Livro, Dragão e Fênix



:Amanhã é um novo dia




Capítulo dois:Livro, Dragão e Fênix.




Uma semana depois...



- Pois, ninguém vem a essa vida para nada... Todos têm um objetivo, mesmo que só o descubram ao final de suas vidas. Essa guerra acabou, meus caros amigos, mas não poderemos esquecer, jamais, que pessoas amadas, pessoas importantes, se sacrificaram para hoje estarmos aqui, vivos, e comemorando. – a voz do mais novo eleito Ministro da Magia, Remo Lupin, era ouvida nos jardins de Hogwarts naquela tarde ensolarada.



Aquele sete de agosto parecia perfeito para a cerimônia de despedida das vítimas fatais da guerra. Um monumento de um leão foi construído bem no coração de Hogwarts, no salão principal, com os nomes de todos, mas, literalmente todos que morreram na segunda guerra. O leão simbolizava que os nomes ali escritos foram corajosos e leais até a morte.



Os que foram atingidos, porém, não mortos, nas duas guerras, tanto a primeira, quanto a segunda, estavam escritos em uma estátua de pedra nos jardins, em forma de uma fênix, pois simbolizava a vida, e que eles ainda iriam se recuperar.



Porém, os mortos da primeira guerra, era encontrado em uma estátua de mármore preto, na forma de um livro, e era situado no meio do salão de inverno, onde o teto redondo de vidro permitia que os raios de sol entrassem, dando a visão das nuvens fofas e brancas que se locomoviam sem a menor pressa.



E era bem em frente à estátua desse livro que Harry Tiago Potter se encontrava, fitando dois nomes em especial: Lílian Evans Potter e Tiago Potter.



Deslizando os dedos pelos nomes, com o olhar triste, ali permaneceu até que uma mão encostasse em seu ombro, o despertando de lembranças.



- Eles também me fazem falta, Harry... É difícil perder uma família, e era isso que eles eram pra mim.



Harry apenas levantou os olhos verdes para fitarem os olhos negros de Sirius, que já tinha uma aparência bem melhor, agora que não era mais um fugitivo.



Seus cabelos estavam lavados e penteados, havia engordado um pouco, e usava vestes negras, assim como de todos os outros do castelo.



- Mas não pode se ligar no passado, Harry. Tente olhar pra frente, agora que não existe Voldemort, crie sua própria família, pois tenha a certeza que é isso que seus pais desejariam se estivessem aqui.



- Obrigado Sirius. Tenho certeza que meu pai nunca duvidou de sua confiança, por isso mesmo te escolheu para cuidar de mim na ausência deles.



Sirius sorriu, e Harry sabia que aquele sorriso indicava como ele estava orgulhoso, mais precisamente metido.



- Na verdade, gostaria de te dar uma coisa... – disse o homem de olhos negros, colocando a mão no bolso interno do paletó, retirando uma caixa azul marinho de veludo, entregando á Harry.



- O que é isso? Me pedindo em casamento, Black? – perguntou em tom divertido, recebendo a caixinha nas mãos.



- Não, rapaz, por mais que Sirius Black tenha mudado muito, eu continuo gostando, e muito, de mulher! – ele respondeu no mesmo tom, esboçando um sorriso como nunca esboçara antes, sem os olhos tristes. – Isso, Harry, era para seu pai lhe entregar, mas como ele não pode...



- Como ele não pode, o meu novo pai está me entregando. – interrompeu Harry, olhando sério para Sirius, que sorriu.



- É, seu novo pai está te entregando. Esse anel passa de Potter em Potter, e agora estou passando pra você, mesmo não sendo um.



- Você é um Potter, Sirius. Tenho certeza que meu pai lhe tinha como um irmão, e irmãos são da mesma família. Assim como sou um Weasley. – acrescentou sorrindo.



- Nossa rapaz, assim você irá acabar com a minha fama de durão! – Sirius brigou de forma divertida, tentando esconder que os olhos haviam se enchido de lágrimas.



Harry apenas riu, e permitiu que o padrinho continuasse.



- Seu pai deu isso a sua mãe quando a pediu em casamento, assim como seu avô á sua avó. E creio que uma certa ruivinha Weasley esteja esperando que você faça o mesmo...



O afilhado prestava bastante atenção, sem a menor menção de interromper o padrinho, muito interessado por algo que envolvesse seus pais.



Sirius abriu a caixinha, onde se encontravam duas alianças, uma masculina e uma feminina, envolvidas em uma espuma azul acetinado. Segurando a aliança masculina nas mãos, Harry observou ser de ouro, com letras em ouro branco, escrito: Lílian. Observou a aliança feminina, que provavelmente pertenceu a sua mãe, e estava escrito: Tiago.



- Obrigado Sirius, isso significa muito pra mim... – disse, com os olhos brilhando, cheios d'água.



- É, eu sei, se você não pedir Gina Weasley em casamento até o final do mês, provavelmente você estará morto.



Harry riu, acompanhado de Sirius. Logo em seguida, Gina chegou. Usava um vestido simples, preto. Os cabelos estavam presos em um rabo de cavalo um pouco largo, por uma fita preta, em um laço delicado.



- Olá, Sirius. – cumprimentou Gina, e virou-se para Harry – Mamãe está indo pra casa com papai e os gêmeos. Não é bom para ela que fique vendo os nomes de Gui e Carlinhos naquela estátua de leão... Muito menos o de Percy naquela fênix...



- Eu entendo... Você também vai?



- É isso que vim te perguntar... Quer que eu vá?



- Se você acha que é melhor pra sua mãe que fique ao lado dela...



- Não, papai disse que ela precisa ficar sozinha um pouco, aceitar, sabe? – por mais que falasse naturalmente, Harry podia perceber o olhar de tristeza que a ruiva tinha, e queria fazer algo para melhorar.



- Então vamos para casa? – por mais que a casa fosse somente sua, Harry insistia em falar que sua casa em Godric Hollow como se fosse de ambos.



- Claro, só vou me despedir de Hermione... Você sabe onde ela está?



- A última vez que a vi, ela estava conversando com a Professora McGonnagal no gabinete principal...



- Obrigada. Nos vemos no Saguão de Entrada, ok?



- Ta bem, não demore... – Gina seguiu para a direita, onde ficava a sala de Dumbledore, que seria agora ocupada pela nova diretora, Minerva McGonnagal.



- Então vai lá, Harry... Nos vemos por aí... – disse o padrinho, começando a andar.



- Ei Sirius, onde você vai ficar?



- Conhece o Largo Grimmauld, número doze? – respondeu com uma pergunta, sorrindo, andando de costas.



- Tem certeza que quer ficar lá?



- Harry, o ministério tá me pagando uma indenização de mais de bilhões de galeões... Sou o solteirão mais cobiçado e rico da Inglaterra...



Harry deu uma gostosa gargalhada.



- Isso só porque eu estou namorando a Gina, Sirius, só por isso...



- Que seja! – Sirius fez um gesto displicente, junto com uma careta. – O que eu quero dizer é que, vou contratar elfos domésticos o suficiente para deixar aquela casinhola gigante em uma mansão de luxo como ela nunca foi!



- Ao menos espero que você pague aos seus elfos, Sirius... Ou terá grandes problemas... – disse uma voz autoritária atrás de Sirius, o que o fez virar e olhar para a imagem da já não mais menina, de cabelos castanhos longos, com muito sacrifício domados, vestida de preto de Hermione.



- Pode deixar, Srta. Granger, - disse, fazendo um gesto de continência, arrancando mais risadas de Harry. Não irei vacilar, como é mesmo? Com a mais nova autoridade do ministério...



- Sirius, apenas ganhei um emprego simples no departamento de Trato das Criaturas Mágicas, mas se Deus quiser, em breve conseguirei que o salário e férias regulares para os Elfos Domésticos torne-se lei!



- Sim, Hermione, pode ter certeza que conseguirá! – disse Sirius, indo embora, ainda sorrindo.



- Harry, Gina disse que ia passar no banheiro, e era pra você espera-la no Saguão de Entrada. – e vendo o moreno começar a correr em direção a entrada do castelo, soltou a última frase gritando para que ele pudesse escutar: - Não se atrase!



Harry sabia que o 'não se atrase' tinha autoria da própria Mione, não de Gina. Pois era a amiga que insistia para que cumprisse sempre suas obrigações no prazo certo, e chegasse sempre na hora.



Passando pelos corredores com as paredes cobertas de quadros, tapeçarias, algumas estátuas em alguns cantos, portas – quais algumas ele reconheceu de uma aventura ou outra -, Harry chegou ao salão de entrada, encontrando-o algumas pessoas ali, ainda contemplando a estátua de leão.



Olhando pelas portas de orvalho abertas, do ângulo em que Harry se encontrava, permitia ver a estátua de fênix, e de frente a essa estátua, somente uma pessoa permanecia em pé, fitando a pedra, sem ligar para o vento forte que começava naquela tarde ensolarada, com o céu em um azul profundo, servindo de fundo para uma verdadeira bola de fogo, o Sol.



Neville Longbottom permanecia parado, provavelmente lendo os nomes de Alice Longbottom e Frank Longbottom, que continuavam no Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos, no quarto andar, o de Danos Causador Por Feitiços.



Harry sentiu um aperto e uma necessidade enorme de dirigir-se ao jardim, e conversar com Neville, mas percebeu que o amigo queria aquele momento só para si. A conversa ficaria para a próxima.



Caminhou até a estátua de leão, onde poucas pessoas permaneciam ali. Muitas flores haviam sido colocadas em um local construído propositalmente para tal feito.



Harry colocou três rosas brancas que estavam em sua mão e colocou junto com as demais flores. Passou as pontas dos dedos longos, já curados das marcas da guerra, sobre o nome de Dumbledore. Com certeza era o maior nome da lista. Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore realmente não é o que se pode dizer de 'nome simples'.



Ao contrário de suas mãos, seu coração não havia sido curado das marcas da guerra. Sabia que tudo era questão de tempo, mas o tempo não era agora, e aquela dor o fazia sufocar.



Dumbledore faria falta, e nada, nem ninguém o substituiria. Nem que Harry quisesse. Mas o que ele tinha que fazer agora era somente seguir em frente, pois da morte ninguém escapa. Um dia seria a vez dele, e de todos os outros.



Afinal, nós não deveríamos chorar cada vez que uma pessoa morresse, pois já é um fato certo. A única certeza da vida? A morte. Nós já começamos a morrer no mesmo instante em que nascemos, ao menos que você tenha uma pedra filosofal, ai sim o caso é diferente.



Mas Harry não a possuía. Nem ninguém, pois a pedra havia sido destruída. E aquele que foge da morte, foge de si mesmo, é um grande covarde. A morte é a coisa mais inevitável e mais certa nessa vida. E ao mesmo tempo, a coisa mais obscura e cheia de mistérios.



- Harry... Vamos? – disse Gina, percebendo o modo como o rapaz estava, o abraçando.



- Claro, vamos... Já falou com todos?



- Sim, e você?



- Também... O que mais preciso agora é de um bom banho, uma comida que só você sabe fazer, e deitar na cama, abraçado a você, pois amanhã é um novo dia. Dia de recomeçar a vida, uma vida sem guerra e muitas preocupações...



- Hum... Assim que eu gosto... – disse a jovem, sorrindo, começando a andar, abraçada a ele.



***

Ele soltou um gemido baixo ao sentir a água quente chocar-se com seu corpo. Pode sentir as gotas grossas caindo de seus cabelos de encontro ao ombro, descendo para os braços másculos. Algumas gotas ainda escorregavam para seu abdômen, enquanto outras caíam no chão, de encontro ao riozinho que ia à direção do ralo, passando pelo chão frio do banheiro.



O vapor da água quente começou a subir, para logo tomar conta do local. Harry observava seu reflexo embaçado na porta de vidro do Box, enquanto deslizava o sabonete de lavanda pelo seu pescoço, e nas axilas.



Após um gostoso e demorado banho, Harry secou rapidamente suas pernas, enrolando a toalha na cintura, deixando o peito nú e molhado, e seus cabelos pingando e escorregando por seus ombros.



Com os cabelos ainda despenteados, Harry desceu as escadas, ainda de toalha, e quando se aproximou da sala, sentiu o ar quente que vinha das chamas crepitantes da lareira.



Pode escutar o barulho de pratos e talheres na cozinha, e foi até lá, vendo exatamente o que imaginara: enquanto Gina arrumava a mesa, uma panela era lavada sozinha na pia e o cheiro do estrogonofe de frango que estava no fogo preenchia a cozinha.



Era simplesmente fora de cogitação que aquela maravilhosa e encantadora mulher tivesse apenas dezesseis anos de idade. Era tão madura, e tão perfeita e... E Harry não tinha palavras para rotula-la... Era simplesmente perfeita e indiscutível...



Gina continuou colocando os talheres na mesa, sem perceber a presença de Harry, que a abraçou por trás no mesmo momento em que ela havia colocado as taças ao lado de cada prato.



- Sentiu minha falta? – sussurrou-lhe ao pé do ouvido, fazendo os pelos ruivos da nuca de Gina ficarem em pé.



- Olá querido... Veja o que preparei... – ela indicou a mesa, tentando disfarçar o desajeitamento que tomara conta de si ao vê-lo naquele estado, tão junto á si.



- É, eu vi o que você preparou... – ele disse malicioso, olhando-a de cima a baixo, com os olhos brilhando.



- Gosta? – perguntou com o jeito de menina indefesa, que o fazia delirar.



- Você não sabe como... – foi a última coisa que disse, ao começar a beija-la avidamente.



Ele enlaçou a namorada pela cintura e gargalhou quando ela pulou em espanto entre seus braços.



- Seu bobo. – Gina disse, também rindo e apertando levemente o braço do moreno com as unhas – Você me assustou.



Ele riu mais ainda, antes de girá-la e a colocar de frente para si, podendo sentir os dedos finos e delicados tocarem em seu peito nu, fazendo seu sangue começar a ferver e seu corpo clamar por um contato mais intimo ao dela.



Mas, mesmo que seu desejo fosse como uma onda violenta, faria de tudo para manter a sensatez. Pois, mesmo que estar ao lado de Gina sem poder saborear-lhe o corpo acetinado fosse um verdadeiro sacrifico, não a forçaria a nada que não quisesse.



A amava de mais para algum dia lhe obrigar a fazer algo que não se sentisse, ainda preparada.



- Então eu consegui dar o efeito que eu queria. – ela sorriu maliciosa e o abraçou pelo pescoço.



- Não esta com frio? – disse num tom rouco ao pé do ouvido de Harry, lhe causando arrepios e o fazendo a abraçar ainda mais forte pela cintura.



Não se importou ao sentir as gotas de água do corpo dele molharem sua blusa.



O corpo másculo se contorcia aos gestos firmes. Os olhos verdes brilhavam, iluminados pelo esplendor da lua. Os cabelos negros molhados caiam em desalinho sobre o rosto firme e a boca, que tantas fezes a fez delirar, se encontrava contorcida num sorriso doce.



Fechou os olhos, apurando as sensações arrebatadoras que estava começando a invadir seu corpo como borboletas, enquanto o namorado acariciava suas costas por de baixo do fino tecido da blusa, com a ponta dos dedos.



Era uma situação tão prazerosa como nunca havia sentido antes. Sentiu os lábios de Harry deslizar de seus lábios para sua bochecha, beijando em uma seqüência rápida, enquanto descia sua boca firme para a curva branca do pescoço, beijando-a, deliciando-se com o sabor que a ruiva tinha.



Mordeu-a levemente a pele acetinada, fazendo um gemido fino sair da garganta da ruiva, o deixando mais excitado.



Precisava parar com aquilo, antes que não pudesse mais controlar a situação e ficasse maluco, mas era simplesmente impossível parar, principalmente quando Gina levou suas pequenas e delicadas mãos ao nó da toalha, que a prendia segura na cintura de Harry.



Ele levou sua mão de dedos longos e fortes, segurando a de Gina antes que a mesma pudesse retirar o único tecido que o cobria.



- Não quero que faça nada que vá se arrepender depois... – disse sério, olhando-a dentro dos olhos chocolates, tentando ler alguma coisa que o fizesse parar com aquela doce loucura.



- E quem disse que eu não quero? – provocou a ruiva, com um sorriso malicioso nos lábios finos e vermelhos, fazendo os olhos verdes do amado brilharem de forma intensa.



- Está indo pra um caminho sem volta, ruiva... – rebateu o moreno, com a voz rouca, provocando-a com a pontinha da língua, quente e úmida, deslizando sobre a ponta da orelha.



Como resposta, ela o pressionou com mais força entre seus braços, que estavam em volta do pescoço dele, beijando-o avidamente, sedenta pelos lábios dele, pelo corpo dele, pelo seu toque, pelo simples fato da troca de olhares.



Harry capturou aquela resposta como um 'sim' as suas necessidades. Pegou-a no colo, e num estalo de dedos, fez a panela que estava sendo lavada cair com um baque no mármore frio da pia, o fogo que preparava o estrogonofe se apagou e as luzes da cozinha já não mais iluminavam, deixando o local com apenas a luz prateada da lua e de suas companheiras, estrelas.



Estava começando a subir as escadas em direção ao quarto quando a ruiva, em um gesto rápido, pegando Harry de surpresa, desceu de seu colo, puxando-o para si pela toalha, beijando-o com força.



Ele não questionou, e seu corpo foi de encontro ao dela, pressionando-a na parede, enquanto ia subindo as escadas de lado, sem deixar de beija-la.



Com alguns tropeços, pisadas e tateando o caminho, sem em nenhum momento largar a boca de Gina, Harry abriu a porta do quarto, fechando em seguida. Pressionou novamente o corpo da ruiva, dessa vez na porta já fechada.



Uma das mãos de Harry estava em sua nuca, puxando mais a cabeça da namorada para a sua, enquanto a outra se encarregava de subir com a blusa, interrompendo o beijo por instantes, para que pudesse retirar o tecido de lã.



Perdeu o ar ao ver Gina com um sutiã branco de renda, bem na sua frente. Os seios pareciam pedir para que fossem libertos daquele tecido incomodo, a cintura fina pedia para ser tocada, assim como todo o corpo delicado dela.



Com medo de que faltasse algum lugar para tocar, Harry voltou a beijar-lhe a boca, que tinha um delicioso gosto de morango adocicado, pedindo para ser mordido.



Desceu os lábios para o queixo, mordendo levemente ali, fazendo Gina rir. Depois do queixo, saboreou o pescoço, ao mesmo tempo em que as mãos ágeis desabotoavam o sutiã.



Gina estava em completo êxtase. Aquilo era um completo prazer que ela nunca sentira nem chegar perto. Nunca imaginara que viveria para sentir aquilo, muito menos que viveria para sentir aquilo com Harry, o que valia muito mais a pena.



Com uma mão, brincava com o mamilo de um dos seios, já completamente rígidos da menina, beijando-a com vontade o colo, para logo em seguida apossar-se de seus seios.



Livrou-a com pressa da saia, enquanto descia os lábios quentes beijando sua barriga reta, demorando com a língua no umbigo, visualizando a calcinha branca de renda, que fazia par com o sutiã, que logo fazia companhia para o resto das roupas e da toalha ao chão.



Harry pegou Gina no colo, deitando-a na cama, sobre os lençóis de seda branca, onde a luz da lua entrava por entre as pesadas cortinas de verniz que estavam abertas, revelando a noite através do vidro.



Enquanto os dois jovens se amavam pela primeira vez, descobrindo prazeres jamais imaginados nem nos sonhos mais exóticos, uma leve garoa caía, molhando o vidro da janela do quarto, a noite esfriava, mas dentro daquele quarto, o calor de ambos os corpos era suficiente para aquece-los para o resto de suas vidas.



Do lado de fora, na árvore mais próxima á janela, uma coruja piou, sendo sua existência ignorada por Harry e Gina, que não se importavam com mais nada, a não ser a presença um do outro.



CONTINUA...

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