Um Novo Melhor Amigo

Um Novo Melhor Amigo



Capítulo 10- Um Novo Melhor Amigo

Acordei por volta das três da mnhã, acho eu. O sol começava a raiar, e a luz trouxe-me a realidade.
Me virei para o memorial, olhando os escritos, olhando para a pedra para a qual eu havia simplesmente aberto o meu coração. Levantei as sobrancelhas ao encostar no bronze.
“Tá. Ok. Tchau. Desculpe e… obrigado.”
Ouvi o farfalhar do vento novamente, mas desconfio que isso tenha sido impressão minha.
Caminhei para a Ala Hospitalar, sem saber ao certo se arranjaria problemas se me encontrassem.
Mas não houve nenhum.
Com a luz do sol invadindo os corredores pelos vitrais, era muito mais fácil caminhar, e não me perdi pelo castelo nenhuma vez.
O que é um feito, considerando quem o fez.
Cheguei na Ala e observei os leitos vazios e sorri, por um momento. Eu não sabia o por que, mas sabia o que deveria fazer.
Dormir.
Eu havia cochilado sobre a pedra, mas aquilo mais havia me tirado forças do que revigorado. Sentei na cama enquanto tirava os sapatos e o casaco com um grande bocejo. Enterrei meu rosto no travesseiro macio e dormi um sono sem sonhos.

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“Dracooooo. Acorda!”
Chamma. Abri os olhos hesitante.
“Ahn?”
“Acorda, sua besta. Vocês está liberado, e hoje tem aula. São sete horas. Levanta, vai para o dormitório e se troca. Vejo você na aula de feitiços.”
Eu ainda estava meio atordoado, mas entendi a maior parte da conversa, e o resto pude deduzir. Mas, mesmo assim, apenas acenei com a cabeça.
Vìtor Krum aguardava Chamma na porta. Não devo ser muito discreto quando acordo, pois o encarava sem cessar.
“Draco? Hoje é o último dia do Vìtor. Vamos passar o dia juntos.”
Olhei para ela e levei doios segundos para entender. Acenei de novo com a cabeça. Eu havia dormido apenas cinco horas, e o apanhador do time da Bulgária não era o maior estímulo para falar que poderia ter sido usado.
“Já tô indo.”
Ela sorriu.
“Que bom que melhorou, Malfoy.” Falou. E me deu um beijo estalado na bochecha, depois partiu com Krum.
Caminhei semi-consciente até a minha Casa, passando por Pomfreey na porta da Ala. Ela apenas resmungou.
Enquanto eu caminhava, alguns poucos alunos já haviam levantado, e quando me viam sem pre havia um burburinho. Afinal, Goyle fora o que, expulso do colégio? Não, não foi. Mas devia ter pego um belo castigo, levando em conta que transformou raiva em energia sólida para me espancar na nuca.
Passei pelo retrato que protegia a Sonserina e adentrei meu dormitório.
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A aula de Feitiços estava sendo prática, mas a falta de animação do grupo deixava a atmosfera pesada, junto com o aroma mistico da morte, que ocorrera há pouco tempo. Morte...
A morte é algo relativo. Morremos, nascemos, vivemos. Viramos fantasmas, ou não. Vivemos loucamente ou não. Há quem queira viver para sempre.
Eu, pessoalmente, abomino a idéia.
Vivendo uma vida curta, aprendemos a apreciá-la. Os pequenos momentos, entende? E não vivemos de novo (hipócrita, mil vezes hipócrita! Eu estava fazendo aquilo. Eu vivia de novo, naquele momento). Se você é um pé no saco e nunca fez nada de mais, morrerá sendo um pé no saco que não fez nada de mais.
Se você viver para sempre, a felicidade torna-se banal, e os pequenos momentos tornam-se extensos demais para terem alguma validade especial. A vida torna-se um grande aborrecimento.
Aborrecimento? Sim, é exatamente esta a palavra.
É como dizem: viver para sempre é como estar morto desde o começo.
“...balançando a mão assim...” mostrou-nos o professor.
Certo. Balançando a mão assim e...
Voilá. Nada.
Eu sou, realmente, um péssimo aluno. Alguns alunos da Durmstrang e algumas da Beauxbatons testemunhavam os erros dos alunos locais, e a maioria fazia o feitiço com uma destreza desnecessária e uma perfeição que nos humilhava. Hogwarts rebaixava-se quando estava na presença destas outras escolas.
Krum. Krum fazia as coisas com uma habilidade extraordinariamente grande, mas espantosamente não-surpreendente. Havia uma perfeição, sim, mas não surpreendia. A habilidade dele era excelente, porém era perfeitamente previsível.
Não sei aonde quero chegar. Acho que gosto de pensar que, se houvesse desafiado Krum para um duelo por Chamma (doce ilusão, mas a coragem nem sempre está ali), Sua capacidade com os feitiços talvez pudessem ser superada com minha criatividade na hora de combinar azarações e feitiçarias..
Sei lá. Quando a aula acabou, Chamma sumiu com o búlgaro, e eu e Harry caminhamos para a próxima aula, prontos para nos separarmos no próximo corredor (aparentemente, o ruivo e a namorada sumiram para fazer a mesma coisa que Krum e Chamma enquanto a aula não começasse). Caminhamos silenciosos até o corredor seguinte, quando cada um seguiu o seu caminho.
Mas, de repente eu sabia que eu não devia fazer aquilo. Eu deveria sair dali naquele instate e fazer alguma outra coisa. Deveria me arrisca...
...viver um pouco.
E sabia quem deveria chamar. Dei meia-volta e sai correndo, tentando usar os últimos minutos antes da aula para encontrá-la.

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“O que é, Draco?” perguntou ela.
Sem tirar as mãos de seus olhos, respondi:
“Espere... Cuidado, uma pedra.”
Ela riu.
“Olhe, eu não me importo em matar aula de Adivinhação, e estou um pouco impressionada por você dispensar Poções, mas Vitor vai ficar sozinho na...”
Sempre ele.
“Ora, deixe ele se exibir, qual o problema! Você sabe que ele gosta disso. Epa, outra pedra.” Ela riu ao ouvir isso. Fiquei feliz por fazê-la rir. “Vamos, conte os passos comigo. Um, dois, três, quatro...”
Ela sorriu vedada.
“Cinco, seis, sete...”
Paramos
“Aqui. Agora posso deixar você ver.” E tirei as mãos de seus olhos.
A luz do sol refletia levemente no lago, fazendo-o brilhar, contrariando o seu nome. A luz do sol batia em contraste do verde das árvores e da grama, fazendo-o parecer mais claro, porém mais vivo. O céu estava azul celeste sem nenhuma nuvem, e o aroma úmido das plantas envolvia todo o local. Algumas flores até o perfumavam. Quando ela fitava o lago brilhante, olhei por cima do ombro. O monumento a Cedrico estava lá, como eu o deixara de manhã.
Ouvi o farfalhar od vento novamente, mas tentei ignorá-lo.
“Dra... Draco, é lindo. Não entendo por que tanta pompa, tanto feitiços para fazer este cenário.” Ela virou-se para um grosso tronco de árvore envolto de uma trepadeira florida. “Que feitiço usou para as flores?”
“Não sei. Foram bastante.”
Havia um motivo completamente diferente. Duas poções e quatro feitiços para fazer aquilo, usando os dez minutos para a próxima aula, e tirando proveito dos cinco minutos normais de atraso de Chamma para Adivinhação, para chamá-la para a “surpresa”.
Eu não sabia direito por que fazia aquilo.
Eu simplesmente transfigurei uma ou duas coisinhas.
Cheguei perto de seu ouvido.
“Olha mais de perto.”
Dizia, na árvore que fora talhada:

‘Ã Chamma,
A quem todo mundo ama,
Chamma.

Chama+Draco=
Friend for ever’

O mais importante, claro, vinha apoiado em um nodo abaixo da inscrição.
Um topázio puro e brilhante, o qual o valor era muito maior do que uma pedra sem-preciosa.
O brilho místico dela atraía o instinto feminino de Chamma.
“Por Merlin, Malfoy, é lindo!” ela examinava pequena pedra em suas mão, sentindo-a rolar redonda. “É topázio? Não parece... Draco, é linda!” e virou-se, me apertando em um abraço quente “Por quê?”
“Achou que seu aniversário passaria em branco?”
Ela corou. Realmente esperava que ninguém soubesse.
Era 31 de outubro.
Senti Flame aquecer-se no meu braço e fechei os olhos, esperando uma viagem.
Mas não. Tudo congelou naquele momento.

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Estranho.Estranho, estranho, estranho. Nunca acontecera desde minha primeira viagem. Então ouvi o farfalhar do vento e entendi o que devia fazer.
Rasguei um pedaço de minha camisa.
Era 31 de outubro, dia das bruxas e dia de Chamma, que esperava que ele passasse em branco. Eu não sabia como sabia de seu aniversário, já que esta queria ocultá-lo, mas eu sabia. Desconfio que Flame tenha passado esta informação para mim como uma recompensa por miha conduta.
Não sei.
Só sei que cunjurei algumas flores e tentei influenciar a luminosidade do céu. E, então o presente, a topázio da cor de seusolhos.
Agachei-me.
Desejei ardentemente um beijo, mesmo que no rosto. Não um abraço, mas um beijo. Por que, droga, eu não fora corajoso? Por que não a beijei, confesse minha paixão, em abri com ela.
Peguei a terra levemente úmida do chão e coloquei no bolso. A terra do memorial do Cedrico.
O mesmo montinho de terra que eu transfigurei no topázio mais límpido que eu já vira.
Eu não sabia o significado daquilo. Não sabia por que Flame congelara o tempo, me dera a chance de fazer algo especial para minha amada em seu dia, e nem por que fora especial que eu usase a terra... de Cedrico. E eu não sabia por que catava um pouco de terra e o embrulhava no pedaço de pano
Mas eu sabia que devia fazê-lo.
Ás vezes, tenho a impressão que fui controlado por Flame este tempo todo, não por minha imaginação insana.
Quando terminei meu embrulho, tudo escureceu. Agora, eu viajava no tempo mesmo.

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Q sem noção. Ñ sei o q estava pensando qndo escrevi isso.

Bia~~Ballu

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