Capitulo 5



N/A: Eu sei que eu prometi um jogo de quadribol... e ele vai ser narrado! Mas antes... LUA CHEIA! Espero que gostem! agora, o cap...


E assim, Harry se despediu da diretora pensando em como ele iria arranjar quatro vassouras nas próximas horas, afinal, o time de sua filhinha precisava começar os treinos o quanto antes.


CAPITULO V

O primeiro fim de semana depois do aparecimento dos marotos nesse tempo foi marcado pela tempestade que castigou o castelo na noite de sexta e que ameaçava cair novamente durante o sábado. Mas não seria uma simples bobagem como o mau tempo que faria com que Lily Potter desistisse de começar a treinar seu time de quadribol.

- BOM DIA, meninos! – gritou a ruivinha depois de entrar no quarto de seus irmãos – Prontos para voar?

- Mais cinco minutos, Lil... – pediu Albus sonolento.

- Como eu sou boazinha, vou dar vinte minutos! – comentou a garota sorrindo marotamente – Encontro vocês em vinte minutos no salão principal. E é bom que estejam lá! – completou antes de sair do quarto.

Antes de fechar a porta, Lil abriu ainda mais o sorriso, agitou sua varinha e fez com que todas as cortinas do quarto se abrissem, deixando a luz, mesmo fraca, do lado de fora com a responsabilidade de acordar definitivamente os garotos.

Vinte minutos depois, no salão principal, os garotos, Albus, Sirius, Remus, James (Prongs) e Hugh, entram praticamente se arrastando de sono e vão para a mesa da grifinória, onde as únicas pessoas presentes eram Lil e Marlene.

- Bom dia maninha... Bom dia Marlene... – desejou Albus se largando no lugar ao lado de Lil.

- Bom dia apanhador! – responderam elas – Bom dia meninos!

- Bom dia... – responderam Prongs, Hugh e Sirius.

- Aconteceu alguma coisa John? – perguntou Marlene preocupada – Você normalmente é o mais educado deles...

- É só que eu não consigo acreditar que vocês me fizeram levantar cedo num sábado pra jogar quadribol! – respondeu mal-humorado.

- Se você não quer jogar, John, é só avisar! – falou Lil começando a se irritar – Eu posso muito bem achar outra pessoa pra jogar no seu lugar!

- Desculpem... – falou John ao perceber que estava sendo grosso com elas – Não sei o que está acontecendo comigo hoje...

- Tudo bem então. Só tenha certeza de que quer jogar, ok?

- Eu... eu quero! – respondeu olhando de soslaio para Sirius.

Os garotos, então, tomaram um café da manhã reforçado para logo em seguida se dirigirem para o campo de quadribol. Lily já imaginava que o campo estaria completamente enlameado depois da chuva da noite anterior, e suas perspectivas estavam corretas. O campo estava um lamaçal só, e apesar do céu estar coberto de nuvens, tudo o que se podia sentir era uma brisa suave que percorria o campo.

Ao entrarem no campo, Lily viu seu irmão, James Sirius Potter, no meio dele e com quatro vassouras a tiracolo. A ruiva logo se dirigiu a ele, a curiosidade falando mais alto do que o aborrecimento de ver seu rival de campo ali.

- Papai mandou essas vassouras. – explicou o garoto – Essas são novas! Vão deixar o jogo mais emocionante, afinal, as vassouras da escola não são lá muito boas...

- Obrigada! – respondeu a garota animada – Agora, se nos dá licença, vamos começar a treinar!

Os garotos do passado se aproximaram e pegaram as vassouras, analisando-as e admirando-as, até porque elas pareciam muito mais aerodinâmicas do que a melhor vassoura do tempo deles.

- Bom treino pra vocês! – respondeu Jay subindo as arquibancadas – Vocês não se importam de eu assistir o treino, não é?

- FAÇA COMO QUISER! – gritou Lil e então completou para os outros – Intrometido.

O time, então, se reuniu no centro do campo para decidir de uma vez quem iria jogar em que posição.

- Eu já disse que quero jogar como apanhador! – apressou-se Albus a falar.

- Batedor! – falou Sirius – Sou ótimo com tacos!

- Batedora. – concordou Marlene – Assim eu posso acertar o Sirius e fingir que foi sem querer!

- Eu sou o melhor artilheiro do meu time. – falou James – E também o capitão!

- Ah não! Pode ir tirando o hipogrifo da chuva. A CAPITÃ desse time sou EU! – rebateu Lil – E também sou uma ótima artilheira.

- Nem me olhem! – falou Remus – Eu não vou ficar de goleiro.

- O que quer dizer... – falou Hugh meio desanimado – que eu fico de goleiro.

- Mas porque VOCÊ tem que ser a capitã? – perguntou Prongs – Eu tenho muito mais prática do que você!

- Pode até ser. Mas se não fosse por mim você nem estaria pisando nesse campo. – contra argumentou Lil.

- Deixem de conversa e vamos voar! – reclamou Sirius.

- Nós só vamos voar quando estiver tudo resolvido! – rebateu Lil.

- Mas não tem mais o que resolver. – falou Sirius para logo em seguida montar na vassoura.

- SIRIUS! VOLTE AQUI! - berrou Lil, mas em vez de ser escutada por Sirius, os outros seguiram o exemplo dele – VOLTEM TODOS AQUI!

- Calma Lil, – falou Albus, o único que permaneceu no chão – você vai mostrar a eles que é uma ótima capitã. Você ensinou o Malfoy a voar, não foi?

- Obrigada Al. – falou ela sinceramente.

Enquanto isso, nas arquibancadas, Jay se acabava de tanto rir. O desentendimento deles era música para seus ouvidos, já que, mesmo não admitindo, ele morria de medo de perder para os irmãos mais novos.

Nas palavras de Lil, o treino de sábado foi “simplesmente terrível!”. O que foi a deixa para Jay tirar sarro dos irmãos o resto da noite, fazendo Lil ficar ainda mais estressada com os outros jogadores.

No domingo, o treino de Lil seria à tarde, e ela passou a manhã se mantendo o mais distante possível dos meninos, conversando apenas com Marlene, Lily, Alice e Rose. Na hora do treino ela e Lene se dirigiram para o campo, onde um Remus irritado, um Albus carrancudo, um James com olhar assassino, um Sirius com cara de mal e um Hugh assustado esperavam por elas enquanto olhavam para o vestiário da sonserina.

- O que aconteceu com vocês? – perguntou Lil – Porque essas caras?

- Malfoy. – foi tudo o que Albus respondeu.

E essa resposta foi o suficiente para fazer Lil olhar para a porta do vestiário da sonserina e ver o time da casa das cobras sair de lá prontos para jogar.

- O que você está fazendo aqui, Malfoy? – perguntou Lil, adiantando-se aos outros, vermelha de raiva.

- Nós viemos jogar, Potter, o que mais faríamos num campo de quadribol? – perguntou ele sarcasticamente – O que VOCÊS fazem aqui? Vieram aprender a jogar?

- Se fosse esse o caso, Malfoy, acho que você iria aprender mais do que a gente, afinal, você mal conseguia se manter em cima de uma vassoura há três anos atrás... – comentou Lil como quem não quer nada.

- Não sei do que está falando, Potter, eu sei voar desde que nasci! – respondeu o loiro encarando Lil, uma batalha de olhares.

- Sério? – perguntou Lil descrente, quebrando o contato visual entre eles – Então acho que você saberia fazer isso.

Em seguida, Lil subiu em sua vassoura e ganhou os céus, subiu tão alto que do chão era apenas um pontinho vermelho, para logo depois embicar a vassoura, apontando para o chão, ganhando velocidade a cada segundo mostrando uma destreza que apenas Albus sabia que ela possuía. Quando Lil estava a um metro do chão ela simplesmente desfez a queda, apontando a vassoura para o lado de Malfoy, ainda em alta velocidade. Os verdinhos, com medo, correram para fora do estádio, sendo seguidos por Lil em sua vassoura.

- VOCÊ ME PAGA POR ISSO POTTER! – gritou Malfoy – VOCÊ ME PAGA!

Quando Lil voltou para perto dos outros, James, Sirius, Marlene, Remus e Hugh estavam de queixo caído com a performance dela em cima da vassoura e quando ela desmontou, recebeu uma salva de palmas.

- UAU! Isso foi... INCRÍVEL! – falou James entusiasmado – Me ensina a fazer isso?

- Outra hora. – respondeu a garota – Agora temos que treinar!

- Às ordens, Capitã! – falou James batendo continência e sendo seguido pelos outros.

O treino seguiu tranquilamente, agora que todos sabiam que Lil realmente sabia como se jogava quadribol.

Após o treino, os marotos estavam estirados no chão da sala comunal da grifinória. O treino fora imensamente cansativo. Estavam quase dormindo ali mesmo quando...

- DROGA! – exclamou Remus – Tinha um trabalho de poções pra fazer! E com essa história de treino de quadribol eu me esqueci completamente!

- Trabalho de poções? – perguntou Peter assustado – Que trabalho de poções?

- Calma Moony! – falou Sirius – Ainda é cedo! Dá tempo de você fazer!

- Tempo? Você acha que dá tempo de fazer Padfoot? Nem que vocês fizessem o próprio trabalho eu não teria tempo de terminar. A culpa é sua!

- Minha? – estranhou o animago – O que foi que eu fiz?

- A culpa é SUA sim! Foi VOCÊ que me convenceu a jogar esse maldito jogo!

- Perai Moony! – intrometeu-se Prongs – A Lil te deu a chance de não querer jogar e você mesmo disse que queria! Então não reclama!

- É! O que aconteceu com o Moony calmo que a gente conhece? – estranhou Sirius.

- Eu... vocês estão certos... – falou Remus mais calmo – e eu odeio não saber o que está acontecendo comigo!

Resignado, Remus se sentou em uma mesa na sala comunal da Grifinória e começou a fazer o trabalho que estava atrasado. Seguindo o exemplo dele, Albus também começou a trabalhar e Peter se sentou entre eles, tentando copiar alguma coisa.



Em sua sala, Harry olhava através de sua janela para a orla da floresta proibida. A casa que pertencera ao meio gigante Rubeus Hagrid estava abandonada, mas a lua quase cheia a iluminava e mostrava que... lua quase cheia? Pensou Harry. Porque o fato da lua estar quase cheia me preocupa? E então um outro pensamento veio em sua mente: REMUS! Ele precisava falar urgentemente com o garoto. E com a diretora. Medidas precisavam ser tomadas, afinal, pelo formato da lua, ela estaria cheia em dois dias.

Rapidamente Harry sai de seus aposentos em direção a sala da diretoria. Ao chegar lá, diz a senha às gárgulas que guardam a entrada e bate na porta da diretora. Vários minutos são necessários, assim como várias batidas na porta até que uma Minerva McGonagall de cabelos soltos e robe atende à porta.

- Harry? Aconteceu alguma coisa?

- Ainda não, Minerva, mas vai acontecer em dois dias.

- Como assim? – perguntou Minerva ainda em frente à porta.

- Posso entrar? – perguntou Harry - Não é um assunto que deva ser tratado aqui...

- Oh! Claro! Entre! – respondeu Minerva embaraçada pela falta de cortesia – O que vai acontecer em dois dias?

- Será lua cheia. – respondeu Harry de forma simples e direta.

- E...? – começou McGonagall, mas então seu semblante passou a expressar receio – Remus!

- Exatamente. Remus E marotos. – acrescentou Harry.

- Marotos? – perguntou McGonagall um pouco confusa – O que tem os marotos?

- Eles são animagos ilegais... – lembrou Harry – Passam a noite com Remus...

- Merlin! É verdade! Tinha me esquecido desse detalhe!
- O que faremos? – perguntou Harry.

- Creio que teremos que usar a velha casa dos gritos...

- Diretora, não temos como preparar uma poção mata-cão? Seria mais eficiente. – sugeriu Harry.

- Infelizmente, Harry, essa poção demora dias pra ser feita, e tem que ser tomada com antecedência. Mesmo que consigamos a poção, ela não terá efeito. – respondeu a professora.

- Certo... – respondeu Harry desolado – Eu só precisava avisá-la sobre a situação e saber o que fazer, tem mais alguma providência que precisa ser tomada?

- Avise Remus sobre a lua. Não creio que ele saiba que ela está tão próxima. E não deixe os marotos se aproximarem daquela casa!

- Por quê? – questionou Harry – Segundo Remus, eles fazem com que ele se torne menos... animal.

- É perigoso! – argumentou a diretora – Eles não podiam fazer isso no passado e não podem fazer isso agora! Não permitirei que alunos sob meus cuidados se machuquem!

- Certo, faça como acha melhor, diretora.

- Vou aumentar a segurança do castelo para amanhã à noite. Nenhum aluno pode sair do castelo. Você, Harry, empeça que eles cheguem até o Sr. Lupin. É uma ordem!

- Como quiser. – concordou ele mesmo não concordando – Boa noite diretora.

- Boa noite, Harry.

E com isso, Harry saiu da sala da diretora e se dirigiu novamente para seu quarto, pensando em como faria para impedir os marotos de acompanharem Remus em sua transformação e se isso realmente faria algum bem a eles, principalmente ao licantropo.


A segunda-feira amanheceu clara, depois de um fim de semana tempestuoso. Albus levantou-se, como sempre, em um horário que lhe dava tempo de relaxar um pouco em sua cama antes de ser obrigado a levantar e fazer o árduo trabalho de acordar os companheiros de quarto. Diferentemente do que ele pensava, Albus não era o único que já estava acordado.

Remus Lupin, também conhecido por John Armstrong mal havia dormido. Sua desatenção com a tarefa de poções mais sua estranha irritabilidade lhe rendeu uma crise de insônia. Por isso, ao perceber os movimentos na cama de Albus, ele disse:

- Oi.

E teve como resposta um Albus Severus Potter irritado por ter caído no chão com o susto que levou. E como reação, Remus começou a rir do amigo que tentava se desenrolar das cobertas.

- Ontem acorda supostamente cedo e briga com todo mundo. Hoje mal nasce o dia e já tá rindo e pregando peças... Quem te entende Remus Lupin? – perguntou Albus irritadiço.

- Olhe... normalmente isso não acontece comigo... – falou Remus entre risadas – Mas os marotos me entendem!

- Olha, REMIE, – falou Sirius assustando os outros dois – não sei se a gente realmente te entende!

- VOCES QUEREM PARAR DE TENTAR ME MATAR DE SUSTO! – berrou Albus depois de ir parar no chão pela segunda vez, o que causou outro ataque de risos em Remus e que foi acompanhado pelo riso dos outros marotos e de Jay.

- Pelo jeito o monitor continua irritadinho... – comentou Prongs fingindo-se de sério e segurando o riso – Você precisa ser mais...

- MAROTO! – completaram Sirius, Jay e Prongs.

- Mais maroto? – perguntou Al de cara feia.

-É! – responderam eles.

- Está bem. Levicorpus, levicorpus, levicorpus.

Os feitiços deixaram Prongs, Padfoot e James de cabeça pra baixo, fazendo-os xingar.

- Qual o problema agora? – perguntou ele falsamente inocente – Vocês não queriam que eu fosse mais maroto? – terminou ele rindo da cara dos amigos.

Depois de dizer isso, Al entrou no banheiro, deixando os colegas de quarto pendurados. Sabendo que corria perigo, assim que terminou de se vestir ele escancarou a porta e tentou passar correndo pelo quarto. Infelizmente para ele, os outros foram mais rápidos e agora era ele, Albus, quem estava de cabeça pra baixo e suspenso no ar.

Ainda preso no ar, Albus começou a rir, assim como os outros já estavam fazendo, o que foi a prova de que ele realmente estava se tornando um maroto.

O café da manha passou de forma tranqüila, sem imprevistos. Os garotos conseguiram não se atrasar e comiam calmamente ao lado de Lily, Lil, Rose, Lene e Alice. A última lançava, de vez em quando, um olhar para a mesa dos professores, mais especificamente ao professor de Herbologia. Se ele era seu filho, ele deveria saber o que acontecera com ela em todos esses anos, mas e se ele não for meu filho?

As dúvidas continuaram na cabeça de Alice, mas ela teve que deixá-las de lado quando percebeu Lily a chamando para a primeira aula do dia, transfiguração.

As aulas passaram calmamente, todos estavam preocupados, os NOM’s estavam chegando e as aulas estavam cada vez mais difíceis, o que queria dizer que os professores estavam cada vez mais agitados, passando matérias ainda mais difíceis e complicadas, exigindo muito de cada aluno.

A última aula daquela segunda-feira era a aula que os garotos mais estavam esperando, DCAT. Aparentemente, a vida de Harry Potter tinha sido muito agitada, e era incrível como o bruxo das trevas mais temido do último século estava sempre no pé dele. Isso intrigava Lily Evans. Até porque, ela era a mãe dele, o que para ela era inacreditável, tendo em vista que o pai era o Potter. Mas era um fato, e ela estava começando a se acostumar com a idéia. Entretanto, uma pergunta não saia de sua cabeça: onde EU estava quando tudo isso aconteceu ao meu filho?

Essa aula de Defesa aconteceu de forma mais tranqüila do que a primeira. Os alunos já não estavam tão assombrados com o fato de que o professor era o menino-que-sobreviveu e Harry também já não estava tão inseguro. Por isso, quando os alunos pediram que ele continuasse a contar sobre as aventuras que ele vivera em sua época de colégio ele simplesmente uniu a vontade deles com o objetivo da aula.

- Tudo bem, vocês ainda não desistiram de saber todos os problemas que me perseguiram quando eu era estudante, então eu vou contar a vocês uma das minhas histórias, uma história que tem a ver com o assunto que o professor Birmingham estava estudando com vocês. Vou falar a vocês sobre alguns objetos que podem ser usados para fins negros. Na prática, qualquer objeto pode ser convertido em um objeto das trevas...

- Então o que é que nós vamos estudar? – perguntou Rose – Porque se qualquer objeto pode ser um objeto negro, nós teríamos que nos defender de... cadeiras!

- Não exatamente, Srta. Weasley. – respondeu o professor sorrindo – Todo objeto enfeitiçado por magia negra pode ser detectado e consequentemente se pode neutralizar a magia. O que eu vou mostrar a vocês é como se reconhece se um objeto está ou não infestado de magia negra. Alguém sabe me dizer uma maneira de se detectar magia negra?

- Lançando um feitiço detector. – respondeu Lily Ende.

- Correto! Cinco pontos para a grifinória. – concordou Harry – Mas e se o feitiço não conseguir detectar a magia, mesmo ela estando no objeto?

- Algumas pessoas podem sentir a magia negra que o envolve. – respondeu Albus.

- Muito bem! Outros cinco pontos. Existem pessoas que podem sentir a magia negra. Alguém sabe outra forma de detectar?

- Bisbilhoscópios. – respondeu Remus.

- Ah! Correto! Existem objetos capazes de detectar magia negra. O que me lembra meu quarto ano.

- Alguém usou um bisbilhoscópio e achou um feitiço negro em algum objeto? – perguntou Sirius curioso – Alguém morreu por causa dele?

- Não exatamente. – respondeu Harry quando uma sombra de tristeza passou por seu semblante. – No meu quarto ano, 1994, foi realizado aqui em Hogwarts o torneio Tribruxo. E o professor de DCAT desse ano foi, supostamente, Alastor “Olho-Tonto” Moody.

- Supostamente? – perguntou Jessie Mackenzie.

- Sim. Supostamente porque ele não era o verdadeiro Olho-Tonto. Ele era um seguidor de Voldemort com ordens de me colocar na disputa do Tribruxo, o que ele conseguiu. Mas bisbilhoscópios me lembram Olho-Tonto porque foi na sala dele que eu vi a maior quantidade de detectores das trevas de toda a minha vida. Espelhos de inimigos, bisbilhoscópios de todos os tamanhos e sensores de segredo. Tudo o que um auror precisa para descobrir magias negras e proibidas, embora se possa fazer o mesmo com apenas um pouco de dedução. Como diz meu sogro, o Sr. Weasley, nunca confie em nada que pense se você não pode ver onde fica seu cérebro.

- Mas nem tudo o que “pensa” é um objeto das trevas! – defendeu James – Algumas coisas podem ser enfeitiçadas pra... pra...

- Pra serem objetos que ajudem alunos a infringirem regras e insultarem pessoas. – completou Harry com um sorriso no canto dos lábios, pensando, assim como James, no mapa do maroto – Não é Sr. Bond?

- Não... necessariamente. – falou Prongs inseguro – Podem ser apenas uma forma de... conhecimento, ou de guardar segredos!

- Nosso tempo já está acabando, então, tarefa de casa. Quero uma lista de 5 objetos das trevas, quais as conseqüências que ele trás e como neutralizá-lo. Estão dispensados. Sr. Armstrong, fique um instante, por favor.

Assim que todos os alunos saíram da sala, Harry se certificou de que a porta estava fechada e começou:

- John, quando foi sua última... transformação?

- Há três semanas... por quê?

- Nesse caso, sinto lhe informar que amanhã será lua cheia...

- A...ma...nhã? – falou Remus incrédulo.

- É. Amanhã. E a professora McGonagall não quer que os marotos estejam lá.

- Ma-mas... ela não sabe... sabe? Como assim? Vocês sabem? Todos sabem de tudo? Por quê?

- O porquê de todos saberem é uma longa história, mas sim, sabemos. Foi você mesmo quem contou a mim e ao professor Dumbledore. Mas o que interessa é que eles não podem aparecer na casa dos gritos amanhã à noite.

- Ma-mas... sem eles eu... eu não sou eu mesmo... – confessou Remus.

- Não se preocupe. Você não estará sozinho. E eu duvido muito que James e Sirius acatem essa decisão.

- Não estarei sozinho?

- Não, eu estarei com você! Sabe que eu sempre quis participar de uma dessas aventuras marotas? – explicou Harry descontraindo o momento. – Mas agora pode ir. Você provavelmente vai sofrer um interrogatório...

Remus saiu da sala abalado. Mas a certeza de que não passaria essa noite de lua cheia sozinho lhe deu uma pequena alegria e um grande entendimento. A culpa é da lua então, pensou ele, é a aproximação da lua cheia que me deixou... irritável.

Mal Remus Lupin colocou os pés no salão comunal da Grifinória, dois pares de braço o empurraram para fora novamente. Sirius e James arrastaram o amigo até uma sala vazia e lá começaram o interrogatório que Remus sabia que teria que responder.

- O que o professor queria com você? – perguntou Sirius – Por que ele falou SÓ com você? O que foi que você aprontou SEM a gente?

- É isso mesmo, Moony, o que você fez sem sequer comentar com a gente? – concordou James.

- Eu não fiz nada. – respondeu Remus com uma tranqüilidade que ele não tivera nos últimos dias. – O professor queria apenas me deixar a par dos próximos acontecimentos...

- QUE acontecimentos? – cortou Sirius – O jogo é só no outro fim de semana. Não tem mais nada pra acontecer nos próximos dias.

- Você tem idéia de que parte do mês nós estamos, Padfoot? – respondeu Remus com uma pergunta.

- É segunda-feira, 10 de janeiro de 2021, Moony, o que tem demais nisso? – respondeu Sirius.

- Remie, para de enrolar a gente! – disse James ainda mais curioso – O que vai acontecer?

- Amanhã é lua cheia, James. E vocês estão proibidos de me acompanhar. – respondeu Remus, a voz demonstrando o quanto essa noticia o entristecia.

- Por que você não quer que a gente te acompanhe Moony? – perguntou Sirius possesso de raiva.

- Eu quero! – respondeu Moony.

- Então porque raios você disse que não podemos? – adiantou-se Sirius.

- Pelo simples fato de que eles SABEM sobre vocês serem animagos.

- Como eles poderiam... – começou James – Ah! Harry! Ele com certeza sabe, mas porque ele contaria isso pra alguém?

- Ele não contou. Fui eu... – tentou responder Remus.

- E porque você fez isso? – interrompeu Sirius.

- Se você deixar eu falar, Padfoot, eu posso explicar que não fui eu, mas fui eu...

- Não tá ajudando, Moony... – reclamou o de olhos azuis.

- Fui eu, o eu desse tempo quem contou pra McGonagall! – conseguiu, finalmente, explicar Remus.

- E porque o seu eu futuro faria uma coisa dessas? – estranhou James – Isso causaria problemas pra gente!

- Eu não sei! Se vocês querem tanto saber, perguntem pra alguém que estava com esse eu futuro quando ele fez isso! – irritou-se Remus e saiu da sala.

- O Moony não parece muito feliz com essa noticia... – comentou Sirius com um meio sorriso nos lábios.

- É claro que ele não está, Padfoot. – disse James como se fosse a coisa mais óbvia do mundo – Ele vai se transformar em lobo amanhã, e não estaremos lá pra amenizar a dor dele.

- Claro que estaremos, Prongs! – falou Sirius abrindo o sorriso – Ou você realmente acha que nós os marotos não vamos achar um meio de estar com ele amanhã, na casa dos gritos?

- Você está começando a falar a minha língua, Padfoot! – falou James sorrindo marotamente – Acho que podemos dar um jeito de chegar lá, e quando estivermos lá...

- Não terão como nos impedir de ficar. – completou Sirius também mostrando seu sorriso maroto.


Do outro lado da porta, Remus sorria triunfante. Ele tinha certeza de que seus amigos não iriam deixá-lo sozinho durante a transformação, e como o professor Potter mesmo disse que queria participar de uma “aventura marota”, eles estariam acobertados.


Terça-feira foi um dia complicado para Remus. O garoto já estava a duas noites sem dormir e a expectativa para a próxima noite era de mais uma noite insone. Mesmo assim, quando os outros garotos levantaram, encontraram Remus Lupin sentado em uma poltrona em frente à lareira, na sala comunal, com um livro aberto no colo e um sorriso estampado no rosto.

- Você está bem, John? – perguntou Jay com receio.

- Muito bem, James, me sinto muito bem hoje. – respondeu o maroto sorrindo ainda mais, o que não era comum nele.

- Você não dormiu de novo, não é? – perguntou Albus – Dá pra ver pelas olheiras imensas em baixo dos seus olhos...

- É... eu não consegui dormir, mas hoje temos aulas interessantes! – desconversou o maroto de cabelos castanhos. – Vamos tomar café?

- Vamos! – concordou Peter entusiasmado.

E assim eles foram para o salão principal. Remus estava feliz demais, na opinião de Sirius e James, pra quem iria passar uma transformação sem ajuda, mas era melhor um Remus sorrindo do que um Remus de mau-humor, e por isso eles não falaram nada.

A aula de transfiguração passou lentamente, assim como as aulas seguintes, ou assim pareceram aos marotos, já que eles estavam ansiosos com a chegada do pôr-do-sol. Remus deixou a última aula do dia um pouco antes dos outros, afinal, ele deveria estar na casa dos gritos antes do sol se pôr.

Sirius e James se entreolharam quando o amigo saiu da sala e um sorriso maroto pode ser visto em seus rostos.



A aula acabou alguns minutos antes da lua cheia aparecer. Os monitores e o zelador, uma cópia mais nova de Filch, estavam avisados para não deixarem ninguém sair do castelo naquele fim de tarde específico, o que queria dizer que não seria tão fácil para os marotos chegarem aos jardins.

Com uma ajudinha da capa da invisibilidade e do mapa do maroto, ambos emprestados de Jay, os dois utilizaram uma passagem secreta que levava do terceiro andar até as masmorras e outra que saia das masmorras e dava numa porta escondida por arbustos do lado de fora do castelo. Ali, Sirius se transformou em um enorme cachorro preto enquanto James seguia embaixo da capa.

Com a ajuda de um feitiço, James fez um graveto flutuar e apertar o botão que imobilizava o salgueiro lutador. O cachorro que era Sirius entrou pela passagem e logo depois James o seguiu. A lua estava prestes a nascer.

Por isso, os garotos correram desabalados para o fim do longo corredor, ambos transformados. Sirius ainda como cachorro e James como cervo. Quando chegaram à casa dos gritos, os dois levaram um imenso susto. Havia ali um gatinho laranja, enrolado em si mesmo, aparentemente adormecido.

Quando os dois deram alguns passos, tencionando reunirem-se a Remus no andar de cima, o gatinho abriu os enormes olhos verdes, se esticou e os garotos se viram frente a frente com um imenso tigre de bengala.

Gritos começaram a ecoar no andar de cima no momento em que a casa foi banhada pela luz da lua. Quando os gritos começaram a se transformar em uivos, os marotos tentaram passar pelo tigre mais uma vez, mas o felino sentou-se em frente ao primeiro degrau e lançou a eles um olhar reprovador. Cachorro e cervo se olharam por alguns segundos, tentando decidir qual seria a melhor solução. Eles estavam em dois, mas aquele tigre não parecia querer feri-los e lutar com ele poderia trazer problemas quando voltassem para a escola.

Depois de um último e sofrido uivo, Sirius não conseguiu mais ficar parado e saltou por cima do tigre, sendo seguido por James e, incrivelmente, pelo tigre, que parecia satisfeito com a atitude deles.

Quando chegaram ao andar de cima, entraram no quarto de onde vinham gemidos e encontraram um lobisomem prostrado, ajoelhado no chão, os braços soltos ao lado do corpo e a cabeça baixa.

Rapidamente, Sirius se aproximou do lobisomem, cheirando-o amistosamente. Em reconhecimento, o lobo se sentou no chão, deixando o cervo também se aproximar. Quando o tigre fez menção de chegar perto, porém, o lobo rosnou e mostrou os dentes. Sem se deixar ameaçar, o tigre continuou chegando perto e quando estava a uma distância mínima do lobo simplesmente se sentou e olhou profundamente nos olhos amarelos da fera.

Verdes nos amarelos. Travaram uma luta de olhares, ou um simples reconhecimento daqueles orbes verdes. Remus estava menos lupino e reconheceu no tigre um amigo. Para demonstrar a confiança e a marotice, o lobo bateu com a pata na cara do tigre que em resposta se pos de pé e andou graciosamente porta a fora.

Sirius e James se olharam espantados. Se o tigre estava ali para impedi-los de ver Remus, porque agora incitava o lobo a sair do quarto, da casa? Para obter as respostas e se divertirem como sempre faziam na lua cheia, os dois concordaram em simplesmente seguir o tigre, coisa que o lobo-Remus já havia feito.

Quando o cachorro e o cervo alcançaram os outros dois eles já estavam na passagem secreta para os terrenos de Hogwarts. Lá, o tigre olhou de forma interrogativa para os outros, como se perguntando como sairiam dali sem a ajuda de Peter, que sequer sabia que era lua cheia, sem poderem se transformar em bruxos. A resposta foi um latido de Sirius, que sem pressa saiu da passagem e manteve a pata no nó do salgueiro para que os outros pudessem sair. O ar livre fez bem a todos eles.

Assim que se viu fora da passagem, o lobisomem correu para a floresta proibida. Ele conhecia aquele lugar. Ele pertencia àquele lugar. Os outros três seguiram o lobisomem. Embrenharam-se cada vez mais fundo na floresta, chegando a uma clareira. Uma clareira conhecida pelos marotos. Uma clareira conhecida pelo tigre. A mesma clareira onde 23 anos antes, Voldemort pensara ter matado Harry Potter. Os quatro animais percorreram boa parte da floresta naquela noite. Levaram o tigre a lugares que ele nunca havia estado antes. Uma caverna cheia de estalactites e estalagmites brilhantes, um córrego de água cristalina, árvores imensas e antigas que desprendiam uma magia ancestral, e tudo isso, todos esses lugares mal foram notados por eles, que estavam tão entretidos em brincar de correr atrás um do outro, de morder, de derrubar.

A noite foi muito divertida para todos eles, e quando a aurora estava próxima, o lobo simplesmente pressentiu e voltou aos trancos e barrancos para o salgueiro lutador, dócil como o humano de quem ele roubava a consciência.

Cansados, os marotos se deixaram cair no chão da casa dos gritos. No andar de cima o lobo passava novamente pelo ritual de transformação, os uivos de dor sendo entrecortados pelos gritos de uma pessoa. E mesmo sabendo que o amigo sofria, e muito, os outros dois marotos olhavam curiosos para o tigre.

James voltou a ser James. Sirius voltou a ser Sirius. Remus ganhava novamente sua consciência, mas o tigre não dava sinais de que revelaria sua verdadeira identidade a eles.

Impaciente, Sirius disse:

- Você vai ou não vai mostrar quem é você?

- Vocês ainda não adivinharam quem é o tigre? – perguntou uma voz cansada no topo da escada.

- Deveríamos saber? – perguntou James desconcertado.

- É que é tão obvio! – respondeu Remus – É só olhar pra cara dele!

- O que tem na cara dele? – perguntou Sirius de má vontade.

- Olhem direito!

E eles olharam. Olharam e procuraram qualquer sinal que desvendasse quem era aquele tigre. E então eles notaram. Os olhos verdes e bondosos e uma fina cicatriz em forma de raio na testa, além de marcas redondas em volta dos olhos.

- Professor Harry! – disseram os dois espantados e viram o tigre se transformar no homem de cabelos negros e olhos verdes, homem este que ria com vontade da cara de espanto deles.

- Ma-mas... o senhor não deveria tentar impedir a gente de sair daqui em vez de nos levar pra floresta? – perguntou James intrigado.

- Eu sou filho de um maroto, não sou? – perguntou Harry – Vocês acham mesmo que eu ia perder a oportunidade de viver essa experiência? Depois de todas as histórias que eu ouvi sobre as noites de lua cheia?

Ainda rindo da cara que os marotos faziam, Harry liderou o grupo no caminho de volta para o colégio. Ele levaria Remus até a enfermaria e aproveitaria para pegar uma poção revigorante, afinal, ele teria que dar aula durante todo o dia, mesmo não tendo dormido absolutamente nada durante a noite.

Quando chegaram à enfermaria, Harry e Remus foram recebidos não apenas pela enfermeira, como era o esperado, mas também pela diretora, que olhava de forma ameaçadora para o moreno.

- Aconteceu alguma coisa, diretora? – perguntou Harry inocentemente.

- Sim. – respondeu ela seca.

- E podemos ajudar em alguma coisa?

- Apenas me digam. Onde os senhores passaram a noite?

- Na casa dos gritos? – Harry ainda tentou se passar por inocente, apesar de que pela cara da diretora ela sabia muito bem que eles não estiveram a noite toda lá.

- É mesmo? Então porque quando eu olhei pela minha janela nesta manhã vi um lobo, um cachorro, um cervo e um tigre entrando na passagem do salgueiro? Que fique claro, Harry Potter, eu pedi expressamente que o senhor impedisse que isso acontecesse e não que se juntasse a eles em um passeio pela floresta!

Completamente desarmado e envergonhado, Harry abaixou o olhar. Uma pontada de arrependimento começava a lhe incomodar a consciência, que até então estivera completamente limpa.

- Me desculpe Diretora. – respondeu ele sincero – Mas como a senhora esperava que eu impedisse eles de se juntar a Re... John? Eles chegaram até a casa dos gritos por conta própria! Não havia como mandá-los de volta para o castelo sem colocar a vida deles e a minha em risco.

- Você está me dizendo que mesmo com todos os monitores patrulhando os corredores e que mesmo com todas as saídas bloqueadas James e Sirius simplesmente apareceram na casa dos gritos? – perguntou McGonagall espantada.

- Exatamente. – respondeu Harry. – Como a senhora já sabe, eles conhecem esse castelo muito bem! Muito melhor do que a maior parte dos professores! E... eu tenho a impressão de que eles tiveram a ajudinha de um certo mapa... – completou Harry olhando para Remus, que a essa altura já estava sendo atendido pela enfermeira.

- Esses garotos... eles... vão receber uma bela detenção! – falou Minerva um tanto descomposta – Onde eles estão?

- Devem estar em suas camas. – respondeu Harry – A noite foi... cansativa.

- Pois eles que se atrevam a faltar em uma aula sequer! Ah mas eles vão se arrepender se faltarem em uma única aula. – falou McGonagall saindo da enfermaria.

- Ufa... essa foi por pouco! – suspirou Harry – Achei que ela iria arrancar minha pele!

Remus riu do comentário.

- Professor?

- Sim John?

- A quanto tempo o senhor é um animago?

- Hum... – fez Harry pensativo – Acho que há mais de 20 anos... Por quê?

- E em mais de vinte anos não houve nenhum momento parecido com o dessa noite, nenhuma noite como animago na floresta?

- Oh, não... – falou Harry tristemente – Com todo o meu trabalho e tudo mais... isso fica meio... impossível...

Pouco depois disso, Harry saiu da enfermaria com um frasco contendo poção revigorante e foi para sua sala. Tentaria dormir um pouquinho antes da primeira aula. Remus logo dormiu. James e Sirius nem sequer sabiam que estavam enrascados e dormiam a sono solto em suas camas. O dia estava apenas começando.



N/a: Como eu disse lá em cima... o Jogo de quadribol VAI acontecer... aguardem o proximo capitulo! mas então... o que acharam? bom? ruim? péssimo? devo dizer que esse foi um dos capitulos que eu mais gostei de escrever... e também o que mais me atormentou pra ficar... bom? COMENTEM! assim eu me animo a escrever o jogo... e o encontro entre Remus e Ted e eu garanto, vai ser um encontro interessante.

uma outra coisa... voces tem alguma sugestão de quem pode narrar o jogo? qualquer idéia é bem vinda!

ahh pra Larissa Manhães que perguntou se o nome do James Sirius é esse mesmo... eu não sei... no livro só fala em James... mas eu achei que ficaria interessante...

e por favor! COMENTEM!!

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