Alianças



Alianças



Boa noite cidadãos de todo o mudo. Quero me desculpar por invadir as transmissões de todos os canais de TV, mas a medida é necessária.


Em primeiro para anunciar as notáveis vítimas do grande ataque a Câmara dos Lordes. O primeiro ataque se deu justamente sobre a parte onde se encontravam a família real e alguns nobres muito antigos e respeitados. Outros pares foram vitimados, mas a maioria se encontra com vida e os feridos já estão sendo tratados, inclusive o ex-primeiro ministro.


Em segundo devo anunciar que, seguindo a linha sucessória, os antes Duques de Devonshire, foram coroados os novos reis da Grã-Bretanha. O Rei Edward Willian Granger Cavendish e a Rainha Jane Laura Granger, estão em segurança e nomearam a mim, sua única filha, como Princesa Regente.


Através da autoridade concedida a mim, eu, Princesa Hermione, estabeleço que a Irlanda do Norte e Irlanda voltam a ser apenas um território, mas não um país. Assim como Escócia, Gales e Inglaterra, a Irlanda será rebaixada a um estado pertencente ao Reino Unido, que será uma Monarquia Real, ou seja, o sistema parlamentarista está abolido. Também anuncio que em meu país não há divisão entre seres mágicos e não-mágicos, os mistérios da magia continuarão existindo, mas seus ministros serão subordinados a mim e uma legislação única será formada.


Por fim, os bruxos do mundo inteiro sabem que sou a melhor amiga de Harry Potter e estive com ele em todas as suas aventuras e nas batalhas contra comensais, portanto sei como ninguém o que esperar da guerra e como agir perante ela. Por isso ordenei a retirada dos britânicos da Inglaterra e sediei temporariamente a capital em Belfast. Neste exato momento posso garantir que qualquer um que tentar entrar por maios trouxas ou bruxos na Inglaterra será morto, bem como aqueles que tentarem sair sem devida permissão.


Voldemort e os comensais não sairão do território inglês, mas não posso garantir que seus braços fora do país não agirão. Estou trabalhando em conjunto com o Ragnarok, um grupo formado por Harry Potter, meu grande aliado, e ele já fez contatos com outros países e está ciente de que Voldemort tem muitos e poderosos aliados. E é com base nisso que abro meus canais de comunicação para todos os países que quiserem se aliar a mim. No entanto, para os demais países só posso lamentar e avisar que destruirei completamente qualquer um que me atacar, em menos de vinte e quatro horas levo qualquer país a idade da pedra.


Agora irei citar algumas leis que os britânicos devem seguir e que sugiro que todos os países implementem em seus territórios.


.Haverá um toque de recolher ao crepúsculo, qualquer um encontrado na rua após o horário será considerado inimigo.


.Devido à guerra, os direitos civis estão temporariamente suspensos, no entanto quaisquer injustiças ou abusos de autoridade não serão permitidos e caso haja, puniremos o responsável e indenizaremos a vítima.


.Qualquer suspeito de ser comensal ou de estar envolvido com um, será preso e interrogado sem direito a qualquer defesa primária.


. Quaisquer confrontos entre trouxas e bruxos serão cessados imediatamente, mesmo que seja necessária força bruta. Os envolvidos no confronto serão presos e julgados por atentado a paz e a ordem do país e poderá ser punido com prisão perpétua.


.Comensais serão condenados sem direito a recurso, porém os coagidos a servir Voldemort ou o inimigo receberão julgamento justo e tratamento de acordo com os direitos humanos enquanto preso.


.Jovens praticantes de magia negra serão julgados como adultos.


.Qualquer pesquisa em magia negra está proibida, portanto qualquer um que seja pego em tal prática será preso e sua pesquisa confiscada e destruída.


. Os prédios bruxos estão a partir de agora impedidos de ficar invisíveis ou disfarçados do público, sem prévia aprovação do governo. Sendo, portanto, obrigação dos bruxos servirem e aceitarem os trouxas em seus estabelecimentos, assim como trouxas deverão ser assistidos em hospitais bruxos.


.Haverá um novo conjunto de leis que tratará das relações entre bruxos e trouxas e será divulgado ainda hoje em seus mínimos detalhes. Para o restante dos assuntos as leis bruxas e trouxas antigas serão observadas com prudência, até que uma nova constituição seja criada.


.A imprensa continua livre para dar suas opiniões, não haverá censura. Será liberado um boletim diário sobre o andamento da guerra e programas educativos sobre seres mágicos e como agir quando em situação de perigo serão transmitidos por todas as emissoras em dois horários do dia.


.As atividades de exportação e importação estão suspensas, sendo mantidas apenas as de vital importância para o país.


.Viagens turísticas estão suspensas. Os aeroportos serão usados como bases militares e apenas tropas e membros de governo aliado poderão entrar no país.


. Todo o efetivo militar bruxo e trouxa foi dividido em três forças: Terrestre, Marítima e Aérea. Os uniformes correspondentes estão visíveis na tela e todos os cidadãos receberam uma cartilha que permiti verificar a autenticidade do uniforme e identificar corretamente posto e área de atuação.


Essas são as leis mais importantes, as demais serão divulgadas das formas mais diversas e acessíveis. Aproveito ainda para convocar todos os bruxos nascidos trouxas a comparecerem as delegacias mais próximas e se voluntariar para percorrerem as cidades, explicando aos trouxas sobre os bruxos.


Por fim, quero dizer que o momento é difícil, sofremos abandonando nossas casas, cidades, nosso país, porém é o povo que faz uma nação. Os prédios podem ser reconstruídos, a história está preservada em nossos livros, em nossas mentes e corações, o futuro será escrito mais uma vez com nosso suor e nosso sangue. E ao fim, ressurgiremos como uma fênix, erguendo nosso país das cinzas, orgulhosos por sermos mais uma vez os pioneiros e vitoriosos.


O dia de hoje será lembrado como o dia em que seres mágico e não-mágicos se uniram em um só povo, sob o comando de uma princesa bruxa, filha de trouxas, rumo ao futuro onde tecnologia e magia se unirão para erguer uma civilização superior e mais forte, preparada para enfrentar qualquer inimigo. Por isso saiam de suas casas de queixo erguido, sabendo que quando voltarem, serão heróis, terão mudado a história da humanidade. Porque eu prometo que em menos tempo do que possam imaginar, todos os nossos inimigos não passarão de cinzas em nossos pés.


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Harry caminha a passos lentos pelos corredores de Chatsworth House, evitando as pessoas, ainda remoia a batalha do dia anterior e o beijo como Hermione, mas ambos mal tiveram tempo para se falar depois disso. Ela passara o dia resolvendo várias coisas relativas ao governo, agora mesmo estava dentro de um escritório com pelo menos vinte nobres e políticos, resolvendo coisas pequenas que eles insistiam em discutir. Passou despreocupado por uma porta, mas parou rapidamente ao ouvir o que parecia ser uma discussão entre duas pessoas, reconheceu a voz do pai de Hermione, não queria interromper, mas a porta se abre revelando um Sr. Granger nada feliz.


-Algum problema? -Perguntou Harry em tom neutro de voz.


-O Presidente americano está querendo falar com Hermione. -Responde o senhor Granger em tom impaciente. -Já o avisei mil vezes que ela está em reunião, mas ele insiste que o assunto tem que ser tratado urgentemente, como se ele tivesse prioridade sobre tudo.


-Eu falo com ele. -Harry responde em tom profundo. -Como líder do Ragnarok e aliado do governo britânico, com sua permissão, é claro. -O senhor Granger parecia pensar na resposta que iria dar.


-Se realmente quer isto, boa sorte. -Diz respirando mais aliviado, sabia que desde o ataque do dia anterior, Harry era visto como alguém de grande importância na frente de batalha e no governo, a qual fora formalizada no pronunciamento oficial de Hermione.


-Então com licença. -O rapaz entra na sala e antes de fechar a porta ouve o Granger dizer “americano arrogante”. Harry olha em volta e vê uma grande TV, que mostrava um homem já de meia idade, cabelos loiros claros e olhos negros, um tanto gordinho, mas nada que chamasse a atenção, ele também tinha um bigode loiro que lembrava terrivelmente o de Valter Dursley.


Harry se senta em uma confortável cadeira de couro, atrás de uma mesa de mogno belamente trabalhada. O presidente apenas o observava se acomodar, depois pareceu considerar ofensivo o olhar de pouco interesse que Harry lhe dedicava.


-Meu nome é Harry Potter e vim ouvir o que deseja do governo britânico. -Falou o rapaz de forma lenta, mas deixando claro que ele assumiria as negociações, coisa que o americano na tela não gostou nem um pouco.


-Deixei bem claro que meus negócios são para com a Princesa Regente e somente com ela. -Disse o presidente, de quem Harry não lembrava o nome e, no momento, achava irrelevante.


-Ela esta ocupada com coisas mais importantes do que falar com o senhor nesse momento. -Respondeu o rapaz de forma rápida e cortante, sem se preocupar com o olhar gélido do presidente americano. –Meu nome é Harry Potter, sou o líder do Ragnarok e aliado do governo britânico, então qualquer decisão sobre alianças passará por mim.


-Potter. -Murmurou o presidente no monitor a frente. –Conheço esse nome, soube que você ajudou a reter o ataque a Londres ontem.


-Vá direto ao ponto, pois tenho assuntos importantes a resolver. -Disse o rapaz deixando claro sua pressa. –Seja breve.


-Ok. -O presidente parecia realmente contrariado com a idéia, mas pelo menos o rapaz era uma pessoa chave no governo agora. –O povo americano está oferecendo cordialmente ajuda na guerra que vocês estão enfrentando, baseando-me no longo e bom relacionamento que ambas as nações mantêm.


-E como poderíamos recompensá-los por tão generosa ajuda? -Harry fala em tom sutilmente irônico, demonstrando que com ele não havia meias palavras.


-Bom... -Começou o presidente americano e Harry já notou algo diferente sem eu tom de voz, a máscara boa caíra e ele percebera isso. –Existem alguns países problemáticos no mundo que podem se aliar a Voldemort. Países perigosos como a Coréia do Norte, Rússia, China e Irã. -Falou o presidente de forma calma, seus olhos tinham um brilho estranho. –Apoiaremos vocês nessa guerra, então poderemos invadir esses países com provas providenciadas por minha inteligência de que eles estão ao lado de Voldemort. Tudo que sua princesa tem que fazer é nos apoiar nessa campanha. Claro que tudo que conseguirmos nesse negocio será dividido entre nós.


-Um negócio e tanto. -Falou Harry sem demonstrar nada em seu tom de voz, deixando o presidente esperando por uma resposta. –Mas essa foi a proposta mais baixa e indigna que já me fizeram. Eu poderia dizer que me sinto enojado com cada coisa que você disse, mas acho que isso não expressaria o meu desagrado ao ser comparado a seres patéticos como você, que buscam apenas a glória se auto-promovendo e manipulando a opinião pública com fabricação de provas para justificar um genocídio que lhe trará como retorno riquezas e poder, sem importar-se com a vida dos aliados e comandados que seriam perdidas. -As palavras do rapaz eram frias e cortantes, insultando diretamente aquele ser patético sem nem ao menos disfarçar. –Tenho pena de seu país e de suas crianças por terem um governante tão digno de pena, que não pensa em protegê-los e sim em lucrar com uma guerra.


-Com quem pensa que esta falando? -Perguntou o presidente se levantando de sua mesa, mas Harry nada disse até por que reagir para um monitor era algo estranho ao seu ver.


-E quem você pensa que eu sou? -Perguntou Harry em tom frio. –Não ouse me colocar no mesmo patamar que você e seus lacaios. E se eu suspeitar de alguma mobilização de suas forças dentro do território britânico, eu não hesitarei em destruir suas forças e ir até seu país e matá-lo pessoalmente, destruindo toda a estrutura governamental patética e corrompida que infesta seu país e mais uma vez torná-los uma colônia Inglesa. -O presidente tremeu com aquele tom de voz decidido, forte e sem hesitação. –Então pense duas vezes antes de tentar algo, qualquer tentativa de intervenção será vista pelo Ragnarok como uma ação hostil.


-Você terá noticias minhas. -Falou o presidente respirando fundo. O monitor desligou a conferencia acabara.


Harry respirava forte, tinha os punhos fechados de forma que os dedos estavam brancos, sentia que mais um pouco e as unhas cortariam a carne, então afrouxou as mãos.


–Entre. -Falou Harry quando ouviu batidas na porta. Olhou e viu que era o senhor Granger.


-Como foi? -Perguntou o Sr.Granger em tom calmo, observando o jovem que estava visivelmente mal humorado.


-Definitivamente os estados Unidos não vão ser nossos aliados. -Falou Harry mais aliviado do que preocupado. –Ele tinha planos repugnantes para se aproveitar da guerra e queria nosso apoio em troca de pilhagens.


-O conheço dos velhos tempos, quando ele ainda era um vice-governador de um pequeno estado americano. -Falou o Sr.Granger. –Ele nunca me pareceu boa pessoa. Ambicioso demais.


-Bom terei que ir até Hermione para dar as “boas notícias”. -As últimas palavras, o rapaz dissera em tom sarcástico.


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-Não, o orçamento para isso não é cabível. -Falava um político qualquer, ao qual Hermione ignorava assim como a gritaria em volta. Uma discussão entre nobres e políticos era realizada em seu escritório. Ela realmente estava tentada a matar pelo menos três ou quatro pra ver se aquilo andava, mas mesmo entre nobres e políticos havia aqueles que realmente pensavam no povo, na guerra e tinham boas idéias. Contudo, aquilo a estava entediando.


Então uma presença incomum chamou sua atenção. Estava dentro de suas terras, o que a fez se levantar rapidamente deixando todos ficarem quietos.


-Creio que todos estejam cansados no momento. -Falou Hermione em tom franco, vendo que os assuntos realmente esgotaram os demais. –Por tanto vamos dar uma pausa e nos reuniremos de novo após as sete da noite. -Disse ela deixando claro que a reunião acabara, ninguém ousou contestar e aos poucos se retiraram do escritório, sendo a garota a última a fazer isso.


Aparatou para o jardim, vendo ao longe um pequeno lago, caminhou depressa, quase correndo até lá. Sua expressão era seria quando alcanço o pequeno lago e encontrou uma mulher jovem não parecia ter mais que três anos a mais que Hermione cabelos longos e negros com pontas brancas a mulher se virou permitindo que a jovem visse os olhos acobreados da semideusa conhecida como Maya.


-Boa tarde. -Falou Hermione em tom cortês, mas a mulher apenas a encarou como se não a visse. –O que faz aqui?


-Tenho assuntos a tratar com Harry Potter. -Falou Maya em tom lento, desviando os olhos de Hermione e olhando diretamente para seu próprio reflexo na água, como se não desse importância a jovem.


-Pois creio que qualquer assunto que tenha com Harry possa ser falado comigo. -Falou Hermione em tom mais firme de voz. –Afinal também sou líder do Ragnarok e a Princesa Regente do Reino da Grã-Bretanha.


-Você não é líder do Ragnarok e nunca será. -Falou Maya em tom firme e frio de voz, as águas do lago ondularam levemente. –Não me importo com seu título sobre esse país, pois ele nada vale diante da grandeza que tem o Ragnarok. E minha lealdade é apenas ao Príncipe do Fim e a mais ninguém.


-Pelo jeito como fala, até parece que tem algum sentimento além de lealdade pelo Harry. -Diz Hermione de forma calma, levemente mais fria que o comum, fazendo Maya voltar-se para encará-la. Os olhos da semideusa não continham nada que a jovem pudesse ler, nenhum sentimento, eram apenas frios e cortantes como o de uma ave de rapina.


-E se eu tivesse? -Pergunta a semideusa em tom neutro de voz, mas soando desafiadora, apesar de fingir não ver os olhos de Hermione ficarem ligeiramente mais escuros. –Pelo visto quem sente algo mais é você.


-Isso seria problema meu. -Diz Hermione em tom mais baixo. –E se não quer dizer o assunto pelo qual veio, creio que pode se retirar de minha propriedade e do Ragnarok, já que aparentemente não sabe respeitar uma hierarquia óbvia.


-O que a doce princesinha fará se eu me recusar? -Provocou Maya de forma zombeteira. –Alguém como você não pode me expulsar de nenhum lugar. -A semideusa saltou para trás instantes antes do punho de Hermione acertar o local vazio onde estivera. –Vejam só, ela tem garras. -Falou Maya pousando levemente dois metro longe de Hermione.


-É meu último aviso. -Diz Hermione, mas pelo tom de voz era perceptível que só falara aquilo por falar. Viu Maya correr para a direita, traçando uma meia lua, sua trajetória acabaria a levando à água.


Mal Maya chegara à água, seus pés que não afundaram, ela continuou correndo pelo lago sobre as águas com uma calma imensa até que ela sumiu. Hermione ficou em silêncio, tentando captar cada movimento do ar. Conseguia sentir cada folha caindo das árvores e cada vibração na terra, então saltou para subindo quase 3 metros no ar, olhando para baixo onde Maya aparecera ainda em pé sobre as águas, mas dessa vez a beira do lago.


Maya saltou atrás de Hermione, subindo rapidamente, logo ambas estavam frente a frente. Lançaram suas mãos uma para a outra ao mesmo tempo e o corpo de ambas foi jogado para trás somente com o violento deslocamento de ar e, quando os pés de ambas tocaram o chão, ainda foram arrastadas para trás. O movimento foi simultâneo, ambas avançaram uma para a outra até ficarem a menos de trinta centímetros de distância, o primeiro golpe foi de Maya, tentando acertar os rins, mas Hermione defendera com o cotovelo.


O som do impacto foi como o de um trovão, folhas pelo chão foram jogadas longe, a água do pequeno lago não muito longe delas ondulou fortemente. Hermione agora tentara dar uma joelhada em Maya, mas esta defendera com as duas mãos, mais uma vez o som de trovão foi ouvido e o corpo da semideusa içado no ar por alguns centímetros, o suficiente para ela jogar o corpo para trás. Maya deu um mortal e finalmente acerta um chute com a ponta do pé no queixo de Hermione, que foi jogada para trás, formando um arco no ar, mas esta cai de pé como se não sentisse o golpe. Ambas se olharam claramente irritadas uma com a outra, Maya chutou o chão com força e um grande pedaço de terra foi em direção de Hermione, que conseguiu desviar, olhando com desagrado o buraco no chão e fazendo um forte movimento com a mão.


A semi-deusa se sentiu içada no ar, atraída na direção da princesa, que saltou no ar acertando um chute no estômago de Maya, lhe tirando o ar e ser mais uma vez jogando-a para trás. Porém Maya tocou o chão e desapareceu, fazendo Hermione levantar o braço direito defendendo um chute alto na direção do rosto, em seguida, sem esperar, Hermione pegou a perna de Maya e deu uma rasteira na mulher, a derrubando de costas no chão e lançando o punho direito com força sobre o peito de Maya, que pela primeira vez solta um gemido alto de dor e cospe um pouco de sangue, ao redor dela o chão afundara. Em seguida a semi-deusa recebe um chute da Granger nas costelas, a fazendo ser arrastada, ainda deitada, pelo chão até cair dentro do lago onde se molhou.


Levantou-se das águas ensopada, com um pouco de lama no vestido claro que usava, porém não demonstrava estar ferida de modo algum. Só com um olhar para a água e com um aceno de mão, a água começou a subir a circulando em espiral. Maya estendeu as mãos para Hermione e a água foi em sua direção com grande velocidade, a garota não pensou, apenas respirou fundo e soprou com força o ar, lançando uma grande chama azulada que se chocou com a água, causando uma forte explosão de vapor. Este impedia que Hermione visse a semideusa se aproximar, tudo que viu foi um vulto escuro e rápido por entre o vapor segundos antes de uma mão forte e poderosa a pegar fortemente pelo pescoço. Seus pés abandonaram o chão e o corpo gira no ar até bater com as costas no chão, ainda com aquela mão forte no pescoço.


O Impacto dissipara o vapor e ela pôde ver Maya com olhos ligeiramente mais claros, demonstrando um ódio imenso por ela. A seguir viu a semi deusa levantar o braço livre e logo sentiu o impacto em seu peito, o chão ao redor das duas afundou em círculo e a terra tremeu, Hermione jurara que quebrara pelo menos duas costelas. Maya se afasta com um sorriso vitorioso nos lábios e aquilo a irritou completamente.


-Isso é tudo que você tem? -Perguntou Hermione em tom neutro de voz, se levantando rapidamente. Maya lançou um olhar mortal a ela, as duas estavam a pouco mais de um metro uma da outra. –Se essa é toda sua força, é melhor sair do Ragnarok, pois não terá nada para nos oferecer. -Hermione sentiu o ar pulsar e viu uma aura estranha sair da semideusa, entendeu que agora a luta seria a sério, porém não iria deixá-la ficar se mostrando, revidaria a altura.


O ar estava incrivelmente pesado, a água do lago congelava e voltava ao estado líquido com uma velocidade incrível, a terra tremia antecipando o acontecimento gélido e mortal que seria o combate de agora em diante. Então ambas avançaram tão rápidas que pareciam sumir, estavam perto agora, ambas iriam desferir socos uma na outra, não iam tentar defender. Os braços se estenderam para ambas darem o golpe quando algo caiu entre elas, o chão tremeu fortemente quando ambas já golpeavam sem poder evitar.


Harry estendeu suas mãos pegando o soco das duas com facilidade, dessa vez o som de trovão foi muito mais forte, mas nenhuma das duas se preocupava com isso. Surpresas pela aparição do moreno, ambas ficaram estáticas logo após o golpe, olhando para ele espantadas.


-O que vocês duas estão pensando que estão fazendo? -Perguntou o rapaz de forma séria e dura, olhando pra uma e depois pra outra. Ambas sentiram um peso estranho sobre elas, os orbes esmeralda demonstrando desapontamento. –Há humanos aqui, crianças que estão chorando e tremendo, pensando que mais uma vez veriam uma batalha.


-Descul...


-Não quero desculpas e no momento não estou com paciência para ouvir qualquer explicação. -Falou o moreno olhando pras duas como um pai desapontado com os filhos. –Maya, pegue seus convidados e os leve para o escritório, irei falar com vocês em breve. -A mulher não ousou desobedecer, se curvou levemente, e saiu não sem antes de lançar um olhar gélido a Hermione, que correspondeu. –Hermione, dentre todas as pessoas, você é a ultima de quem esperaria isso. Vamos para dentro que tenho algo importante para te relatar, depois você se explica.


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Harry e Hermione caminharam devagar até a casa, passando por corredores desertos até o escritório, enquanto ele relatava a conversa que tivera com o presidente americano. Hermione apoiou a postura do companheiro e decidiu conversar com ouros líderes mundiais sobre sua postura e ética, era hora de moralizar a política internacional. Ao chegarem ao escritório, viram Rony sentado a mesa, observando os convidados de Maya e a própria.
–Meu senhor, aqui estão os novos integrantes do Ragnarok. –Maya diz assim que Harry entra e se recosta a mesa, olhando para os visitantes. Ela apontava quatro indivíduos bem peculiares.


-Meu nome é Legião. -Falou um homem de cabelos negros e tatuagem de cobra. –Descendência humana e demoníaca, também um mestre em combates. -Falou se curvando, sorrindo de forma simples, e, apesar de lançar um olhar significativo para Hermione, não parecia ter respeito nenhum por nada a sua volta.


-Me chamo Sarissa, mas prefiro que me chamem de Sari. -Falou uma mulher atraente, de profundos olhos cor de âmbar e cabelos castanhos. –Descendência demoníaca e humana, conhecedora dos segredos da forja.


-Me chamam de Seth. -Falou o terceiro. Um homem de aparência calma, não parecia ter chegado aos vinte e cinco anos, era alto e possuía cabelos brancos. –Filho de uma humana com um Deus. Procuro a sabedoria e as artes da ciência e magia.


-Intelectualzinho de merda. -Murmurou Legião em tom audível, foi possível sentir a mudança na atmosfera da sala quando os dois se encararam.


-E quem seria essa criança? -Perguntou Harry em tom calmo de voz, mas uma esmagadora presença desprendeu dele fazendo Legião e Seth deixarem a postura ofensiva e voltassem a se ignorar.


-Meu nome é Febe, senhor. -Falou a menina que devia ter oito ou nove anos, olhos incrivelmente negros e cabelos loiros escuros e longos.


-Ela é tudo que precisamos! –Legião ironiza com um resmungo. –A filha de um dos deuses mais odiados. –A menina abaixou a cabeça.


-Os filhos não são merecedores dos feitos e nem culpados pelos crimes dos pais. –Hermione fala em tom solene, a postura nobre evidenciada.


-Vejo que é cheio de opiniões, Legião. –Harry começa em tom sério, os olhos fixos e afiados nos do meio-demônio. –Acontece que, apesar de ser um líder benevolente e simpatizante da democracia, dispenso opiniões como as suas. –O aviso, apesar de sutil, fora bem claro. –Legião apenas cruzou os braços como se ignorasse o dito, apesar de ter passado a guardar silêncio.


-Agora que as apresentações foram feitas, vamos as colocações de cada um. –Harry diz e se vira para Rony, que estava sentado sobre a mesa e, além de tê-los observado, fizera algumas anotações.


-Eu me apresentei assim que entraram, mas não disse minha posição nesta guerra. –Rony começa a falar em tom compenetrado, atraindo a atenção dos cinco. –Eu sou o braço esquerdo de Harry e responsável pela estratégia, coordeno os estrategistas do Ragnarok e trabalho em parceria com o ministro da defesa da Grã-Bretanha. Aproveitei então minha permanência aqui, enquanto esperávamos por Harry e Hermione, para observá-los atentamente e aprender um pouco sobre o perfil de cada um.


-Corta essa, humano! Se acha que pode conhecer um meio-demônio ou ordenar qualquer coisa a ele, é tão bom em estratégia quanto uma galinha em vôo. –Legião ironiza mostrando seu desprezo por humanos.


Essa foi a gota d’água para Harry, que no milisegundo seguinte estava com as garras em volta da traquéia de Legião, que sufocava. O meio-demônio tentava usar os poderosos braços para socar Harry, que apenas sorria condescendente, como um adulto que fosse socado por um menino de sete anos.


-Harry, não suje o tapete com o sangue desse idiota, ele vale milhões. –Hermione fala observando que o sangue que saía do pescoço de Legião, escorria pelo corpo dele e acabaria por cair no caríssimo tapete persa.


-Sempre que seu cérebro minúsculo pensar em dizer algo, engula as palavras, porque mais uma besteira como essa e eu arranco sua língua e te faço engolir. –Harry rosna enquanto soltava Legião. –Mais alguém tem alguma oposição quanto a linha de comando? –Ninguém se manifesta, apesar de Maya responder com um olhar mortal ao olhar superior de Hermione.


-Como eu dizia, observei-os e os posicionei onde poderiam ser mais úteis. –Rony segue com tranqüilidade, como se não houvesse sido interrompido. –Legião irá para o grupo de salvamento, que tem como missão ir ao território inimigo e libertar prisioneiros, trazendo-os em segurança para nosso território. São missões que trabalham com grupos muito pequenos e, como ele se mostrou um tanto anti-social, creio que possa render mais trabalhando sozinho ou com dois ou três bruxos.


-Ótima idéia, Rony. –Hermione elogia o amigo e lhe dedica um sorriso caloroso. –Hoje haviam me dito que estava difícil montar equipes para resgate em algumas áreas muito vigiadas. –Se virando para Legião, mudando a expressão para uma mais séria, ela continua. –Se apresente amanhã às sete da manhã aqui. Certamente já haverá uma missão adequada para você. –Legião apenas faz um aceno de concordância.


-Sari, há um grupo de bruxos e projetistas de armas trouxas estudando a construção de um novo arsenal. Há não só estudos para a criação de armas, como também de equipamentos diversos, e creio que seus conhecimentos poderão ser muito úteis, principalmente no desenvolvimento e design de artefatos de condução e concentração de magia que possam substituir as varinhas. –Rony explica a semi-deusa que parece pensativa. -Vejo que tem dúvidas quanto ao departamento de pesquisa e desenvolvimento de arsenal militar. –Pergunta ao perceber a hesitação da semi-deusa.


-Sim. Bruxos e trouxas lutam de maneiras diferentes. Eles pensam guerras e batalhas de modo completamente oposto, a própria relação equipamento/homem é completamente oposta. –Sari argumenta, mostrando que realmente sabia sobre o que falava.


-Pois justamente essa diferença é que vai nos garantir um pleno sucesso. –Hermione responde demonstrando tranqüilidade e confiança. –Os trouxas têm excelentes equipamentos para combate a distância, cobrem muito bem toda a parte tática e de cobertura. Já os bruxos são a “força bruta”, os responsáveis principais pelos combates de curta distância. É um pouco complicado de explicar ou visualizar agora, mas certamente quando ver o trabalho do departamento, você entenderá o que quero dizer. –Hermione tinha atenção de todos, era a imagem da monarca que tinha total conhecimento sobre as ações do governo, que estava envolvida em todos os setores e, mais importante, cumpria com o principal objetivo de seu governo: Unir trouxas e bruxos, mostrando-os que apesar de não saberem, já eram um povo só, cada qual com sua característica, mas completamente adaptável e conectável ao outro.


-Eu sou um dos líderes desse departamento. –Harry fala chamando a atenção da meia-demônio. –Eu sou, inclusive, um dos principais responsáveis por testes, por isso quero que trabalhe comigo. Será meu braço direito enquanto eu estiver lá, fora isso ficará livre para transitar entre as seções de desenvolvimento e de pesquisa.


-Será um prazer, meu senhor. –A malícia com que as palavras “prazer” e “meu” foram ditas, fez com que Maya e Hermione lançassem olhares discretos, mas desgostosos a Sari.


-Tendo isto resolvido, sigamos. –Rony volta a chamar a atenção para si. –Seth, você como estudioso, estará no departamento de ciência do ministério da integração. O objetivo deste departamento é mesclar tecnologia e ciência com magia... –Rony começa a explicar, mas Hermione o interrompe.


-Eu estou particularmente envolvida com este departamento, já que é um dos pontos mais importantes em longo prazo para o ministério base de meu governo, além de ser uma área pela qual sempre tive interesse. Então, quando eu não estiver ocupada com alguma reunião política ou em campo, gostaria que ficasse ao meu lado como meu parceiro de estudo, quando eu estiver fora, conduzirá a pesquisa sem mim. De acordo? –Hermione primeiro explica de modo objetivo, apesar do tom gentil e depois o pergunta mostrando que ele poderia recusar se quisesse.


-Seria uma honra, alteza. Inclusive, devo dizer que minhas áreas de estudo cobrem também a história, cultura, língua e política de outros países, além de ter um grande repertório de magias ofensivas e defensivas. Com isto, gostaria de me oferecer para ser seu assistente <i> full time </i>. –Seth tinha um sorriso suave nos lábios, seus olhos esmeralda brilhavam com a chance de usar todo seu conhecimento na construção de um importante capítulo da história mundial.


-Acho que seria um desperdício de talento dar atenção a tanta coisa ao mesmo tempo. –Harry fala não gostando muito dessa “sombra” que Hermione ganharia. –Seria melhor que se dedicasse totalmente a uma só pesquisa.


-Sou obrigado a descordar. –Seth fala de modo respeitoso, mas confiante. –Sou um especialista em dividir meu tempo e atenção entre coisas que não possuem qualquer conexão. Poderia dizer que sou não só dotado de muitos talentos, como sei usá-los com muita maestria.


-Ótimo! Será muito útil não ter que trocar de assistente cada vez que precisar mudar meu foco. Ter uma só pessoa ao meu lado em todo momento para organizar tudo e ainda me dar conselhos sábios aumentará exponencialmente minha produtividade. –Hermione fala com um sorriso satisfeito, não só pela grande ajuda ganha, mas também por ver que Harry parecia enciumado e Maya nem um pouco contente por sua dupla conquista.


-Quanto a você, Febe, o que pode nos oferecer? –Rony pergunta sem saber o que fazer com uma criança, que apesar de semi-deusa, não parecia ter qualquer condição de batalhar e não devia ter conhecimento algum para ajudar no suporte.


-Nada além de problemas. –Legião fala e ignora o olhar crítico de Harry. –O pai dela é Dan-Hath, Deus da destruição, protetor de uma vila de merda no fim do mundo. A cada nove anos ele engravida uma mulher e tem como oferenda o sacrifício de sangue do filho anterior. Assim que ele chegar e não encontrar sua suculenta refeição, vai vir atrás de nós.


-A mãe dela me implorou para trazê-la e pensei que o senhor a acolheria. –Maya justifica seu ato olhando para Harry, que se vira para olhar para Rony e Hermione.


-Quando ele vier cuidamos dele. –Hermione diz de modo absoluto, indo até a menina que se encontrava acolhida e com medo e a abraçando carinhosamente. –Não se preocupe, Febe, aqui ninguém deixará que a machuquem. –A voz de Hermione era doce e gentil, assim como o toque de sua mão na face pálida da menina, que deixa uma lágrima escapar.


-Obrigada, prometo que não vou incomodar ou atrapalhar ninguém. Também vou ajudar o máximo que conseguir. –Ela fala com a voz embargada, mostrando fragilidade e ao mesmo tempo determinação.


-Não se sinta tão em dívida, querida. Você é apenas uma criança e merece carinho, proteção, educação e tudo o mais que qualquer outra criança que está aqui com seus pais possuem. –Hermione enxuga as lágrimas dela e então a ergue nos braços. –Eu não tenho muito tempo para cuidar de você, mas tenho certeza de que minha mãe adorará esta tarefa, será como minha irmãzinha, o que acha? –Febe concorda com um aceno, chorando baixinho e abraçando Hermione com força.


-Odeio ser chato e atrapalhar essas coisas, mas preciso saber se ela tem algum dom. –Rony diz meio sem jeito, o que não surpreendia Hermione, já que o amigo nunca fora muito sensível.


-Posso curar, mas quanto mais grave for a enfermidade, mais energia é preciso e eu demoro um pouco para me recuperar. Também conheço muitas ervas e poções que curam doenças. –A menina tinha um tom compenetrado e seus olhos demonstravam que ela faria o máximo para retribuir tudo que Hermione lhe oferecia, mesmo sem ter esperado qualquer coisa em troca. Aquilo fez Harry lembrar um pouco de si mesmo a alguns anos atrás, apesar de não ter tido a sorte que esta menina teria.


-Neste caso, acho que todos já estão devidamente encaminhados. –Harry fala tentando se recompor, não poderia demonstrar sensibilidade na frente de seus comandados. –Sari, Seth e Febe, esperem lá fora. Legião, está dispensado por hoje. –Era claro que Harry tinha algo sério a tratar com os outros, então ninguém hesitou em obedecer.


Rony olhou para Maya e Hermione que se posicionaram de frente para Harry, que tinha o semblante fechado. Pelo visto havia mais um problema para solucionarem, o dia estava cheio.


-Podem me dizer porque a princesa da Grã-Bretanha e a líder dos semi-deuses e meios-demônios do Ragnarok estavam pensando, quando as peguei brigando como dois moleques de rua? –Harry parecia um pai brigando com as filhas adolescentes. Maya fez uma cara de indignada e Hermione ficou vermelha, principalmente ao ver o olhar incrédulo de Rony.


-Eu só me defendi da agressão dela. –Maya fala de forma simples e brusca, odiara a comparação chula. Hermione estava a um passo de lançar um avada pelos olhos.


-Assumo que me precipitei, porém não poderia permitir que ela desfizesse de meu país e me destratasse em minha própria casa, além de ter desrespeitado a hierarquia do Ragnarok. Não podemos permitir desacato a autoridade, seria insustentável se todos fizessem apenas o que quisessem. Por isso a expulsei e quando ela não foi por bem, resolvi por com minhas mãos. –Hermione mostrava uma argumentação enxuta, lógica e deixava claro no olhar que a desafiava a tentar se colocar como vítima de novo.


-Eu apenas disse a ela que tinha assuntos a tratar com o senhor... –Maya começa, mas Rony a interrompe.


-Já entendi o que houve. –Rony fala e se aproxima de Harry. –Acredito que um cartão amarelo pras duas seja o suficiente.


-Concordo. Maya, você deve respeito à Hermione, ela é meu braço direito no Ragnarok e alguém de minha inteira confiança, então se ela der uma ordem, obedeça. Quanto a você, Hermione, entendo que tenha se sentido ofendida, mas ainda não justifica seu comportamento e, como Maya é do Ragnarok, antes de bani-la deveria me consultar. –Hermione assente em concordância, ficando ainda mais vermelha pela bronca. –Agora, se ajoelhe diante de Hermione e peça desculpas pelas ofensas, ela além de meu braço direito é a governante desse país e àquela que nos está dando um suporte imenso. –Maya estava visivelmente furiosa e parecia pensar se obedeceria ou não.


-Não precisa fazer nada disso. –Hermione fala e surpreende Harry e Rony. –Se as desculpas não são sinceras, não posso aceitar. Agora, se me derem licença, preciso levar Febe a meus pais. –Harry apenas faz um gesto de concordância e Hermione sai, lançando um olhar vitorioso a Maya.


-A partir de hoje, você responde ao Rony. Agora pode ir, Maya. –Harry fala sem dar qualquer margem a contestações e vê a semi-deusa desaparecer.


-Cara, agora entendo a frase que diz: “É chato ser gostoso!”. Com uma semi-deusa e uma meia-demônio guerreando por você, as coisas aqui vão esquentar e muito. –Rony fala com suspiro, levando uma mão ao cabelo e o bagunçando, deixando-o espetado para todos os lados.


-Você ficou doido, Rony? Maya só não é chegada a receber ordens de “impuros”, mas depois da dura que dei no Seth, acho que ela aprendeu. –Harry fala achando o comentário de Rony absurdo.


-Se isso fosse verdade, ela teria reclamado ou ao menos lançado um olhar raivoso ou ameaçador a mim, assim como fez com Hermione o tempo todo. Além disso, as duas só faltaram lançar maldições na Sari depois que você a convocou. –Rony fala como se fosse óbvio, deixando Harry paralisado, quase incrédulo. –Pensa nisso e num jeito de acabar logo com essa rixa.


-E, se por acaso, você estiver certo. Como eu acabaria com o problema? –Harry pergunta apenas querendo um conselho.


-Ou manda a Maya embora, ou escolhe uma das duas ou uma terceira, pra namorar. –Rony sugere primeiro de modo óbvio e depois com um tom levemente malicioso. –Sinceramente, eu adoraria estar no seu lugar, pegaria a Maya e a Sari ao mesmo tempo! Pensa nisso. –E dito isto, Rony sai deixando um Harry pensativo e chocado para trás.


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 N/A: Desculpem pela demora tive problemas pessoais e de saude mas vou tentar ir voltando a escreer aos poucos entao paciencia comigo em breve posto a Armagedon................t+...........e obrigado pro naome abandonarem..........................

N/A2: Quero que vcs agradeçam de todo coraçao aminha amada, idolatrata e salve salve beta Lílian Granger Potter se nao fosse por ela nao conseguiria continuar e apesar dela negar..........sei que ela me ama...................hauauah valeu Nay e nao ligue para minhas besteiras huahauhaua.................t+



N/B: Aqui é a Lílian, vim deixar aqui uma nota a pedido do autor. Não acreditem quando ele diz que me ama, esse rapaz só funciona no chicote! Vocês não tem idéia do quanto tive que pegar no pé dele para ele escrever, era toda noite mandando ele abrir o word e escrever. Sorte a dele ele morar longe, porque senão eu ia ter que bancar o Harry com o Legião rsrsrsrsrs.

N/A3: Viram ela me ama....pessam pra ela admitir^^


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Comentários (1)

  • rosana franco

    O Harry colocou o presidente dos EUA no seu lugar gostei muito,o Rony esta realmente cada vez mais maduro oq é muito legal,a Maya e a Hermione ainda vão se pegar de novo e matar sem dó nem piedade se aparecer mais alguma penosa na area,pagava pra ver a caro do Harry perdido no meio desse tiroteio(quem manda ser gostoso),mas acerta logo esse casal HH antes que a coisa desande entre eles.

    2011-03-24
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