Capítulo 2



Capitulo 2

Outro dia de babá



O relógio que estava sobre o criado-mudo ao lado da cama de Lily tinha acabado de marcar 01h30min da manhã quando Lily acordou e se sentou na cama, de repente, assustada.

Pegou a manga de sua camisola de mangas compridas, e secou um pouco do suor frio em sua testa. Levantou-se e foi até o banheiro. Parou em frente o espelho e mirou-se:

“Criatura estúpida!”, pensou ela abrindo a torneira e jogando um pouco de água no rosto.

Pegou a toalha e passou suavemente no rosto. Voltou ao quarto e colocou seu penhoar.

Saiu novamente do quarto, tomando cuidado para não fazer qualquer barulho e acordar sua mãe, se é que esta já havia chegado. Andou até o final do corredor e subiu uma escada em caracol que ali havia.

Chegou então ao seu lugar favorito em toda a casa. Era a “cobertura” da casa. Ali havia um jardim que sua mãe cuidava nas horas vagas. Atravessou o jardim, tomando cuidado para não pisar em nenhuma das flores ali existentes, passando por um pequeno laguinho, onde o barulho da água fazia com que ela relaxasse.

Parou ao chegar ao parapeito, e começou a olhar para o céu estrelado. Algumas luzes da grande avenida iluminavam a “cobertura”. Apoiou suas mão na mureta e deu um pequeno pulinho para que pudesse sentar ali.

Ficou por algum tempo ali, lembrando de seu pesadelo.

“- Vem cá, Lily. Eu sei que você está louquinha por um beijo meu! – Dizia ele, correndo atrás dela num corredor totalmente fechado e todo branco. Lily chegava a se sentir mal com aquele corredor todinho fechado.

- Sai, Potter! Deixe-me em paz! Eu não quero ser só mais uma para você! – Gritava ela, olhando de vez em quando para James. No mesmo momento, James conseguiu alcança-la, e agarrou-a.

- Era isso que você queria não era? – Perguntou ele, com uma expressão maldosa na face, encostando seus lábios nos lábios dela, enquanto ela tentava se desvencilhar dele, empurrando-lhe”.


- Por que comigo? – Dizia ela, para si mesma. – O que é que ele queria? Não pode ser! – Depois ela balançou a cabeça. – Foi só um sonho, Lily. Só um sonho...

Dando-se conta de que eram 01h55min da manhã, ela voltou para seu quarto, a fim de tentar dormir.



- Bom dia, mãe. – Lily estava se sentando à mesa do café. Sua mãe havia preparado panquecas, suco de limão e essas coisas. A ruiva estava com profundas olheiras.

- Dormiu mal, flor?

- É... Pesadelos. – Ela coçou a cabeça. – Mas tudo bem. – Ela tomou um enorme gole de suco.

- Mãe, hoje eu vou de novo à casa dos Potter. Lá pras 13h30min, ok?

- Certo. Ah. A Morgana já ligou, disse que ela, Giovana e Artemis estariam na casa dela e pediram para você ir...

- Ok. – Ela enfiou um grande pedaço de panqueca na boca. – Eu vou só acabar de tomar café, me arrumar e vou, certo?

- Certo. – Concordou a mãe, levantando-se e tirando sua parte da mesa do café. – Filha... Como vai sua vida? – Lily franziu o cenho.

- Como assim?

- Você sabe... Como vai a escola, os amigos, os... Garotos. – Lily corou e engasgou com o suco.

- Er...

- Você sabe, flor. – A mãe falava, sonhadora, enquanto lavava um copo. – Os garotos... Você já beijou algum? – Essa pergunta fez Lily quase por os rins para fora.

- Não... – Era só impressão ou a mãe parecia... Desapontada?

- Ah... Algum garoto já a chamou para sair?

- Não. – Lily não estava agüentando mais aquilo, então terminou rapidamente de comer sua panqueca e colocou os pratos na louça – Mãe, você lava essa louça e eu lavo a do jantar, certo? – Julianne assentiu, e Lily saiu (N/Morg: eu sei que são horríveis essas notas de meio de capítulo, mas... RIMOU! Ok, eu vou embora).

Lily chegou ao seu quarto, suspirando. Como a mãe reagiria se soubesse que o menino mais popular do colégio tentou beija-la, só que ela não deixou?

Foi tomar um banho, depois se trocou. Deu um beijo no rosto da mãe e foi pra casa de Morgana de bicicleta.




- Oi, Lily! Acordou cedo hoje! Ainda são nove horas! – Disse Morgana, quando abriu a porta.

- Oi, Morg. Cadê a Gi e o Arty?

- Lá no meu quarto, sua ingrata. Eu venho aqui toda feliz te receber e você só quer saber dele. – Morgana fez uma carinha estilo “Gato de Botas” do “Shrek”.

- Que nada, Morg. Vamos. – Elas subiram em direção ao quarto de Morgana, onde encontram Artemis vencendo pela quinta vez Giovana no Jogo da Velha.

- Desista, Giovana. – Falou Lily, fechando a porta. – Você sabe que a gente nunca ganha do Artemis em... Nada.

- É. – Concordou Morgana – Mas,olhem isso. – Então ela colocou um disco no aparelho de DVD que havia em seu quarto e começou a tocar uma música... Que ela começou a cantar junto. - Gokigen na chou ni natte kirameku kaze ni notte... - O que passava na tela era a abertura de Digimon 1. Então ela e Lily continuaram cantando. - Ima sugu kimi ni ai ni yukou/ Yokei na koto nante wasureta hou ga mashi/ Kore ijou shareteru jikan wa nai/ Nani ga wow wow wow wow wow kono sora ni todoku no darou/Dakedo wow wow wow wow wow ashita no yotei mo wakaranai/ Mugendai na yume no ato no nanimo...

Depois de uma cantoria, o primeiro episódio começou a passar.

- Onde você conseguiu isso? – Perguntou Artemis.

- Internet. – Ela deu um sorriso. – Todos, de todas as temporadas. Mas depois a gente assiste. A Lily tem algumas coisas a esclarecer. – Todos deram sorrisos marotos e Lily ficou corada.

- Er... Eu não tenho nada a esclarecer.

- Claaaaaaro que não... – Riu Giovana, abraçando o peixe-boi¹ de pelúcia que ficava em cima da cama de Morgana. – Só o quase beijo que James Potter te deu... Digo, quase te deu.

- Olha, vocês já sabem...

- Eu não sei. – Informou Artemis.

- Ok. O que aconteceu foi que a gente começou a cantar, aí no fim ele quase me beijou. Pronto. Felizes?

- Não. Por que você não o deixou te beijar?

- Por quê? Porque ele é um galinha, arrogante, só quer agarrar as meninas...

- E você o ama. – Falaram os amigos. Lily ficou da cor de seus cabelos.

- Nem venham! – Ela agitou as mãos. – Nem venham. Eu não gosto do Potter. – E seus amigos levantaram uma sobrancelha. – Vocês são uns chatos. Mas é sério, eu não gosto dele.

- Sabemos... – Disse Giovana, num tom muito irônico.

- Hum... Lily. Você vai trabalhar hoje? Eu tinha pensado em a gente dar uma saída, que acha? – Perguntou Morgana.

- Ai, gente, desculpa, vou ter que trabalhar...

- Onde?

- Na casa do Potter. – Disse quando todos arregalaram os olhos. – Calma! Ele disse que não vai estar lá. Disse que tem treino.

- Aaah! – Exclamaram os outros com um tom de alívio.

- ARTY! Deixa eu ganhar? – Resmungou Giovana. – Que? Eu também quero ganhar, poxa!




Eram 13 horas e Lily estava saindo do banho.

Secou seus cabelos acaju, e colocou um vestido branco que lhe caia perfeitamente sobre o corpo.

Desceu as escadas correndo. Ao chegar à lavanderia abriu a sapateira, e pegou a sandália que mais gostava. Era baixinha, e com algumas tiras que subiam até a canela.

Foi até a cozinha, pegou uma bolacha que estava em cima da mesa, comeu e saiu. Quando começou a descer a avenida em direção à casa dos Potter.

Enquanto descia a rua, começou a cantarolar uma música que agora havia ficado em sua cabeça:

- And no (oh ) how could you do it/(oh I ) I never saw it coming/(no oh) I need an ending.

Alguns minutos depois, chegou à porta da grande casa Potter. Não era nenhuma mansão, mas poderia dizer que era bem grande.

Tocou a campainha e logo ouviu alguns passos se aproximando. A porta se abriu e uma mulher morena apareceu.

- Lily! Que bom que você chegou. Já estamos de saida. A mamadeira está na geladeira. Papinha na dispensa. Fraldas, na primeira gaveta da cômoda. A casa é sua! Vamos, bem! – Gritou ela.

- Estou indo, amor. – Então um homem alto, que usava óculos, apareceu. – Tchau, Lily.

E entraram no carro.




Lily havia subido as escadas para ir até o quarto de Laura, quando, por um momento, pensou em ir até o quarto de James.

Andou até o final do corredor, e subiu mais uma pequena escada, para enfim chegar ao quarto de James.

Ao chegar lá, pode perceber que o quarto estava com uma cor acinzentada, assim como o dia. Entrou no quarto, e foi até a janela. Tinha uma ótima vista. Ela podia ver o parque onde eles tinha ido ao dia anterior, onde James possivelmente estaria treinando.

Virou-se para a porta, e começou a andar pelo quarto. Até que chegou à escrivaninha, onde tinham vários porta-retratos, debruçou sobre a mesa, e ficou ali olhando as fotos.

Até que seus olhos bateram em uma foto. Era James. Mas não era o James que ela conhecia. Era o bebê James.

Pegou o porta-retrato, e começou a observar a foto. Começou a imaginar como poderiam ter tirado aquela foto. Onde ele estava quando tiraram a foto.

De repente algo a despertou. Um barulho. Mas agora já era tarde demais. O barulho se aproximava. Ela não conseguia ouvir o que as pessoas falavam, elas somente sussurravam. Lily havia ficado estática.

Foi então que duas pessoas surgiram na porta. Uma delas era James, pelo que ela pode perceber. Seus cabelos não negavam que era ele. A outra, deduziu ela, era Dorcas. Seus cabelos louros platinados, agora estavam bagunçados, já que James e ela estavam se beijando desesperadamente.

Ao perceberem que Lily estava ali observando tudo, pararam. James se ajeitou e abriu a boca com intuito de falar. Mas Lily fora mais rápida.

- Desculpe, eu não devia estar aqui. Desculpe, senhor Potter. – Disse sarcasticamente, saindo pela porta e indo até o quarto de Laura.

Do quarto da menina ela podia ouvir os gritos de Dorcas:

- O QUE ESSA RECALCADA ESTÁ FAZENDO AQUI? – Gritava a loira.

- QUANDO VOCÊ VAI APRENDER QUE VOCÊ NÃO É MINHA DONA? – Gritou ele, e Lily aproximou a orelha da porta para ouvir melhor. Resolveu ir até à porta do quarto de James e ficar ouvindo.

- EU SOU SUA NAMORADA!

- MAS NÃO É MINHA ESPOSA!

- VOCÊ É UM IDIOTA, POTTER! TANTOS GAROTOS QUERENDO FICAR COMIGO E EU ESTOU COM VOCÊ!

- VÁ FICAR COM OS GAROTOS ENTÃO, MEADOWES! EU NÃO PRECISO DE VOCÊ! VOCÊ É SÓ MAIS UMA DAS GAROTAS QUE ESTÃO AOS MEUS PÉS!

Lily abriu a boca, surpresa. Então ele era assim, de verdade? Um garoto arrogante e metido que só se importava consigo mesmo?

- EU NÃO SOU UMA GAROTA AOS SEUS PÉS, POTTER! SABE QUEM É? A IDIOTA DA EVANS! ELA É APAIXONADA POR VOCÊ!

Nesse momento, a ruiva ficou de um tom mais forte que seus cabelos. O coração batia a mil por hora. As mãos começaram a suar. O que James responderia?

- Ela não gosta de mim. – Dessa vez, ele não gritava, sussurrava, então Lily se aproximou mais da porta. – Ela é diferente. Ela é diferente dessas meninas fúteis como você e suas amigas.

- Quer saber, Potter? Quando eu sair por aquela porta, estará tudo acabado entre nós.

- Não dá pra terminar algo que nunca começou. – Ele respondeu, friamente. Dorcas estremeceu e abriu a porta, com força, fazendo com que Lily caísse no chão, aos pés da loira, que deu um sorriso maldoso.

- Ouvindo atrás da porta, Evans? Aproveita que o caminho está livre, queridinha. Ele é todo seu. – E saiu. James andou até a porta e viu Lily caída no chão.

- Er... Desculpe por isso. – O moreno sussurrou, corado.

- Ahn... Que nada... – Então ele estendeu a mão para Lily, ajudando-a a se levantar. Quando estavam de pé, ambos ficaram olhando para suas mãos, uma segurando firme na do outro.

Quanto tempo se passou? Não importava. As mãos deles estavam unidas, como se nunca fossem soltar, como se sempre precisassem um do outro.

- James... – Ela sussurrou. O moreno levantou a cabeça e encarou Lily com seus olhos castanho-esverdeados.

- Shh... – James sussurrou. – Palavras de nada servem, se comparadas com ações. – E a beijou.

Lily estremeceu. Os lábios de James, diferente dos dela, eram quentes. Ele soltou a mão dela e a pegou pela cintura, trazendo-a para mais perto. Lily nunca havia beijado antes, não tinha certeza do que fazer. Pelo menos seu cérebro não sabia, porque seu corpo estava agindo por contra própria quando colocou a mão na nuca de James e a outra em seu rosto.

Ficaram abraçados por alguns minutos, mas um choro de bebê fez com que se separaram. James tinha um sorriso, que não era maroto, era... Um sorriso de felicidade. Lily estava corada, então tirou as mãos de James de sua cintura e saiu correndo em direção ao quarto de Laura.

Pegou a bebê no colo.

- Calma... – Sussurrava, mais para ela mesma do que para Laurinha. As bochechas de Lily estavam rosadas. A bebê se acalmou, Lily ia colocá-la no berço, quando começou a ouvir a melodia do violão de James. Depois, a voz dele.



- Go ahead as you waste your days with thinking/when you fall everyone stands/Another day and you've had your fill of sinking with the life held in your…/Hands are shaking cold,/these hands are meant to hold.../Speak to me! - Lily andou com Laura nos braços até a porta do quarto de James, que estava aberta. Ele estava sentado no chão, tocando e cantando. - when all you got to keep is strong/Move along, move along like I know you do/And even when your hope is gone/Move along, move along just to make it through/Move along/Move along.

Era a primeira vez que Lily ouvia essa música. Ela estava adorando-a. Então James levantou os olhos e a encarou, sorrindo.

- So a day when you've lost yourself completely/Could be a night when your life ends/Such a heart that will lead you to deceiving/All the pain held in your/Hands are shaking cold/Your hands are mine to hold… - A música verdadeira tocava no som do menino. Lily constatou que ele ainda estava aprendendo, por isso deixava a original tocar. - Speak to me!/when all you got to keep is strong/Move along, move along like I know you do/And even when your hope is gone/Move along, move along just to make it through/Move along/(Go on, go on, go on, go on)

Lily viu que Laura se agitava, mexendo os bracinhos na direção de James. Então a ruiva se agachou e soltou a neném no chão. Laura foi engatinhando até James, que deu um pequeno sorriso pra irmã. A bebê sorria bobamente.

- When everything is wrong we move along/(Go on, go on, go on, go on)/ When everything is wrong, we move along/Along, along, along/When all you got to keep is strong/Move along, move along like I know you do/And even when your hope is gone/Move along, move along just to make it through/Move along, move along just to make it through/Move along, move along just to make it through - A música parecia se aproximar do final. Lily ouvia James cantar com a voz linda que ele tinha, e o ritmo era contagiante. - (Move along)/( Go on, go on, go on, go on)/ Right back what is wrong/We move along… - Ele parou de cantar. – O que achou?

- Linda essa música e… - Ela corou, ao perceber que minutos antes eles tinham se beijado. – Er...

- Lily... Me desculpe por ter te beijado. Não que eu me arrependa, claro... – Ele sorriu marotamente. – Mas te deixou sem-graça.

- Ahn... Ok... É... A música é bonita. Qual a banda?

- The All-American Rejects. Chama-se Move Along.

- Legal e…

- James! Lily! Chegamos! – Ouviram a voz de Luana Potter.

- Já vou, Potter...

- Me chame de James, por favor.

- Ok... Tchau James, tchau Laurinha.

Os Potter pagaram Lily e ela foi embora.




Lily não foi para casa. Ela resolveu ir para o parque, o mesmo que era a vista da janela de James. Sentou-se lá, tremendo um pouco. Ela tinha dado seu primeiro beijo! Em James Potter! Então olhou para o lado e empalideceu um pouco. Dorcas, Marlene e Emmeline vinham em sua direção.

- Hum... Você não perdeu tempo, não é, Perdedora Evans? – Perguntou Dorcas. O sorriso maldoso ainda estava no seu rosto.

- Er... Eu...

- Já saiu agarrando o meu namorado!

- Vocês terminaram! – Bradou Lily.

- Aquilo foi só uma discussão e... Isso prova que você só é uma biscate, aproveitando nossa briguinha pra dar em cima dele! – A loira parecia furiosa.

- Meadowes, não fale assim comigo! – Lily levantou-se, furiosa. – Eu não vivo nesse seu mundinho de “Marotos, cabelo e maquiagem”!

- Você é uma vadiazinha de quinta, Evans. – Dorcas disse, sombria. – Fica com essa sua carinha de santa, mas só quer se aproveitar. Você é uma vaca. – Lily ficou vermelha e deu um tapa com força na cara de Dorcas. A loira virou o rosto, depois olhou bem dentro dos olhos de Lily.

- Vadia! – Gritou, antes de se jogar em cima da ruiva, puxando seus cabelos.

- ME SOLTA! – Gritava Lily, sentindo Dorcas dar puxões em seus cabelos.

- Dorcas. – Quem disse isso não havia sido nenhuma das garotas, mas Remus Lupin. – Solte-a. Agora.

Como Dorcas era uma das garotas do “Fã-clube” dos Marotos, soltou Lily e olhou para Remus constrangida.

- Remie...

- Vá embora. – Continuou o garoto, frio. As meninas se entreolharam e saíram. Então Remus olhou para o chão, onde Lily estava estirada, com o rosto vermelho.

- O-obrigada. – Ela disse, se levantando.

- Não por isso. – Respondeu Remus, sorrindo – Eu não agüento mais isso. Essas três se achando poderosas. – Então ele se sentou no banco onde Lily estava antes e ela sentou-se ao seu lado. – Foi bem legal o que a Morgana fez no Sirius daquela vez... – E deu um sorriso maroto.

- Aham... – Lily olhou para Remus, que agora tinha uma feição meio “aluada”.

- E, puxa, o cabelo dela é super legal. Metade roxo. É diferente. E, eu sei que ela tem um jabuti de estimação e isso é legal. E também porque ela gosta de ler. E é engraçada. E... – Remus parou de falar, mas ficou olhando para um ponto indefinido. Lily deu um sorriso maroto e estralou os dedos na frente dos olhos dele. – Hã?

- Nada... Então tá, Remus... Tchau.

- Tchau. – Ele acenou para a garota, que ia embora.




Lily chegou em casa e correu para o quarto, pegando seu diário.

“VOCÊ NÃO VAI ACREDITAR NO QUE ACONTECEU! Desculpa por essas letras maiúsculas, mas eu precisava. É SURREAL demais para ter acontecido! Eu estou tremendo! Eu. Fui. Beijada. Isso aí. Sabe por quem? James Potter. Eu não estou acreditando!

“Quer dizer, quantas vezes uma garota impopular como eu, dá o primeiro beijo no mais popular da escola, James Potter? E... Nossa, nem sei. Puxa, eu estou tão feliz e tão triste ao mesmo tempo. Nem pergunte.

“E, foi tão... Bom. Não sei se foi porque foi o meu primeiro e eu não tenho com nenhum pra comparar, mas ele foi carinhoso, sabe? Não como se eu fosse só mais uma das inúmeras garotas que ele beija, mas como se eu fosse especial. Uau. Eu me arrepio só de pensar”.

“Bom, é claro que não foi só isso. Eu fui ficar de babá na casa dos Potter, estava mexendo nas coisas dele (!) quando começo a ouvir um barulho. Sussurros. De repente, ele entra com a Meadowes! Se agarrando. Isso foi tão... CARA. Ai eles me vêm dentro do quarto, se separam, e então eu saio do quarto e ficou escutando atrás da porta. E o que acontece? Começa a maior gritaria do século!”.

“Ele falava que ela não era dona dele, e ela gritava de volta dizendo que era namorada dele, e ele dizia que não era marido dela. Então ela disse ‘está tudo acabado entre nós’ e ele retrucou ‘não dá para acabar algo que nunca começou!’”.

“Então ela abre a porta e eu caio para dentro do quarto. Isso decididamente foi horrivel. Então, a Meadowes sai quase pisando em cima demim. E quando ela sai, quem me ajuda a levantar? Sim, James Potter”.

“As nossas mãos ficaram unidas por um tempo, e então nós nos beijamos. Foi tão... MÁGICO! De repente a Laura começa a chorar. O que me faz quase perder a cabeça”.

"Fui buscar a pequenininha (ela tem os olhos dele!) e quando eu volto ele está com aquele violão lindo tocando uma música perfeita! Move Along. Jamais vou me esquecer dela! Nunca mesmo.”

“Mas o mais engraçado foi ver a cara de cãozinho sem dono da Meadowes quando o Remus falou para ela sair de cima de mim. É, ela perdeu a cabeça...”.

"Bom, é isso. Esse foi meu domingo. E que domingo!"


Guardou o diário e deitou na cama, olhando para o teto.




¹: Morg: É meu peixe-boi de pelúcia, comprado em Recife! Foi trinta e seis reais, mas valeu a pena! Chama-se Siricusito!




Frase: "Amor é uma das palavras mais difíceis de dizer e uma das mais fáceis de ouvir."




Gih: OOOOOOOOOOOOOOOOI!
Morg:AMEI! AMEI ESSE CAPÍTULO! *pulando*
Gih Quem não amou é bobo. ¬¬
Morg:E o beijo do Jay e da Lil? Foi fofo! *-*
Gih: Eu que um para mim! *-* \pervertida\
Morg: Sou mais o Remus *baba*
Gih: JAY RULES
Morg: ¬¬
Gih: MAS ENTÃO... DEmorou, né?
Morg:MUITO!
Gih: O que me lembra que meu doce de leite acabou de acabar T.T
Morg: Coitada. CRUSH, CRUSH, CRUSH, CRUSH, CRUSH!
Gih: 'CUZ WE ARE BROKEEEEEEEEEEEEEN (8)
Morg: Tá. Eu posso agradecer à uma pessoa por esse capítulo?
Gih: NÃO
Morg: .-.
Gih: Tah vai
Morg: oba o Renato, que ficou me pressionando pra escrever e me mostrou a música Move Along. E a Luciana porque ela comenta muito e eu amo ela =D
Gih: Você disse uma pessoa ._.
Morg: Mas coloquei duas
Gih: Ok, minha vez. Eu queria agradecer a... a... NINGUÉM! Porque ninguém ficou me pressionando! ho*
Morg: ¬¬ entao tá. Eu quero postar logo! Vamos parar por aqui e deixar com nossa beta que pela primeira vez tá betando?
Gih: ISSOOOOOO! Tchau! Beijinho, e até o próximo capitulo que não deve demorar. \EXPLODE\
Morg: Porque a gente já tá escrevendo nele. Vais er fofo *__* Tchaau /aparata/


N/B: por que eu tenho que betar justamente no dia que eu não quero betar? É claro que a Morg e a Gi não sabem disso, mas um dia saberão. Provavelmente ao ler minha N/B.

Oh, anyway: ALL AMERICAN REJECTS É MEU. MEU. EU TENHO O CD MOVE ALONG E ENCOMENDEI O PRIMEIRO DELES, PORTANTO, MEEEEEUS. EU AMO O TYSON RITTER, E SOU EU QUEM VAI CASAR COM ELE. PORTANTO TIREM OS OLHOS DOS OLHOS AZUIS DO MEU TYSON. AH, E DO NICK. E DO MIKE. E DO CHRIS. NICK MIKE CHRIS TYSON = THE ALL-AMERICAN REJECTS = MEU.

Surtinho básico de segunda-feira, rerere.

MEW TÁ MTO FRIO, eu to morrendinho aqui. E nessa bosta de Praia Grande choveu O MÊS TODO mew, sério, o MÊS TODO, tirando no máximo 2 dias. Não que eu não goste. É que eu to com vontade de reclamar mesmo.

E eu to com fome. So que ainda não fui comer porque estou terminando isso.

Batam nessas duas autoras. Elas fazem a beta morrer de frio e de fome ._________.

Adeus vai.

Luh Caulfield.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.