A vingança de Lene - uma mater

A vingança de Lene - uma mater



cap 3 - A vingança de Lene - uma materia para o jornal

-Marlene! O que foi aquilo? – Lily disparou a pergunta assim que entrou no quarto.

-Aquilo o que? – falou Marlene fingindo-se de desentendida.

-Não se faça de ignorante que você não é! – disse Lily.

-É, nós vimos seu amasso com o Sirius... não me diga que foi outro “erro no calculo de espaço”? – perguntou Anny irônica.

-Não! Foi só uma derrapada na curva três! Ele me agarrou! Voces viram! – Marlene defendeu-se.

-Pelo jeito que você abraçava ele... não parecia ter sido agarrada sem consentimento... – provocou Lily.

-Falando em consentimento... e você e o Potter, Lily? – perguntou Anny.

-Nada! Eu o beijei... – disse Lily.

-Beijou? – perguntaram as duas garotas espantadas.

-É, e disse que seria amiga dele. – Lily deu de ombros e se deitou.

-Amiga... sei...

-Fica quieta que você não tem moral pra falar de mim hoje, mocinha! – disse Lily para Marlene.


-E quanto ao Remus, Annyzinha? – perguntou Marlene.

-Nada tão produtivo quanto seu “saliva-vá-saliva-vem”, mas dei um selinho nele! – Anny ficou com as bochechas vermelhinhas.

-Viu Lily? Só você não anda com seu caso de amor reprimido! – falou Marlene.

-Nossa! Era para rir? – perguntou Lily.

-Faltam dez minutos para o almoço... – disse Anny.

-Só vou me trocar e já descemos. – disse Lily.




Estavam Sirius, James e Remus conversando, já que Peter havia se adiantado para o almoço.

-Sirius... eu estou surpreso com você! – disse James.

-É? Com o que? – Sirius fez cara de inocente (se é que ele consegue).

-Não se faça de burro... Até eu vi! – disse Remus rindo.

-Eu achei que ia dar certo! Mas nem assim consegui! Ela é muito difícil. – Sirius emburrou, mas passou alguns segundos e ele sorriu marotamente – Mas eu sei que ela gostou.

James deu um meio sorriso. – Eu dei um grande passo com a Lily hoje... Ela me beijou e...

-E? – perguntou Sirius animado.

-E disse que iria ser minha amiga! Um avanço, não? – James acabou com qualquer expectativa de Sirius.

-Consideravelmente. – respondeu Sirius. – E você meu caro Aluado?

-Bem... Ela... Eu não fiz nada! Ela que me deu um selinho antes de subir! – disse Remus confuso.

-Alu... – James iria falar, mas foi cortado por risadas vindas da escada.

-Marlene! Você não vai fazer isso, não é? – Lily perguntava entre risos.

-Ah vou! E que aquele Diggory se prepare, porque lá vou eu! – Marlene respondeu.

-Marlene, por favor, ele não fez nada! – Anny ria com as garotas. Elas pararam no meio da escada e começaram a conversar um pouco mais baixo.

-Como não? Se ele estava comigo, como é que ele pode ficar com a Bolton? Ela é deprimente, atira para tudo quanto é lado! – Marlene havia dado um soco na parede.
- Ai! Minha mão!

-Mas você o traiu com o Sirius! – falou Anny.

-Mas tem um detalhe crucial: eu sei que ele me traiu e ele não sabe que eu o traí! – Marlene disse e sorriu maliciosamente. – Viu! Nem tudo tem só o lado negro! Mas o Diggory e aquela “Bolston” vão se ver comigo! Ah se vão...

-Eu também não vou com a cara da “Bolston”! – disse Lily. Anny riu e disse:

-É claro que você não gosta dela! Ela vive dando em cima do seu amado!

-Pois é... – Lily percebeu a besteira que disse - Ops!... Quer dizer... Aff! Dá um tempo! Queria que a Anny passasse por isso! – Lily e Marlene olharam para Anny.

-E a culpa é minha de gostar de alguém mais reservado? Voces vão se apaixonar pelo Potter e pelo Black? É isso que acontece. – Marlene e Lily ficaram brancas. Remus, Sirius e James ficaram abobalhados.

-Cala a boca, Anny! – falaram as duas garotas uníssonas. – vamos descer! – disse Lily.

-Vamos! Se elas nos vir aqui, nós já éramos! – disse Remus e assim eles saíram antes delas.




Ao chegarem no salão principal, os marotos se assustaram, pois Peter não estava sozinho. Keira Thompson, corvinal, alta, bonita, morena de olhos castanhos claros e cabelos grandes, castanho escuro e lisos conversava animadamente com Peter.

-Hei! Aquela com o Rabicho não é a Thompson? – Sirius perguntou enquanto entravam no salão.

-É ela mesmo! Nunca achei que ela iria dar bola para ele! – James disse com uma cara de confusa.

-Infelizmente eu tenho que concordar com o ser ao meu lado! – disse Remus, ao lado de James.

-Pois é... vamos lá almoçar, porque se eu não comer, eu não consigo vencer a aula de poções! – disse Sirius.

-É porque geralmente, eu não mato aula, é ela que me mata... – completou James.

As garotas chegaram e juntaram-se a mesa da Grifinória. O resto do almoço correu muito bem, desconsiderando as frases “Nossa! Ele vai ver!” “Ele vai ver o que acontece quando me traem!” que Marlene não parava de falar.




Na aula de poções, as três garotas se reuniram em volta de uma mesa e os quatro marotos em outra.

-Antes de qualquer coisa, quero informar-lhes que, nesse sábado, ou seja, amanhã, terá uma outra festa do clube do Slugg. As regras são as mesmas: apenas os membros podem comparecer, a não ser que sejam convidados pelos mesmos. Bom, Sala Precisa, às oito em ponto. Compareçam! – professor Slughorn virou-se para a lousa: era aula teórica. Marlene olhou para as amigas. Elas sabiam que Amos Diggory não participava do clube.

-Eu já disse que adoro esse professor? – Marlene sorriu marotamente e olhou para Sirius.

-Essa é a parte teórica, passo a passo da poção Felix Felices... – o professor começou a falar. E os alunos começaram a prestar atenção na aula, menos Sirius.

-Calma Sirius! Se nenhuma menina te convidar, eu levo você e o Remus o Peter... Sem problemas! Afinal, minha ruivinha já é do clube. – começou James.

-Ok! Tudo bem! – disse Sirius. – Agora, eu vou prestar a atenção nessa aula, pois essa poção me interessa... – os quatro se entreolharam e riram.




O dia de aula passou muito bem, as meninas já estavam se acostumando com os sorrisos enigmáticos de Marlene. Sirius estava esperando alguma menina convida-lo, foi quando, no corredor, Keira Thompson se aproximou dos quatro. Sirius sorriu e disse:

-Oi, Thompson!

-Oi Black! – Keira cumprimentou. – Peter, você está no clube do Slug? – ela perguntou sorrindo.

-E-eu, n-não! Por que? – Peter respondeu confuso.

-Ah, eu queria saber se você quer ir comigo na festa! Você quer? – Keira perguntou com uma sobrancelha arqueada. Os três marotos se entreolharam espantados e depois olharam para Keira.

-Eu vou! – Peter respondeu sorrindo, mas confuso.

-Ótimo! – Keira sorriu mais abertamente. – Te espero às oito na frente da sala precisa! Tchau, garotos!

-Isso foi uma alucinação coletiva? – perguntou Sirius. Os outros três balançaram a cabeça negativamente. – Vamos logo para o salão comunal, que já é seis e dez! – e dirigiram-se ao corredor da Grifinória.

Lá estava Marlene, andando quando ouviu alguém a chamando:

-Lene, meu anjo! – era Diggory. Ela olhou através dele como se não visse ninguém, mas quando certa pessoa apareceu no corredor, ela sorriu e correu em direção dele: Sirius Black. Amos, que não reparou em nada, abriu os braços para abraça-la quando ela passou direto. E ele ficou lá, parecendo o Cristo Redentor no meio do corredor. Quando Marlene chegou perto de Sirius, apoiou as mãos nos ombros dele, se escorando enquanto recuperava o fôlego.

-Oi Lene! – falou Sirius, - A estátua que está plantada no meio do corredor é sua?

-Não, ele é da “Bolston”! Creio que tenho coisa melhor... – Marlene sorriu maliciosamente. – Falando em coisa melhor... Já foi convidado para a festa?

-Ah... Eu não! – disse Sirius.

-É que eu vi a Keira indo a direção de voces. – Marlene falou com as sobrancelhas arqueadas.

-Ela convidou o Peter. – disse Sirius.

-Bem, então EU estou convidando você! A não ser que você queira me dar o ‘não’ um. – Marlene estava arrumando o nó da gravata de Sirius, quando Amos chegou e disse:

-Achava que você iria convidar seu namorado! – nessa hora, Berta Jorkins, a colunista do jornalzinho interno de Hogwarts estava anotando toda a briga.

-Jura? – Marlene falou irônica. – Eu achei que a sua namorada iria te convidar...

-E você não é minha namorada? – Amos perguntou perdendo a paciência.

-Eu? – Marlene pareceu pensativa. As outras duas garotas, Anny e Lily, estavam assistindo de longe, e Lucy Bolton se aproximava. Viam muitos flashes, das fotos que eram tiradas pela Berta. Todos se espantaram quando Marlene riu espalhafatosamente. – Você não estava considerando... – ria mais alto – Você não estava pensando que ainda éramos namorados, não?

-Como assim?

Marlene se aproximou de Amos.

-Eu não nasci para ter chifres! Você achou mesmo que você iria sair beijando a “Bolston” e eu não iria ficar sabendo?

-E a sua solução é me trair e achar que será feliz e correr para o Black?

-Eu não estou namorando ele!

-Ah! Quer saber, cansei! Você se faz de santinha, mas é uma vadia, que eu sei! – nessa hora, junto com alguns “Ohhh!” “Uhhh!” “Nosssa!”, Amos ficou de ponta cabeça assim que Sirius gritou:

-LEVICORPUS!

-Você é desprezível! Quando souber o significado da palavra “respeito” venha conversar com a Lene! – continuou Sirius.

-Nós achávamos que você era legal, mas... Agora, temos nojo de você! – falou Lily. – Vingardium Leviosa! – Lily completou e as vestes de Amos começaram a subir.

-Eu que não vou ficar fora dessa! – disse James. – Limpa! – e começou a sair bolhas cor-de-rosa da boca de Amos. Fora a roupa levantada, ele estava parecendo o Snape em seu quinto ano.

-Voces esqueceram que o Remus é monitor? – perguntou Marlene.

-E daí? – respondeu Remus. – Ele está merecendo. Petrificus Totalus! – e Amos foi petrificado numa cena muito bizarra: as vestes levantadas, bolhas por tudo quanto é lado e de ponta cabeça. – Finite Incantatem! – e Amos voltou ao normal. E McGonagall? Cadê ela? Quem se importa? Os monitores estavam participando dessa infração do regulamento, a diretora da casa num chá de negócios com todos os outros professores... que interessante!

Diggory começou a ir a direção de Marlene, aparentando que iria soca-la, mas desabou no chão quando a garota falou:

-Locomotor Mortis!

-Eu ainda te pego, McKinnon! – falou Amos no chão.

-Vem que eu estou na minha sala comunal te esperando! – Marlene piscou para Berta enquanto tirava as fotos de Lucy ajudando-o, e dirigiu-se para o salão comunal.

Os sete desabaram espalhados pelas poltronas, rindo.

-Vamos ver como fica o jornal da semana que vem... – disse Marlene.

N/A: Oie!!!
vlw os coments!!!
adorei os elogios!!
comentem para eu saber que ja posso att!!!
Bjuss!!!!
_*Lil@h*_ Evans

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