Um Novo Caminho



Um Novo Caminho

Harry, juntamente com Desire ao seu lado, foi em direção a Biblioteca dos Black, nunca fora lá, pois os adultos acharam que ali seria um lugar nada apropriado para os jovens, um lugar repleto de livros sobre magia negra e suas derivadas, na época lembrava de não ter se importado muito e mais tarde ficara sabendo que ali era o escritório de Dumbledore na ordem. Abriu a porta pesada e grossa, e pego de surpresa viu um jato azulado em sua direção, então ficou estático, não conseguia mexer os braços nem as pernas, apesar de saber que não fora um feitiço como petrificus totalis, pois ainda sentia suas articulações, em seguida um novo jato de luz, que acertou Desire, que também fora pega de surpresa.

O Moreno vira a figura alta e esguia de Dumbledore dentro do aposento, viu um bruxo baixo e careca com grandes olhos verdes musgo e uma rala barba castanha clara o empurrar para dentro da sala, sentia seus pés se movimentarem sem sua vontade, queria parar, ia gritar quando notou que não conseguia abrir a boca, olhou pelo canto dos olhos e viu Snape e Moody no aposento, fora praticamente jogado em uma poltrona confortável, a fúria já estava lhe transparecendo pelo ódio, ele estava quase que de frente a mesa de Dumbledore, mas sentado na direção da parede, onde viu uma cadeira de madeira grosseira com correntes negras onde Desire fora depositada, os olhos dela pareciam confusos e olhou para ele, que tentou transmitir um silencioso pedido de calma.

_Desculpe ter feito isso Harry. Falou Dumbledore se levantando de sua mesa, pela porta agora entrara outra pessoa e ele viu pelos cantos dos olhos Lupin, que parecia surpreso, mas demonstrava compreensão, então fechou a porta e jogou um feitiço de tranca nela, ninguém invadiria a sala nem ouviria o que estava acontecendo ali. _Lupin me contou sobre essa garota, ela é perigosa e precisa ser interrogada. Com um aceno da varinha harry sentiu suas cordas vocais voltarem ao normal.

_Soltem-na AGORA. Berrou o moreno a fúria em seus olhos verdes dera calafrios no homem careca.

_Harry ela é um soldado de voldemort. Falou Lupin tentando apelar para o lado sensato de Harry este o com surpresa, conseguiu mexer o seu pescoço e olhou para o amigo de seu pai com escárnio. _Ela é um soldado, um mero boneco sem vontade e emoções, ela foi criada para ser a arma perfeita, ela já matou centenas simplesmente por que foi mandada.

_Foda-se. Gritou Harry para o assombro até mesmo de Dumbledore. _Pouco me importa, se ela quisesse me matar já teria feito isso. Ele parou, por um instante uma sombra passou por seus olhos. _Como vocês sabem disso?

_Snape me contou isso a anos. Falou Dumbledore com seu tom calmo. _Antes de Voldemort tentar matar você ele tinha um projeto em mente, ele sabia que na época não podia realmente expandir seu território para alem da Inglaterra e França, apesar que ele tinha vários seguidores em outros paises, então capturou uma Metamorfomaga Exilion grávida, manteve a mulher sobre um feitiço de controle muito poderoso e a fez ter um filho, a deu aos cuidados de Bellatrix, mas como ela foi para a prisão Lucius Malfoy cuidou do treinamento dela.

_E você não fez NADA? Berrou o rapaz chocado olhando com nojo para o velho que já o havia decepcionado uma vez, mas agora fora de mais.

_Pensei que o projeto não andaria mais para frente, somente a pouco tempo fiquei sabendo que Lucius depois da queda de Voldemort criou o Projeto Dark Angel, onde ele pegaria crianças capturadas na primeira guerra e tentaria molda-las para serem que nem Desire. Dumbledore estava calmo, mas não demonstrava aquela bondade que sempre tivera nos olhos, não, agora ele era neutro ou não ele lembrava o mesmo Dumbledore que estuporara o falso Moody a anos. Um pequeno gemido de dor tira a atenção do rapas de Dumbledore e ele se volta para Desire onde vê o homem careca a encarando fixamente, fios prateados saiam da cabeça da garota para a dele e visse versa os gritos foram aumentando e o homem mexia os olhos intensamente.

_Não achei nada Alvo, ela deve estar sobre algum feitiço. Falou o Homem careca.

_Obrigado Ernesto. Falou Dumbledore em tom amigável e em seguida olhou para Moody e Snape ambos se aproximaram da garota, Harry começou a tentar se debater, Olho Tonto ficou a um palmo do rosto de Desire que parecia assustada e com dor.

_O que você quer aqui? Perguntou Moody em tom áspero, a garota tentava olhar para Harry desesperada, ele viu Dumbledore fazer um aceno com a varinha e a voz dela ecoou fraca como o de um eco distante.

_Harry. Ela o chamou e tom pedinte e infantil.

_De um tratamento bom a ela e vamos ver o que ela diz. Falou Moody olhando para Snape ele aponta a varinha para Desire.

_Crucio. OS berros de Desire ecoaram pela biblioteca em uma intencidade muito maior do que o normal, o que quer que o careca tinha feito com ela antes, provavelmente a enfraquecera muito, Harry sentia o ódio fazer seu sangue pulsar fortemente, ele ouviu sue próprio coração se queimar de ódio, seus olhos escureceram com uma força tremenda, aqueles que observavam a tortura que se seguiu não demonstravam nenhuma emoção a não ser Harry, que gritava desesperado para que eles parassem, foram varias vezes que a maldição da dor for lançada em Desire, sempre depois de uma pergunta, isso já fazia mais de vinte minutos, Harry perdera as noções de tempo, o sangue pulsava em seus ouvidos com uma fúria inimaginável, as palavras de Dumbledore ecoavam em sua mente “É para o seu bem”, mas ele não via como torturar ela daquele jeito poderia lhe fazer bem, ele queria matar aqueles desgraçados, queria que eles sofressem o que estavam fazendo a ela.

Harry já sabia de alguma forma que ela era algo relacionado a Voldmeort, mas sentira uma simpatia imensa quando a viu pela primeira vez, sentiu algo diferente, sabia que ela havia sofrido mais do que ele, sabia que ela sentia um vazio tão grande quanto ele uma vez sentira e estava sentindo ultimamente, mas não ligou a partir do momento em que ela demonstrou querer ajuda com o simples ato de agarra-lo pela camisa, não se importou se ela fosse uma comensal ou não. Ouviu um grande barulho a sua volta o ódio praticamente o segara, em seus olhos só se via Snape e Moody que agora faziam feitiços cortantes, então o ápice de sua fúria chegou a cabeça de desire desabou para frente segundos antes dela o olhar com dor nos olhos.

_Mas o que é isso? Perguntou Ernesto assustado quando todos os livros das estantes começaram a ser jogados para todos os lados sem cair no chão, era um tornado de livros grossos e pedaços, uma aura assustadoramente vermelha sangue desprendeu de Harry, que estava de cabeça baixa e quando ele ergueu os olhos eles não demonstravam mais bondade, nem medo, nem desespero, era um verde opaco e sem sentimentos a não ser a maior fúria que atingiu qualquer um que o encarasse, uma fúria assassina que fazia o ar da sala ficar muito pesado, ele parecia fazer força para sair do feitiço e se foi ouvido sons de algo se quebrando, todos olharam assustados para os lados e viram as estantes e o próprio teto estava rachando, a magia do local estava sendo consumida por aquela aura assassina, então um forte clarão vermelho e Harry se pos de pé, Ernesto se colou a sua frente e o empurrou o moreno, deu alguns passos ficando de frente para porta em quanto Ernesto ficava de costa para a mesma.

_Avada Kedevra. Murmura Harry lhe apontando a mão, uma bola verde clara acerta Ernesto no peito, seu rosto se contorce no que parecia ser surpresa e dor, a vida lhe abandona o corpo antes mesmo dele ser arremessado juntamente com a porta para alem da sala, só parando perto das escadas, o barulho fora tremendo, a porta do nº12 se abriu e por ele entrou uma Molly chocada seguida de uma Gina carregada de sacolas assim como a mãe, mas Harry não se importou e olhou para Moody com fúria, o ex-auror tremeu fortemente. _Crucio. Urrou o moreno sua voz ecoou por quase toda a casa, ele não se importava se tinha matado um homem com um feitiço tão poderoso que derrubou uma porta lacrada com magia tão forte que a tornava praticamente blindada, os urros do velho auror preencheram a casa, a cruel satisfação preenchia os olhos de Harry, Molly via aquilo surpresa, mas quando viu o corpo de Desire entendeu o motivo, olhou com censura para Dumbledore que apontou a varinha para Harry e lançou um feitiço estuporante com força, mas o feitiço ricocheteou na aura vermelha e acertara Lupin no peito, o arremessando contra a parede e ao cair no chão já estava inconsciente, os berros de Olho Tonto ainda eram ouvidos quando Rony e Hermione pulavam chocados o corpo sem vida de Ernesto e iam a biblioteca, onde viram o que o amigo estava fazendo. _Veja se é bom Moody, veja e da próxima vez pense antes de fazer isso em alguém que eu conheça, eu quero que essa dor seja a mais forte que você já sentiu em sua vida. Falou Harry em tom frio, um barulho assustadoramente seco foi ouvido o chão abaixo de Moody estava cedendo com a pressão do feitiço, depois de mais três minutos Moody desmaiara sua respiração forte cortes em seu rosto e braços de tanto que ele se debatera, seus gritos ainda ecoavam quando Snape gritara...

_Sectucempra. O feitiço negro fora em direção de Harry, mas rebateu mais uma vez em sua aura vermelha mas não ricocheteou, produziu apenas um corte em sua bochecha,, que sangrou pouco ele levantou o braço e apontou para Snape, que sentiu seu corpo ser içado no ar por algo invisível.

_Você merece algo pior que a morte. Urrou Harry com fúria, com a outra mão ele fez um aceno e um fino flash esbranquiçado acertou o professor de poções na perna esquerda, na altura do joelho, a perna desabara juntamente com uma cascata de sangue, Snape urrara de dor, aquilo fora um simples feitiço cortante que os alunos aprendiam no segundo ano, mas fora muito forte em seguida seu corpo caiu no chão o sangue fluía com abundancia e logo ele estava em choque por falta de sangue, Harry não ligou, foi ate onde o corpo de Desire estava sua aura vermelha se dissipou com o ar ao pega-la no colo, mas a presença assassina continuava no ar, como se fosse um aviso a qualquer um que quisesse fazer mal a garota, ele caminhou até a porta, seus amigos abriram caminho ainda chocados, Gina pegara as sacolas que sua mãe deixara no chão e com um aceno da varinha as fez levitar, via manchas na roupa de Desire e ficou chocada ao ver um líquido vermelho pingar das manchas, o moreno passou por todos sem nem ao menos olhar para os lados e seguiu pelas escadas antes dele alcançar o primeiro andar Rony, Hermione e Gina estavam ao seu lado.

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O Quarto de Sirius estava sobre um silencio aterrador, quebrado apenas pelas respirações dos ocupantes do aposento, Desire estava deitada na cama espaçosa, ainda inconsciente, mas mesmo assim agarrava com força a mão de Harry, que estava sentado em uma cadeira ao seu lado, Rony, Hermione e Gina não ousaram falar nada dês do que viram no andar de baixo, a um pouco mais de uma hora a Srª.Weasley cuidara de cada ferimento da garota de cabelos azulados com um cuidado tão extremo como se cuida-se dos ferimentos dos próprios filhos e sempre resmungava a crueldade que era fazer aquilo em uma criança, parecia nem se importar por Harry ter usado imperdoáveis, ao contrario, parecia achar que aqueles que fizeram aquilo mereceram.

_Eles virão falar com vocês. Falou Harry pela primeira vez em horas, seus amigos que estavam sentados no chão, um pouco afastados, se assustaram e olharam para ele. _Dumbledore ira tentar convencer vocês a entrarem para a Ordem na tentativa de me manter por perto, para que eu não mude de lado pelo que eles fizeram.

_O que realmente aconteceu? Perguntou Hermione em seu tom mais sensato, pelo que vira sabia que Desire fora torturada, ficara chocada ao ver aquilo, então Harry começou um longo relato, detalhado em mínimos detalhes sobre o que ocorreu na sala, de tudo que ficou sabendo e de tudo que aconteceu, o choque e horror estampou o rosto dos três, seguidos de uma indignação imensa, nunca nenhum deles pensariam que Dumbledore, nem mesmo a ordem pudessem ser tão cruéis.

_Estamos numa guerra. Falou Harry por fim fazendo os outros ficarem mais atentos. _Teremos de matar e até mesmo torturar, mesmo eu negando isso até o ultimo momento nos últimos tempos eu achei que Dumbledore tinha a solução, que ele não seria como Voldemort, mas eu me enganei, o velho é só uma versão mais leve de Tom Riddle. O tom seco e frio de Harry ecoou pela mente de seus amigos, que não puderam deixar de concordar. _Essa guerra matara centenas de milhares, será a maior de todas as guerras. Falou Harry, mais uma vez a imagem de campos sangrentos veio a sua visão e quando ele piscou estava de volta em seu quarto. _Dumbledore tentara seduzi-los com promessas de uma Utopia onde trouxas e Bruxos vivem em paz, ele ira querer que vocês se aliem e espera que eu vá junto.

_Não aceitaremos se você não for. Falou Rony.

_Pelo contrario, eu quero que vocês aceitem, mas com a condição de não fazer nenhum pacto que jure lealdade. Falou Harry em tom pensativo e seus olhos escureceram levemente.

_Por que quer isso se sabe o que eles planejam? Perguntou Gina sem entender, ela olhou para seu irmão e para Hermione, uma sombra parecia tomar conta dos olhos dor de mel de Hermione, ela sabia o que estava por vir e depois do que ouvira ela iria seguir aquilo.

_Por que quero que vocês aprendam tudo que podem em quatro meses, que vejam com seus olhos como a ordem é cruel, não sejam levados pelas minhas palavras. A duvida e surpresa se estampou no rosto dos ruivos ali presentes, mas não de Hermione, ela parecia já esperar aquilo. _Por que em quatro meses eu vou declarar guerra ao Mundo inteiro, a Ordem, Voldemort ou ministério não importa, eu vou declarar guerra e vou por tudo a baixo, vou demonstrar o verdadeiro significado de perder aos humanos, vou faze-los dar valor a suas próprias vidas e não a dos outros e depois de derrubar o ultimo tijolo eu reerguerei tudo sobre um novo governo. Susto, sim, era isso que estava estampado no rosto dos três amigos, mesmo Hermione tendo uma idéia do que ia acontecer ficou surpresa, não era exatamente aquilo que ela imaginava, aquilo era milhares de vezes maior do que ela pensara. _EU irei trazer a esse mundo o Apocalipse e para isso entrarei em uma estrada de sangue, precisarei ser cruel e fazer julgamentos frios, não estou forçando vocês a me seguirem, nem ao menos quero que vocês jurem lealdade a mim muito menos que me dêem suas respostas agora, e sim daqui a quatro meses quando o prazo termina, se ate lá vocês acharem que o mundo pode continuar assim, se os Heróis são realmente aqueles que vocês julgam ser, então nossos caminhos irão se separar para sempre, não os culparei, mas se vocês forem meus inimigos, bom, rezem para que não me encontrem em campo de batalha. Nenhum dos três conseguiu dizer nada, seus pensamentos estavam a mil, aquelas palavras ecoavam por cada canto escuro de suas mentes. _Não revelem isso a ninguém em quatro meses, finjam que não sabem, ninguém tentara entrar na sua mente para saber se eu disse nada, eles não querem me enfurecer, mais daqui a quatro meses saberemos se nossos destinos continuam juntos ou se separam.

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Nunca o clima na Ordem esteve tão pesado quanto nas semanas seguintes, todos ficaram sabendo que Snape teve de ser internado com caso de perda de sangue excessiva, suas perna fora restaurada ao normal, pois não fora cortada por magia negra avançada, depois de duas semanas ele reapareceu na sede mancando dolorosamente e com pressa, quando viu o Potter sentado na sala nem ao menos olhou para o lado e continuou indo para o escritório de Dumbledore, já o velho diretor parecia ter feito exatamente o que o moreno pensou, numa noite em que pensou que Harry estivesse dormindo chamou Rony, Gina e Hermione ao seu escritório e usou os argumentos em que o moreno havia lhes avisado, os três tinham ensaiado perfeitamente suas respostas e dava para acreditar realmente que eles achavam a atitude de Harry errada.

Assim durante aquele mês os três saiam para treinos de forçados com um Moody, meio debilitado, sem contar que sua paranóia triplicara depois da tortura de Harry, eles também eram treinados por Lupin e já foram avisados que mesmo quando eles estivessem em Hogwarts eles treinariam, sem contar que participariam de missões da ordem para ganharem experiência em campo de batalha, em quanto isso Harry se isolou de quase todos, juntamente com Desire, dentro da própria Ordem, ele soube que tinha vários partidários de sua atitude, entre eles estava Tonks, que teve uma briga muito feia com Lupin, não acreditando que ele pode participar de tal brutalidade sem sentido para com uma criança, jogando na cara de Remo que ele demonstrara tanta frieza quanto uma besta e que aquilo poderia ter sido resolvido com um mero verisetarum e por fim falou que ele realmente tinha se comportado como uma fera não como um homem, aquilo tinha gerado uma certa animosidade entre os dois, que terminaram o curto romance, agora quando os dois se olhavam só faltavam soltar faíscas pelos olhos.

Outros que não estavam satisfeitos com as atitudes de Dumbledore foram os Weasley, nunca a família ruiva se comportara tão friamente com os assim ditos “Íntimos” de Dumbledore, até mesmo a qualidade da comida que a matriarca dos ruivos fazia para os membros da Ordem caíra pela metade, em quanto ela fazia coisas deliciosas a Harry e Desire.

Desire só acordara dias depois da tortura, ainda tremendo, tivera febre a maior parte do tempo, e Harry nem ao menos saia de seu lado, quando ela acordou ele a abraçou jurando que não deixaria mais aquilo acontecer. O moreno achara livros interessantes no quarto do padrinho sobre magia negra e aproveitou que levara seu malão para aquele quarto, onde pegou todos os livros que comprara nas férias, começou a treinar cada feitiço com uma brutalidade quase animal, não se assustou quando Desire demonstrou habilidades em alguns daqueles feitiços, e ainda sem varinha, soubera de como ela fora criada, os dois pareciam bem mais próximos, ela parecia se ligar a Hermione, Rony e Gina cada vez mais, já que não mais se escondia atrás de Harry na frente deles.

A manha do dia primeiro de Setembro chegara arrastada, uma guarda da Ordem foi montada para levar os jovens a estação 9/2, entre essa guarda estava Tonks e Lupin, que precisaram ir em táxis separados para não brigarem, terminou que ela foi no carro com Harry e Desire, esses dois iam juntos e sozinhos com a auror para não chamar muita atenção em quanto os outros iam em carros mais próximos.

_Ei Tonks. Falou Harry tirando o carro daquele silencio incomodo onde Tonks analisava Desire em quanto esta encostava a cabeça no ombro do moreno. _O que é uma metamorfomaga exilion?

_Ela é uma. Falou Tonks em tom simples, o moreno levantou uma sobrancelha como se aquilo fosse obvio. _Bom, não sei ao certo, são raros esses tipos na Inglaterra, mas sãos metamorfomagos incapazes de mudar de forma.

_E como um metamorfomago pode não mudar de forma? Perguntou Harry levemente curioso.

_Esse tipo de metamorfomago nasce com um grande poder, o que faz seu sistema mágico entrar em colapso por alguns segundos e os impede de usar as habilidades comuns de um. Falou a auror em um tom mais técnico. _Eles são considerados metamorfomagos por que sempre tem cores de cabelos e olhos diferentes do normal e eles são capazes de identificar qualquer um que não esteja usando sua aparência verdadeira, pode ser tanto um animago quanto um bruxo. Ela parou por alguns segundos. _Peça para ela fazer isso comigo. Falou a auror mudando rapidamente a cor de seus cabelos para o verde limão e seu rosto ficando mais cheio e bronzeado, os olhos ficaram amarelos e ela pareceu engordar um pouco.

_Desire você pode fazer ela voltar a sua forma original? Perguntou Harry com um tom de voz calmo e carinhoso, a garota, que até o momento estava alheia a conversa dos dois levantou sua cabeça e olhou para Tonks, seus olhos roxos brilharam levemente, então com a mão esquerda tocou o braço da auror, em seguida passou a observar a paisagem como se nunca tivesse visto algo como aquilo.

A mudança de Tonks foi rápida, seus cabelos verde limão e lisos ficaram castanhos escuros e ondulados, os olhos assumiram o azul escuro digno de um Black, a pele ficou branca e parecia soltar um leve brilho, o rosto afinou e ficou muito belo, o corpo pareceu emagrecer mais e ela crescer uns cinco centímetros, seus seios cresceram mais e por ela estar com uma saia parte de suas pernas apareceram e Harry não pode evitar dar uma olhadela, a forma original de Tonks era realmente de uma mulher muito atraente e muito sexy, notou que a camisa dela estava mais apertada, deu uma olhada para o banco da frente onde o Taxista olhou três vezes no retrovisor, a primeira para checar como aquela mulher havia entrado no carro do nada, as outras duas praticamente a secando através do espelho.

_Você é muito bonita. Comentou Harry em tom um pouco mais rouco que queria, seus olhos pareciam brilhar, Tonks corou com o comentário e sua pele branca se tingiu de um tom róseo o que a fez ficar linda. _Por quanto tempo você ficara assim?

_Uma hora e meia em media. Falou Tonks incomodada com os olhares do taxista, mas mesmo assim pareceu se surpreender com sua própria imagem no espelho. _Eu realmente já tinha esquecido como eu realmente era, já que não volto a minha forma original dês dos dezessete anos.

_Acho que você ganhou algumas coisas a mais nesse tempo. Comentou Harry sem disfarçar o tom malicioso, que ele não sabia, que conseguia usar, o que fez Tonks mais uma vez corar levemente. _Bom acho que chegamos. Falou o moreno ao ver que o carro parara em frente a estação os três desceram do carro logo em seguida do táxi a frente Rony, Hermione, Gina e Lupin desceram também o ultimo lançou um olhar profundo a Tonks que lhe devolveu com um olhar seco e frio virando, o rosto para o lado oposto.

_O que você vai fazer com ela? Pergunta Tonks em quanto eles caminhavam ate a plataforma 9/2.

_Ela ira comigo. Falou Harry em tom simples. _E qualquer um que tentar tira-la de perto de mim recebera castigos que nem mesmo Voldemort conseguira pensar. O tom seco e frio os olhos quase opacos e sem brilho, aquilo causou um certo arrepio na auror, mas também uma certa admiração pelo jeito em que ele protegia aqueles que considerava amigos, o resto do caminho foi silencioso, pois Lupin se aproximara deles Rony, Gina e Hermione observaram o amigo e Desire, que estava quase que pendurada no ombro dele, não demorou muito para eles atravessarem para a passagem e já estavam se despedindo dos Weasleys, que por segurança aparataram direto na plataforma, os membros da ordem e aurores estavam espalhados por todos os cantos e eram visíveis para quem olhasse atentamente, pois sempre olhavam para os lados e nem ao menos sorriam ou se despediam de alguém, o moreno notou que Lupin se afastara juntamente com seus amigos e viu que Tonks lhe tocou o ombro como se fala-se para ele entrar. _Me encontre na casa dos Gritos amanha as dez da noite. Falou Harry, a auror que pareceu surpresa com aquilo e ia falar algo quando o rapaz a interrompeu. _E não conte para ninguém dentro ou fora da ordem. Em seguida ele entrou no trem sem olhar para trás, deixando uma Tonks confusa para trás, mas que resolveu ver no que aquilo dava.

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A viagem no expresso estava como de costume, logo depois dos membros terem desaparecido Harry, Rony, Hermione e Gina começaram a conversar normalmente, mas sem nunca tocar no assunto discutido no dia da tortura de Desire. Esta ultima não passara nem meia hora e cochilara no ombro de Harry, que praticamente não se movia para não acorda-la até que ela abriu os olhos rapidamente e se pos de pé, segundos depois a porta da cabine fora aberta e aparecendo por ela estava Draco Malfoy, juntamente com Crabe e Goyle, ele ia falar alguma coisa quando viu Desire, o rosto pálido do loiro ficou mais pálido ainda, sua boca tremia levemente e um suor brotou em sua testa.

_D-desire. Gaguejou o loiro dando um passo para trás, o medo se instalou no rosto de seus dois guarda gostas, Harry se levantou rapidamente e com um movimento brusco puxou Draco pela gravata da sonserina e o jogou no chão da cabine tirou sua varinha do bolso e apontou para o rosto do jovem Malfoy, que estava surpreso por tal movimento, Hermione suprimiu um grito e Rony observava aquilo com divertimento, já Gina com Indiferença, Crabe e Goyle tentaram avançar, mas com um aceno da mão esquerda Harry os fez voar para trás e bater com força da parede do vagão, fazendo muito barulho, alguns alunos curiosos tiraram suas cabeças das cabines para verem o que era aquilo e viram os dois brutamontes praticamente inconscientes, mas o que eles não viram era o s olhos verdes opacos de Harry demonstrando um fúria e frieza imensa.

_Ouça bem Malfoy, e com muita atenção. O tom quase sem vida carregado de uma sombria satisfação, Desire ainda de pé, só que quase que colada a janela, seus olhos tinham algo indecifrável, talvez medo, não sabia dizer. _Se você espalhar qualquer coisa sobre Desire pela escola ou se qualquer sonserino ou partidário de Voldemort, assim o fizer eu juro que o mato da forma mais dolorosa que eu possa imaginar. Uma pausa curta onde um sorriso assustador curvou os lábios do moreno. _E acredite, eu tenho uma mente muito fértil.

_Quem você acha que é para... Draco não terminou a pergunta, pois Harry pisara com força em seu peito a dor fora grande.

_Eu não estou brincando Malfoy e pergunte a sua tia Bellatrix que ela lhe confirmara. Falou Harry. _Avise seus amigos partidários das trevas ou não que saibam sobre Desire, agora saia antes que eu resolva te jogar pela janela. Harry tirou seu pe de cima do peito do loiro e abriu caminho Malfoy ainda o encarou por algum tempo e soltou um sorriso de desdém antes de levantar.

_Você não sabe o que ela é Potter. Falou Malfoy já do lado de fora da Cabine. _Ela e tão cruel quanto o Lorde, ela ira mata-lo, é apenas um boneco se vonta...

_Silencio. Falou Harry apontando a varinha para o loiro, este fora interrompido, com um segundo aceno o loiro começou a flutuar no ar e lançou um olhar de medo ao moreno. _Eu sou o ser que você mais deve temer Malfoy, não ao seu lorde de merda, nem ao seu pai fracassado, muito menos a Desire, eu sou pior que qualquer um, pois diferente de Voldemort eu não faço planos mirabolantes para me vingar ou matar alguém, não, eu vou direto ao ponto e também não sou que nem seu pai fraco que depende dos outros para se achar forte, não, eu sou forte sozinho, já a Desire, eu não vou comentar nada sobre ela, mas se você a acha fria e sem emoções, experimente me contrariar mais uma vez. Com um aceno da varinha draco percorreu todo o corredor do vagão numa velocidade alucinante batendo com a divisória do outro vagão e só parando no meio deste inconsciente, pedaços de madeira da porta estavam cravadas em suas pernas.

_Você precisava fazer aquilo? Perguntou Hermione, afinal ela era monitora.

_Ele mereceu. Falaram Gina e Rony ao mesmo tempo, Harry apenas se virou para Desire e sorriu e depois se sentou de novo, logo a garota fez o mesmo voltando a colocar sua cabeça no ombro do rapaz como se nada tivesse acontecido.

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O Salão principal estava tão bonito quanto todos os anos, as velas sobre as mesas, o céu encantado para mostrar a noite sem nuvens que fazia do lado de fora, os alunos enchendo o salão principal, pelo que parecia os pais acharam mais seguro seus filhos dentro da escola ao lado do maior bruxo de todos os tempos, Alvo Dumbledore, eles não sabiam o quão enganados estavam. Murmúrios de curiosidade se espalharam pelas mesas ao verem a garota de cabelos estranhos sentada ao lado do Potter, muitos diziam que o incidente que houvera com Draco Malfoy, que no momento estava na enfermaria tratando seus machucados, tivera a ver com a garota de cabelos azulados, as pessoas que sabiam quem ou o que ela era souberam que aquilo com o loiro fora só um aviso aos outros, então se calaram e atuaram de forma que parecia que nunca ouviram falar dela, aos poucos o silencio se instalou, Minerva entrou com uma fila de anões, ou melhor, de crianças.

_Conseguem ser mais baixinhos que o ano passado. Murmurou Rony fazendo alguns rir Minerva deu seu aviso e então o silencio reinou, o chapéu seletor não falara nada, mas se mexia parecendo incomodado ou decidindo se falava o que tinha de falar ou não, por fim seu rasgo se abriu e sua voz ecoou.

As sombras caminharão ao nosso redor.
O Vento chegara aos nossos ouvidos.
Com ele a voz do destino.
Cujo dirá o nosso futuro.
Mas não se enganem nem tudo que ele fala se cumpre.
Guerreiro Caído há de se Erguer.
O destino há de se curvar
A Guerra caminha com as sombras
A luz será tingida de Sangue
E as estrelas se apagarão.
Bem vindos novos estudantes.
Aqui vocês aprenderão tudo que precisam.
Mas também aprenderão tudo que vocês querem.
Não pensem que as sombras não alcançam esses muros.
Hogwarts cairá quando as estrelas se apagarem e o brilho de sangue iluminar os seus.
O Sol não nascera e um novo reino será erguido das ruínas do esquecimento.

Silencio aterrador, nunca em toda sua existência a mensagem do Chapéu fora tão assustadora quanto aquela, pessoas começavam a olhar para o lado com medo que algo aparecesse dos cantos e pulassem nelas, Harry apenas observava aquilo com interesse.

_Ele tem um dom de clarividência. Falou Hermione, ou melhor murmurou para que só Harry ouvisse. _Pelo que parece herdado da fundadora da Lufa Lufa, mas nem mesmo os diretores acreditam nisso, nem eu, eu só acho que ele é sábio o bastante para chegar a essa conclusão, afinal é dotado das mentes dos quatro grandes.

_Mione, depois eu quero te perguntar algo. Falou Harry como se não tivesse ouvido nada daquilo, seu tom era vago, não acreditava que o Chapéu tinha poderes de vidente, achava isso tolice, mas acreditava que as palavras dele eram um aviso a quem quisesse mudar, não só a si mesmo, mas tudo em sua volta, depois disso a seleção foi feita, os alunos do primeiro ano pareciam temerosos em chegar perto do chapéu, o que não era diferente de nenhum outro ano para ser exato.

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Já passava da meia noite, o salão da Grifinória estava quase vazio, só se encontrava ali Harry, Rony, Hermione e Desire, eles estavam quietos por algum tempo ate que então o ultimo casal de namorados subiu pelas escadas de seus respectivos dormitórios.

_O que você queria me perguntar? Perguntou Hermione sem se conter, olhando diretamente a Harry.

_Quando eu vivia no mundo trouxa sempre ouvia estórias sobre o mundo bruxo, contos de fadas. Falou o moreno ao ver o olhar espantado de Rony e Gina, que mudaram suas expressões para de desentendimentos. _Historias geralmente para crianças. Falou mais uma vez assim os ruivos finalmente entenderam. _Bom, mas os Dursleys não me contavam essas estórias é claro, eu ouvia na escolinha e quando aprendi a ler gostava de ver coisas relacionas, então eu vi algo que só hoje me pareceu estranho.

_O que? Perguntou Rony.

_O chapéu falou de um reino esquecido e então eu lembrei que em nenhum ano aqui em Hogwarts eu se quer ouvi falar de Avalon, muito menos de Morgana, apesar de sempre ouvir falar de Merlin. Finalizou o moreno.

_Morgana? Perguntou Gina aquele nome era familiar. _A sim eu ouvia historias dela quando criança, minha mãe me contava antes de dormir, mas é apenas uma historia e ela citava vagamente Avalon. Hermione parecia chocada por nunca perceber aquilo, afinal a historia de Merlin estava tão ligada a Morgana e a Avalon que era impossível de separar, mas parece que os bruxos assim o fizeram.

_O que vocês sabem da vida de Merlin? Perguntou Hermione.

_Um grande mago que viveu a milhares de anos, dizem que ele próprio descobriu os segredos da vida, os trouxas achavam que ele era filho de um demônio com uma humana, tinha grandes poderes, principalmente de Visões do futuro, descobriu milhares de poções e foi conselheiro de centenas de reis, dizem que ele mesmo colocou algumas proteções aqui em Hogwarts a pedido dos quatro grande. Falou Rony como se aquilo fosse obvio.

_Segundo os relatos dos quatro grandes, Merlin já era velho quando os avós de seus avós ainda eram jovens. Falou Gina distraidamente. _Não se sabe quando ele morreu, já que sua historia se perde no tempo e entra em muitas suposições, mas dizem que os próprios deuses o elevaram ao reino dos deuses e o acolheram ao seu lado, onde ele viveria eternamente protegendo a nos bruxos e feiticeiros. Ela olhou para Harry. _Isso é algo que toda criança bruxa aprende dês de criança.

_Vocês já ouviram falar da dama do Lago? Perguntou Hermione, os dois ruivos negaram com um aceno da cabeça. _Era uma das muitas formas e existências da Deusa, o interessante é que a estória dessas duas figuras a Dama do lago e Merlin se entrelaçam em algumas partes.

_O que nos estamos dizendo é sobre lendas trouxas, mas que faz muito sentido nesse mundo bruxo. Falou Harry explicando aos dois ruivos. _Merlin realmente existiu, o que da grandes chances dessas historias serem verdadeiras, os trouxas tem costume de guardarem registros sobre lendas e historias, algumas não se sabem se são verdades, mas veja bem, Morgana foi irmã de Arhur, o maior rei de toda a Bretanha, um dia ele quebrou Excalibur a espada considerada a mais poderosa então ele clamou ao seu conselheiro, Merlin, sobre o que deveria fazer, já que os inimigos estavam a sua porta, Merlin o mandou ir a Avalon e lá seguir pela floresta ate encontrar o lago de cristal, lá deveria rezar a Dama do Lago por ajuda.

_Artur assim o fez. Falou Hermione continuando a historia do amigo. _E quando ele rezou as margens do lago a água se agitou e de dentro dela saiu a senhora do Lago ela jurou ajudar Arthur lhe entregando Caliburne, a arma que fora forjada pela própria deusa, mas ele foi avisado que assim que ganhasse a batalha deveria devolver a espada, o rei muito grato jurou fazer aquilo e pegou a espada, com ela seu exercito ganhou dos invasores, os submetendo, mas ele fora mortalmente ferido e em seu leito de morte pediu para o seu mais fiel cavaleiro ir a ilha de Avalon e encontrar o lago de cristal e lá jogar Caliburne, o cavaleiro assim o fez mas na hora teve pena de se desfazer de tão poderosa arma e a escondeu quando o rei perguntou se ele tinha feito isso o cavaleiro tinha dito que jogou a espada e nada acontecera, Arthur nervoso e fraco ralhou com o cavaleiro dizendo que ele estava mentindo, o cavaleiro envergonhado disso voltou ao Lago de cristal e jogou a espada dentro das águas e uma coisa surpreendente aconteceu de dentro das águas saiu um longo braço branco que agarrou a espada pela lamina ainda no ar e depois afundou no lago.

_Nunca ouvi falar dessa historia. Falou Gina estava maravilhada. _É uma historia bonita.

_A Historia do rei Arthur é muito grande em sua maioria envolve Merlin, dizem que foi o mago que o treinou nas artes da espada e estratégia e Morgana que era irmã, ou melhor meia Irmã de Arthur, foi instruída nas artes da feitiçaria pelo próprio Merlin, dizem que o grande mago se apaixonou por ela, mas ela esnobou esses sentimentos e Merlin morreu de desgosto, dizem que outra feiticeira o aprisionou na caverna de cristal, o condenando a não sair de lá ate os fins do tempos, mas esta ultima eu acho apenas uma velha lenda de romancistas. Falou Hermione. _Avalon segundo as historia era um lugar mágico e sagrado, diziam que a própria origem da magia veio de lá, uma terra onde Sacerdotisas e Druidas eram instruidos nas magias e costumes naturais e da Deusa ou dos deuses.

_Ja ouvi falar das Sacerdotisas. Falou Gina fazendo Harry a observar. _Bom o termo mais próximo disso é Sacerdotisas da Lua, dizem isso por que ela tem tatuagens da lua em suas testas, eu acho elas não existem mais, foram eliminadas a séculos por seus imensos poderes representarem perigos.

_Avalon existe. Falou Harry, seu tom distraído e seus olhos longe, ele acariciava os cabelos de Desire, que quase dormia em seu colo. _E se tem um lugar no mundo em que se tem informações sobre isso é em Hogwarts.

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Os professores se assustaram nas primeiras semanas com o descuido de Hermione nos estudos e principalmente o desinteresse de Rony nos esportes, estes dois tinham decidido que isso não importava mais, tudo que tinham de aprender aprenderiam com os treinos da Ordem que vinham cada vez mais fortes e dolorosos, Gina parecia também não se importar mais com essas coisas, era comum durante a noite os três treinarem em salas vazias, fora difícil para Hermione admitir, mas aquilo era o que tinha de ser feito, e se prender em estudos só ia atrapalhar no momento, já Harry este treinava sozinho e estava quase sempre acompanhado por Desire, ela só não estava ao lado dele quando dormia, os comentários já enchiam os alunos sobre a aproximação dele e da garota estranha, que não fazia nada nas aulas, mas nem mesmo Snape reclamava, outra coisa esquisita com o moreno foi ele ter saido no dia seguinte a chegada da escola durante a noite, e quando voltara não falara nada aos amigos, só parecia imensamente satisfeito com algo. Já fazia três semanas que eles estavam ali e Harry resolveu andar pelos jardins com Desire, o sol brilhava com força no céu azul quando ele ouve alguém lhe chamar ele se volta e vê quem era.

_Nossa Harry eu tava te chamando a séculos. Falou Cho Chang parando para respirar, ela nem se dignou a olhar a Desire que olhava atentamente a chinesa e por um segundo achou que ela sorria de mais para Harry.

_Oi Cho. Falou harry em tom despreocupado, não queria ficar nervoso tão cedo. _Algum problema? Desire que estava meio afastada de Harry simplesmente lhe agarrou o braço e lançou um olhar nada amistoso a Cho.

_A sim, vai ter um passeio em Hogsmeade esse fim de semana. Falou a Chinesa nem se importando pelo ato da garota de cabelos azulados, nem com o olhar frio que recebeu dela. _E eu queria saber se você quer ir comigo? Silencio, uma brisa passou pelos terrenos agitando os cabelos negros de Cho, que olhava a Harry com expectativa, mas convencida que ele aceitaria.

_Não. Falou Harry dando de ombros e em tom simples como se dissesse em outro tom a chinesa não fosse entender.

_Por que não? Insistiu Cho que já havia contado a todas suas amigas que iria ao passeio com Harry Potter.

_Tenho coisas melhores para fazer. O tom mudara, não era simples, mas demonstrava um certo nojo.

_Como o que? Perguntou Cho já demonstrando irritação e lançando um olhar de desagrado a Desire, como se só agora a tivesse notado. _Por uma acaso você não esta pensando em sair com ela?

_Não é da sua conta. Falou Harry achando aquilo patético.

_Eu sei que você gosta de mim Harry. Falou Cho tentando se aproximar mais um passo do moreno, mas Desire se colocou a frente lançando um olhar mortal a chinesa que a olhou com nojo e desprezo. _Você, será que você agora ama essa garota vinda do nada?

_Chang você esta brincando com a sorte. Quem falou não fora Harry, mas sim Desire o seu tom sem emoções e quase sem vida era totalmente diferente do tom doce e inocente que usava com Harry e seus amigos, a chinesa pareceu tremer, mas continuou firme, mas o moreno, bom este olhava com interesse, afinal nunca vira a garota fazer aquilo.

_Pensa que eu não sei o que você é? Perguntou Cho em tom de nojo. _Um mero boneco de você sabe quem, meu pai esta na Ordem, ele sabe tudo sobre você e eu também, nos sabemos que você esta controlando o Harry você é apenas uma boneca sem vida nem emoções.

_Por algum acaso você já não tem mais vontade de viver? Perguntou Harry seu tom veio como o mais profundo e frio vento gelado, os olhos demonstravam um fúria imensa, a grama abaixo de seus pés ficou negra com a leve intenção assassina que desprendia do moreno, Chang se sentiu apavorada por alguns segundos, então rapidamente deu maia volta e saiu correndo. _Tudo bem querida. Falou Harry tocando o ombro de Desire, que ainda olhava com fúria para Chang, como se a fosse matar ali mesmo, o que ele não duvidava, o seu tom frio voltou para um calmo e ela pareceu relaxar. _A Hora deles ainda há de chegar e ninguém mais vai falar isso de você.

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Hermione, Gina e Desire estavam no dormitório feminino, as outras garotas nem ao menos entraram no quarto ainda, provavelmente estavam se agarrando com algum garoto em um dos corredores, Hermione e Gina falavam rapidamente em quanto Desire estava quieta, aquilo não era nada fora do normal, mas mesmo assim geralmente a garota fazia uma ou duas perguntas sobre coisas simples, demonstrando um interesse infantil.

_Arg, serio, seu irmão enche o saco. Falou Hermione por fim Gina sorri disso, afinal a morena tava falando de mais uma das dezenas de brigas que ela e seu irmão tiveram.

_Admita logo que você o ama. Falou Gina em tom malicioso, Hermione cora levemente e Desire olha para Gina ao ouvir aquilo, já ouvira aquela palavra mais cedo, naquele mesmo dia, mas não sabia o significado dela, para falar a verdade aquele fora o primeiro dia que ouvira ela.

_O que é amor? Perguntou Desire o tom baixo e desentendido, a cabeça levemente inclinada para o lado a fez realmente parecer uma criança que perguntava a coisa mais complicada do mundo, os olhos roxos tinham uma grande curiosidade, Hermione e Gina simplesmente viram que ela realmente não sabia o que era aquilo e depois se olharam e se lembraram da historia que Harry lhes contara na Ordem sabiam que Desire sofrera, fora criada para matar, mas aquilo era de mais.

_Por que pergunta isso? Perguntou Hermione em tom de cautela.

_Por que hoje a chinesa das águias falou algo sobre amor. Falou Desire.

_Conte isso direito. Pediu Gina se ajeitando em quanto Desire contava a historia como se fosse algo normal, não entendendo os sorrisos que apareciam nos lábios das duas amigas. _Você ficou com ciúmes do Harry. Falou Gina.

_Ciúmes? Perguntou Desire.

_Veja bem, o que você pensaria ou faria se visse eu ou a gina abraçar o Harry? Perguntou Hermione em tom calmo como se explicasse algo a uma criança.

_Harry ser amigo de vocês, eu gosto de vocês. Falou Desire em tom mais simples ainda.

_E se você o visse com a Cho? Perguntou Gina.

_Eu arrancaria a cabeça dela. Falo Desire em tom seco e cortante, Hermione e Gina se olharam e caíram na risada. _O que?

_Nada. Falou Hermione entre as risadas e por fim se controlou um pouco. _Bom, é complicado explicar o que é amor...

_Pense assim, é quando você não se importar em fazer qualquer coisa por Harry. Falou Gina achando que por em quanto aquilo servia. _Você tem de aprender sozinha o que é isso, pois cada um sente diferente, pensa diferente.

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_Ele esta totalmente enfeitiçado. Falou Cho Chang para um homem não muito alto de cabelos negros e fios grossos, olhos levemente puxados, claramente devia ser o pai dela, que se encontrava na lareira da Corvinal. _Não há duvidas temos de separa-lo dela rápido.

_Dumbledore já pensou em algo em breve um grupo disfarçado de caçadores de recompensa ira atrás dela e estarão autorizados a usarem as imperdoáveis. Falou o senhor em um idioma que para qualquer parecia estranho, mas Cho entendia perfeitamente. _Por em quanto fique longe dela.

_Sim pai. Falou Cho, em seguida a imagem do Sr Chang sumiu. _Aquelasinha vai ver agora.

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Hermione estava com um grupo da ordem, fora designada para acompanhar aquele grupo numa missão de campo, eles se moviam rapidamente por entre casas de uma cidade pequena cujo o chão era de terra batida, não sabia onde estava, ninguém contou, olhou para seu grupo, ali esta Olho Tonto, que olhava para todos os lados com seu olho mágico, ao lado dele estava Dunga e um auror chamado Padmore, ela era a mais nova naquele grupo. Eles pararam em frente a uma casa particularmente grande para a cidadezinha, as luzes dentro dela estavam apagadas provavelmente estariam dormindo.

_Façam prisioneiros queremos interrogar o comensal. Falou Moody foi tudo muito rápido para hermione.

Num segundo estava tudo silencioso, então Moody lança um feitiço que praticamente destrói a porta da casa e o grupo inteiro entra e sobem as escadas rapidamente, quando pisaram no corredor que tinham cinco portas um jato prateado passou rente ao seu rosto acertando o braço de Padmore, que urrou de dor, o sangue espirrou, gritos de crianças foram ouvidos, uma mulher loira de olhos verdes saiu da porta que dava em frente para o corredor e entrou numa das portas laterais, foi muito rápido, Hermione fora arrastada por Dunga até o quarto em que a mulher entrara, ambos entraram em seguida com um feitiço que estilhaçou a porta, a mulher estava encolhida num canto tentando proteger duas crianças, um menino de no máximo cinco anos e uma menina de dez, as crianças gritavam desesperadas.

_Fiquem quietos. Ordenou Mundungo em tom forte, nem parecia aquele ladrãozinho brincalhão, seus olhos estavam sérios, os gritos das crianças continuavam, a mulher olhava com pavor para os estranhos, com medo do que eles poderiam fazer com suas crianças, Hermione ouve um grito masculino, a mulher loira grita alg,o ela não conseguiu distinguir, estava tudo muito rápido. _Queremos informações e queremos agora ou seremos obrigados a usar métodos mais persuasivos. Aquelas palavras chocaram não só a mulher loira, mas também a Hermione.

_E-e-eu não sei de nada. Gaguejava a mulher aterrorizada.

_Resposta errada. Falou Mudungo. _Crucio. Os berros da mulher encheram o quarto Hermione desviou os olhos queria tampar os ouvidos, mas não pode, as crianças estavam petrificadas, a mãe se debatia em sua frente, o menino se levantou e pulou em direção de Mundungo, já morena reprimiu um grito antes de Dunga com as costas da mão livre acertar o rosto do menino com força, que caiu de costas no chão então em seguida a maldição cessou, a mulher parou de gritar, o choro das crianças ainda eram evidentes, os gritos do homem também parara. _Agora, onde estão as plantas?

_Não sei, eu juro que não sei. Murmurava a mulher, dores passavam por todo o seu corpo.

_Vamos ver então se você se lembra se, quem sabe, eu brincar com seus filhos. Aquele tom cruel de Dunga não combinava com o brincalhão que ele usava com Fred e Jorge, aquilo era doentio, ele apontou a varinha para a menina, que olhava do irmão ainda caído e da mãe tremendo então por fim os olhos dela se encontraram com o de Hermione como se pedisse ajuda, em seguida mais uma vez a maldição da dor fora proferida, a garota cairá no chão gritando fortemente, se debatendo, a mulher implorava para que parasse aquilo, Hermione se sentiu enjoada, nojo se espalhou por seu corpo por um dia ter achado Mundungo alguém bom, meio atrapalhado, mas bom, então os gritos cessaram ela, só ouvia seu coração seus olhos cor de mel ficaram escuros e olhou para Dunga, que exibia um sorriso em seu rosto, não deixaria mais ele fazer aquilo.

_Avada Kedevra. Murmurou Hermione em tom seco e forte, aprendera aquele feitiço com a ordem, os malditos deveriam cair com o que ele próprios ensinaram, o raio verde fez todo o quarto tremer, Mundungo fora arremessado para a janela, logo acima da garota, que parou de gritar instantaneamente, os olhos ainda abertos do membro da ordem exibiam surpresa misturado com o sorriso ainda satisfeito em seus lábios, Hermione foi rápida, reconstruirá a porta antes que Moody e Padmore tivessem tempo de ver o que foi aquilo e com um feitiço negro simplesmente blindou a porta, foi até a mulher e se abaixou, ela recuou um pouco ante a aproximação da jovem. _Pegue seus filhos e fuja para longe, vão para a casa dos gritos, lá ninguém pensaria em encontra-los, eu quero ajudar agora vá. A mulher ainda fraca arrumou forças não sabe da onde, lançou um olhar agradecido a Hermione e em seguida pegou seus filhos e com um barulho seco desaparatou, já Mione apontou a varinha para si mesmo sabendo que logo Moody conseguiria derrubar a porta e brandiu. _Estupefaça. O jorro vermelho saiu de sua varinha e lhe acertou no peito a arremessando para trás batendo na parede e ficando inconsciente.

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Harry entrou na enfermaria acompanhado de Rony, Gina e Desire, eles viram Moody parado ao lado do leito de Hermione, que parecia estar dormindo, mas o moreno olhou atentamente, ela só estava fingindo, a respiração estava forte de mais para alguém que dormia ou fora estuporado, ele chegou perto de Moody e lhe lançou um olhar sem vida, o ex-auror recuou diante daquilo.

_Quem foi o homem morto que fez isso? Perguntou Harry o tom seco de voz saiu arrastado, Madame Pomfrey tremeu com aquilo.

_Estavamos em missão, ela e Mudungo estavam vigiando um cômodo quando alguém usou a maldição da Morte, Mundungo morreu e quem eles estavam vigiando fugiu. Falou Moody como se aqueles olhos verdes simplesmente controlasse sua vontade. _Ela aparentemente foi estuporada.

_Quem eram? Pergutou Harry em tom mais incisivo.

_Três perigosos partidários das trevas. Falou Moody começando a se afastar em direção da porta. _Vou reportar isso a Dumbledore.

_Vocês três tem de deixar ela dormir. Falou a enfermeira tentando expulsar os jovens dali.

_Ela não vai passar a noite aqui. Falou Harry ainda usando o tom seco. _Não deixarei ela na mão da ordem para que eles simplesmente a interroguem de maneira tão gentil quanto fizeram com Desire. Os Lábios de Madame Pomfrey viraram apenas duas linhas, mas ela não conseguiu retrucar, apenas se afastou reclamando e entrou em sua sala no final da enfermaria. _O que realmente aconteceu Hermione? Rony e Gina não entenderam direito o que Harry falou, mas logo viram Hermione se sentar na cama.

_Não eram três perigosos partidários das trevas. Falou Hermione, o tom vago e triste, os olhos baixos. _Era apenas uma mãe tentando proteger seus filhos. Ela parecia ter dificuldade em falar aquilo, Rony ia interromper quando Harry colocou o braço em seu peito o impedindo. _Mundungo, o mesmo Dunga que fazia brincadeiras conosco torturou a mãe em busca de alguma planta, provavelmente de um esconderijo de Comensais, uma das crianças tentou impedir e ele a golpeou com força ela caiu de costas chorando por não poder ajudar a mãe e por fim ele se deu por satisfeito em torturar a mulher e passou a torturar a menina para ver se a mãe dizia o que ele queria saber, eu a vi olhando em meus olhos com medo antes de sofrer a maldição Cruciatos, eu ouvi os gritos em meus ouvidos, senti nojo, me senti enjoada. Lagrimas rolaram pela face de Hermione, em um ato estranho Desire a abraçou e começou a acariciar seus cabelos, ela mesma não sabia por que fazia isso, mas não gostara de ver Hermione chorar. _Então eu matei o Dunga, ele merecia morrer, ele tinha de morrer. O Choque se estampou no rosto dos Weasley, aquela não era a Hermione que eles conheciam, o tom frio que ela usou para falar aquilo, um que de satisfação e a certeza iminente de que aquilo fora certo.

_Ele foi o primeiro de muitos. Falou Harry em tom normal. _Não importa o lado que vocês escolham vocês terão de matar, não por que querem, mas por que lhes mandam, mas ao meu lado vocês não farão isso em vão. Falou Harry ele passou a mão nos cabelos da amiga e a abraçou também. _Não se preocupe Hermione, eu estou aqui, nós estamos aqui, não te julgaremos por isso, nós sabemos que ele mereceu.

_Eu mandei a mulher e os filhos para a casa dos gritos. Falou Hermione entre o choro. _Alguém tem de ajuda-la.

_Shiii. Falou Harry tentando acalmar a amiga lançou um olhar seco a Rony que parecia estático como se o repreendesse. _Eu cuido disso, mas agora vamos sair daqui. Ele ajudou Hermione a ficar em pe passou por Rony sem nem ao menos olha-lo muito menos para Gina e ainda ajudando Hermione saiu da enfermaria sendo seguido por Desire.

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_Como ela ta? Perguntou Rony entrando no espaçoso quarto que se transformou a sala precisa, uma cama grande com cobertores vermelhos cobriam o corpo de Hermione.

_Esta bem, só precisa descansar. Falou Harry, Desire estava ao lado de Hermione em quanto o moreno estava sentado em um canto da sala em frente a lareira. _Ninguém poderá entrar nessa sala sem ser nos cinco. Falou mais uma vez. _Você sabe que o que eu disse é verdade. Falou Harry a Rony que se sentara ao seu lado em um sofá que apareceu do nada.

_É o que mais me assusta. Falou Rony.

_Em breve você sairá em uma missão da Ordem, não sei se vai ser igual a da Mione, mas depois dela você verá quem esta certo ou não. Falou Harry em tom neutro se levantando. _Desire, por favor não deixe ninguém além de Rony, Gina e Eu entrar nessa sala. A garota desviou os olhos de Hermione e olhou para o moreno em seguida fez um aceno positivo com a cabeça, depois disso o moreno saiu da sala.

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Harry adentrou na cozinha de Hogwarts, já era tarde, mas era como se os elfos sentissem sua aproximação, pois ali estava dezenas em sua frente esperando receber qualquer ordem, mas o moreno não ligava pra nenhum deles procurou com os olhos o único elfo que lhe interessava e o encontrou pulando atrás de todos, parecia que queria lhe chamar atenção.

_Vocês poderiam fazer suprimentos para duas semanas pra mim? Perguntou Harry, os elfos logo se agitaram e saíram correndo para todos os lados fazendo diversas coisas. _Coloque algo para crianças de Cinco e dez anos. Pediu mais uma vez os elfos atendiam o pedido ligando fornos e preparando as mais diversas coisas, o único elfo que não se mexia era Dobby, que observava a Harry ainda de longe. _Olá Dobby, vim te ver.

_Harry Potter vem Ver Dobby. Falou o elfo abrindo um imenso sorriso. _Dobby se sentir feliz, afinal Harry Potter se lembrar de Dobby.

_Nunca me esqueci de você meu caro amigo. O elfo quase que pulara no moreno ao ouvir aquelas palavras.

_Harry Potter ser bruxo bom, considerar o pobre Dobby amigo. Falou Dobby em tom choroso.

_Dobby, você poderia me fazer um favor?

_Tudo que Harry Potter pedir. Falou Dobby.

_Primeiro me diga se Winky aceitou ser elfo de Hogwarts? Perguntou o moreno as grandes orelhas do elfo murcharam.

_Winky não aceitar, pois Winky não querer trabalhar aqui, mesmo que Dobby fale para ela. Falou Dobby. _Ela quer trabalhar em casa de Família senhor.

_Muito bem Dobby. Falou Harry sorrindo. _Dobby eu quero que você e Winky trabalhem para mim se você assim aceitar.

_Dobby aceita meu senhor. Falou o Elfo em tom feliz quase saltitando.

_Eu lhe pagarei pelo seu serviço Dobby e se Winky assim quiser também pagarei a ela e... Harry Parou de falar Rapidamente pois Dobby simplesmente saíra correndo para um canto da cozinha e trouxera Winky, quase que arrastada para perto de Harry, que a observou, não estava muito diferente de quando a viu no quarto ano, ainda usava o que parecia ser uma sainha feia preta que um dia fora de outra cor.

_Winky aceitara meu senhor eu sei que ela aceitara. Falou Dobby ainda feliz. _Harry Potter querer que Winky trabalhe para ele. Falou Dobby feliz para a elfa ao seu lado que pareceu criar esperanças e olhou para o bruxo.

_Eu pagarei se você assim quizer. Falou Harry.

_Winky não quer pagamento meu senhor, Winky só quer cuidar de casa Bruxa de novo. Falou a Elfa apressada logo se calando percebendo que fora até que um pouco mal educada.

_Esta bem então. Falou Harry. _Mas Winky, eu lhe darei diversas roupas, mas não é castigo eis o que quero, que você fique apresentável e com roupas limpas. A Elfa nada disse apenas sacudiu a cabeça. _Quando a comida terminar de ser preparada quero que os dois levem para a casa dos Gritos, avisem quem estiver lá que eu irei falar com eles, não digam o meu nome e Dobby, quando for falar para Dumbledore que ira sair de Hogwarts diga apenas que lhe ofereceram outro emprego e você aceitou, não quero que ele saiba que esta trabalhando para mim.

_Sim Harry Potter Dobby fazer isso. Falou Dobby ainda sorrindo.

_Meu senhor, a comida esta pronta. Falou um dos Elfos da cozinha se aproximando e apontando para uma das quatro mesas ali onde havia provavelmente comida para um mês.

_Obrigado, só queria isso. Agradeceu Harry, os elfos sorriram por ter feito algo. _Vocês são realmente muito bons. Elogiou o moreno, os elfos sorriram mais ainda. _Bom Dobby e Winky, vocês já sabem o que fazer e depois limpem a casa dos gritos e a torne habitável.

_Sim Harry Potter. Falou Dobby, já Winky fez uma reverencia exagerada, quase tocando o nariz no chão, em seguida os dois elfos desapareceram junto com a comida e Harry deixara a cozinha para trás rumo aos jardins.

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N/a: Espero que vcs gostem dessa nova fic os cap estão sendo postado em tempo recorde então nao estranhe se eu demorar afinal eu tenho outras fics. Bom eu quero que vcs comentem e me digam o que estao achando da reação de cada personagem do jeito da Desire (que é minha personagem favorita)..........Bom por em qnt so isso............T+

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Comentários (1)

  • rosana franco

    Então o pessoal da ordem finalmente mostraram as garras,me decepcionei muito com o Lupim mas fazer oq ele tb é manipulado pelo "Santo Diretor"oq o Harry e a Tonks combinaram?A Cho que se cuide pois a Desire parece que é bem nervosa qd chegam perto do Harry,a hermione ja viu com oos próprios olhos vamos ver agora como sera o Rony e a Gina.

    2011-03-21
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