AQUELE COM O RETORNO



N/A = Tá ai o cap 3, feito especialmente para vocês verem que não é apenas uma fic idiota, clichê e de romance ;) enjoy ;D




- Harry querido. Hedwig está lá embaixo com uma carta para você. – Harry ouviu a voz da Sra. Weasley ecoando pelo corredor.




- OK, Sra Weasley. – Harry se levantou, deu um bocejo, pôs os óculos tortos e se sentou na cama.




Apesar de estar bem mais velho Harry adorava aqueles óculos, podia comprar outro, pois o salário do Ministério era mais que o suficiente, mas ele apenas gostava de ter alguma coisa que um dia fora de seu pai.




- Pensava que a Sra. Weasley só ia voltar daqui a uma semana. – esfregou os olhos, calçou os chinelos e se levantou. Quando ia saindo do quarto se deu conta de que Rony ainda estava dormindo. – Coitado. Hermione não dá uma folga pra ele mesmo. Deve ter passado a noite em claro atrás dela. Melhor deixar ele dormir um pouco mais.




Saiu e fechou a porta, até então não havia se tocado do pesadelo que tivera, sempre com Voldemort, tudo girava em torno de Voldemort nesses últimos dias. O que era algo extremamente bizarro. Quanto mais ele pensava, mais as coisas pareciam não ter lógica. Despertou do transe quando ouviu Gina chamá-lo para o café da manhã.




- Vamos tomar café, Harry. Parece que Hermione não vai sair daquele quarto tão cedo e Rony então, nem se fala. – afirmou dando uma boa espiada no quarto do irmão.




- Certo. – desceu as escadas enquanto Gina parava para observar Harry, seus cabelos estavam mais desarrumados ainda, usava um pijama branco com listras azuis e um chinelo. A única coisa que passou pela cabeça de Gina foi como ele ficava sexy vestido daquele jeito.




- Bom Dia. – disse Harry num pulo.




- Bom Dia, Harry. – responderam o Sr. e a Sra. Weasley.




- Aconteceu alguma coisa? Pensava que vocês iam voltar só na semana que vêm.




Era impressionante a capacidade que Gina tinha de lhe tirar as palavras da boca.




- Não querida. Apenas decidimos voltar mais cedo por causa de Carlinhos, ele estava atolado de tanto trabalho, novas espécies de dragões e parecia que nós estávamos atrapalhando, ele ficou de vir para cá quando tudo se acalmasse.




- Ah ta. Só fiquei preocupada que tivesse acontecido alguma coisa. – disse Gina.




- Está tudo bem. Mas cadê o Rony e a Hermione? – perguntou a Sra. Weasley com um tom de preocupação. – Eles ainda estão aqui, não estão?




- Sim, mas eles tiveram uma briga feia. Melhor nem entrar em detalhes. O importante vocês saberem é que eles não vão sair daqueles quartos tão cedo. – murmurou Harry.




- Bom, se eles quiserem tomar café eles podem falar comigo que eu faço na mesmo hora. – respondeu a Sra. Weasley com um sorriso na cara.




- Molly querida eu vou subir para me arrumar. O Ministério me mandou uma coruja dizendo que precisa dos meus serviços. – disse o Sr. Weasley se levantando.




- Eu vou junto, preciso tomar um bom banho. E Harry, Hedwig está bem ali. Aproveitem o café. – se levantou e subiu as escadas com o Sr. Weasley.




Harry olhou para Gina com cara de quem queria dormir mais. E por um momento se esqueceu de Hedwig. Gina definitivamente não o amava mais. “Mas é melhor assim”, pensou Harry. Ele não pode deixar de observar como ela ficava encantadora quando acordava, aquele rabo-de-cavalo mal feito e aquela cara de sono davam a ela um ar de garota marota.




- Harry? – chamou Gina.




- Diga. – respondeu Harry voltando a Terra.




- Você vai ficar ai parado o dia inteiro? Já são 9 horas e o dia vai ser longo hoje. – disse enquanto pegava um pãozinho e começava a cortá-lo.




- Não, tava só pensando em algumas coisas pendentes.




- Sei. – falou parando tudo para olhar para ele. – Posso dizer que você anda meio no mundo da lua nesses dias?




Harry arqueou uma sobrancelha. Passou pela mente dele que Gina andava meio estranha nesses últimos dias, ou será que ele que andava estranho?




- Pode sim, mas... – achou melhor não falar o que ia falar o que fez Gina abrir um sorriso contagiante. – Me passa a manteiga, por favor.




Nesse momento Hedwig pousa no ombro de Harry como quem pede para ele pegar a carta e lhe dar comida.




- Tome. – disse ao mesmo tempo em que lhe retirava a carta das garras e lhe dava um pedaço de bolacha.




Hedwig deu uma bicadinha no ombro de Harry em forma de agradecimento.




- Depois eu leio. A última coisa que eu quero nesse mundo é ter preocupações na hora do café. – se levantou e ficou um pouco de costas contemplando da janela o horizonte do qual fazia poucas horas o sol acabara de nascer.




O que deu tempo a Gina de observar Harry. Quanto tempo fazia que ela não parava para observar ele? Desde Hogwarts. Mas agora ele parecia tão perto e ao mesmo tempo tão longe.




Se permitiu levantar e se dirigiu até a geladeira.




- Malditos tomates. – murmurou Gina com raiva.




- O que foi? – perguntou Harry se dirigindo até ela. De um jeito que ficaram tão próximos que as batidas do coração de Gina desregularam.




- Ficaram podres de novo, mam... – mas foi interrompida por uma coruja que entrou na velocidade da luz e que por pouco não arranca a cabeça dos dois.




- Harry? – perguntou Gina, sua visão estava meio embaçada. Ela só podia ver um moreno extremamente corado a sua frente.




Mas ela não podia se levantar. Estava numa situação extremamente constrangedora e excitante ao mesmo tempo. Harry havia caído por cima dela para evitar que a coruja lhes arrancasse as cabeças. Estavam agora a poucos centímetros de distância. Eles podiam ouvir a respiração acelerada de ambos. Os batimentos do coração que agora estavam totalmente descompassados devido à proximidade. Os corpos colados e caídos no chão da cozinha, porém nenhum dos dois parecia sequer fazer menção de sair daquela posição. Foi quando um deles cedeu e fechou os olhos. Harry havia aproximado seus lábios aos de Gina, faltava agora menos de um centímetro e ele podia sentir o hálito da ruiva. Ela já havia fechado os olhos. Parecia que ambos desejam aquilo, foi quando Harry se tocou da proximidade e rapidamente se levantou.




- Me desculpa, Gina. – falou ele gaguejando e ajudando ela a se levantar.




- Eu que agradeço, Harry. Se não fosse por você, provavelmente minha cabeça não estaria mais aqui e eu poderia me juntar ao Nick Quase Sem Cabeça.




Harry soltou uma risada, fazendo ele esquecer do momento de constrangimento agora a pouco. Arrumou as vestes e voltou a se sentar. “O que diabos você estava fazendo, Harry?”, pensou.




- Vamos esquecer tudo isso?




- OK. – murmurou a ruiva, mas ela não queria esquecer, queria saber o porque das coisas serem daquele jeito. – Aquele era o Errol, não era? – perguntou tentando mudar de assunto.




- Era não, é ele. – e apontou para uma coruja espatifada no chão próxima a geladeira.




Gina se levantou e caminhou até a coruja.




- Uma carta para mamãe. É do Carlinhos, vou deixar na porta do quarto dela. – dizendo isso subiu as escadas correndo para entregar a carta.




Harry se levantou e ficou parado por um momento pensando em Gina. Porque diabos toda essa frescura? Gina estava tão diferente. Muita coisa nela havia mudado, mas ela continuava sendo a irmã do seu melhor amigo? Por um momento ele diria que não. Ficou perdido em seus pensamentos quando lembrou da carta que recebera. Caminhou até ela e começou a ler:




“Sr. Harry Potter,




Detectamos um sinal de artes das trevas atuando em Londres e pedimos que compareça hoje, no Ministério da Magia. Não podemos dar mais informações no caso da coruja ser interceptada. Mas podemos dizer que a situação é grave, já mandamos um auror, mas eu acho que o caso requer você.




Atenciosamente,




Afrâncio Anderson.”




Harry imediatamente entrou em choque. Artes das trevas? Será que Voldemort tinha alguma coisa a ver com isso? Subiu as escadas correndo e quase esbarrou com Gina quando ia dobrando no corredor.




- Aonde vai com tanta pressa, Harry? – perguntou Gina espantada.




- Um chamado urgente. O Afrâncio disse que precisa de mim. Alguma coisa relacionada com artes das trevas.




Gina gelou. Quer dizer que aqueles sonhos significavam alguma coisa. Mas apesar do medo começar a correr em suas veias ela começou a rir.




- De que diabos você está rindo? – perguntou Harry irritado.




- Desculpe, Harry. Apesar da situação ser um pouco urgente eu não consigo ouvir o nome desse seu chefe e não começar a rir! “Afrâncio”! De onde uma mãe tira um nome desses? – perguntou enquanto se dobrava de tanto rir.




- Gina! – mas ele não conseguia esconder um sorriso que insistia em aparecer no canto de sua boca. – Se arrume que você vem também.




- EU?! – perguntou Gina boquiaberta.




- Você mesmo. Esqueceu que é auror também?




- Ah é. – respondeu Gina entediada.




- Agilidade. Quero você pronta em 20 minutos lá na sala.




- Ta certo. – e bateu a porta na cara dele.




***




- Diga lá Afrâncio! – disse um loiro de olhos cinzas.




- Malfoy. Até que enfim. – respondeu Afrâncio.




- Então?




- Não podemos fazer nada antes do Potter chegar. Ele que vai liderar.




- Ah claro. – disse se sentando entediado numa poltrona.




***




- Gina? Ta pronta? – perguntou Harry dando uma leve batida na porta.




- Ah muito tempo, seu lerdo. – ele ouviu a voz dela vindo da sala.




Desceu as escadas da Toca para se encontrar com ela lá embaixo. Ela usava um jeans desfiado e uma blusinha de alça rosa bebê que lhe destacava bem as formas, e o cabelo solto ia até um pouco abaixo do ombro.




- Olha quem fala. – zombou ele.




- Até parece que eu demoro tanto. – revidou Gina enquanto dava uma boa olhada em Harry. Ela adorava quando ele colocava a jeans preta com uma blusa de manga. E lá estava ele. Com a blusa que ela tanto adorava, aquilo molhado era um pecado. Dava arrepios só de pensar. Balançou a cabeça como quem quer se livrar dos pensamentos.




- Te vejo lá então.




- OK, só vou dizer para mamãe que nós vamos sair, para ela não ficar preocupada.




***




Aparataram no saguão do Ministério. Harry caminhou apressado com Gina ao seu lado. Passaram pela fonte que doava dinheiro ao St. Mungus e Harry nem se lembrou de jogar um sicle como ele sempre fazia. A pressa era tanta que quase tropeçaram no batente que levava aos elevadores. Num instante já estavam na sala de Afrâncio.




- Até que enfim, Harry.




- Desculpe, senhor. Só fui ver a coruja agora a pouco. – e acrescentou ao ver o olhar do chefe a ruiva. – E resolvi trazer a Gina também. Ela pode ajudar.




- Fez muito bem. – respondeu o chefe como quem não está nem ai.




- Sim, será que podemos começar a agir. Eu não sei se vocês sabem, mas o Lord das Trevas não vai esperar que nós cheguemos lá para impedir que ele faça alguma coisa. – interrompeu o loiro dos olhos acinzentados. Foi ai que Harry notou que Malfoy estava lá. – Tempo é dinheiro.




- O que ele está fazendo aqui? – Harry lançou um olhar mortal ao chefe.




- Harry, ele é um dos melhores aurores que temos. Não podemos deixa-lo de fora da missão só porque você não simpatiza com ele. – respondeu Afrâncio o que fez com que um sorriso vitorioso se se formar na face pálida de Draco. – Ainda mais porque nós já mandamos um dos nossos melhores aurores para lá. Não podemos ficar escolhendo.




- Certo. – bufou Harry virando a cara.




- Mas será que podemos parar de perder tempo com isso? – Gina abriu a boca pra falar pela primeira vez desde que chegara ali. – Vocês mesmo disseram que não era pra perder tempo e estão discutindo besteiras!




- A Weasley tem razão. – murmurou Draco extremamente aborrecido.




- Então, o plano é o seguinte. – Afrâncio de meteu na conversa, e passou a contar para eles qual era o plano.




***




Ainda n’Toca uma garota de cabelos cheios estava trancada no quarto, sentada da cama.




- Por que tudo foi acontecer desse jeito? – murmurou ela para si mesma enquanto abraçava as pernas.




Hermione estava bastante desanimada. Tudo aquilo que acontecera com Draco foi tão estranho e ao mesmo tempo... Bom. Ele realmente mudara, mas a reação dele quando ficou sabendo que ela era ela foi como se estivessem de volta a Hogwarts. Por um momento ela ficou completamente envolta nos braços dele e aquilo dava a ela uma sensação de proteção que ela nunca tivera com Rony. Mas, ainda era Rony. Ela por menos que quisesse ainda estava noiva do ruivo. Mas será que valia mesmo a pena?




- Será que tudo isso aconteceu pra eu me tocar que eu e o Rony não podemos ficar juntos? – perguntou ela para si mesma. – Talvez seja um sinal de que eu não me devo casar com ele.




Mas ela amava Rony, ou será que não amava? Durante todo aquele tempo será que ela gostava dele apenas como um amigo?




- Não, Hermione. O Rony é seu noivo e vocês se amam e vão se casar. – disse balançando a cabeça. – Mas ao mesmo tempo... Draco, ele está tão... – mas se interrompeu mentalmente. – Hermione sua louca, está falando consigo mesma. Você deveria estar indo trabalhar em vez de perder tempo com essas besteiras.




Levantou-se da cama e dirigiu até o armário. Pegou uma blusa branca de manga e uma calça jeans branca que combinavam perfeitamente com o seu trabalho. Tomou um banho rápido, trocou de roupa e aparatou no St. Mungus.




***




- Quer dizer que basicamente a gente tem que ir lá só pra salvar esse auror e tentar descobrir alguma coisa? – perguntou Harry indignado.




- Quer dizer, é mais pra descobrir alguma coisa porque esse auror que nós mandamos não é um qualquer. – revidou o chefe. – é só pra ver se está tudo bem, porque não é todo dia que as artes das trevas aparecem do nada e ainda mais indicando que Você-Sabe-Quem tem alguma coisa a ver.




- Mas quem pode estar por de trás disso? Eu digo, todos os comensais estão em Azkaban, não? – perguntou Gina, mas foi interrompida.




- Bom, eles estavam, mas parece que fugiram. Eu sempre disse que esses dementadores não são de confiança. – respondeu um moreno que acabara de chegar e estava ouvindo a conversa da porta. Estava vestindo uma bermuda jeans azul e uma blusa preta que mostrava o peitoral bem definido.




- Henry! Quanto tempo. – ironizou Harry e apertaram as mãos. – Veio detonar alguns comensais conosco?




- Eu preferia dormir, mas Afrâncio fez questão que eu viesse. – e sorriu para o chefe. – Então... – mas antes de continuar se virou para Gina e abriu um largo sorriso. – Bom Dia, Gina.




- Bom Dia, Henry. – respondeu Gina animada com um sorriso contagiante nos lábios, o que fez com que Harry sentisse uma pontinha de ciúmes.




- Então, vamos indo? Draco me contou o plano agora a pouco. – falou Henry animado com a hipótese de lutar com comensais.




- Sim, então vão: Potter, Weasley, Malfoy e você Rush. O outro auror já está lá faz tempo. Levem esse mapa. Eles estão em Londres, perto do Caldeirão Furado. Tenham muito cuidado e boa sorte! – assegurou Afrâncio.




Foi a última coisa que conseguiram ouvir antes de aparatarem perto do Caldeirão Furado.




***




Aquele beco era um tanto quanto deserto. Distante das ruas movimentadas de Londres, um lugar perfeito para se travar um duelo bruxo. Mas ainda assim perto de lugar onde pudesse se abrigar. Pode-se dizer que quem estivesse passando iria estranhar de ver aquela moça sozinha num beco. Diriam até que ela estava indefesa e com medo.




Mas não aquela morena de cabelos negros que caiam abaixo do ombro formando perfeitos cachos nas pontas. Usava um sobretudo preto que impedia que alguém visse seu corpo. Uma mão dentro como quem esconde alguma coisa e a outra apontava para alguma coisa. Só pode ouvir a voz de alguém gritar alguma coisa antes de desviar:




- Avada Kedrava!




- Bela tentativa Bellatrix. Mas não boa o suficiente. – zombou a morena. – Não acha que ainda está um pouco cedo pra usar o feitiço mortal?




- Se você diz. Crucio! – gritou a mulher.




- Tsc, tsc. – riu novamente depois de desviar - Você anda com muita pressa, ein? Voldemort não era daqueles que só pensava em matar e torturar. – ironizou. – Talvez eu deva te ensinar uma coisa. Não é assim que se usa a maldição cruciatus amor. – destacou a última palavra e tirou a varinha de dentro do sobretudo – Crucio! – e pode ver a mulher se contorcendo no chão.




Depois de algum tempo tirou a mulher do alvo de sua varinha.




- Vejo que seus métodos de aquisição decaíram bastante, Heartilly. Sua mãe ou seu pai nunca que iriam usar uma maldição imperdoável.




- Como... você... ousa falar... no nome... dos meus... pais?! – a expressão de vitória agora dava lugar a uma fúria sem tamanho. – Mas se você faz tanta questão de saber, os tempos são outros agora, querida. – retornara a expressão irônica.




- Se você diz. – respondeu a bruxa se levantando e alisando a capa. Mas surpreendeu a morena num movimento ágil. – Expelliarmos!




- O qu...? – perguntou a morena, mas a varinha lhe voou da mão.




- Ah, a vingança é doce, pena que não foi dessa vez Heartilly. – disse apontando a varinha no coração da morena. – Crucio!




A morena sentiu como se facas estivessem entrando e saindo dela, como se seu corpo nunca mais fosse ser o mesmo. A dor era de rasgar a alma. Talvez fosse melhor morrer logo para acabar com o sofrimento. Era a maior dor que qualquer ser humano poderia sentir. Achou que ia gritar, mas não ia dar aquele gostinho a ela.




- Acho que a introdução foi boa, não? Quer mais ou a gente pode logo terminar com isso? – disse Bellatrix desviando a varinha do alvo principal.




- Eu receio que não. Sua vadia! – disse se levantando e dando um soco na cara de Bellatrix. A comensal cambaleou para trás como quem perde o equilíbrio.




- Como você ousa? – disse apontando a varinha novamente. – Acho que você merece algo mais. Crucio!




Novamente aquela dor, aquela maldita dor. Então, gritou, gritou o mais alto que sua garganta permitia, como quem pede ajuda, sentia que ia explodir de tanta dor, dava pra ouvir seus gritos a quilômetros de distância.




***




- Vocês estão ouvindo isso? – Harry parou no meio da calçado. - Esse grito. Vem justamente do lugar onde está o auror. Vamos! – e saíram correndo em direção ao beco de onde vinha o grito.




Assim que viraram o à esquina do Beco se depararam com uma cena horrível, uma mulher caída no chão gritando de tanta dor e uma comensal apontando a varinha para ela.




Harry não esperou mais nenhum momento, sacou a varinha e gritou na direção da Comensal:




- Imobullus! – a comensal imediatamente parou e a morena que estava caída no chão pode finalmente ceder a dor e desmaiar. A última coisa que ela conseguiu ver foi um moreno correndo até ela e lhe segurando o rosto com as mãos.




- Droga! Temos que leva-la no St. Mungus. – murmurou Harry. – mas antes... Malfoy fique aqui com ela enquanto eu cuido dessa aqui.




- Quem você acha que é para me dar ordens? – perguntou Draco indignado.




- Agora não é a hora. Gina fique ai com ele, Henry venha comigo.




- Ta. – respondeu Gina aflita.




- Vamos leva-la para o Ministério e depois poderemos interrogá-la.




- Acho que isso não é necessário. – murmurou Bellatrix olhando nos olhos de Harry. – Basta apenas você saber que o Lorde das Trevas está de volta e que ele vai fazer você pagar caro pelo que fez com ele.




Harry arqueou a sobrancelha.




- O que? – mas não teve tempo de perguntar ou agir. Outro comensal surgiu do nada:




- Finite Incatatum! – E Bellatrix aparatou.




- Vocês iram apagar pelo que fizeram. – murmurou o outro comensal. – MuAhAhAHahHAHahAHha! – aparatou deixando eles com a cara no chão.




- O que diab...?




- Harry! Não temos tempo para isso agora, temos que levá-la ao St. Mungus! – interrompeu Gina.




Harry caminhou apressado até ela e tirou uma bola de beisebol do bolso.




***




- Porra! – murmurou a morena se sentando na cama.




- Um, vejo que está bem melhor! – sorriu Hermione.




- Mais uma vez eu perdi... – e cedeu sobre o cansaço, deitando na cama.




- Eu não diria isso. Mas como é seu nome mesmo? Você chegou aqui e ninguém se deu ao trabalho de me dizer seu nome. Todos pareciam bastante aflitos com você.




- Heartilly. Allis Heartilly. – Respondeu a moça.




- O meu é Hermione Granger, pode me chamar de Hermione. Fui eu quem cuidou de você. – Hermione abriu um largo sorriso.




- Merlin lhe pague. Se não fosse por você eu poderia estar morta. – riu Allis. – mas quem estava aflito comigo?




- Eu ou nós. – respondeu um moreno que acabara de entrar no quarto. Ela olhou para ele da cabeça aos pés e reparou como ele era bonito e charmoso.




Allis se sentou na cama como um pedido para ele chegar mais perto.




- Harry Potter. – Sorriu Harry.




- Eu sei quem você é. – respondeu Allis fazendo Harry rir. – Allis Heartilly. Obrigada por salvar minha vida. – e apertou a mão dele fazendo ele se arrepiar. Ele corou, mas tentou dizer:




- Não foi nada, se você não fosse forte eu não conseguiria ter chegado a tempo. – ela abriu um sorriso gostoso de se ver.




Era impressionante que ela tinha aquele humor mesmo de ter quase morrido e aquele lindo sorriso. Apesar de tudo, ela era muito bonita e elegante. Harry corou novamente com esse pensamento.




- Harry, onde estão os outros?




- Gina e Henry estão contando tudo para o Afrâncio – Allis riu com a menção desse nome, Harry tentou lançar um olhar de censura a ela, mas o sorriso que ela abriu acabou com qualquer tentativa de sermão. – E o Malfoy está por ai.




- Eles estão bem? Não precisam de nada?




- Ótimos.




- Então com licença vocês dois. Harry fica com ela um pouco enquanto eu vou à lanchonete? – perguntou Hermione.




- Claro Mione. – e deu um sorriso amarelo.




Hermione se dirigiu a cantina em passos lentos. É aquela tal de Allis parecia ser bem simpática. Sorriu no seu subconsciente. Ia entrando na lanchonete quando uma mão a puxou.




- Ai meu Deus. – murmurou ela.




- Olá, Granger. Vejo que nos encontramos mais uma vez.




- Nós não nos encontramos, Malfoy. Você me encontrou. – respondeu com aspereza.




- É que eu não estava mais agüentando ficar longe de você.




- Mas eu faço questão que você fique longe. Bem longe. – disse ela puxando seu braço.




- Agora se me da licença... – mas Draco puxou-a novamente pelo braço do modo que encostou seus lábios nos dela. Hermione tentou resistir, mas quando viu já havia enlaçado seus braços no pescoço de Draco. Ela já estava encostada contra a parede e Draco passava as mãos pela suas costas. Tudo era tão maravilhoso que eles nem se tocaram que havia um ruivo furioso observando eles.




- Mione!? – perguntou indignado.




- Rony? – Hermione devolveu a pergunta assim que conseguiu se separar de Draco estava mais vermelha que os cabelos de Rony.




- Nunca esperei isso de você! Ele é Draco Malfoy, Hermione!




- Eu sei quem ele é! – gritou Hermione.




Rony bufou raivoso e saiu correndo. Hermione ficou sem ação. E agora? Era tudo culpa do loiro de cabelos prateados. É, definitivamente ela estava encrencada...




Continua...




N/A = genteee *-* antes de tudo eu queria pedir desculpas pelos nomes dos feitiços, eu tava bebinha quando escrevi XD mas eu fiz o melhor de mim ;_; sim, sobre o cap, eu juro que eu dei o máximo de mim, cada linha que eu escrevia eu queria me matar, mas beleza XD e eu queria agradecer mais umas vez pelos comentárioas *-* são eles que me dam forças pra continuar escrevendo essa história clichê ;_; eu amo vocês que comentam *-* e brigada pelos incentivos tb *-* bom, nesse cap aparecem 2 personagens novos \o.o/ Henry Rush é em homangem ao meu primo Álvaro ;D (espero que tenha gostado) e Allis Heartilly que sou eu! =D minha personagem de HP *-* que eu criei a algum tempo já e eu sou ela =D tipo, ela é igual a mim, fisicamente e pscologicamente. Ela vai só esquentar um pouco Harry/Gina ;D e pretendo colocar mais dois personagens novos que vocês iriam ver na hora certa ou no próximo cap =~ bom, obrigada a todos que leem e bjuss =*** e não se esquecam de comentar deixando um recadinho para mim =~~~

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