Agatha PenDragon



Agatha PenDragon

Elizabete Morrigan aparatara naquele local desconhecido, não soube por que confiou naquela garota, mas tinha de proteger seus filhos, caiu sentada assim que seus pés tocaram o chão, tossiu com a nuvem de poeira que subiu, olhou para seus filhos, era arriscado viajar através de aparatação com acompanhantes, mas ele não tivera escolha. Os filhos estavam ainda assustado, a menina, que era incrivelmente parecida com sua avó, uma garota um pouco alta pra idade, de cabelos loiros escuros e olhos de um verde esmeralda, a pele branca, o menino tinha os cabelos mais claros e os olhos uma mistura do pai e da mãe, ou seja, um castanho esverdeado muito forte e bonito. Daniele, sua filha, tremia fortemente por causa da dor da maldição negra, por um instante odiou seu marido por se meter naquilo, pos toda sua família em perigo, e onde estava o Lorde que protegia-os, seus dois estalos secos foram ouvidos depois de meia hora e mulher se pos de pé, apontando a varinha para direção do barulho, onde apareceram dois elfos Domésticos meio surpresos.

_Minha senhora, não se preocupe. Falou um dos elfos, parecia ser macho, as grandes orelhas abaixadas. _Fomos mandados aqui para ajudar. Ele fez um movimento com as mãos e uma grande mesa surgiu na sala e as mobílias quebradas desapareceram, em cima da mesa apareceram magicamente diversos alimentos.

_Quem mandou vocês? Perguntou Morrigan friamente.

_Nosso amo nos mandou. Falou a elfa que parecia estar um uma sainha negra de fuligem. _Nosso senhor mandou avisar que ele vira aqui e que não oferece perigo a vocês, ele também mandou nós arrumarmos a casa para que ela se torne habitável.

_Nosso amo é bondoso. Falou o primeiro elfo. _Meu nome é Dobby, e Dobby irá fazer o que foi mandado fazer. Em seguida ele estalou os dedos, diversos espanadores apareceram flutuando no ar e começaram a tirar o pó das paredes em quanto vassouras varriam o chão com cuidado para que a poeira não subisse. _Dobby e Winky subirão para arrumar os quartos, em quanto isso a senhora e os jovens amos devem comer. Ao terminar de falar isso quatro cadeiras apareceram perto da mesa, em seguida os elfos desapareceram.

_To com fome mamãe. Falou o menino de olhos castanhos esverdeados olhando desejoso para a mesa, o lado esquerdo de seu rosto estava meio inchado pela pancada que recebera do maldito homem que felizmente já estava morto.

_Muito bem meus amores, vamos comer um pouco. Falou a Mulher, sabia que não tinha outra escolha, quem quer que fosse o tal amo dos elfos não seria muito bom desrespeitar um ato como aquele.

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Harry andava pela passagem do Salgueiro Lutador com alguns fios de cabelo arrastando no teto, não lembrava que aquela passagem fosse tão pequena e ligeiramente estreita, mas conseguia se movimentar razoavelmente bem, logo chegou aos pequenos degraus que subiam para o alçapão que dava num canto da sala, ele ouviu o barulho de passos e de cadeiras arrastando, não se importou que poderia ser recebido com feitiços, simplesmente abriu o alçapão e entrou como se aquilo fosse normal, deu um passo para a esquerda antes de um feitiço azul passar exatamente no lugar onde se encontrara segundos atrás.

_Não é um bom jeito de agradecer a ajuda. Falou Harry em tom de voz normal ao olhar para mulher bonita, devia ter no máximo 35 anos, cabelos loiros e olhos verdes esmeralda, logo atrás dela duas crianças se escondiam, a menina era parecida com a mãe, a não ser pelo rosto mais fino e os cabelos loiros escuros, o menino tinha olhos castanho esverdeados e cabelos mais claros que os da irmã. _Creio que vocês já devem ter comido algumas coisa.

_Harry Potter. Falou o garotinho entre maravilhado e assustado. _Mamãe é o Harry Potter.

_Olá. Falou Harry sorrindo para o garoto que havia saído ligeiramente de trás da mãe, mas a menina parecia tremer levemente ao ouvir seu nome. _Não estou aqui para fazer mal a vocês.

_E o que o todo poderoso amante de trouxas iria querer conosco? O tom de voz de escárnio saiu dos lábios da mulher que puxou o filho para trás mais uma vez. _Afinal foram seus amigos quem torturaram minha filha e meu marido provavelmente está morto.

_Puro Sangue, Mestiço ou nascido trouxa, você acha que eu me importo com essas denominações retardadas? Perguntou o moreno, seu tom ficou frio e seus olhos escureceram encarando os da mulher, verde com verde. _Onde estava o seu tão poderoso lorde quando você precisou, onde ele estava para proteger sua família?

_Provavelmente lutando contra o velhote retardado de Dumbledore. Falou a mulher querendo se agarrar naquela sua ultima esperança. _O lorde protege aqueles que o serve.

_Dumbledore estava em Hogwarts o dia inteiro. Falou Harry em tom de nojo ao pronunciar o nome do diretor, o que chamou mais atenção da mulher. _E os membros da Ordem da Fênix não são meus amigos, ou pelo menos a maioria, os que me conhecem e me apóiam não aprovariam torturar uma criança para saber coisas como plantas. A mulher ia abrir a boca para falar algo quando Harry fez um movimento forte com o braço. _não quero saber que plantas são essas, não me interesso por elas, por mim que Voldemort e Dumbledore se matem pois isso seria um favor que ambos fariam e antes que ouse me comparar com os malditos que torturaram sua filha eu lhe aviso que foi minha amiga que salvou suas vidas, ela que matou um homem para protege-los e lhes dar tempo para fugir, e se você ainda tem esse conceito de puro sangue, eu lhe aviso que ela é uma nascida trouxa.

_O que você quer? Perguntou a mulher mais calma soltando o ar, logo se sentou numa das cadeiras que tinha afastado da mesa, parecia cansada, seus filhos também, ela pegou o menino no colo e afagava o seus cabelos com cuidado, a menina estava ao seu lado, como se protegesse a mãe.

_Daqui a alguns meses algo grandioso acontecera. Falou Harry que ainda estava no mesmo local, seu tom deixou de ser frio, mas era profundo. _Una-se a mim e me ajude a construir um novo mundo.

_Um mundo formado em meio há guerra tornasse tão frágil quanto um fino cristal. Falou a mulher sabiamente, via que o Potter não representava perigo, pelo menos não a ela.

_Quem disse que ele será formado durante a guerra? Perguntou o moreno, aquele tom profundo aumentou, a menina olhou atentamente para o moreno. _Eu destruirei tudo ao meu redor, derrubarei pedra por pedra dos antigos conceitos, acabarei com cada um dos meus inimigos, trarei a destruição a esse mundo. Uma fina aura vermelha desprendia do moreno em quanto ele falava, a mulher abria a boca chocada com cada palavra que vinha dele, um ser tão jovem pensando em tal destruição, mas tinha algo que cativava em suas palavras, era algo que nunca sentira na presença do Lorde, por isso se recusara a receber a marca negra. _E quando tudo estiver reduzido a pó, quando todos meus inimigos caírem e os sobreviventes se curvarem perante mim, eu reerguerei tudo sobre uma nova bandeira, sobe o meu comando.

_Sonha alto de mais para um moleque. Falou a mulher, tinha de testar aquilo, não queria entrar em uma batalha perdida como seu marido fizera e não queria que seus filhos pagassem por isso. _Como espera construir um mundo melhor das ruínas de um antigo mundo, os sobreviventes carregariam os ideais daqueles que morreram, muitos iriam querer sua cabeça.

_Eu nunca disse que criaria uma utopia. Falou Harry em tom simples. _Durante a guerra eu ensinarei aos humanos a protegerem o que é importante, não aquilo que acreditam, eu serei absoluto, os farei temer pela vida de suas famílias, não de seus lideres como eles fazem, não estou pedindo que me de sua vida, nem que me entregue sua alma, estou pedindo sua ajuda para criar uma terra onde seus próprios filhos possam crescer.

_Ou morrer pelos seus ideais. Falou a mulher em tom seco. _Se essa guerra durar muito tempo eles poderão entrar nela diretamente e eu poderia perde-los, não vejo qual é a diferença deles morrerem com seus ideais do que com os de Voldemort ou Dumbledore.

_O que Voldemort quer é dominar e quando ele conseguir isso ele acabara com cada um que puder lhe oferecer perigo, cada criança que demonstrar poder excepcional, astúcia incomum, dons sem iguais, ele acabara com elas pelo simples fato de no futuro ela ser uma ameaça, em quanto a Dumbledore, este é um tolo que pensa que tudo é por um bem maior, que trouxas e bruxos de uma hora para a outra poderão viver em paz, em uma utopia e não mede esforços para que esse sonho se realize, como foi provado em sua casa. As palavras de Harry eram verdadeiras ela sabia.

_E o que espera de mim? Perguntou a mulher.

_O que eu poderia esperar de você? Perguntou Harry sorrindo. _E qual seria o seu nome mesmo?

_ Elizabete Morrigan. Falou a mulher surpresa por ele não saber seu nome, afinal estava pedindo para que ela se unisse a ele sem saber o que ela poderia oferecer. _Fui formada como Curandeira, mas abandonei minha carreira quando engravidei, mas segui os avanços a cada passo durante os anos, sei fazer tudo que for preciso para curar.

_Interessante. Falou Harry se movimentando e com um aceno da mão fez uma cadeira vir ate ele onde ele se sentou normalmente. _Sua resposta.

_Somente se a segurança de meus filhos for prometida. Falou Morrigan em tom categórico. _Que eles não sejam metidos na guerra.

_Eu aceito isso até eles completarem dezesseis anos, a partir disso as escolhas serão deles, não minhas. Falou Harry normalmente, Elizabete concordou com um aceno de cabeça. _Durante algum tempo vocês ficarão escondidos nessa casa, ninguém vem aqui, afinal é a casa dos gritos, somente pessoas de minaha confiança aparecerão aqui, provavelmente poderão vir feridas, quero que você cuide delas por em quanto, os quarto no andar de cima serão separados, um será seu, outro de seus filhos, e dois funcionarão como enfermaria e escritório. Harry parou por um instante. _Dobby. Chamou, um estalo seco e Dobby aparecera. _Quero que você faça o favor de transformar o maior quarto da casa como o quarto da senhora Elizabete Morrigan, reserve outro quarto para os filhos dela, tudo que precisar comprar pegue em minha conta, assim como seu pagamento, cuide de conseguir moveis para casa e ajeite-a pelo lado de dentro, enfeitice as janelas para mostrarem o que acontece do lado de fora, mas não mecha na parte externa da casa, só na interna.

_Sim meu senhor. Falou Dobby, desaparecendo com um estalo.

_Winky. Chamou o moreno mais uma vez e dessa vez outro estalo seco, e uma pequena elfa apareceu. _Winky, você e Dobby cuidarão dessa casa e da senhora Elizabete Morrigan e seus filhos, quero que a obedeça e me contate se houver qualquer problema, e amplie um dos quartos de cima com magia para servir como uma enfermaria de dez leitos, consiga tudo que a doutora precisar, o ultimo quarto quero que o torne um escritório de acordo com os gostos da Doutora Morrigan.

_Sim meu amo. Falou Winky devotada.

_Mais tarde lhe mandarei seus uniformes, lembre-se que as roupas não serão um castigo. Falou Harry mais uma vez em tom de aviso.

_Winky entender meu senhor. Falou a elfa mais uma vez.

_Seja bondosa com eles, pois eles cuidarão de vocês. Falou harry aos três visitantes, a doutora Morrigan afirmou com um aceno da cabeça. _Não sei se a Srª poderá andar livremente, mas creio que sim, só não seja seguida e sempre aparate, pois é uma forma não rastreável de se locomover, procure saber de seu marido, mas creio que se ele escapou da ordem provavelmente ele foi morto por Voldemort.

_Não. Falou a garota pela primeira vez lagrimas encheram seus olhos.

_Desculpe, mas é a verdade. Falou o moreno em tom de lamento, dando as costas e mais uma vês entrando na passagem que dava aos terrenos da escola, mas parou no primeiro degrau e olhou para trás. _Você sabe qual é a maior falha de Dumbledore e de Voldemort? Perguntou para Morrigan, esta negou com a cabeça, os olhos do moreno escureceram de tal forma que pareciam duas pedras verdes musgo, a aura vermelha mais uma vez apareceu e uma grandiosidade imensa tomou conta da casa. _Eles tentam construir primeiro, eles tentam construir em cima de algo já existente, tentando usar o que já esta de pé como pilares. Em seguida ele desapareceu por completo, o alçapão fechou com um baque seco.

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Rony corria rapidamente, estava cansado, feitiços voavam para todos os cantos, ele havia se separado de seus companheiros, se amaldiçoou por isso, aquela maldita missão de infiltração tinha falhado miseravelmente, tudo por causa de um auror novato da Ordem que queria ser Herói e pulou de frente contra um comensal. Ele corria tão rápido que nem via por onde andava, até que sentiu o chão sumir de baixo de seus pés, do nada caiu rolando uma extensa escadaria, demorando um pouco para chegar mais uma vez ao solo, e quando chegou ficou de barriga para cima, tentava enxergar algo, mas tudo que via era a escuridão, maldição, ali não tinha luz, era tudo o que faltava.

Sentiu algo molhando suas costas e levou a mão ao ombro, quando a puxou e trouxe próximo o bastante de seus olhos para enxergar o que era aquilo, suprimiu um grito ao notar que era sangue, se levantou de um salto ignorando a dor alucinante em seu braço esquerdo, tentava enxergar mais no corredor, deu um passo a frente e sentiu seus sapatos encharcarem com algo espesso.

_Lumus. Murmurou tirando a varinha das vestes, uma forte luz saiu da ponta de sua varinha ele suprimiu um segundo grito, só que com mais força ainda, deu um passo para trás e caiu sentado no degrau da escada, apontou a varinha para a parede ao seu lado e gritou, dessa vez sem poder conter, e logo se levantou rapidamente recuando mais ainda. _Lumos Solares. Falou meio tremulo apontando a varinha para cima de sua cabeça, um forte feixe de luz clareou tudo e a pouca cor que tinha em seu rosto sumiu, o chão estava banhado em sangue viscoso que pingava do teto e escorria pelas paredes, ambos estavam forrados com corpos presos por enormes pregos, alguns ainda pareciam se mexer, murmúrios de agonia vieram aos seus ouvidos, viu rosto de mulheres, crianças, velhos e adultos, os olhos ainda abertos e a face contorcida no que parecia ser o mais puro pavor, gritou mais uma vez quando sentiu uma mão forte lhe agarrar pelo ombro, quando se virou encontrou um rosto conhecido, estava pregado pelos ombros com o que parecia serem enormes pregos de trilhos de trem, suas pernas separadas também estavam pregadas por pinos iguais e na altura das coxas. _Amos Diggory. Falou Rony petrificado afinal ele fora dado como desaparecido a um mês durante uma missão da Ordem, o próprio Lupin dissera que o vira morrer nas mãos de um comensal.

_Me ajude. Falou Amos em um sussurro baixo, o ruivo não sabia como ele ainda estava vivo, mas devia ser por algum feitiço, por um instante não sabia o que fazer, mas logo tentou tira-lo dali, mas não conseguiu e o grito de dor de Diggory ecoou pela sala forrada de corpos humanos, os seus olhos não demonstravam mais vontade de viver. _Me mate. Pediu o homem choroso, ele olhou para cima, o ruivo acompanhou seu olhar e quando focou um ponto do teto viu a Srª Diggory, a expressão de dor e agonia, seu corpo estava sem as pernas e os braços, a vida não mais habitava aqueles olhos.

_Não você não pode morrer. Falou Rony tentando tirar um dos pregos do ombro de Diggory, mas este berrou mais uma vez.

_Tem alguém aqui em baixo. Falou alguém no andar de cima Rony se via sem saída não queria sair dali.

_Por que te fizeram isso? Perguntou desesperado ao homem que parecia estar a passos da morte. _Por que Dumbledore não te ajudou?

_Dumbledore sabia de mim. Falou Amos tossindo sangue. _Ele vai me matar por revelar informações da Ordem, eu sou perigoso, me mate primeiro, quero ver minha esposa, quero ver meu filho, por favor me mate, eu não agüento mais. Ele chorava e pedia pela morte, um ódio imenso surgiu no peito de Rony, Dumbledore jurara um mundo perfeito, jurava proteger aqueles que lutassem ao seu lado, mas na primeira oportunidade os abandonava, lembrou da noite em que Hermione chegara inconsciente na escola e do que ela falara, ouviu um choro infantil ecoar pela sala, ou melhor, porão, olhou para um canto e viu um monte de trapos tremendo fortemente, o Senhor Diggory ainda pedia pela morte, mas o ignorou, foi até o monte, ali estava uma criança, não tinha mais que quatro anos, um menino cabelos castanhos escuros, não estava preso nas paredes, mas seu corpo e os trapos que ele usava como roupa estava repleta de sangue, seu ódio aumentou mais ainda, pois o velhote sabia da existência daquilo. _ME MATA. Gritou Amos Rony virou rapidamente, o som de passos nos degraus foram ouvidos, ele foi rápido, sem se importar com a dor aguda em seu braço esquerdo, com este mesmo pegou a criança e a jogou por cima do ombro, não importando se aquele era o jeito certo de carrega-la, em quanto com a direita apontou a varinha para Diggory. _Obrigado. Falou Amos seu rosto demonstrava gratidão, ele fechou os olhos e um sorriso nasceu por entre as lagrimas. _Querida, avise a Cedric que eu estou indo.

_Avada Kedevra. Urrou Rony o raio batera em Amos, que se silenciou, as paredes tremeram com uma força tremenda, era como se uma bala de canhão estourasse as paredes, corpos começaram a cair por todos os cantos, o barulho de alguém rolando as escadas foi ouvido, ele rapidamente viu um comensal se levantar assustado. _Deffindo. Gritou o ruivo o feixe branco bateu no pescoço do comensal que mal havia recuperado o equilíbrio, logo caíra para trás de novo, só que sem sua cabeça, Rony caminhou até os degraus, não se importou com o sangue que espirrava em seu rosto, ele subiu os degraus e quando estava na metade um raio verde passou rente a sua cabeça. _Bombarda. Algo explodira cinco degraus a cima, mais sangue espirrou no rosto do ruivo, as paredes negras se mancharam de vermelho.

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Uma grande casa senhorial estava em chamas, os membros da Ordem estavam do lado de fora chocados com aquilo, a alguns minutos eles tinham escapado por pouco daquela enorme casa, então do nada explosões foram ouvidas e do nada a casa começara a queimar. Gritos eram ouvidos em meio às chamas que cresciam ao consumir mais e mais madeira, então do meio das chamas saiu uma figura alta que parecia carregar algo nos braços, ela estava recortada pelas chamas, mas em quanto se aproximava um arrepio passou pela espinha de quase todos os 20 membros da Ordem que ali estavam, sendo que foram trinta para a missão.

Caminhando com uma calma imensa vinha Ronald Weasley, seu corpo coberto de sangue, que com certeza não era dele, em seus braços um pequeno garoto, seus olhos azuis não demonstrava piedade, encostada numa arvore Tonks sorria ao ver a cena, sabia que fora o ruivo que fizera tudo aquilo, ela mesmo havia treinado ele em alguns feitiços.

_Vamos para a sede da Ordem. Falou um homem alto de meia idade, de cabelos negros, com vários fios brancos.

_ME levem para Hogwarts. Falou Rony em tom seco, o líder da missão ia reclamar quando Tonks se desencostou da arvore e foi ate o ruivo rapidamente.

_Eu os levarei. Falou a auror sumindo em seguida, juntamente com o ruivo, o estalo da aparatação foi confundido com o crepitar alto das chamas.

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Harry e Hermione corriam rapidamente por entre a passagem que ligava Hogwarts a casa dos gritos, eles logo chegaram ao seu destino ultrapassando o alçapão rapidamente, não fazia muito tempo dês de que Harry fora ali pela ultima vez, para falar a verdade ele ia ali muitas vezes.

_Daniele onde eles estão? Perguntou Harry, à garota de cabelos loiros escuros e olhos verdes que brincava com o irmão na sala.

_Lá em cima. Falou a garota sorrindo para o moreno, este sorriu rapidamente e logo subiu as escadas, seguido de perto por Hermione, que parecia surpresa por ter alguém morando naquela casa, mas não pensou muito nisso, nem com a mudança drástica da casa que estava muito bem iluminada e arrumada, como se alguém morasse ali a tempos, ela viu o moreno entrar numa porta a direita do andar de cima e entrou em seguida, ficou surpresa por encontrar uma enfermaria grande, para 10 leitos, onde dois estavam ocupados, um por um garotinho de cabelos castanhos, que estava aparentemente inconsciente e outro por um ruivo que estava sentado, tendo seu braço examinado por Elizabete, esta parecia estar muito concentrada.

_Ele esta bem. Falou Elizabete sem nem olhar para Harry. _O osso do ante braço esta trincado, mas nada que não se resolva, até amanha ele estará inteiro se dormir. Ao falar isso ela deixou Rony para ir ao leito do garotinho, que parecia estar tendo um sono agitado. _Já este garoto aqui tem sorte de estar vivo, os ferimentos em seu corpo são grandes e vastos, ele foi submetido a tortura mágica e não mágica por horas. Ao dizer isso ela fazia vários acenos com a varinha, frascos e mais frascos iam voando até ela, que os pegava agilmente e fazia o menino beber com cuidado. _Vai sobreviver, mas vai demorar algum tempo para se recuperar.

_Obrigado Liza. Falou Harry em tom mais calmo. _Pode nos deixar a sós um instante?

_Tenho de ver algumas coisas no escritório, volto em cinco minutos. Falou Morrigan saindo da sala lançando um olhar caloroso ao moreno, que sorriu em troca.

_O que aconteceu? Perguntou Harry, mas não a Rony e sim a alguém que estava no canto da enfermaria, Hermione se espantou ao ver uma mulher de cabelos castanhos alta e esbelta, os olhos azuis muito familiares, mas jurava nunca a ter visto na vida.

_Fomos numa missão em um esconderijo de comensais, fomos descobertos pela trapalhada de um membro novo e nos separamos, dos trinta que entraram somente vinte saíram. Falou a mulher, então Hermione reconheceu aquela voz, era de Tonks, mas ela não estava como normalmente estaria em frente a Ordem, não estava com cabelos de cores extravagantes, nem com o rosto em forma de coração. _Depois de um tempo o quartel dos comensais começou a pegar fogo e explosões foram ouvidas.

_Eu vi amos Diggory. Falou Rony interrompendo a auror, que ficou surpresa com aquilo. _Havia um porão naquela casa, as paredes e teto estavam forradas com corpos humanos, literalmente pregados a elas, vi a senhora Diggory morta e dilacerada, vi rostos familiares de membros da Ordem que foram considerados mortos pela própria, vi e ouvi Amos implorando pela morte, ainda vivo em quanto pregos imensos o prendiam a parede. O Ruivo olhou para Harry, que não se surpreendeu ao ver a fé que o amigo carregava na ordem ruir aos poucos. _Lupin falara quer viu ele morrer, mas não, eu tive de mata-lo hoje Harry, não um comensal, mas sim eu, eu vi num canto da sala esse garoto ele ia ser morto, iam fazer o mesmo com ele, provavelmente nós interrompemos tudo, eu não agüentei, eles tinham de pagar, eu matei todos que eu vi, eu destruí aquele lugar, eu fiz o fogo consumir toda a existência e purificar aquela terra maldita. Os olhos do ruivo tinham perdido o foco, parecia que ele sonhava em quanto falava, um sorriso apareceu em seus lábios. _Dumbledore sabia daquele lugar, sabia que Amos estava vivo, provavelmente parte de nossa missão seria mata-lo antes que ele revela-se algo para Voldemort, mas pelo estado que ele estava ele deve ter confessado até o mais ínfimo pecado.

_Você viu Tonks, que eu estava certo. Falou Harry olhando para auror. _Dumbledore não mais merece ser considerado um ser bom, ele deve ruir juntamente com o antigo mundo, Lupin mais uma vez provou que não é mais aquele amigo de meus pais. O moreno olhou para Rony, foi até ele e colocou a mão em seu ombro, como se passasse forças ao amigo. _Você fez o certo, eles mereciam, Rony todos eles merecem, com o seu fogo nos purificaremos esse mundo.

_Onde esta Gina? Perguntou Rony meio aéreo.

_Ela provavelmente não quer ver a verdade. Falou Harry. _Ela esta fugindo disso, vamos dar tempo para ela, pois ainda esta sendo poupada das missões por ser a mais nova de nós, mas com o tempo ela verá o quão o mundo pode ser ruim, e verá que nos temos de acerta-lo.

_Dumbledore planeja mandar membros da Ordem para vigiar Hogwarts, eles vão aparecer como seguranças normais, mas bem treinados, pelo menos é assim que o velho vai apresenta-los.

_Teremos de ficar de olho neles. Falou Hermione indo ate o ruivo e o abraçando, este retribuiu o abraço.

_Onde esta Desire? Perguntou Tonks.

_Esta dormindo, ela esta cansada. Falou Harry normalmente. _Esta na sala precisa, ninguém pode entrar lá sem ser um de nós. O moreno pensou por alguns segundos. _Tonks, volte para a Ordem, diga que eu interceptei você perto dos portões e tirei Rony a força de suas mãos, você pode simular algum machucado mas, não se esqueça de não aparecer com sua aparência verdadeira, vá com qualquer outra, se Dumbledore perguntar para onde eu fui diga que eu fui em direção a floresta proibida e diga que ouviu algo como Acromantulas ele saberá o que isso significa.

_Esta bem. Falou a auror. _Mande um abraço para Desire. Disse mais uma vez dando um abraço no moreno e em seguida desaparecendo.

_Muito bem, seu tempo já foi dado. Falou Elizabete entrando pela porta. _O ruivo pode sair, mas a criança fica sobre observação.

_Muito bem. Falou Harry dando as costas, de repente ele levantou o rosto para o teto, como se visse além dele. _Rony fique aqui, Hermione proteja a entrada da passagem e você Elizabete utilize o código onze de segurança.

_O que está havendo? Perguntou Hermione estranhamente.

_Desire esta sobre ataque. Falou o moreno, correndo feito um louco, ele simplesmente pulou metade das escadas, mas nunca chegou a tocar o chão da casa, afinal com um lampejo vermelho sangue ele desapareceu bem a vistas de todos.

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Desire acordara, olhou em sua volta, não tinha ninguém ali, provavelmente o Harry estava no dormitório, se levantou da cama macia, ainda estava com as vestes da escola, só que de tecido mais fino, caminhou até a porta da sala precisa e saiu da sala, andou cerca de dois metros, ouviu passos atrás de si, ficou alerta e começou a caminhar mais rápido, agora os passos eram mais claros e pareciam ser muitos, olhou para esquerda e viu uma porta, seria ela mesma, entrou e se encontrou com uma sala anormalmente grande, o teto muito alto, o aposento amplo serviria, fechou a porta atrás de si e aproveitou a escuridão do local para se esconder.

Era algo surpreendente, os olhos roxos que demonstravam uma inocência como de uma criança agora só demonstrava frio, como o gelo ártico, algo sem emoções, sua respiração diminuiu de tal forma que parecia ser somente o absolutamente necessário para ela sobreviver, ou seja, era quase nulo, até mesmo as batidas de seu coração diminuíram, seus músculos ficaram tensos. A porta se arrebentou com um forte clarão, trinta pessoas entraram na sala trajadas de mantos azuis e dourados, em seu peitos o brasão de uma fênix, eles não se preocuparam em esconder seus rostos.

_Cria do mal apareça. Ordenou aquele que parecia ser o líder, um homem alto de cabelos lisos de fios grossos, seu rosto com feições orientais e seus olhos castanhos muito semelhantes ao da filha, Cho Chang, não foi difícil Desire fazer essa comparação visto o que a chinesa tinha dito a algum tempo atrás. _Pensa que vai se esconder nas sombras? Perguntou em tom de desdém e apontou a varinha pro alto. _Lumos Solares. Uma esfera de luz forte saiu da varinha do homem e ficou flutuando próximo ao teto alto, iluminando toda a sala.

_Ela est.... O membro da Ordem não conseguiu terminar de falar, afinal caíra para trás com um jato vermelho sangue, suas vestes azuis com detalhes dourados se mancharam de vermelho na altura do abdômen, não foi preciso procurar Desire, já que ela se encontrava bem no meio dos agora 29 membros da Ordem.

_Maten-na. Urrou o Senhor Chang.

Desire ali no meio não se sentia ameaçada, a frieza de seus olhos fez alguns tremerem, um feitiço fora pronunciado a suas costas, ela curvou os joelhos e saltou alto, dando um mortal, o feitiço passou a centímetros de sua cabeça em seguida caiu no mesmo local, se virou e apontou a mão para um homem baixo de cabelos grisalhos, o medo da morte se estampou no olhos dele, em seguida um flash azul o atingiu no rosto, sua cabeça fora arremessada para trás, o sangue espirrou de sue pescoço com força e caiu sobre os cabelos de Desire, que parecia não se importar, antes do corpo e da cabeça caírem no chão ela o agarrou e se protegeu atrás dele de alguns feitiços que acertavam em cheio o corpo.

_Expulsorium. Murmurou apontando a mão para as costas do corpo sem cabeça, o corpo fora arremessado para a frente, acertando cinco membros da ordem.

_Agora você não escapa. Falou um rapaz de não mais que vinte anos, cabelos estranhamente brancos e olhos castanhos, ele praticamente encostava a varinha na nuca de Desire, que nem se mexia. _Avada. Foi mais rápido que o rapaz, pois ela se abaixara, ele não podia parar a maldição. _Kedevra. A maldição atingiu com força um de seus companheiros, que caíra sem vida e com expressão de choque.

_Imperio. Falou Desire apontando para o rapaz de cabelos brandos. _Mate seus companheiros. A voz fria e sem emoção ecoou pela sala, o rapaz apontou mais uma vez a varinha, só que para um de seus companheiros, ia pronunciar a maldição da morte quando fora atingido por um raio estuporante. _Crucio. Gritou Desire para outro membro da ordem, este fora arremessado para trás ate bater na parede gritando loucamente, sendo que a garota nem mais o olhava, a maldição fora tão forte que a dor continuaria até ele morrer.

_Abram espaço. Gritou o senhor Chang, os membros da ordem formaram um circulo em volta de Desire, alguns ainda chocados, ainda mais por ver o rosto branco dela manchado de sangue, assim como seus cabelos. _Vamos ver se você é assim tão boa. Falou o senhor Chang. _Kranlctos. Uma nevoa negra envolveu Desire, cortes começaram a aparecer em seus braços e rosto, mas ela nem ao menos gritava, cortes mais fundos foram aparecendo e ela soltou um gemido de dor. _Sofra cria do mal, sofra e desapareça desse mundo.

Desire curvou um pouco os joelhos, as risadas dos membros da Ordem vinham aos seus ouvidos, ela fechou seus olhos e respirou mais fortemente, as risadas sumiram, quando ela abriu os olhos rapidamente uma aura branca como a neve a circulava, a nevoa fora arremessada para trás, ela se ergueu, seus machucados começaram a se fechar numa velocidade humanamente impossível, ela estava suprimindo os ferimentos físicos com a própria magia, os anulando. Ela correu ate o senhor Chang, que se pos em posição de luta, quando ela estava perto tentou lhe acertar um soco no rosto, mas este se desviou para o lado sorrindo com desdém e em seguida a acertou na nuca, mas foi o mesmo que acertar um pilar de concreto, pois ela nem ao menos se mexera. A garota aproveitando o braço ainda estendido do chinês, o agarrou com força com a mão esquerda em quanto com a direita forçava o cotovelo, o som de algo quebrando foi ouvido e o braço se dobrou para um lado totalmente oposto do que era natural, o urro de dor fora ouvido, vários membros da Ordem estenderam as varinhas.

_Reducto. Falou Desire apontando para o braço esquerdo do senhor Chang, o único braço agora são, mas não por muito tempo, o braço explodiu, o sangue voou e manchou mais ainda as vestes da garota, que dessa vês se curvou para trás um pouco antes de dezenas de feitiços passarem a centímetros de seu corpo, ela se abaixou, deitada de barriga no chão, suas mãos e braços estavam em posição de alguém que parecia que ia fazer flexões. _Expulsorium. Ela mesma fora arremessada para uns três metros de altura, no ar se endireitou, aproveitou a surpresa e apontou as duas mãos para o chão. _Flame. Jatos de fogo saíram de suas mãos e acertaram sete membros da ordem que gritavam loucamente se debatendo, tentando se livrar do fogo.

_Usem a maldição da morte. Urrou o Senhor Chang entre os soluços e gemidos de dor, todos os membros restantes apontaram suas varinhas a Desire que ainda estava a um metro do chão, mas antes que qualquer um pronunciasse uma única palavra, um flash vermelho sangue, a luz que o senhor Chang criara se apagou, e agora a única coisa que iluminava a sala era vermelha e se desprendia do corpo de alguém que eles não souberam dizer no inicio.

_Sejam bem vindos ao vale das sombras. Falou o estranho, olhos verdes brilharam por entre a aura que estava tão densa que só se via os contornos dele, mas logo isso mudou, pois a aura se afinou e eles viram ali Harry Potter, a expressão de seu rosto era tão fria quanto o de Desire, os olhos demonstrava menos vida e piedade. _Meu Nome é Harry Potter e serei seu humilde guia nessa terra maldita. Desire tocara o chão e logo estava ao lado de Harry, os demais tremeram com aquela pequena frase.

_Nós só estávamos tentando te ajudar. Começou a falar um dos membros da ordem. _Ela o está controlando, veja isso Potter, ela é o mal.

_Vocês estão enganados. Falou Harry calmamente. _Ela é um anjo, um lindo anjos de asas negras. Ele pareceu se esquecer dos demais e passou a mão no rosto de Desire, que ainda estava manchado de sangue. _Eu sou um demônio, aqueles que se meterem em meu caminho cairão, então aproveitem que estou misericordioso e saiam daqui para viverem o que resta de suas patéticas vidas. Um sorriso frio nasceu nos lábios do moreno. _E acreditem, não lhes restarão muito tempo. Ele abraçou Desire e com um Flash vermelho ambos desapareceram, mais uma vez os membros da Ordem ficaram chocados com aquilo, então se ligaram e trataram de limpar a bagunça da sala, não deixando rastros de que estiveram ali, em quanto alguns levavam os corpos sem vidas de seus companheiros, para avisar a família ou o senhor Chang para o Hospital.

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_Avalon. Falou Harry com certo entusiasmo, ele olhou para o lado e sorriu para Desire, esta sorriu de volta os dois estavam numa ala escura e sombria da Seção Proibida da Biblioteca, no chão estava um manto fino, a capa de invisibilidade. _EU achei Desire, eu finalmente encontrei. Ele mostrou o livro para a garota, ela apenas sorria, afinal estava feliz por ver o moreno tão radiante daquele jeito.

“Avalon, uma vez conhecida como o pólo mágico da antiguidade, dizem que a própria magia na Europa surgiu na ilha lendária, em contos antigos de registros não datados dizem que o próprio Merlin caminhou por aquela ilha. Dizem que lá existiam seres de poderes inimagináveis, uma terra de reis, as antigas Sacerdotisas da Lua tiveram origem naquela ilha, segundo dizem os contos a mais poderosa senhora de Avalon, a adoradora da Deusa, envolveu a ilha por um manto sagrado conhecido como as Brumas de Avalon, dizem que ninguém conseguiria chegar na ilha, mesmo com o mapa, a não ser se esse alguém estivesse acompanhado de um descendente direto dos habitantes da ilha. As sacerdotisas, como conta nesse, livro foram exterminadas por seu grande poder e o ministério as considerou não humanas, assim autorizando a caça e destruição delas, em Askaban há uma ala onde pelo que contam, ainda tem uma sacerdotisa viva, isso se deve ao fato de que elas tem um tempo de vida muito avantajado, sem contar que ela ainda era nova quando foi capturada....”

Harry parou e deu uma olhada no livro, não era tão velho, as paginas estavam amareladas pela falta de uso, devia ter uns dez anos, o autor não era conhecido por ele, devia ser um escritor desacreditado por escrever um livro sobre as Sacerdotisas, um assunto que com certeza era visto com maus olhos pelo ministério.

_Vamos a Azkaban. Falou Harry se levantando do chão, Desire o acompanhou ele pegou a capa mas não se escondeu de baixo dela, queria que Madame Pince o visse saindo de lá, queria que Dumbledore ficasse imaginando o que ele estava procurando, em sua mão estava a capa e o livro, não deixaria eles saberem tão facilmente o que procurava.

Não deu outra, a bibliotecária ficou extremamente pálida ao vê-lo sair da Seção restrita e tentou balbuciar algumas palavras de repreensão e de curiosidade, mas se calou com o olhar gélido do rapaz, notou que ele carregava um livro e ao tentar dar um passo para impedi-lo de sair da biblioteca sentiu seu corpo inteiro fraquejar e seus joelhos cederam, uma forte aura assassina estava no ar, era quase sufocante. Depois que Harry Potter saíra de lá a aura desapareceu, ela conseguiu se levantar e correu para o corredor, notou que ao longe quadros e janelas pareciam estar se quebrando, provavelmente com aquela aura assassina, virou para o lado oposto e foi avisar Dumbledore.

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A ilhota rochosa que abrigava Azkaban estava silenciosa, a prisão, uma enorme fortaleza com poucas janelas, parecia uma mancha, no céu da noite, tampando as estrelas, os dementadores andavam para todos os lados se “divertindo” em sugar toda a felicidade do local, alguns aurores do ministério ali estavam para reforçar a segurança, eles pareciam depressivos mesmo tendo tomado a Poção que faz os efeitos dos dementadores não afeta-los com tanta força, mas estar num local onde há um numero indefinido deles era algo assustador.

Os dez aurores estavam de guarda nos portões quando viram ao longe, perto da costa da ilhota, um lampejo vermelho sangue, eles ficaram apreensivos, aos poucos o som de pés pisando em pequenas pedrinhas foram ouvido,s pareciam ser duas pessoas, que caminhavam calmamente, como se passeassem.

_Steve e Leandro, vão ver o que é. Falou um auror de meia idade, dois outros aurores foram da direção do barulho.

Por algum tempo o silencio reinou mais uma vez no local, um silêncio assustador, em seguida uma brisa gélida como se anunciasse a morte passou pela ilhota e eles viram um único flash verde clarear a noite, segundos depois os corpos dos dois aurores literalmente caíram do céu, os olhos abertos em surpresa e horror, os passos recomeçaram e então os dois visitantes entraram em cena, os rostos estavam cobertos por um capuz como o da morte, as roupas negras faziam eles pareceram sombras que andam, era vestes trouxas pelo que parecia, quando eles estavam a cinqüenta metros deu para anotar que um dos dois era uma garota.

_Saiam do caminho. Falou uma voz masculina vindo de um dos encapuzados, a voz não parecia ser de alguém com mais de dezessete anos.

_Aurores preparem-se. Gritou o auror de meia idade. _Identifiquem-se.

_É o seu ultimo aviso, saiam da frente ou estejam preparados para visitarem o inferno. Falou o rapaz, os aurores apontaram suas varinhas para os dois. _Querida, cuide deles, por favor.

_Esta bem. A voz que saiu da segunda figura surpreendeu a todos, ela era carregada de um tom incrivelmente inocente, como o de uma criança, a garota ergueu os braços, apontando para os aurores e depois os apontou para o chão, um jato azul escuro saiu das mãos dela e tocou o chão, centenas de estacas de pedra se ergueram do chão e perfuraram todos os aurores, não os matando de imediato, as varinhas deles caídas, as estacas voltaram para o chão, causando mais gritos de dor vindo dos aurores por terem as estacas arrancadas com tal brutalidade, os oito caíram no chão sangrando muito, os dois estranhos se aproximaram, pareciam não se importar em pisar em sangue, passaram pelos aurores sem nem ao menos olharem e as grandes portas se abriram. _Eu avisei. Falou o rapaz, antes das portas se fecharem com os dois lá dentro.

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Harry e Desire já estavam dentro de Azkaban, eles avisaram aqueles aurores, mas eram tolos que mereciam morrer, a escuridão se fez quando os portões se fecharam, mas por pouco tempo, pois milhares de archotes se ascenderam em uma grande sala circular onde haviam dezenas de portas, levanto para todos os caminhos da prisão, um Dementador anormalmente grande apareceu por uma porta, ele vinha caminhando até os dois, Harry baixou o capuz e Desire fez o mesmo, o dementador vinha sem exitação.

_Leve-me à sacerdotisa. Falou Harry em tom direto e seco quando o Dementador estava a apenas três metros dele, o enorme ser pareceu tremer com aquele tom de voz, pareceu notar que não fazia efeito sobre aquele humano, então tentou se aproximar mais. _Isso é uma ORDEM. Falou o rapaz, praticamente urrando a ultima parte, uma forte presença assassina tomou conta da sala circular, ela superava os poderes depressivos dos dementadores, e aquilo com certeza era um feito, o dementador pareceu tremer mais uma vez, e depois de quase um minuto parado pareceu se curvar levemente, como se reconhecesse aquele rapaz como seu mestre, em seguida deu as costas e começou a andar, os dois logo o seguiram.

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Depois de andarem pelo que parecia ser um labirinto de túneis por mais de uma hora eles pararam em frente a uma enorme porta de aço enegrecido, uma forte magia de contenção era sentida por Harry, olhou para os lados, não havia mais nenhuma cela naquele local, devia ser o local mais fundo da prisão, e provavelmente só chegaram lá por passagens que somente um dementador saberia que existe.

_Abra a Porta. Ordenou o moreno ao Dementador, este apenas se aproximou da enorme porta de aço e tocou sua mão esquelética com pele apodrecia uma, visão grotesca, a porta tremeu e o dementador se afastou deslizando agilmente, aos poucos o moreno viu que a porta era muito grossa, mais de um metro, realmente o Ministério temia o poder das sacerdotisas, ficou levemente surpreso ao ver que logo a pós a porta era tudo branco, o que não combinava com a prisão. Ele e Desire ultrapassaram a porta, mas o Dementador nem ao menos se mexeu, ficando para trás.

_Lugarzinho chato. Falou Harry olhando para o alto, vendo que ele era tão branco quanto as paredes, tudo parecia exalar luz própria, no meio da cela, que era anormalmente grande, estava uma mulher que aparentava não ter mais que trinta anos, os cabelos eram castanhos claros e os olhos cor de chocolate, a pele muito alva e, para variar, suas vestes eram brancas. _Se tivesse um lápis, daria para desenhar nas paredes. Murmurou despreocupado, não ligando com os olhos profundos da mulher o observando, nem com a magia estranhamente familiar, mas mais poderosa que exalava dela, mas notou que Desire parecia hipnotizada pela mulher.

_Exilion. Falou a mulher, o moreno não se surpreendeu ao notar um tom límpido de voz.

_Muito bem, qual o seu nome? Perguntou o moreno indo direto ao ponto.

_Pela educação você deve se apresentar primeiro, antes de pedir o nome de outra pessoa. Falou a Mulher em tom divertido, nem parecia que ela estava presa ali.

_Harry Potter. Falou Harry em tom divertido.

_Um Potter. Falou a mulher calmamente. _Minha avó falava dos Potter, dizia que eles foram amaldiçoados.

_A Maldição foi quebrada. Falou o moreno calmamente. _Minha mãe e meu pai se uniram por amor, não por querer quebrar a Maldição.

_Então poderia esperar grandes coisas de você, talvez terríveis, mas mesmo assim não tiraria sua grandeza. Falou a Sacerdotisa, ela se levantou e logo depois se curvou levemente numa mensura. _Agatha Pendragon, da casa de Morgana.

_Então Morgana realmente existiu. Falou Harry calmamente olhando para a sacerdotisa, que pareceu interessada. _Vim lhe pedir algo.

_E o que seria? Perguntou Agatha.

_Leve-me a Avalon. Aquilo não parecia um pedido, mas uma Ordem, a Sacerdotisa olhou atentamente para o jovem, muito jovem por sinal, mas via atrás dele as sombras de um grande futuro, ele realmente seria Grande, maior do que ele mesmo imaginava.

_Avalon não mais é como antigamente. Falou a Sacerdotisa com indiferença, como se não mais respeita-se aquele local. _Avalon é uma terra maldita, onde a morte caminha, as plantações apodrecem antes mesmo de brotarem, as arvores e tornaram retorcidas e com folhas negras, as Brumas trouxeram a destruição aquele lugar.

_Historias que te contaram. Falou Harry com rapidez.

_Historias verdadeiras. Falou Agatha, ela suspirou e fechou os olhos por um segundo, mas quando os abriu não mais estava em Azkaban, não via mais Harry Potter, via apenas um campo bonito com trigo que brilhava ao sol agradável, a leve brisa acariciava seus longos cabelos, as arvores frondosas ao redor, a energia da vida pulsava, então ela viu mais a frente no campo de trigo a imagem de Harry Potter, e soube que aquela era uma visão da deusa, aquele homem traria vida mais uma vez a ilha sagrada de Avalon, então tudo girou formando um rodamoinho de cores, ela fechou os olhos, sentiu o suor em sua testa e quando os abriu se viu de novo em Azkaban.

_Pague os pecados de sua descendência e me ajude a trazer Avalon mais uma vez a vida e espalhar o seu nome pelos quatro cantos. Falou Harry em tom profundo. _Se Avalon foi destruída, eu a reconstruirei, eu expulsarei as brumas e mais uma vez Avalon será o local mais poderoso do mundo, voltará a ser a terra dos antigos contos, uma terra de reis e magos.

_O que eu ganho com isso? Perguntou Agatha.

_Junto com Avalon as Sacerdotisas se Erguerão, não mais se prendendo a antigos conceitos. Falou o moreno com calma.

_E você Exilion, concorda com ele? Perguntou se Voltando para Desire, que até agora olhava para as paredes, as achando interessantes.

_Eu sou Desire. Falou a garota sem sorrir para a sacerdotisa, que sentiu um arrepio na espinha, afinal aquele tom quase que não apresentava emoções. _Irei com Harry para além da própria morte.

_Se eu recusar? Perguntou Agatha tentando não olhar a garota de cabelos azuis, a achava interessante, via a sombra de um grande futuro atrás dela.

_Eu te deixo aqui. Falou Harry com uma simplicidade assustadora.

_Quando irmos a Avalon? Perguntou Agatha.

_Em um mês, na noite de lua cheia. Falou o moreno. _Agora vamos embora daqui.

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N/A: Sei que o final naum ta bom mas paciencia né pessoal eu ainda sou um humano (cof cof cof)...........Apesar que tem alguns que discordam (não sei pq).........Mas espero que vcs comentem e votem.........em breve estarei de volta...........t+ fui

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Comentários (1)

  • rosana franco

    Dois ja foram agora só falta a Gina,realmente o Lupim não é mais o mesmo mas fazer oq?Pelo menos a Tonks ficou.Agora é ver oq vai acontecer em Avalom.

    2011-03-21
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