O inicio da guerra



Tocou a campainha na casa dos Potter. William Potter foi atender, estava contente, acabara de descobrir que sua mulher, Sarah estava grávida. Seu sorriso desmanchou-se ao ver quem era.

-Você? O que faz aqui?

-Visitar-lhes cordialmente! Posso entrar? – falou Voldemort.

-Não! Você não é bem vindo aqui, ser maligno! – e William fechou a porta na cara de Voldemort.

-Bombarda! – foi inevitável, a porta abriu-se com estrondo. Sarah já estava na sala. Voldemort falou:

-Nunca bata a porta na minha cara! – mirou a varinha para o pai de James e... – Avada Kedavra! – e William caiu no chão. Sarah deu um grito e subiu correndo às escadas. Entrou num quarto e trancou a porta, mas ela sabia que isso não iria dete-lo. Ele arrombou a porta e ela gritou:

-NÃO, POR FAVOR, TENHA PIEDADE! NÃO ME MATE! ESTOU GRÁVIDA! – ela não queria ficar viva por ela, mas sim pela criança que estava em sua barriga.

-Isso não é problema meu! Crucio! – ela caiu no chão contorcendo-se, sentiu que seu bebê estava indo embora, começou a sangrar e chorar. Voldemort parou a maldição e mirou o peito de Sarah – Avada Kedavra! – e ela gritou e caiu no chão. Não estava mais grávida, nem viva, e talvez, James jamais saberia que iria ter um irmão ou irmã.




Lily tinha amanhecido super bem, quem não teria se tivesse passado horas com a pessoa que mais ama? Lily acordou cedo e foi tomar banho, ela sorria feito boba, não estava nem ligando para que os outros iriam pensar dela namorar James, estava nem aí, queria ser feliz! Por incrível que pareça, o dia fazia um sol bonito, borboletas voavam no jardim, era um dia perfeito. Quando voltou ao dormitório, Marlene já havia acordado.

-Nossa! Lily, você está com uma cara ótima! Viu o passarinho verde? – perguntou Marlene.

-Não, Lene! – respondeu Anny, por Lily – Ela viu um cervo em forma humana! – Lily riu e jogou uma almofada em Anny. Terminou de se trocar e Marlene falou:

-Meninas, estou com um aperto no coração com relação ao James. – Lily ficou preocupada, porque Marlene tinha a capacidade de captar muita coisa, como uma antena parabólica. – Mas deve ser besteira minha... – mas Lily ainda sim não deixou de se preocupar.

-Marlene, suas premonições me assustam! – falou Anny.

-Eu já disse que é besteira, Anny! – Marlene arrumou a blusa – Vamos? – e as outras garotas assentiram. Quando desceram estavam os marotos, até Peter estava lá com eles, rindo. Quando James viu Lily, ele se levantou e foi ao pé da escada e entregou-lhe um lírio. Ela sorriu e o abraçou:

-Bom dia, meu moreno!

-Bom dia, minha metade! – ela o beijou. Sirius, Marlene, Remus, Anny e Peter ficaram olhando sem saber o que estava acontecendo. Apenas Anny sussurrou para os quatro que estavam perto dela:

-Eu disse que ela tinha visto um cervo, e não um passarinho! - e eles riram.

Quando eles chegaram perto dos outros, Marlene cruzou os braços:

-Estamos esperando!

-E vão continuar esperando! Nada vai ser dito. – Lily falou e James abraçou-a por trás.

-Eu estou com fome! – falou Peter.

-Nossa! Que puxa estomago você tem, hein? – falou Marlene e Peter olhou com cara feia. – Peter, infelizmente, cara feia para mim é fome! – todos riram. E foram para o salão principal. Dava para ver o olhar surpreso de uns e decepcionado de outras ao ver Lily e James de mãos dadas.

-Até que enfim se acertaram! Isso já estava ficando agonizante! – falo Sirius.

-Imagina para mim então! – falou James.

-Está reclamando? – perguntou Lily.

-De jeito algum, minha metade! – e deu um selinho nela e Sirius e Marlene riram. – O que foi?

-O jeito que vocês se chamam! “Moreno” e “minha metade”, é digamos, diferente! – Sirius parou de rir.

-É Lily, se queria um namorado original, conseguiu! – falou Anny.

-Depois sou eu mesmo que inflo meu ego! – falou James.

-Às vezes você se supera! – rebateu Lily.

-Eu também acho!

-Está vendo? Olha a modéstia do garoto!

-Do garoto apaixonado! – e ele a beijou.

-É melhor sairmos daqui, para não queimarmos a mão! – falou Marlene.

-Queimar a mão? Por que? – perguntou Peter.

-Segurando vela, Rabicho! – respondeu Remus.

James e Lily ainda se beijavam quando a professora Minerva McGonagall chegou e pigarreou. Separaram-se rapidamente.

-Senhor Potter, preciso falar contigo! – ela falou em tom severo.

-Mas eu nem fiz nada, professora! – James já estava na defensiva.

-Não, não fez. Mas é outro assunto que preciso falar. Siga-me, por favor! – e James deu um selinho em Lily e seguiu a professora até a sala dela. Era estranho entrar lá sem ser para levar uma detenção. – Sente-se, Potter. – e James sentou-se. – O que eu quero tratar com você, é um assunto muito delicado, mas não posso ficar dando rodeios. – ela suspirou cansada e James começou a ficar preocupado – Hoje de manhã, William e Sarah foram assassinados. O suspeito deixou uma frase: O ultimo inimigo que se deve destruir é a morte. – James sentiu seus olhos arderem e sem controle algum, uma lágrima mista de tristeza e raiva escorreu-lhe no rosto. E falou com a voz embargada:

-Voldemort! Esse é o lema dos comensais!

-Já suspeitávamos disso. Eu realmente lamento muito, Potter. Seus pais eram os melhores aurores que eu já conheci! Alvo já providenciou o velório e o enterro, será daqui duas horas. – James assentiu e saiu da sala da professora. O ódio tomou-lhe seu corpo, não era mais ele. Precisaria descontar todo esse ódio em algo, de alguma maneira que não machucasse ninguém. Queria pela primeira vez chorar, mas não conseguia. Entrou no salão comunal, estavam esperando por ele. James iria passar direto, mas Lily não deixou:

-O que houve, moreno? – ela viu a cara triste dele.

-Ele matou meus pais! Daqui duas horas eu vou ao enterro. – uma outra lágrima escorreu.

-Eu vou contigo! Não vou te deixar sozinho! Eu te amo! – ela limpou a lágrima dele e deixou-o subir. Voltou para onde estavam os outros e disse:

-Não foi besteira o que sentiu hoje de manhã, Lene...




Já estava na hora de eles irem ao enterro, iriam apenas James e Lily. Ela estava de negro assim como James. Segurou-lhe a mão como para conforta-lo, mas parecia que nada no mundo iria evita-lo de sentir tamanha dor e ódio. Eles aparataram para o cemitério, junto com Alvo e Minerva, alguns amigos da família estava lá, velando os corpos dos Potter que jaziam lá. O lugar estava decorado com rosas vermelhas vivas: as preferidas de minha mãe. – pensou James.

Quem estava falando era o próprio Alvo, ele era mais do que um diretor, era amigo deles. Falava o quão bom eles eram e quantas coisas boas fizeram.

-... e enquanto existem pessoas que não merecem o chão que pisam, matam pessoas tão maravilhosas como Sarah e William. E pior ainda é saber que quem matou é uma dessas pessoas que não merecem nem a própria vida. Que Sarah e William sejam muito felizes do outro lado da vida, pois eles merecem! – quando Alvo terminou, colocaram os caixões na cova, Lily apertou a mão de James, que não queria chorar na frente de todos. Assim que terminaram de jogar a terra em cima dos caixões, Alvo chegou para James.

-Essa carta era para você, mas Sarah não teve tempo de te mandar! – James pegou a carta e soltou a mão de Lily, que entendia o estado do namorado, por isso nem protestou. Ele foi andando e encontrou uma arvore afastada, sentou-se embaixo e começou a ler:

“Filho,

Você não faz idéia de como seu pai e eu estamos felizes! Eu fiz uns exames e descobri que estou grávida. Vou pedir para que Dumbledore deixe você vir para casa hoje à noite para jantar. Se quiser trazer a sua namorada, a Evans não é? Pode traze-la, vai ser uma honra conhecer a garota que domou meu filho (até que enfim, garotão – comentou seu pai). Estou morrendo de saudades e seu pai também. Agora, eu preciso ir ao banheiro que estou com enjôo.

Com carinho,

Mamãe.”

James terminou de ler e começou chorar, de raiva, de ódio, de tristeza. Era misto de sentimentos que jamais havia sentido, era uma dor mais do que profunda. Sua mãe fora assassinada ainda grávida, aquele monstro tinha matado toda a família dele, até mesmo quem ele nem conhecia, seu irmão. Ou talvez seria uma irmã? Ele ouviu passos e olhou que era. Era Lily.

-Lily, por favor, não quero que me veja chorando desse jeito! – ele abaixou a cabeça.

-James, - ela ajoelhou-se ao lado dele - se você conversar com alguém, talvez tire um pouco dessa dor que carrega.

-Minha mãe estava grávida, Lily! – ele falou chorando desesperadamente, os óculos dele estavam no chão. – ele matou alguém que eu nem cheguei a conhecer! – ela, sem outra reação o abraçou. Ele retribuiu bem forte, e ela começou:

-Pode chorar, James. Desconta essa raiva chorando agora, do que fazendo besteira depois. – ela beijou o topo da cabeça dele.

-Você deve estar me achando um fracote agora! – falou James ainda chorando. Ela limpou as lágrimas dele:

-É claro que não... – ela sorriu sincera – o verdadeiro homem, é aquele que ama, chora, se sente inseguro, incerto, mas expressa o que sente em máscaras e sem mentiras. E você é o homem que eu amo! – e ele a abraçou mais forte.

-Você é meu anjo. – eles ficaram abraçados por um tempo, mas ele separou-se dela, levantou-se e disse:

-Mas agora se prepare Lily, pois a guerra vai começar!

FIM – buuuuuuuaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!

N/A: oie!!!
estou feliz d ter terminado, + ao mesmo tempo mtu trist!!!
o lema q o James fala no cap anterior, é do livro HP7, eu estou lendo em ingles, msm!!!
eu me diverti mtu escrevendo, + eu tenho uma esperança de ser feliz de novo!!!!
eu quero de comentários, o msm numero d nãos q a Lily já deu para o James!!!
zuera!!!
eu quero 50 coments para eu colocar a A Arte de Saber Amar 2 no ar!!!
a sort está lançada!!!
bjoO!!!
_*Lil@h*_ Evans

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