AQUELE COM A DECEPÇÃO DE HERMI



N/A = WAAAAH *-* eu nunca esperei que alguém comentasse na minha fic ;_; ainda mais gente que eu nem conheco ;_; fico feliz que as pessoas que leram terem gostado ;__; muito mesmo ;_; e depois de tanto tempo eu tô aqui com o cap 2 \*-*/ tava em samana de prova ;_; foi mal gente ;_; mas espero que gostem e continuem comentando *-*




O dono daqueles olhos verdes e cabelos negros se virava na cama sem conseguir dormir, não só pelos seus pensamentos, mas o ronco de Rony era tão alto que ele não conseguia dormir.




Olhou para o amigo e viu que ele estava com a cabeça para fora da cama e que babava molhando os lençóis.




- Rony, você continua o mesmo. – murmurou.




Ainda deitado ficou contemplando o teto escuro perdido em seus pensamentos, definitivamente aquela tática não o faria dormir. Se levantou e desceu as escadas até a cozinha da Toca. A antiga pilha de pratos não estava mais lá. Caminhou até a geladeira arrastando os pés e pegou uma jarra de leite.




Por uns segundos ele ignorou a jarra e sentou em cima da mesa. Afinal, o que diabos eram aqueles pesadelos que ele havia tendo? Tão ridículos e idiotas. E ainda por cima ele sonhava com Voldemort. Mas ele estava morto. Não estava?




Pegou a jarra e depositou-a de volta na geladeira como quem muda de idéia. Arrastou seus chinelos até o sofá e se jogou lá num cansaço que ele parecia não ter. Ficou perdido em seus pensamentos até que afundando no sofá dormiu num sono tranqüilo, sem pesadelos.




***




- ...Mas Hermione! – só se podia ouvir os gritos de Rony e Hermione no andar de cima.




- Nada de mas Ronald! – coisa boa não podia ser, Hermione só chamava Rony de Ronald quando a coisa tava fedendo.




- Você já notou que por qualquer coisinha agora você arma o maior barraco pra cima de mim?!




- Acontece que... – Hermione parecia não conhecer as palavras certas. – Você... –parou de gritar por um segundo.




- Porque você ta assim comigo?– lascou a perna na porta do quarto. - Droga!




- Eu sou assim. E se você aceitou namorar e provavelmente casar vai ter que me agüentar do jeitinho que eu sou! – gritou num tom histérico.




- Talvez eu não queira mais. – murmurou Rony.




- O que você disse? – Hermione parecia não acreditar no que ele dissera. Ela ainda estava de costas para ele.




- ... – Rony estava sem palavras. Percebeu que havia ido longe demais.




- Se você acha assim... – Hermione agora parou de gritar, mas as lágrimas escorriam livremente pelo seu rosto. – Se você acha que eu vou ficar aqui chorando por você e implorando pelo seu perdão está muito enganado. – sua voz agora saía fria e sem sentimentos. Ela era muito boa em bancar a Hermione Granger sem sentimentos.




E definitivamente ela não ficou, desceu as escadas correndo e esbarrou em Harry. Sem nem notar o que havia acontecido e deu passagem a Hermione, que bateu a porta com fúria ao sair e aparatou sabe-se Deus pra onde.




- O que diabos foi isso? – Harry ainda estava meio lesado.




- Eu... Não sei. – murmurou Rony se sentando nas escadas. – Desculpe termos acordado você. Dormiu bem? – perguntou Rony tentando mudar de assunto.




- Isso não importa agora. Porque diabos vocês brigaram desse jeito? Eu nunca vi uma briga tão feia. – de repente todas as brigas em Hogwarts pareciam apenas discussões civilizadas.




- A princípio... – parou para tomar ar. - ...Foi apenas porque eu queria ir com ela ao Beco Diagonal para ver nossas vestes de casamento, mas ela não quis e depois eu não sei como, mas ela começou a jogar em mim tudo que eu havia feito de mal, todos os meus erros e só faltou me bater... E você sabe o resto. – ele parecia desesperadamente triste, e não era pra menos.




- Eu sinto muito, Rony. – disse com a garganta seca. – quando ela voltar vocês podem esclarecer tudo, vai ficar tudo bem, lembre-se que vocês vão casar no próximo mês.




- Se ela voltar. Se a gente se casar e principalmente QUANDO ela voltar. – ele abaixou a cabeça e começou a brincar com os cadarços dos sapatos. Podia-se ver que lágrimas escorriam pelo seu rosto.




- Rony... – Harry nesse momento entendeu o sofrimento do amigo que poucas vezes ele via chorar. Se sentou ao lado dele tentou amenizar sua dor. – Vai passar.




- E se não passar?! E se ela me deixar? – ele estava quase gritando agora. – Eu gosto tanto dela Harry, mas eu acho que se for pra sofrer é melhor a gente se separar logo, pra evitar mais sofrimento no futuro.




- Não pense nisso agora. Pense que ela vai voltar e vocês vão conversar e tudo vai voltar a ser como era antes. Tudo vai voltar a ser Rony & Hermione.




- Obrigada Harry. Me sinto melhor agora. – mas Harry podia ver que ele estava muito triste ainda. – Vou subir pra me vestir pro café. E se alguém perguntar... Não entra em detalhes, por favor.




- OK. – Harry estava ainda muito surpreso com aquela briga toda.




Hermione era de brigar, mas Rony foi longe demais dizendo que não queria mais se casar com ela. E se viu mais uma vez no mundo da lua quando alguém tocou seu ombro e se sentou ao seu lado.




- O que foi aquilo?




- Rony e Hermione... – não queria entrar em detalhes por causa de Rony, mas precisava desabafar com alguém, e Gina parecia à pessoa ideal e a única possível no momento.




- Imaginei, mas espero que fique tudo bem entre eles. – Ela leu no rosto de Harry que ele não queria falar nada. Ele agradeceu mentalmente quando ela não forçou a barra.




- Não sei porque eles brigam tanto. Foram feitos um para o outro. – disse num murmúrio. - ...




- Mas e quanto a você, Harry? Não tem ninguém em mente? – perguntou tentando mudar de assunto.




A única coisa que conseguiu arrancar dele foi um sorriso encabulado. E ela pensou como aquele sorriso deixava ele ainda mais lindo. Ele se virou para ela e pegou as mãos delas num gesto que surpreendeu até ele mesmo.




- Você sabe que não, Gina. – aquela voz rouca invadiu os ouvidos de Gina deixando-a arrepiada. – Eu... – ia dizer alguma coisa, mas mudou de idéia.




Se tocou que ainda estava segurando as mãos de Gina e se livrou delas delicadamente. O toque de Harry em Gina provoca efeitos que Harry nem podia imaginar. Ela não conseguia para de olhar para aqueles olhos.




- Vou subir pra me arrumar pro café. – se levantou e subiu as escadas. – acho que você deveria fazer o mesmo. – e sorriu para ela com aquele sorriso encantador que somente ele tem.




- Certo. – e se levantou para se arrumar.




***




Londres era muito grande, especialmente para aquela garota de cabelos castanhos que batiam uma pouco acima da cintura, sua vontade era de chorar. Lágrimas escorriam pelo sua face e ela não conseguia conte-las. Tudo que aquele ruivo dissera para ela rodava em sua cabeça.




- Como ele pode dizer que não queria mais se casar comigo? – murmurou baixinho.




Mas também, quem era ela pra dizer alguma coisa? Fazia algum tempo já, desde que ela anda meio distante de Rony. Evitava ele e sempre que podia tentava não conversar com ele. Mas porque? Eles estavam a um mês do casamento, ela não podia voltar atrás, não agora! Talvez fosse melhor se ela simplesmente voltasse para a Toca e aceitasse o seu destino.




Todos esses pensamentos giravam pela sua cabeça, seus sentimentos não estavam tão mais claros quanto foram um dia. Tudo estava tão diferente. Até que ela esbarrou num garoto de cabelos prateados.




- Me desculpe. – disse ela colocando uma mecha de cabelos por de trás da orelha. Foi quando se tocou da posição que estavam: ele estava deitado no chão com ela por cima dele. Corou violentamente. – Me desculpe. – repetiu ela se levantando.




Foi quando seus olhos se encontraram. Ela viu olhos acinzentados, poderia jurar que já conhecia o dono daqueles olhos, mas...




- Tudo bem, você parece meio atordoada. Tudo bem com você? – perguntou delicadamente. Definitivamente não era quem ela pensava que era.




- Um hum. – foi tudo que ela conseguiu dizer, aqueles olhos a hipnotizavam. Nem se lembrava mais de Rony ou qualquer briga idiota.




O céu que ainda a pouco azul mudara sua fisionomia para cinza escuro foi quando grossas gotas de chuva bateram contra ela. Em poucos segundos ambos ficaram encharcados. Ela olhou para ele da cabeça aos pés. A blusa branca agora grudada em seu corpo mostrava um peito bem definido, ao mesmo tempo em que ela o comia com os olhos ele observava cada detalha do corpo dela. A blusa amarela de alcinha colada em seu corpo mostrava suas curvas bem definidas, usava uma saia curta, deixando suas pernas livres. E que pernas! Ela era perfeita. Ficaram em silêncio por algum tempo até ele quebrou o silêncio:




- Você deve estar morrendo de frio. Aceita ir até a minha casa pra tomar um café e conversar? – finalizou com um sorriso maroto.




- Claro. – depois de tanto chorar um sorriso apareceu em sua face.




O loiro pegou seu casaco e deu para Hermione usar. Aquele gesto cavalheiro fez Hermione corar levemente. Não podia ser quem ela pensava que era.




- A gente pode ir a pé? Não estou de carro. – disse envergonhado. – E nem tenho dinheiro para táxi ou ônibus. – revirou os bolsos.




- Certo. – qual era o problema dela? Onde estava aquela garota que era super inteligente? Porque essas respostas tão... Pequenas?




Foram andando pelas ruas de Londres, afinal, ninguém sabia quem era bruxo ou não na história. Ela se pegou olhando para ele. “Não, Hermione. Você é noiva do Rony.” – disse para si mesmo. Ela nunca fora essas de babar em alguém. Porque isso agora? Mas agora tudo que ela havia passado estava em sua mente novamente. Como fora bom passar cinco minutos sem pensar nele. Porque pensar em Rony doía, e como doía. Mais uma vez aquela briga estava machucando ela. Uma lágrima teimosa escorreu pelo seu rosto.




- O que foi? Porque você está chorando? – perguntou o loiro num tom preocupado.




- Nada. – “como eu sou idiota”, pensou Hermione.




- Nada?! Você não parece ser o tipo de garota que chora por nada.




- ...eu não posso. – ela não iria simplesmente falar de sua vida pessoal para um estranho. Se bem que, ele não parecia um simples estranho.




- Venha cá. – pegou a mão dela e puxou-a para um beco onde não havia ninguém.




Aquela lágrima agora já não era apenas uma, eram várias. Mas ela tentava esconder. Ele ignorou aquele fato por um momento, pois parecia que estava procurando por algo.




- Foda-se. – murmurou ele baixinho para si mesmo segurando um chaveiro de snoopy.




- O que disse?!




- Falei comigo mesmo. – respondeu num tom baixo. – Agora prometa que não vai se assustar.




- Me assustar com o que?




Ele a puxou pela cintura do modo que ficaram a centímetros de distância. Podia-se ouvir a respiração pesada dos dois. O calor dos corpos. Estavam tão próximos. O perfume de ambos parecia se misturar e hipnotizar os dois.




- Segure esse chaveiro. – disse rouco.




Hermione apenas obedeceu. Estava fragilizada demais para dizer alguma coisa e sentiu que podia confiar naquele loiro dos olhos cinzas.




***




- Harry? – perguntou uma ruivinha docilmente.




- Que? – suspirou.




Estava deitado na cama olhando para o teto. Vestia um jeans preto e uma blusa verde de manga que lhe caiam muito bem. Estava incrivelmente gostoso.




- Não acha melhor irmos atrás da Mione? Faz tempo que ela saiu.




- Deixa ela ficar sozinha um pouco, pra refletir. – sentou na cama.




- Então ta. – disse fechando a porta.




- Gina! Espera um pouco.




Ela entrou no quarto e sentou na cama ao lado dele.




- Você não quer fazer pra mim aquele sanduíche que só você sabe fazer? Estou morrendo de fome!




- Claro que faço – um sorriso formou-se na sua face. Mas Gina tinha certeza de que não era isso que ele pretendia dizer.




***




A morena e o loiro aparataram numa mansão altamente bizarra, mas bonita. A parede de mármore parecia dizer que a mansão era muito velha. Como quem ler os pensamentos dela ele diz:




- Minha família morava aqui antes de mim. Infelizmente estão todos mortos.




- Sinto muito.




- Eu também. – respondeu num tom seco.




- Estranho. – murmurou a morena.




- O que?




- Só achei estranho o fato de estarmos aqui a um considerável tempo e você ainda não me perguntou porque eu não perguntei como a gente veio parar aqui. – o loiro ficou de queixo caído.




- Vo-você sabe?




- Claro que sei! Chaves de portais são muito úteis hoje em dia. Mas é preciso ter conhecidos e influência no ministério para poder te-las. – o loiro continuava de queixo caído. Essa sim é a Hermione Granger.




- Quer dizer, que você é bruxa?




- Não! Sou a Mãe Joana. É claro que sou bruxa. – aquele tom de ironia lhe deixava mais sexy ainda.




- Então porque você não me disse?




- Você acha que eu sou louca de chegar e dizer aos quatro ventos que sou bruxa?! Só se eu quisesse ir para um manicômio.




- Realmente. – e abriu um sorriso maroto.




O silêncio reinou naquele cômodo por algum momento, quando foi o loiro que resolveu falar primeiro:




- Melhor eu pegar um cobertor para você. – dizendo isso se retirou para um corredor escuro. – Volto já.




Hermione ficou sozinha naquela sala, tudo era tão escuro e sem alegria, nem parecia a Toca. Era uma mansão bela, mas sem sentimentos, a única coisa colorida e que tinha calor ali era a lareira. Caminhou até ela e se sentou na poltrona mais próxima. O calor das chamas lhe aqueceu. Foi quando ela viu o loiro voltando com um cobertor e se levantou rapidamente.




- Não, pode ficar, me desculpe não ter dito que você podia sentar antes. Fique ai enquanto eu trago nosso café, lembra? – disse tudo isso enquanto tirava seu casaco das costas de Hermione e lhe enrolava no cobertor rosa.




- Certo. – gaguejou Hermione.




Ficou absorta em seus pensamentos enquanto observava aquela lareira. O que ela estava pensando? Ir à casa de um desconhecido? Passou a mão pelos cabelos molhados num gesto preocupado.




- Hermione Granger. O que você está fazendo? – murmurou para si mesma.




- Falando sozinha?




- Que susto que você me deu. – estremeceu.




- Tome. – disse lhe entregando uma xícara de chá.




Ela deu um gole. Mais um vez tudo ficou silencioso. Ela se levantou e se dirigiu até a lareira, de uma maneira que pudesse ficar mais próxima do fogo. Ele a imitou do modo que ficaram mais próximos do que o esperado.




- Então...




- Então? – respondeu se virando para ele.




- Não vai tomar seu café?




-Ah, claro. – respondeu saindo do transe. Ela queria fazer uma loucura, mas não devia.




Ele a observou por um momento, estava prestes a fazer uma loucura, molhou os lábios com a pontinha da língua e viu que a boca dela estava entreaberta. Ele não ia se segurar por muito tempo. Aquela garota era muito linda.




- Sabe, eu... – mas não teve tempo de completar a frase, deixou a xícara cair no chão sem querer e se abaixou para reunir os cacos. – Me desculpe, eu...




- Não tem problema. – disse ajudando ela a recolher os cacos, até que sua mão encostou na de Hermione, provocando efeitos em ambos. Ele não conseguiu se controlar estava completamente enfeitiçado por aqueles olhos castanhos.




Puxou-a pela cintura fazendo com que ela ficasse entre as suas pernas. Então foi ela quem tomou coragem e encostou seus lábios nos dele, no começo foi um beijo desajeitado, mas depois parecia ambos iam se engolir. Ela deslizou uma mão pelo peitoral bem definido enquanto a outra se perdia naqueles cabelos louros. Ele sentiu ela vacilar, então a puxou para mais perto, deslizando a outra mão pelas costas dela, deixando um rastro de fogo. Foi quando ela percebeu o que estava fazendo e interrompeu o beijo. Tudo que ela conseguiu dizer foi:




- Eu... não...




Ele viu o peito dela subir de descer rapidamente, as testas coladas. Seus olhos se encontraram e ele viu que embora receosa ela desejava aquilo tanto quanto ele. Ambos estavam ofegantes depois daquele beijo cheio de desejo.




- Porque?




- Eu... Você... Eu nem sei o seu nome e...




- Não por isso. – disse interrompendo a garota. Seus lábios pousaram mais uma vez naquele pescoço. Ela deixou sua cabeça cair para o lado com o toque delicado e selvagem ao mesmo tempo. Ele a estava levando a loucura. Ele ia subindo com os beijos, fazendo os pelos da sua nuca de arrepiarem, enquanto passava uma das suas mãos pela coxa dela, quando chegou próximo ao seu ouvido. – Draco Malfoy, ao seu dispor.




Toda a magia daquele lugar, aqueles beijos, e todo esse tempo ele era quem ela pensava. Ela havia beijado Draco Malfoy, estava sentada quase em cima dele. Ao ouvir aquelas palavras ela o repeliu bruscamente.




- O QUE?! – sentia nojo se si mesma.




- O que foi? – Draco se assustou com o ocorrido. – Não ta gostando?




- Eu devia ter confiado nos meus instintos. – disse se levantando e recolhendo suas coisas. – Sabia que devia.




- O que aconteceu? – o loiro parecia completamente surpreso.




- Eu só não te dou um tapa porque foi eu quem começou.




- O que di... – foi interrompido por ela.




- Não sei se você se lembra, Malfoy... – pronunciou a última palavra com nojo – nós estudávamos juntos em Hogwarts, e toda vez que você me via fazia questão de me chamar de Sangue-Ruim. Lembra-se? – disse atirando o cobertor em cima dele.




- Não! Você não pode...




- Isso mesmo. Hermione Granger, ao seu dispor. – ironizou.




Não podia ser. Aquela garota por quem ele estava completamente louco era Granger. Não era possível que tivesse mudado tanto. Nunca lhe passou pela sua cabeça. Ele beijou uma sangue-ruim, e logo aquela que ele havia humilhado e sido humilhado tanto. Mas como todo Malfoy tentou ver o lado bom das coisas. Se levantou, arrumou as vestes e abriu um sorriso irônico.




- Ora, ora. Não é que você ficou bem gostosinha?




- Cale a boca, Malfoy.




- Não era isso que você tava dizendo quando a gente tava no maior rola-rola ali no chão. Não era mesmo.




- Me respeite! – deu um tapa nele. – Você me seduziu, me enganou.




- Eu nunca menti para você.




- O que eu ainda estou fazendo aqui? – caminhou até a porta, mas quando ia abri-la, ele a segurou pelo braço.




- Só mais uma coisa. Você beija muito bem. – e robou mais um beijo dela.




- Foda-se. – e cuspiu no chão. Bateu a porta violentamente a aparatou.




***




Talvez tudo que aconteceu com o Malfoy fosse uma coisa boa, agora ela podia terminar o noivado com Rony e lhe dar uma razão, mas não, não iria suportar dizer que chegou a sentir desejo por ele. Draco Malfoy. Mas é que não parecia ele. Resolvendo que não iria falar nada sobre esse “encontro” entrou na Toca. A primeira visão que ela teve foi a de uma Gina absorta em pensamentos.




- Gina?




- Mione! Desculpa, eu tava pensando.




- Percebi. – e forçou um sorriso.




- Onde você foi? Todos estavam morrendo de preocupação.




- Inclusive o Rony? – perguntou irônica.




- Inclusive ele sim. – disse empurrando Hermione para o sofá.




- Que seja. – murmurou num tom de tédio.




- Mas, e ai? Pe... – mas foi interrompida.




- HERMIONE! Onde você estava todo esse tempo? – perguntou um Rony aflito.




- Não interessa. – sua voz saía mais uma vez fria e indiferente.




- Claro que interessa. Você é minha noiva!




- Eu creio que não.




- Ahn?!




- Deixe-me refrescar sua memória: Eu não sei se você se lembra, mas hoje de manhã você disse claramente que não queria mais namorar ou casar comigo, portanto eu concluí que estivesse tudo acabado entre nós! – disse se levantando e quase gritando para ele ouvir. – Isso obviamente magoou meus sentimentos, ainda mais por você me vez de ter ido atrás de mim ficou parado feito um lesado!




- Mas... Você apa...




- Agora não enche Ronald. – interrompeu Hermione. – Tudo que eu quero agora é tomar um bom banho. – estava com os olhos cheios de lágrimas, mas não iria mostrar para ele o quanto estava sofrendo. Era como se estivesse vivendo tudo outra vez.




Hermione subiu e entrou com roupa e tudo embaixo do chuveiro.




***




O loiro não conseguia acreditar no que ele havia feito. Mas fora bastante... Gostoso. Soltou uma gargalhada, talvez ele conseguisse um pouco mais da Granger. Iria brincar com os sentimentos dela, mas quem disse que ele queria brincar? Se jogou no sofá e ficou pensando e tudo que havia ocorrido naquele dia. Estava quase dormindo quando a campainha tocou.




- Quem será dessa vez?




Abriu a porta e viu uma pessoa conhecida.




- Entre, seja bem vindo Dumbledore. – disse com um sorriso na cara.




***




Gina estava saindo do banheiro com as suas pantufas de cerejas. Eram quase 10 horas da noite e Hermione continuava trancada no quarto. Estava preocupada com a amiga. Rony se ajustou no sofá no modo de que ninguém pudesse ver que estava chorando. Será que ela e Harry eram as únicas pessoas normais naquela casa? Se bem que amanhã Harry iria voltar para o seu apartamento e ela também. Seus pais haviam viajado para ver Carlinhos. E tudo estava muito estranho.




Ela ia caminhando de volta para o seu quarto, mas sentiu aquela mão forte puxando-a novamente. Ela ficou tão surpresa quando ela se virou e viu que estava muito próxima de Harry, ele havia puxado-a com alguma força desnecessária. O bastante para que ambos pudessem sentir o ar pesado. O perfume de Harry fazia Gina delirar.




- O que foi Harry?




- Só queria te dizer “Boa Noite”. – dizendo isso deu um beijo na bochecha de Gina e quando estava quase entrando no quarto voltou e piscou para ela. – Você ta linda nessa camisola.




Gina se sentiu mais feliz do que estava no dia anterior, as palavras de Harry dizendo que ela estava linda era mais do que ela sempre desejou. Fechou os olhos para poder gravar o som dele dizendo isso e foi se arrastando até o seu quarto. Para dormir o sono dos merecidos....




Continua...




N/A = Amém irmão XD eu to viajando demais eu sei ;_; mas eu faço o melhor de mim ;_; e prometo que no cap 3 vai tar mais Harry/Gina *-* a uma coisa, a parte das pantufas de cereja é em homenagem a Millene que me deu pantufas de cerejas ;__; so pra você saber que eu amei seu presente *---* bejuss e continue comentando *-* e pra Tammy beijus *-* vc me deu inspiração \o.o/ e pra Natércia que me deu forças pra continuar a escrever eu dedico a parte da mãe Joana ;___; brigada por tudo meu amor *-* e pra outras pessoas brigada quem gostou *---* é ^^ continuem comentando *-* amei os coments \o.o/ bjusss =***



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