A Queda



A Queda

Quando uma besta permanece encerrada em seu peito, o mortal se torna alguém pacífico, mas cuidado para não despertar essa besta, pois ai só o mal virá aos seus inimigos.

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A grande notícia naquele dia era a morte do príncipe Charles, a Inglaterra estava de luto, apesar dos meios de comunicações não revelarem os detalhes. Três dias de luto oficial foram declarados em toda Grã-Bretanha, nada funcionaria nesses dias como sinal de respeito, pelo menos esse era plano do primeiro ministro. Se as pessoas não se reunissem em grandes grupos seria mais fácil evitar ataques com grandes perdas. Outra notícia fora a reunião extraordinária no parlamento, todos os nobres e membros do governo que pertenciam ao parlamento foram chamados, faltaram somente aqueles que não estavam no país.

O silêncio reinava em Londres, alguns repórteres noticiavam pelas ruas quase desertas, o clima era tenso, alguns repórteres estavam em frente ao parlamento e especulavam sobre o motivo da reunião ou o porquê dos preparativos do enterro do príncipe Charles não estarem em andamento. Foi com esse silêncio que o sinal veio e de toda Londres ele pôde ser visto, a maior e mais terrível marca negra que já subira ao céu, brilhava no céu nebuloso e melancólico, o brilho se misturava com as nuvens dando a impressão de que o céu adquirira um tom verde doentio, logo depois veio o caos.

Primeiro veio em ondas pequenas, em forma de humanos que lançavam raios brilhantes em tudo que viam e se mexia. Com a notícia da TV, trouxas saíam na rua apavorados, outros trancavam a porta, casas eram derrubadas. De repente surgiram seres gigantescos de pele verde e cabeça minúscula, trasgos, centenas que brandiam suas clavas enormes derrubando postes e acertando casas e prédios. Nessa hora pessoas que se escondiam correram pela rua desesperadas, no céu massas negras apareciam em forma de seres horrendos, sem lábios, que mostravam centenas de dentes finos e verdes musgo que cresciam desorganizados em suas bocas olhos miúdos e escuros pele calombosa de cor negra e asas como de morcegos que vinham de suas costas não eram maiores que crianças de sete anos, mas conseguiam sozinhos levantar pessoas com o dobro de seu tamanho. Eram diabretes negros, criatura considerada extinta há anos.

Para causar pânico ainda maior, o chão treme e em todas as partes da cidade chamas sobem. Marchando em fileiras, havia centenas de gigantes que derrubavam prédios e postes, erguiam e lançavam ônibus e carros para os lados, como se fossem brinquedos, provocando explosões. Serpentes gigantescas saíam de cada buraco da cidade juntamente com a presença sangrenta e fria da morte, como se ela estivesse excitada em levar tantas almas.

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O primeiro ministro estava alheio ao mundo desabando ao redor da câmara dos lordes, assim como todos os parlamentares e nobres que faziam parte da Câmara dos Lordes, nesse momento todos estavam concentrados na decisão que tinham de tomar. A maioria sabia do mundo bruxo mesmo que isso só tenha sido revelado há pouco tempo, aqueles que não sabiam foram rapidamente inteirados sobre a situação, não havia tempo para discussões, o mundo a volta deles estava mudando e agora eles teriam que mudar junto.

A votação para a nomeação oficial de Hermione Granger como nova ministra da defesa estava em andamento, uma votação secreta tornaria a garota que ainda nem completara dezessete anos a mais jovem ministra da defesa que a Inglaterra já teve. A decisão não demorou muito, pelo menos setenta por cento dos parlamentares votaram a favor da mais nova ministra da defesa, Hermione Granger.

Foi então que o chão começou a tremer fortemente e os parlamentares ficaram preocupados. John (?), como primeiro ministro, estava sendo retirado por vários agentes de segurança, assim como a rainha e seus dois netos, que estavam sendo evacuados pela guarda real. Uma parede rompeu e o som de destruição alcançou a todos, gritos e sirenes eram ouvidos ao longe, tiros das mais diversas armas se confundiam com a confusão e os urros grotescos de criaturas, as quais eles mais temiam no momento. Os diabretes entraram pelo buraco deixado na parede e alguns parlamentares foram içados no ar, outros atacados por dezenas desses seres que logo estraçalhavam seus corpos. Mais uma vez o parlamento tremeu, houve uma forte explosão, todos tentavam fugir, o caos se instalou, corpos sem vida tomavam o caminho e os sangue banhava o chão tornando-o escorregadio.

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Os soldados designados para proteção da Câmara dos Lordes se moviam loucamente, tiros eram disparados contra as criaturas voadoras estranhas que caíam aos montes no chão, mas nuvens e mais nuvens dessas criaturas chegavam. Tentaram acertar nos gigantes com suas armas, mas as balas de metralhadoras ricocheteavam na pele deles, dado momento alguém trouxera uma bazuca, os reforços foram chamados e Londres se tornara uma zona de guerra. A bazuca foi disparada acertando a cabeça de um gigante que urrou e tombou para trás com um rombo em sua cabeça, seu sangue manchando o chão.

Com isso a mensagem foi levada, mirar nas cabeças daquelas criaturas, pois parecia ser o ponto mais fraco. Cada vez mais e mais gigantes caíam junto com alguns trasgos, principalmente com a chegada das armas mais pesadas do exército. As cobras que saíam de todos os cantos também eram mortas, civis que tinham armas entravam na briga, talvez para proteger seus lares ou família. Bruxos também caíam diante daquelas inesperadas armas trouxas, alvejados por balas antes mesmo que tivessem tempo para invocarem feitiços escudos, aqueles que o fizeram começavam a andar em grupos, um sempre protegia os companheiros com feitiços escudos mais poderosos.

E a luta decorreu assim até que outros bruxos apareceram para lutar contra aqueles que atacavam Londres, alguns ajudavam na evacuação, outros na proteção, bruxos e trouxas lado a lado contra inimigos em comum. No entanto, parecia que os inimigos não acabavam, quando um tanque disparava contra um gigante, dois outros pegavam o tanque e o jogavam por cima dos prédios ou dentro do rio Tamisa. Foi nesse cenário de caos e confusão que Rony e a ordem apareceram, o parlamento estava seriamente avariado, praticamente em ruínas. Eles iam entrar para pegar algum ferido que lá estivesse e ajudar o primeiro ministro, quando um helicóptero, pego por um gigante, é lançado para a câmara dos lordes e, ao se chocar, pedaços de hélices voaram em alta velocidade para todos os cantos. Rony pensou rápido e usou um feitiço escudo, que havia aprendido no curto período em que ele e os amigos estiveram escondidos, um pedaço de hélice bateu no escudo e ricocheteou de volta para o parlamento que desabou em grande parte.

_Lupin e Moody ajudem os trouxas aqui fora, evitem mais danos, evacuem o mais rápido possível e tentem não entrar em combate direto. -Falou Rony acima do som de explosões e das armas trouxas. Os três se separaram, cada um com mais cinco pessoas membros da ordem.

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Harry conversava com o presidente trouxa e o primeiro ministro da magia, ambos da França, e sugeriu como medidas de segurança para o ministro da magia o afastamento temporário de cada trabalhador do ministério que tivesse a mera suspeita de envolvimento com comensais ou o lado negro, além de escolta trouxa e bruxa bem treinada de pessoas de confiança para o presidente trouxa.

_Quanto aos suprimentos e a ajuda, nós temos condições para transferências de grande custo para qualquer lugar da Europa. -Dizia Lui Bourbon, o presidente francês, em tom sério. _Além de alimentos e medicamento se for possível.

_Nós do governo mágico também temos tais recursos. -Disse Arthos de forma um tanto jovial ao ver do presidente trouxa.

_Muito bem. -Disse Harry analisando os documentos que os dois governantes deram a ele, cada um tinha informações tanto econômicas quanto militares. _Em breve o mundo bruxo será mais do que revelado, então acho que vocês, quando isso acontecer, devam unificar o seu poder e país estabelecendo assim um governo trouxa e bruxo unido, os postos de presidente e primeiro ministro devem ser mantidos e ter a mesma importância e poder, cada coisa terá de passar pelos dois. Harry finalmente olhou para os dois que pareciam surpresos com o que ele disse. _Dependendo do modo que os bruxos se revelarem aos não mágicos, creio que vocês devam anunciar uma aliança imediata ou prolongada, como creio que será de forma bruta, vocês devem publicamente, após o ataque divulgarem a união dos dois governos.

_Bom, não podemos fazer isso imediatamente, afinal temos departamentos e votações dos parlamentares. –Ia, de forma lenta, dizendo Lui Bourbon a Harry.

_Passe por cima desses problemas insignificantes e deixe claro que a decisão foi em caráter de urgência para manter a ordem e a paz. Claro que alguns não concordarão de imediato, mas verão que é a melhor coisa a se fazer, principalmente pelo povo francês ser tão adepto da paz dentro de seu território ... -Harry parou de falar rapidamente quando sentiu algo estranho, não sabia explicar como nem o porquê, mas se levantou. _Preparem suas forças, o dia em que os bruxos e a guerra se revelam chegou. -Falou o moreno, agora ele sabia o que estava acontecendo, a Inglaterra estava caindo, alguém o desafiara em seu território. Em seguida desapareceu deixando os dois governantes sem saber o que estava acontecendo.

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Harry apareceu no topo da Torre de Canary Wharf, um dos prédios mais altos de Londres, o que lhe deu uma visão boa de grande parte da metrópole inglesa. Com um pesar imenso, viu parte da cidade em chamas, sentiu o cheiro de sangue se espalhar, o pânico, o caos e a morte sorrateira, era como se ele sentisse cada sopro de vida ser tirado das pessoas. Humanos fracos que mal podiam se defender. Uma grande fúria se desprendeu de seu corpo.
As nuvens de diabretes estavam na direção do parlamento, o ataque agora estava indo para outras partes da cidade, mas o epicentro com certeza era o parlamento. Ficou na beirada do edifício, centenas de metros do chão, e urrou forte como o rugido de uma besta e as criaturas das trevas de toda cidade tremeram com a presença sinistra que começou a tomar a cidade aos poucos, o céu escureceu e raios e trovoes cortaram a cidade.

O rapaz se jogou do prédio o vento batendo em seu rosto com força. Ele uniu os braços ao corpo a fim de ganhar mais velocidade. Logo estava no limite quase terminal de um corpo em queda e a apenas um metro do chão, foi quando desapareceu deixando para trás uma onda pulsante de energia que pareceu fazer a terra tremer e a presença da morte se silenciar.

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Hermione estava resolvendo os assuntos com o novo grupo que formara, ou melhor, uma divisão especial do exército. O antigo IRA agora estava em suas mãos, assim como toda a Irlanda, e ninguém a contestaria. Então pôde sentir a energia de Harry ao longe, não soube como, mas sentiu a presença dele e ia ir ver o que acontecia, mas parou, não era hora, tinha mais coisas a fazer e confiava que Harry resolveria qualquer coisa que estivesse acontecendo.

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_Essa energia não é humana. -Falou um homem envolto a sombras, ele olhava Maya, que nada disse.

_O que ele é? -Perguntou outro homem incomodado com o silêncio.

_O príncipe do Ragnarok. -Falou Maya de forma simples.

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Nos arredores da Câmara dos Lordes o cerco estava fortemente fechado, criaturas e mais criaturas vinham enfurecidas pela queda de seus companheiros e avançavam de forma quase insana, quanto mais caíam mais furiosas elas ficavam. Trouxas e bruxos caíam no chão, o sangue deles era derramado e se misturava, ali não havia puro sangue ou trouxa, só havia corpo, morte e destruição. A evacuação de sobreviventes estava correndo rapidamente, mas não tão rápido quanto o avanço dos partidários das trevas, Gigantes arrancavam postes e lançavam sobre tanques e soldados, trasgos esmagavam e destruíam tudo em seu caminho, os diabretes pareciam ter gostado de carne humana, pois devoravam todo o humano que pegavam e as serpentes sorrateiras faziam suas vitimas. Moody e Lupin estavam tentando ajudar as forças armadas o máximo que podiam, usavam feitiços de destruição mais potentes que conheciam e outros bruxos se aliavam a eles, aurores, os poucos não corrompidos por comensais, apareciam de todos os lados.

Por fim, quando mesmo usando tudo que tinha, mesmo derrubando muitos inimigos, a derrota parecia inevitável, a munição começava a acabar, o suprimento não chegava a diversos lugares, as forças estavam fragmentadas e o desespero tomava conta. Bruxos negros apareciam lançando mais e mais feitiços mortais e destrutivos, prédios caíam, então eles viram um grande caminhão tanque sendo lançado em suas direções, fecharam os olhos, alguns bruxos aparataram. Então houve uma forte explosão, o calor das chamas chegou àqueles que ficaram e o chão tremera debaixo de seus pés, uma presença tão poderosa que até um trouxa sentiria se instalou no local, aqueles que não fecharam os olhos foram os primeiros a verem o que aconteceu.

Alguém parecera cair do céu ou de outro mundo e atravessara o caminhão tanque que explodira envolvendo aquela coisa em chamas que começaram a circular como um tornado. De dentro do tornado de fogo viram uma figura recortada pelas chamas, uma mera sombra que olhava para os gigantes, que pararam, os diabretes no céu voavam em círculo e os trasgos se sentiram amedrontados com aqueles olhos verdes que brilhavam mais do que as próprias chamas. A sombra fez um movimento com uma mão e as chamas que o circulavam subiram mais e mais até tocar a nuvem de diabretes, os queimando na hora, montes caíam e o cheiro de suas carnes queimadas era nojento, os bruxos sentiam que aquele fogo não era normal.

O fogo finalmente desapareceu e, para a surpresa de Lupin, Moody e Rony, lá estava Harry. No entanto ele parecia diferente, maior mais imponente e mais perigoso. Tudo que os três conseguiam ver eram suas costas, trouxas que não sabiam quem era ele apontaram suas armas, mas não dispararam, esperaram um movimento. O jovem que estava ali apenas levantou mais uma vez a mão e um poste de luz caído começou a flutuar a alguns metros dele, em seguida o poste voou com grande velocidade em direção a um gigante que tombou, o poste atravessara seu peito. E quando todos tentaram focalizar o jovem, ele desaparecera e reaparecera entre eles, caminhando com uma calma inabalável entre os exércitos e bruxos defensores e só parou em frente a Lupin, Rony e Moody.

_Eu dei ordens para não entrarem em combate. -Falou Harry de forma dura, os olhos dele estavam absurdamente brilhantes, o que na escuridão era algo sinistro, nenhum dos três bruxos disse nada. _Evacuem o máximo que puderem, feridos tem prioridade, pegue o primeiro ministro, ele está soterrado na ala sul, mas está vivo. Conforme ele falava a energia sinistra dele se espalhava mais e mais pela cidade. _E não olhem para cá nem para nenhum outro lado, principalmente você, Rony.

_Por quê? -Perguntou Rony de forma estranha.

_Por que aqui não haverá piedade. -Disse Harry dando as costas e desaparecendo, mais um gigante caiu e ninguém entendeu o por que, mas então viram o Potter em cima do peito do gigante. Os bruxos não afiliados a ordem se animaram, os soldados também, o espírito de luta deles mais uma vez retornou, mas Rony, Moody e Remo não entraram mais na batalha, não contrariaram a ordem e tentaram não olhar para os lados, pois sentiram que humanidade seria apenas uma palavras e piedade seria algo inexistente.

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Harry sentia que bruxos e soldados trouxas estavam animados com sua aparição e sabia que a batalha ia continuar. Olhou para um dos bruxos e apareceu ao lado dele, este se assustou com o movimento, não tinha sido aparatação, e nenhuma criatura parecia ousava atacar enquanto Harry estivesse ali.

_Você, seu nome? -Falou Harry em tom forte.

_Salles. -Respondeu o bruxo que Harry notou ser um auror.

_O exército trouxa está com dificuldade de transporte de munição, sei que é um nascido trouxa, pegue mais alguns bruxos e faça o transportes para as áreas de combate, inclusive aqui. Harry olhou mais uma vez em volta e viu alguém que parecia ser de alta patente, fez um sinal com a mão e o oficial veio. _Nome e patente.

_Hoover, Capitão do pimeiro....

_Ok, não preciso da sua biografia. -Falou Harry interrompendo o capitão Hoover. _Fique em alerta, mande alguns de seus soldados ficarem aguardando, a espera de munição. Esse é o auror Salles, ele e mais alguns bruxos que estão do seu lado estarão entregando as munições.

_Sim senhor. -Falou o capitão entendendo rapidamente aquilo, não era momento para discussão. _Temos muitos feridos.

_Leve-os para mais perto do parlamento, o grupo de evacuação os levarão. -Falou Harry de forma objetiva.

_Quem é você? -Perguntou o trouxa. Aquele rapaz de dezessete anos falava como alguém de alta patente.

_Eu sou o Ragnarok. -Falou Harry de forma simples e objetiva. _Agora se preparem, os comensais logo estarão aqui e as criaturas não ficarão paradas por muito tempo. O auror se afastou rapidamente chamando alguns companheiros e logo desaparataram para outra parte de conflito na cidade. _Os gigantes têm como ponto fraco os olhos, como vocês já perceberam, mas se atingirem ele com bazucas ou fura blindagem em qualquer outra parte do corpo, podem causar grandes danos. Mirem cabeça, coração e garganta, as criaturas aladas seriam com explosivos, mas delas eu cuido. Também teremos os trasgos, são aqueles menores que os gigantes e de pele verde, a fraqueza maior é a cabeça, mas mire com munição de grosso calibre nos joelhos, assim retardará seu movimento, também atinjam as mãos. Os outros bruxos de preto que aparecerão subestimam o armamento normal, então atirem a vontade.

_Sim senhor. -Falou o capitão esperando para ver se tinha mais alguma coisa.

_Me entregue um radio. -Pediu Harry e o capitão Hoove lhe deu o seu próprio radio, ao qual o moreno colocou na cintura onde um cinto azul marinho apareceu. _Estarei na freqüência dois, qualquer coisa me contate.

O capitão entendeu que aquilo encerrava a conversa e saiu dando ordens de reagrupamento. Nos cinco minutos que o ataque naquela parte ficou parado, assim como em grande parte da cidade, Salles e seu grupo trouxeram munições, as quais os soldados especializados distribuíam.

A marca negra subiu ao término de cinco minutos e, como sombras, os comensais apareceram. Os gigantes, que não haviam se mexido até agora, começaram a se mover assim como os trasgos e o tiroteio mais uma vez começou, os comensais foram pegos de surpresa pelo armamento trouxa, muitos caíam antes mesmo de invocar um escudo. Gigantes eram alvejados em seus olhos ou nas juntas, assim como os trasgos, e Harry viu que as coisas estavam organizadas por enquanto, o transporte constante de munição por entre as zonas de combate daria uma igualdade mínima ao combate. Então resolveu deixar os outros se virarem, ainda tinha de acabar com aqueles invasores.

Olhou para o alto e saltou, subiu tão rápido que parecia que voava, logo estava no meio de uma massa de diabretes negros, que quando o viram avançaram com fúria. Harry pegou o primeiro que alcançou pelo pescoço e, com uma mão livre, arrancou uma asa da criatura, que soltou um guincho de dor horripilante e caiu aos poucos, em seguida ele sorriu e estalou os dedos. Quem visse do chão, juraria que uma parte do céu começara a queimar, pois o fogo se espalhava por ele como uma tempestade, diabretes caíam mortos e carbonizados, aqueles que chegavam vivos no chão urravam de dor.

Harry sabia que tudo fora em frações de segundos e então desapareceu e apareceu em frente do exército, que atirava como loucos, mas as balas pareciam desviar antes de tocá-lo. Notou um gigante anormalmente grande, no mínimo três metros maior que os outros, vindo naquela direção, um tiro de bazuca o acertou, mas quando a fumaça baixou ele não parecia ter sido afetado, seus olhos encontraram Harry e então pegou um pedaço de um prédio e jogou nele.

O moreno apenas observou aquilo com interesse, em seguida levantou um braço e aquele pedaço enorme de concreto que pertencera a algum prédio parou no ar a pouco mais de um metro de onde ele estava, sorriu e fechou os dedos como se esmagasse algo, o pedaço de concreto rachou por inteiro até estourar, mas seus pedaços não caíram no chão, continuaram flutuando. Com um estalo dos dedos, Harry fez cada pedaço pegar fogo e em seguida eles foram arremessados para todos os lados acertando gigantes, trasgos e comensais, os ferindo rapidamente.

Ainda olhando para aquele gigante monstruoso, Harry correu, escapou de pelo menos seis maldições de mortes que acertaram trasgos e de pelo menos uma dúzia de golpes de maça que gigantes e trasgos empunhavam, até chegar naquele gigante, saltou até ficar na altura dos olhos do gigante que sorria bobamente e bateu as mãos como se esmagasse uma mosca, mas as mãos não se juntaram, pois Harry as segurava de braços abertos, o gigante colocou mais e mais força, mas aquilo não parecia afetar o moreno que desapareceu mais uma vez, deixando a criatura confusa, mas apareceu bem em cima da cabeça calombosa dela.

Não precisou pensar muito, pois sabia que aquela criatura não teria chances, ergueu um braço e desceu um soco, que ao acertar o crânio do gigante produziu uma forte onda de impacto e os próprios pés do gigante se enterraram na rua, os lhos do gigante reviraram por completo e ele tombou para trás com um grande rombo no topo de sua cabeça. Antes de a criatura tocar o chão, Harry já pulava para um prédio que notou estar prestes a desmoronar. Procurou saber se tinha alguém dentro dele, não sentiu energia nenhuma, ou todos estavam mortos ou fugiram, atravessou uma janela dele, o prédio não era muito grande, tinha seis andares. Olhou para o chão achando interessante, colocou uma mão nele e mediu um pouco de força, então uma forte massa de energia saiu de seu corpo, atravessou o prédio e acertou as colunas de sustentação, ainda com uma massa de energia conseguiu fazer o prédio tombar para a rua.

Do lado de fora, comensais foram pegos de surpresa com o prédio caindo, assim como alguns trasgos que tiveram toneladas de concreto caindo sobre eles e uma enorme nuvem de entulho voando para todos os lados.

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Hermione estava com Mary McAleese – presidente da Irlanda-, Bertie Ahern –primeiro ministro irlandês-, Oliver Beckett -ministro da magia irlandês- e Olsen- líder do IRA. Todos estavam em torno de uma mesa de reuniões, estabelecendo táticas e padrões de ações, para que Hermione não precisasse intervir com freqüência naquele país.

A garota já estava um tanto entediada com as discussões entre governistas trouxas e o ministro bruxo, entre os governistas trouxas e o IRA e entre o IRA e os governistas trouxas e o ministro bruxo, que pensava seriamente em matar a todos e assumir de vez o governo, certamente aquilo seria mais rápido e fácil, além de eficiente. Estava prestes a experimentar a maldição da dor neles, quando sentiu que algo estava errado. Se concentrou um pouco e sentiu que estava havendo um grande conflito, havia muitos mortos e Harry acabara de se envolver.

-Todos calados! –O tom baixo, mas firme, fez com que todos ficassem quietos, enquanto Hermione ligava a TV e colocava em um noticiário. –Os planos terão que ser adiantados, a evacuação acaba de começar. Quero que ergam todas as defesas e preparem o cinturão de força envolta das Irlandas.

-Você vai ajudá-los? –Olsen pergunta quase aliviado em ficar longe daquela jovem demônio.

-Harry já está lá. –Hermione responde brevemente enquanto discava um número no telefone da ministra, mas pôde perceber a decepção dos presentes. –Aqui é Hermione Granger. Envie aviões para Londres, ligue para os governos escocês e galês e ordene-os que enviem seus aviões também. Bombardeiem os gigantes e atirem nos Trasgos, os monstros verdes, não quero que se preocupem com monumentos históricos ou qualquer outra construção. –Há um minuto de silêncio e depois Hermione desliga o telefone.

-Mando a nossa força aérea para lá também? –McAleese pergunta de forma fria e impessoal.

-Não, os aviões vão para o céu, mas estarão dando cobertura aos refugiados. Sabem como é o uniforme dos comensais, abatam qualquer um que estiver vestido como um deles. –Hermione ordena e então volta a observar o mapa, enquanto fazia o telefone flutuar até a presidente. _Oliver Beckett mande seus aurores para dar suporte na evacuação em Londres, também para o combate, e Olsen quero que seus homens fiquem em alerta aqui, mande batedores para os limites da cidade, assim se vier um ataque de qualquer lado saberemos.

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Os soldados em torno da Câmara dos Lordes pararam de atirar quando viram o prédio cair e a grossa nuvem de pó subir, não adiantava atirar no escuro, o silêncio reinou por um minuto, mas depois um raio verde bateu em um soldado que voou para trás, caindo morto. Os tiros recomeçam quando da nuvem de pó emergiu um trasgo seguido de dezenas de bruxos, alguns visivelmente feridos, mas aptos a lutar, maldiçoes voavam, os aures tentavam ajudar do jeito que podiam, os feitiços de destruição eram os mais usados.

Harry pula para fora da nuvem de pó e se põem no meio de cinco comensais, que ao notarem quem ele era, logo apontaram suas varinhas em suas direções e bradaram a maldição da morte, o moreno se abaixou com grande velocidade e em menos de um segundo alcançou um dos comensais e lhe tocou o peito com a palma da mão.

_Lacero. -Murmurou o moreno com certa satisfação nos olhos, o comensal fora jogado para trás e em seu corpo milhares de cortes surgiram e, antes de tocar o chão, ele estava literalmente em pedaços. Harry não teve tempo de ver aquilo, pois saltou para trás escapando de um feitiço de algum comensal e caiu logo as costas de outro. _Reducto. -O feitiço atingiu esse comensal em cheio, os seus companheiros o viram estufar o peito e viram o Potter sumir, segundos depois o corpo do comensal explode lançando sangue e partes do corpo para todos os lados. _Efeito legal em humanos. -Falou Harry aparecendo em frente a um terceiro comensal e o agarrando pelo pescoço, o suspendendo no ar com facilidade. _O quão frágeis sãos os humanos, morrem por coisas tão banais como um simples apertão no pescoço. -Ao falar isso ele aperta mais o pescoço do comensal e ouve um estalo seco. Sorriu com isso e largou o corpo do comensal que estava com o pescoço quebrado.

_Demônio. -Disseram os dois comensais restantes. _Monstro.

_Que feio. -Falou Harry em tom normal, que causou um arrepio no comensal, pois não combinava em nada com a presença assassina do rapaz. Harry rapidamente estava no meio dos dois comensais e os abraçou pelos ombros. _Então, vamos brincar um pouco mais. -Harry fez uma parte de sua energia invadir o corpo dos comensais, que não perceberam a princípio, em seguida fez com que a energia começasse a destruir os órgãos dos pobres comensais de forma lenta. Eles gritavam tão alto que causava terror até nos trasgos, por fim os dois caíram sem vida. Harry olhou aquilo com desagrado e olhou em volta, sorriu mostrando presas longas, branco peroladas, mais uma onda de arrepios se espalhou. _Que chato, meus brinquedos quebraram. -O silêncio era mortal, os tiros mais uma vez pararam, assim como aquela parte da batalha. _Agora preciso de novos brinquedos.

Avançou em direção a um trasgo que recuou um passo para trás, mas se viu encurralado por um prédio e sem escolha, tentou agredir o moreno, este apenas desviou da maça e correu até ficar bem em frente aos pés da criatura, suas unhas cresceram um pouco e soltavam um brilho prateado, pareciam garras de uma besta selvagem. Com um movimento ele virou as costas parecendo decepcionado, ninguém entendeu, então o trasgo começou a cair de lado e perceberam que não só os pés, mas parte das pernas da criatura foram estraçalhadas, o prédio logo atrás continha marcas imensas de garras.

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Rony ouviu um ganido monstruoso de dor que lhe causou arrepios, mas nem ousava olhar para trás, não queria ver o que estava acontecendo ali. Levara a sério o que Harry dissera, então apenas ajudava na evacuação. Aos poucos, feridos de todas as partes de Londres eram evacuados para a casa Granger, nunca em sua vida pensara em ver tanta gente morta e mutilada, com certeza da próxima vez ele veria os cavalos que puxam a carruagem de Hogwarts.

_Encontramos o ministro, ele está vivo. -Falou um soldado que estava ajudando na evacuação, como vários aurores que apareceram de todos os cantos, a maioria da Irlanda.

_Onde? -Perguntou Rony rapidamente.

_Aqui. Há um pedaço de concreto sobre ele, precisamos de ajuda para remover. -Rony achou aquilo o cúmulo, mas foi rapidamente até onde o primeiro ministro estava. Ele estava debaixo e um grande bloco de pedra que só não o esmagou, pois estava sendo sustentado por outros dois pequenos blocos de concreto, apontou a varinha para o bloco e ficou pensando um pouco, olhou para o lado e viu um auror.

_Você, venha aqui. -Chamou e de forma rápida o auror veio lançando um olhar de desagrado para o ruivo, que ignorou. _Proteja o ministro com um escudo, eu irei explodir o escombro.

_E quem é você para dar ordens? -Perguntou o auror, mas Rony apenas lançou um olhar cortante pra ele antes de falar.

_Sou amigo de Hermione Granger e terceiro no posto de comando do Ragnarok, por tanto eu sou seu superior. Quando o auror ouviu aquilo rangeu os dentes para não responder àquela afronta do ruivo, então lançou um feitiço escudo no Primeiro Ministro trouxa, que era um tanto incomum, parecia com um líquido dourado que cobria o corpo do ministro. _Reducto. -O feitiço bateu forte no pedaço de concreto que começou a trincar, em seguida Rony fez um movimento com a varinha e um escudo tomou conta dele, do auror e do soldado, pois o concreto explodiu e lançou pequenos estilhaços para os lados. Assim que a poeira baixou, desfez o escudo assim como o auror Irlandês. _Levem-no para a propriedade Granger, peça para Lupin fazer isso. -Ordenou Rony ao soldado, este apenas confirmou, sabia que o ruivo era um dos que estava no comando do grupo bruxo. Rapidamente Lupin apareceu, mas nem olhou para Rony, tocou o ministro e desapareceu na frente de todos.

_Encontramos mais sobreviventes. -Falou alguém no radio do soldado. _Perto do que sobrou do Big Ben.

_Mande assistência para aquele lado. -Ordenou Rony saindo já para o lado oposto, onde viu um movimento sobre as pedras, o auror apenas fez o que lhe foi ordenado.

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Somente agora Hermione pudera voltar à Inglaterra, mas tarde de mais, pois o ataque acabara há uma hora e depois disso ninguém vira Harry e por mais que ela procurasse não conseguia encontrá-lo, não sabia muito bem o que fazer, mas então de longe sentiu uma presença familiar, sabia onde ele estava e desaparatou, deixando um bando de aurores irlandeses falando sozinhos.

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Rapidamente apareceu na, agora, sua casa de campo onde centenas de feridos estavam sendo tratados, não parou nem quando ouviu seu nome ser chamado, nem para ver como o primeiro ministro estava. Subiu rapidamente as escadas, passou por corredores que para alguns seriam um labirinto e finalmente entrou por uma porta que revelava um quarto amplo de cor azul escura e belos detalhes que não prestou a atenção, ouviu o barulho de chuveiro ligado e foi naquela direção, hesitou um pouco antes de abrir a porta, seu coração estava a mil quando entrou no banheiro e o viu e ficou por um instante parada como se tentasse reconhecê-lo, mas conseguiu mesmo com aquele sangue todo.

Harry estava sob o chuveiro, suas roupas pareciam tingidas de vermelho, tamanha a quantidade de sangue que havia sobre ele, mas ela sabia que não era do amigo e sim de seus inimigos. Parecendo ter percebido sua chegada, ele se vira para ela por um momento, deixando que Hermione visse sua expressão vazia, seus olhos nublados, como se uma densa neblina ocultasse seus verdadeiros tormentos. Uma visão que pareceu quebrar algo dentro de si.

-Humanos... bruxos, trouxas, todos tão frágeis, tão facilmente quebráveis. –Não havia emoção alguma em sua voz, que pouco passava de um sussurro vago e perdido, como se ele estivesse pensando em voz alta. –Eu mal os tocava e sentia seus ossos quebrarem, como se fossem taças de cristal ou bonecos de porcelana.

-Até pouco tempo nós também éramos assim. –Hermione comenta de modo vago, se aproximando e tentando fazer com ele voltasse a observá-la.

-Éramos... até hoje eu não tinha me dado conta que havíamos deixado de ser humanos, também não sei o que nos tornamos. –Havia um tom quase oculto de desespero em sua voz, como se de repente houvesse ficado em dúvida sobre ter se tornado aquilo que sempre odiou.

-Nosso corpo pode ter ficado mais forte, nossa mente pode ter ganho poderes inimagináveis, nossa magia pode ter se expandido a um nível quase divino, mas o que nos torna “humanos” é o nosso coração. –Hermione se juntara a ele sem se importar com água e fazia com que ele olhasse em seus olhos. –O que nos mantém fiéis ao que éramos, é a nossa capacidade de sofrer por nossos erros, por aqueles que amamos, a própria capacidade de amar é algo que nenhum demônio teria.

-Mas até quando seremos assim? Até quando conseguiremos manter sentimentos, quando estamos destinados a matar, ou melhor, exterminar tantos inimigos de tantos diferentes tipos? Hoje eu não vi rostos, não vi raças, só matei, como se fosse uma máquina programada para não ter piedade. Quantas famílias perderam entes queridos? Quantos filhos tiveram seus pais arrancados de si re-começando todo aquele ciclo de ódio? –Harry parecia preso em uma visão apocalíptica, onde a cada inimigo que caía, mais três surgiam, ainda mais fortes e mais determinados, em um ciclo que só teria fim com o próprio fim da humanidade.

-Isso não é verdade. Ainda somos inexperientes, mas iremos nos controlar melhor com o tempo, podemos fazer prisioneiros, deixar nossos inimigos incapacitados...

-Não! Não podemos, é inviável! –Harry já estava completamente fora si, ficara em pé e andava dando voltas ainda embaixo d’água, que misteriosamente ficava mais e mais fria. –Não há lugares fortes o suficiente para prendê-los, não há espaço, não há gente o suficiente para fazer a guarda... –Harry tinha as mãos nos cabelos, não conseguia deixar de fazer cálculos e antecipar movimentos que levavam sistematicamente ao caos.

Hermione não tinha o que dizer, pois sabia que nada faria sentido para ele, então rapidamente se levantara e o segurara pela roupa, puxando-o para si e o beijando de modo profundo, mas calmo e gentil. Porém, passada a surpresa, Harry a abraça fortemente, aprofundando e acelerando o beijo, deixando-o tão desesperado quanto sentia-se por dentro. Fora Hermione que o empurrara, mas apenas o suficiente para cessar o beijo.

-Somos dois para que um possa resgatar o outro. Hoje eu não pude estar com você, mas não haverá outra batalha em que estará sozinho. Juntos podemos evitar nos perder em nós mesmos, podemos achar meios de acabar com tudo isso e finalmente termos a vida que sempre desejamos. –Hermione fala olhando nos olhos, mostrando que não o deixaria, houvesse o que houvesse, os dois estariam juntos.

Harry sentia-se exausto, o cheiro de sangue ainda o enjoava, sua cabeça doía, ainda sentia-se confuso, no entanto, sabia que com Hermione estava seguro, então a abraça e fecha os olhos, buscando esvaziar a mente, livrar-se das dúvidas que o atormentavam. Deixaria que o destino o guia-se, fora assim até o momento, seria inútil fugir disso agora ou no futuro.

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N/A: Desculpem a demora a cupa em parte foi minha bom sempre é a do autor msm sem contar que a betagem demorou tb pelos erros grotescos de portuga e pelo poco tempo da minha beta NAy agradessam ela pois se nao fosse ela eu demoraria mais para atualizar minhas fics.........bom so isso por em qnt.........ate a proxima fui

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Comentários (1)

  • rosana franco

    Caraca ele realmente destruiu tudo agora vejo mais ainda como foi bom a Hermione ter entrado no pacto somente ela pra trazer ele de volta pra realidade.

    2011-03-24
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