você, sabia? Ai... você está me machucando! – reclamou ela quando ele a apertou ainda mais.
- Você não sabe de nada. Não ficou comigo no momento em que eu mais precisei do seu apoio. Você simplesmente ficou contra mim, espalhando por aí a idéia de que Creevey poderia ter sido salvo. Por sua causa eu não sou Ministro da Magia agora! Por sua causa eu terei que me casar com Gina Weasley sem amá-la só para ter o apoio de Arthur!
Hermione se afastou quando Harry disse aquilo. Ela olhou sem jeito para Gina que parecia muito triste na mesa. Também pudera. Hermione e Harry dançaram quase colados um ao outro.
- Bem, ilustres convidados! Harry é um excelente dançarino, mas estou muito cansada por hoje... queiram me desculpar.
Hermione retirou-se rapidamente e subiu as escadas como um foguete, indo se recolher em seu quarto. Ela tinha vontade de sumir dali, de fugir e ir para Hogwarts, mas sabia que não adiantaria. Harry simplesmente a despediria e ela voltaria à miséria em que viveu por anos.
Por que Harry fazia aquilo com ela? Fazê-la dizer que havia concordado com a estratégia de Harry na guerra profética? Não, nunca... Hermione nunca havia concordado. Pelo contrário, esperneou, emburrou, brigou, fez o maior escândalo para salvar Creevey. Quando viu que Harry não voltaria atrás, Hermione resolveu ficar calada e continuou a lutar. Chegou a salvar Harry de Malfoy, que o atacou na batalha final. Por fim, quando Harry matou Voldemort e derrotou os Comensais, Hermione se afastou dele. Começou a escrever um livro sobre Transfiguração Avançada, que ela havia desenvolvido nos últimos anos, mas a venda foi um total fracasso graças a Harry, que impediu as livrarias de vendê-lo. Ela simplesmente foi afastada da sociedade, mesmo que muitas pessoas concordassem com ela. Sem emprego e sem dinheiro, ela voltou à vida de trouxa, vivendo com seus pais enquanto dava aulas de inglês num colégio perto de onde morava. Os pais dela foram misteriosamente assassinados numa noite e a casa, único bem de que dispunha foi completamente destruída. Hermione foi despedida da escola em que dava aula depois daquilo e começou a viver de misérias, quase em desespero. Quando passava a última noite que o dinheiro lhe permitia no Cabeça de Javalis, contudo, Severus Snape veio lhe procurar e ofereceu-lhe o emprego que salvaria sua vida.
Agora não podia simplesmente voltar atrás. O que faria? Do que viveria? Ela não queria uma vida de luxo como a que Harry lhe oferecia, mas uma vida simples, livre das garras dele.
Ela tirou o vestido, tomou outro banho, livrando-se da maquilagem e já tinha vestido a camisola quando Harry entrou de repente no quarto.
- Harry! – disse Hermione, enrubescida. Ela tentou alcançar os lençóis para se tampar, já que a camisola era muito transparente, mas Harry a agarrou antes disso pelo pulso.
- O que você está tentando fazer, Hermione? – disse ele. – Você me embaraçou diante de todos. Ah... me diga... o que está tentando fazer?
- Eu estou tentando ser livre! – disse ela, à beira das lágrimas. – Você quer que eu te apóie nessa coisa, mas eu sou completamente contra o que você faz ou diz... Por que não me deixa em paz em Hogwarts? Eu prometo que não vou falar uma só palavra contra você. Além do mais, ninguém acredita em mim. Todos ficaram do seu lado quando Creevey morreu, todos entenderam que era necessário. Você já não me castigou o suficiente? Você já destruiu minha carreira como escritora, agora, por favor, me deixa em paz!
- Ah... não se faça de vítima! – disse ele, bravo. – Se eu impedi a venda do seu livro é porque você conseguiu colocar num livro digamos... didático, idéias contra mim.
- Só divaguei contra a violência e contra o abuso de poder.
- Acontece que EU ERA O PODER! O que você queria que eu fizesse? Eihn? Que deixasse você destruir a minha carreira política que estava só começando? Entre condenar você ou a mim, eu escolhi você!
- É, claro... e me condenou, mesmo... eu passei miséria, fome, quase morri, Harry.... se não fosse por Snape...
- Snape? Você valoriza Severus como se fosse seu próprio pai, não é? Acontece que fui eu que dei a ordem para ele lhe oferecer o emprego de professora de Transfiguração. Gina descobriu que você estava passando por uma péssima situação e eu quis ajudar. – Hermione ficou apavorada quando escutou aquilo. Snape nunca lhe dissera que a idéia de ajudá-la partiu de Harry. Mais uma vez lá estava ela, dependendo das migalhas de Harry. – Eu posso te ajudar e muito, Hermione... mas preciso que me ajude também... não vê que é melhor para nós dois?
- Eu já não te conheço mais, Harry Potter! Já não sei mais quem é você! Mas, certamente, não é mais meu amigo!
Hermione tentou se desvencilhar de Harry, mas ele não a soltou, pelo contrário, agora a enlaçou pela cintura.
- Largue-me! – disse Hermione, batendo contra o peito dele, sem êxito.
- Eu nunca mais deixarei você ir... – disse ele, puxando-a mais para perto.
- O que está fazendo? – Hermione perguntou apavorada, quando viu os lábios dele se aproximar dos seus.
Ele finalmente cobriu seus lábios. No início, Hermione ainda lutou para se libertar, mas então algo tomou conta dela. Ela se sentiu extremamente nervosa, mas não conseguiu se livrar daquele beijo e acabou se entregando. Sentiu o gosto suave de Harry e percebeu que as mãos dele agora sustentavam suas costas, fazendo-lhe carícias sensuais. Ela poderia simplesmente despencar naquela hora, mas fez todo o esforço para manter-se de pé.
- HARRY! – o grito de Gina, que havia aberto a porta, acordou Hermione do seu torpor e os dois se afastaram. – Vocês estavam se beijando!
- Vá para o quarto, Gina, conversaremos depois!
Gina enxugou uma pesada lágrima e saiu do quarto de Hermione batendo a porta.
Harry virou para Hermione com um sorriso irônico nos lábios.
- “Não é mais meu amigo”, não é? – disse Harry, sarcástico, repetindo a frase de Hermione – Se não sentisse algo por mim, não teria se entregado ao beijo como se entregou agora. Acho que até que se fosse além, você não me impediria, Granger, não é?
Dessa vez, Hermione não se segurou, quando Harry fechou a porta, Hermione atirou o vaso fino contra a parede, corando de raiva.










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