Perfume



No pares nunca de soñar,
No tengas miedo a volar.


No pares, Dulce María

~

Ginny acordou com um calorzinho gostoso nas pernas, mas não abriu os olhos, sentia-se extremamente confortável demais. O ar tinha um cheio agradável e o calorzinho estava ficando melhor. Por que sentia-se tão bem? O que acontecera noite passada? Aaah sim, noite passada. E que noite ein?

Mas o cheiro que sentia não era de Harry. Era tão bom, tinha algo de familiar.

Abriu os olhos.

É, ainda estava na sua cama, do lado onde Harry dormira. Mas o perfume continuava não sendo dele. O calorzinho, como pode ver, vinha de um feixe de luz do Sol que entrava pelo pedaço aberto da cortina.

Ela levantou, espreguiçando-se, e foi se lavar.

~HG~

Saiu do banheiro ajeitando o rabo-de-cavalo na cabeça. Foi em direção à porta, mas parou ao ver um bilhete em cima da cômoda.


Bom dia, carinho!
Quando você acordar, vem pra sala, estou te esperando.
Amor,
Harry.



E junto com o bilhete, havia uma orquídea roxa, daquelas que ela mais gostava. Levou a flor ao nariz e saiu do quarto. Ah claro, como pode não Ter percebido antes? Aquele perfume que estava sentindo antes era da flor. Orquídeas sempre foram suas flores preferidas, são tão lindas e delicadas, assim como ela. Devia Ter mencionado isso para Harry noite passada...

Foi andando pelo corredor de sua casa. Sim, sua casa. Como era bom falar aquilo. Estava morando no apartamento a 2 semanas e só noite passada Harry pode vir vê-lo, e os dois fizeram a estréia com grande estilo. Está certo de que o apartamento não era lá essas coisas, mas só de poder chamar de sua fazia valer a pena.

O perfume estava ficando mais forte, e não era só por causa da flor em sua mão. Intrigada, entrou na sala e levou um susto. A sala inteira estava repleta de Orquídeas. Em todos os cantos haviam dezenas de ramos. Orquídeas de todas as cores e espécies. Rosas, roxas, amarelas, brancas, com listras, sem listras, verdes... Ela ficou um minuto inteiro de boca aberta, só olhando para as flores, e um pouco adiante dava para ver que o hall de entrada e a cozinha tinham Orquídeas também. Ginny fechou os olhos e ficou ali, de pé, só sentindo o aroma adocicado das plantas. Quando sentiu braços a rodeando por trás e lábios beijando sua nuca.

“ Bom dia, carinho.”

“ Harry! Você que fez isso? ” Ela se virou para ficar de frente para ele “ Amor, é lindo! Como você soube que eu amo Orquídeas? ”

“Digamos que você costuma falar bastante quando está em ação, como eu pude perceber ontem.”

Ginny enrubesceu na hora, enquanto Harry ria.

“Sabe como eu amo quando fica vermelha desse jeito?” E capturou os lábios de Ginny com os seus.

O rosto, lábios e dentes e encaixaram como se nascessem para ficarem juntos, e os dois se beijaram de um jeito sincronizado, quase ritmado, parecendo que estavam dançando uma música deles. Só deles. Harry passou sua língua pelos lábios da namorada e ela deu passagem prontamente, enquanto passava uma das mãos pelo seu pescoço fazendo movimentos circulares ali. Ele passou os braços em volta de sua cintura e foi subindo as mãos pelas suas costas, embaixo da camiseta. Ginny afastou-se um pouco do beijo e levantou os braços sorrindo para ele.

Harry fez que não e segurando seus pulsos a levou para o sofá. Ela olhou-o confusa mas ele meramente sorriu. O moreno sentou-a no sofá, ajoelhou-se à sua frente e tirou uma caixinha de veludo roxa do bolso.

“Você, Ginevra Molly Weasley, aceita se casar comigo, Harry James Potter?” Disse e abriu a caixinha. Dentro havia um anel de ouro com uma pedrinha de brilhantes. “Eu sei que não é mui...”

“Não fale bobagens! É claro que eu aceito!” Ela se jogou nos braços dele e os dois saíram rolando pelo chão da sala, e Harry pode ver que ela estava com lágrimas nos olhos. “Eu te amo demais, e mesmo se você me desse uma tampinha de latinha como anel, eu usaria com o maior orgulho. Eu te amo, Harry”

“Para sempre?”

“Sempre.”

.FIM.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.