Aulas



Eu simplesmente não consigo me controlar, olhar esse cara é nojento demais pra mim, sabe, quando eu entrei nos livros de Harry Potter eu pensei que tava armada, minha vida tava perfeita, mas não é bem assim, eu to aqui parada sem nada pra fazer assistindo uma aula de Historia da Magia, e eu pensando que já conhecia o tédio mórbido, se eu pudesse trazer o Binns de volta eu trazia só pra prende ele em Azkaban, matar os alunos de tédio deve merecer essa pena.

Afinal que professor tem nome de feijão? “Compre Binns, com um pouco de sal e tempero você fará a melhor feijoada de sua vida”, essa aula é tão chata que eu perdi ate minha capacidade de fazer piadinhas.

Olha só, não é que eu tenha nada contra os fantasmas, pelo contrario, mas esse daqui é um pé no saco, porque não podia ser o Danny Phanton aqui, dando aula pra gente, com um pouco de sorte e eu convencia ele a me deixar conhecer o “Fantasma da Caixa”, CUIDADOO, haushuahsuhauhsua, eu sei, pirei na batatinha, mas eu sou assim, nem o hospício mais potente do mundo me dá um jeito.

Acho que o Harry ta dormindo, será? Pera que eu vou conferir, ta não, ele só ta com sono, já disse que ele fica lindo assim? Não? Pois ele fica.

E... perae, eu falei que o Harry fica lindo quando ta com sono? O que ta dando em você Samantha Madison? Eu sei que o Harry é o cara mais lindo de toda a Hogwarts, mas ficar admirando ele assim já é demais? Não é? Ai caramba.

Ah, olha só, o feijão saiu voando pela janela, ELE SAIU DE HOGWARTS, tomara que não volte mais, droga, nem posso sonhar em paz, o cara, morto, ainda ta aqui, desgraç...

O sinal bateu, que lindo, vó dançar a macarena, pra ver se eu me alegro sabe.

- A gente tem aula de que agora? – perguntei alcançando o Rony.

- Poções – o ruivo me respondeu.

- Ah ta – eu disse, ele me olhou como se eu fosse desmiolada, bom, eu sou, mas eu ainda posso me ofender não é? – que?

- Ah ta? Sam, ta doida? É Poções lembra? Snape! – ele falou me sacudindo, o Harry ta rindo de minha cara.

- Ta, ta, eu sei, menos gente, a gente chega lá, zoa com ele e tudo pronto beleza?

- Ela é maluca – Rony disse desistindo de me sacudir, o que foi que eu fiz pra deixar ele assim? Eu hein.

- O que foi que eu fiz pra deixar ele assim? – perguntei a Mione.

- Olha Sam, eu sei que você é nova, por isso não sabe de certas coisas, mas o Snape é o pior professor dessa escola, os meninos o odeiam.

- É, eu sei – falei sem pensar, eu sei que eles o odeiam, eu li os livros.

- Ahn? – Mione perguntou.

- Ah! Nada, viagem minha – sorri amarela.

Fiquei pra trás ao lado de Harry que sorriu pra mim, sorri pra ele também, sabe, eu to em Hogwarts, é bastante difícil de acreditar, eu ainda nem acredito que conheci o Harry, por isso que eu não posso acreditar que sou amiga dele, sei lá, agora eu sou uma bruxa, mas eu ainda não fiz nenhum feitiço, tenho medo de quando eu for tentar fazer dar tudo errado, e se eu for um aborto? E se eu não for bruxa mesmo? Vai me separar de Harry? Vou ficar sozinha de novo, eu não sei o que iria fazer se isso acontecesse e, droga, eu me apeguei demais a ele, eu nem faço parte desse mundo.

Frio, masmorras, frio, droga, chegamos no Snape, eu nunca fiz poções na minha vida, deve ser como química? Eu sou boa em química, mas e aqui? O que eu vou fazer? Eu não sei o que é ingrediente nenhum! Vó me fuder, vó perder de ano e ser expulsa de Hogwarts, adeus mundo mágico.

Ate parece, o Harry vive tirando zero nessa matéria e ainda ta aqui, mas fala serio, ele é o protagonista, protagonistas quase nunca se dão mal, menos é claro se você for perseguido por um bruxo das trevas com mania de grandeza.

Fundão, ta realmente parecendo que eu to na minha antiga escola, eu só sentava no fundão lá, pra dormir, ou ficar conversando, ou encher o saco dos professores, ahsushua, eu sei, eu sou má.

Olha só, a biba de preto entrou esvoaçante, ops, digo, o professor entrou na sala, eu sei que ele não é gay, eu sei, mas e daí? Eu não vou com a cara dele e pronto.

- As instruções estão no quadro, comecem a fazer, não quero conversa, nem comentários infelizes – como será que ele adivinhou que eu ia soltar um desses?

Eu ri comigo mesmo, eu sei, eu sei, eu preciso ser internada, mas é que esqueci de tomar meu gadernal hoje, sabe como é? E...AI CARAMBA, isso é muito pior que química, fala serio, como eu vó saber o que é Araraboia? Uma espécie de pássaro?

Vamos lá Sam, acenda o fogo e não se queime de preferência, bote as coisas que se pedem dentro do caldeirão e mexa do jeito que se pede, vamos, você consegue.

Isso aqui ta muito frio, eu to tremendo e depois de quase 40 minutos a minha porção ficou estranhamente amarela, sabendo que deveria ficar laranja, eu fiz algo errado e eu não tenho a mínima idéia do que.

- Harry, socorro – eu pedi baixinho, ele olhou minha porção e depois a dele.

- Deveria pedir a Mione minha linda, olha a besteira que eu fiz – ele disse tranqüilo.

- Harry, sua porção ta quase da cor certa, a minha ta amarela, alou – eu disse estressada, ele riu, o sorriso dele é lindo.

- Sinto muito Sam, eu não posso fazer muita coisa por você.

Pode sim, me beijar por exemplo, mas o que você ta pensando Sam? Beijar o Harry, porque você faria isso? Talvez porque você esteja totalmente louca por ele? Ahn? Ah meu Deus, eu to tão nervosa que to achando que eu gosto do Harry, isso realmente não ta certo,

- O que temos aqui? – uma voz fria perguntou me fazendo voltar ao real –mais uma amiguinha do Potter, espero que ela não seja tão sem cérebro quanto ele – eu juro que eu vi os lábios do Harry tremendo. – oh, eu já esperava, sua porção esta da cor errada srta. Madison, acho que vou ter que te dar um zero

- Claro que sim professor – eu disse com a voz mansa – mas sabe, você entendeu tudo errado, isso aqui não é uma poção, é um shampoo, pra lavar os seus cabelos – eu dei um sorrisinho amável e todo mundo prendeu o fôlego, e eu não to nem ai, já que eu perdi o juízo eu vou usar isso ao meu favor.

- Sam! – Hermione me repreendeu baixinho. Eu nem ao menos dei atenção, ainda tava encarando Snape.

- O que disse senhorita Madison?

- Eu disse professor, que o senhor cheira mal, e que seus cabelos são sebosos – e que eu não tenho medo de morrer, porque ta realmente parecendo que o Snape vai me lançar um Avada.

- 50 pontos a menos para a grifinória – ele disse sorrindo de meia boca.

- Sim, sim, a Mione recupera depois, não ligue – eu sorri amigavelmente.

- Ora sua...

- Olha aqui Severus - eu grifei bastante o Severus – eu não to afim de ouvir você me xingar, então se você puder me dá logo o zero e me dizer quando será minha detenção que já ta na hora do almoço e eu to morrendo de fome – eu tenho certeza que ele vai me azarar.

- Uma semana srta. Madison, depois do jantar, na minha sala – ele disse virando-se, eu sabia que o que eu tinha dito o tinha feito perder a moral, afinal qual era a graça de aplicar uma detenção quando o próprio aluno pedia?

- Com licença – eu pedi, joguei meu material nas costas e sai sem ser chamada de volta.




Narrada por Harry Potter


Aquilo foi incrível, simples e completamente incrível, eu já confrontei o Snape varias vezes, mas nunca foi daquele jeito, a Sam é simplesmente perfeita, e eu não vejo a hora dessa droga de sinal tocar pra eu poder falar isso a ela.

Finalmente livre, todo mundo saiu esbaforido pra ver a Samantha, também, depois daquele showzinho que ela deu, mas eu to desconfiado que ninguém quer é ficar perto do Snape, sinto pena a próxima turma.

E lá estava ela, escorada ao lado na porta, com aquele lindo sorriso maroto, eu corri ate ela e a abracei, girando-a no ar, e ela estava lá rindo, maravilhosa, os cabelos negros rodando no ar, os olhos azuis apenas brilhando ainda mais belos.

- Meu Deus garota, você é perfeita – eu disse a apertando forte.

Ela sorriu enquanto encostava sua cabeça no meu peito.

- Eu tento – ela sorriu.

- Você ofendeu o Snape na frente de todo mundo, e saiu vitoriosa, você sabe o que isso significa? – eu perguntei, sorrindo.

- Que eu não tenho juízo? – ela perguntou matreira.

- Também – eu ri – mas que acima de tudo você é uma verdadeira grifinória, só uma pessoa muito corajosa...

- Ou doida – ela completou.

- Ou doida pra falar aquilo – ela sorriu.

- Ainda falta acabar com a Umbridge. – ela sorriu mais uma vez.

- Isso nos podemos fazer juntos - eu a abracei e juntos fomos para o grande salão.




Narrado por Hermione Granger



Aquilo foi inconseqüente e idiota, mas foi lindo de ver, a Sam pirou na batatinha e fez algo que a muito eu já queria ter feito, é claro que isso é absoluto segredo, mas foi a cena que aconteceu a seguir que me fez sorrir.

O jeito como o Harry abraçou a Sam e a girou no ar foi uma cena muito mais bonita de se ver, o jeito como se olhavam e sorriam um pra o outro, eu sei que eu pareço uma pessoa extremamente melosa falando desse jeito, mas esta obvio pra qualquer um o que aqueles dois sentem pelo outro.

O meu amigo merece ser feliz, e eu sei que só a Sam pode fazer isso, então, embora eu não seja expert nesse assunto eu vou ajudar aqueles dois.

Hermione Cupido Granger entrara em ação, vocês vão ver.

Narrado por Rony Weasley


O Que foi aquilo? Samantha agiu como uma perfeita grifinoria, fazer o Snape perder a pose foi o feito do ano, o que será que ela tem com o Harry, eles agem como namorados, mas não tem nada, como é possível? Só sei de uma coisa quando a noticia de que ela enfrentou o morcegão espalhar, Sam será uma heroína. Mal posso esperara pra ver o que ela fará com a Umbridge!

Narrado por eu, a autora

Samantha olhava para os lados incomodadas, as pessoas pareciam não parar de olhar para ela, era como se fosse um ima de atenção, ela não podia negar que havia gostado como a trataram assim que todos descobriram o que ela tinha feito, por um breve momento ela era uma heroína, tinha um momento onde era querida por todos, mas aquilo já tava incomodando, sentia na pele agora o Harry sentiu por anos.

Harry, Harry, Harry, era incrível como seus pensamentos sempre de desviavam pra ele com grande facilidade, não tinha sequer uma vez que ela não tocava em seu nome, ou que a imagem dele não aparecia em sua mente, afinal, o que estava acontecendo com ela?

Narrado pela autora convidada e eu

O almoço transcorreu ate muito calmo, fora e claro algumas exclamações de apoio a Sam e seu feito com Snape, falando em Snape esse nem tinha aparecido pro almoço, menos mal, afinal olhar pra cara fechada e de poucos amigos de Severus Snape acaba com o apetite de qualquer um, ate de Rony Weasley.

As aulas do dia também correram normalmente, embora e claro Minerva tenha falado algumas coisas sobre respeito e limites, mas Sam fingia que não era com ela e ria internamente disso, ela realizou o sonho de muita gente do mundo dela e estava orgulhosa disso.

Não podia simplesmente rir em paz e acabar com tudo isso? Fez exatamente o que queria quando saiu no corredor, Harry estava a rir junto com ela o que só a fez rir ainda mais, ele também havia percebido as insinuações da professora de transfiguração. Mas afinal, quem não havia percebido?

Seu sorriso morreu em seu rosto quando parou para observar o menino ao seu lado, era incrível como ele ficava lindo ao sorrir, suas bochechas ficavam rosadas e sobressalentes, seus olhos pareciam brilhar mais e seus cabelos bagunçavam ainda mais com os movimentos involuntários que Harry fazia.

Seu coração parecia bater mais forte a cada segundo, tão rápido e forte que ela temia que alguém pudesse ouvi-lo, sempre achava essa expressão boba nos livros que lia, mas agora que isso acontecia com ela própria entendia o medo dos personagens, o que era aquilo afinal? Porque isso tava acontecendo justo com ela que não se passava de uma intrusa num mundo que não lhe pertencia? Intrusa, era isso, toda aquela admiração e paixão que sentia a ver Harry não se passava de um amor de fã, uma admiração que todos tinha, era isso, tinha que ser isso.

- Vamos cozinhar o sapo hoje Sam? – a voz divertida de Harry fez se ouvir levando todo seu corpo a ter um leve sobressalto, mas ao entender o que o garoto quis dizer um sorriso matreiro apareceu em seu rosto.

- Arrancar-lhe as pernas e dar pra alguém comer – completou ela.

- Isso seria homicídio culposo, então daremos ao Snape ahn? – ele riu. Ela acompanhou.

- Vamos arrasar a boca do balão meu nego – ela riu enquanto passava a mão sobre a cintura do garoto.

- Vamos arrasa-la – ele riu.




Os olhos azuis da menina brilharam cheio de fascínio ao se deparar com o imponente castelo que se erguia a sua frente, nunca vira Hogwarts antes disso, tirando por figuras impressas em livros, mas estando ali, a sua frente era uma emoção diferente, tanta magia acumulada em apenas um lugar quase fazia seus olhos marejarem.

- È tão lindo – ela disse emocionada.

- Não é feio – disse a outra postando se ao seu lado, os olhos de um verde incrível não brilhava como os dela ao olhar o castelo, nem ao menos brilhava, os olhos verdes da irmã estavam frios como a mais terrível noite.

- Fala serio maninha, estamos em Hogwarts – a de olhos azuis disse sorrindo.

- Grande coisa – a outra disse dando de ombros – acho melhor você trocar de roupa, esta horrível – ela disse olhando o nada.

A garota se olhou curiosa e percebeu o motivo do comentário de sua irmã, suas roupas trouxas estão rasgadas em diversos lugares, suja de terra e sangue, dela e dos adversários que enfrentava a pouco, elas haviam acabado de sair de uma missão particularmente perigosa e estavam quase ilesas, tirando a aparência terrível, mas isso era normal quando se tratava das duas irmãs, ela em particular tinha a maquiagem sujando o rosto, os cabelos castanhos e extremamente lisos atingiam as costas completamente desgrenhados, o corpo curvilíneo completamente sujo, a pele alva encardida de sangue.

- E, é mesmo – ela sorriu e com um movimento da varinha tudo estava adequadamente em seus lugares – e você? Também vai trocar de rou...ah ta – ela sorriu ao olhar a irmã, totalmente diferente dela a outra tinha as roupas extremamente provocantes ajeitadas ao corpo, apenas dando mais contorno as inúmeras curvas, os olhos verdes e frios cobertos por uma camada pesada de maquiagem, a pele morena brilhando junto ao sol, os cabelos extremamente ondulados estavam caindo ate quadril numa cascata violeta.

- Maravilhosa maninha, vestida do jeito certo – ela sorriu sem emoção.

- Vai continuar assim por muito tempo – a irmã de pele alva disse ajeitando a saia – fria desse jeito?

- Não sei, eu não me controlo depois de uma boa briga e um monte de morte.

- Você tava doidona hoje, matou um monte hein? – a outra sorriu.

- Não fale de mim como se você não tivesse feito nada Elektra, sabe muito bem que matou tanto quanto eu – Elektra riu.

- Sei sim, Violet, sei sim. Então, vamos entrar? Não vejo a hora de conhecer Hogwarts.

- Não viemos aqui para passeio turístico Elektra, viemos falar com o Dumbledore, e é isso que vamos fazer – disse Violet enquanto entrava agressivamente nos terrenos do castelo de Hogwarts.

- Quanto estresse, não me admira que seja rabugenta. – Elektra dizia displicentemente para irritar Violet.

- Da pra calar a boca? Ta me irritando Elektra e sabe como eu fico quando eu estou irritada. – Violet gesticulou fria.

- Ah meu pequeno cubinho roxo de gelo eu também te amo. – A garota ria da cara da irmã.

- Olha aqui sua louca varrida... – Violet disse apontando o dedo na cara da irmã, mas quando qualquer outra palavra saísse se sua boca ela caiu na gargalhada, seus olhos imensamente verdes puseram a brilhar e um sorriso sincero se abriu em seu rosto, mas tudo isso durou muito pouco antes de ela voltar a fechar a cara.

- Olha só, ela sabe sorrir – disse Elektra divertida, Violet esboçou um sorriso de canto de boca.

- Vamos logo sua criaturinha azeda – a outra chamou.

- Tamo indo, tamo indo – Elektra disse saltitando em torno da irmã.

- Acho que eu vou comprar uma jaula pra te prender, só assim você fica quieta. – Zombou Violet.

- Nenhuma jaula me fará ficar quieta cubinho, eu continuarei pulando e dançando nela, ai você saberá o que é chateação. – Elektra sorria malandra da cara de pouco e péssimos amigos da irma.

- Eu realmente mereço, esse deve ser meu karma, o pior de todos – Violet disse revirando os olhos enquanto subia as escadas junto a irmã, a sorte delas era que parecia que não havia ninguém no caminho para lhes encher o saco.

- Mas o mais belo – Elektra disse jogando os cabelos para trás de modo convencido, e Violet teve que admitir que por um breve momento a irmã lhe lembrou ela própria.

- Qual a senha desse cacet...

- Olha a boca suja, sabão e água devem resolver – Elektra disse conjurando matérias de limpeza.

- Eu vou meter isso tudo na sua cabeça – Violet tava começando a se estressar, era obvio – abra – ela disse virando-se para a gárgula que por incrível que pareça obedeceu a ordem.

A subida em si foi infernal no ver de Violet, a irmã não lhe deixava em paz, parecia um pirralho abusando a mãe ate ela lhe dar o que queria, só não meteu o cacete em Elektra porque chegaram a sala do diretor, que olhou na direção delas surpreso.

- Prof. Dumbledore – Violet disse curvando a cabeça respeitosamente, mas seu tom parecia estranhamente sarcástico.

- Vocês – ele disse apontando pra elas, os olhos abertos em total surpresa e extraordinariamente em receio – Vocês! O que fazem aqui?

A resposta das meninas foram esboçar sorrisos trocistas.



Harry apertou a mão forte ao ouviu o ‘sim professora Umbridge”, aquela mulher lhe dava arrepios, ele não sabia se era por causa da voz ou a aparência da mulher, so sabia que em certos ângulos ela era assustadora.

- Certo crianças – ela disse sorrindo – hora de ler o cap 2 do livro ahn?

Imediatamente todas as cabeças se abaixaram em direção aos livros , Samantha suspendeu sua mão. Umbridge sorriu enquanto observava os alunos, tentando em vão ignorar a menina, mas chegou um ponto quando as atenções começaram a se desviar que ela não conseguiu mais continuar com o teatrinho.

- Sim srta. Madison?

- Não sei se é falta de educação a minha professora, já que essa pergunta já foi feita, mas pra que raios vai servir isso?

- A teoria é o caminho certo para o aprendizado tranqüilo srta. Madison – respondeu Dolores depois de se controlar.

- Ah claro, vamos ficar tranqüilos e esperarmos sermos mortos – Samantha revirou os olhos – porque a morte realmente deve ser ótima, imagine ai, vamos para o céu, encontrar anjinhos e tocar flauta enquanto riamos felizes. Deve ser quase tedioso.

- O que esta insinuando srta. Madison?

- Que Voldemort vai acabar com nossa raça – ela sorriu fazendo os alunos ofegarem com a menção do nome, afinal ela era a única alem de Harry e Dumbledore que falava esse nome.

- Eu já lhe disse srta. Madison, você-sabe-quem não voltou – Umbridge disse serrando os dentes.

- Claro que voltou – Harry levantou-se na mesa – e essa merda que você nos força a ler não vai servir pra nada.

- Claro que sim senhor Potter, passar nos N.O.M.S

- Eu estou falando da vida real professora, comensais da morte, você sabe, esse livro aqui – ele disse segurando o livro em frente ao rosto gordo da mestra – não vai servir pra nada, n.a.d.a, a não ser é claro que batemos com eles na cabeça dos comensais, do jeito que é pesado eu aposto que faria um belo estrago.

- Senhor Potter, você-sabe-quem não voltou, inventar mentiras pra chamar a atenção não e o caminho para ficar em evidencia. – Disse Umbridge de maneira seria e de dar medo.

- Eu não quero chamar atenção, se eu quisesse eu andaria pelado por ai, te garanto que chamaria mais atenção que ficar falando sobre Voldemort. – Retrucou Harry, todas as meninas soltaram suspiros com a visão de Harry nu.

- Srta Madison e Sr. Potter detenção. – Disse Umbridge irritada.

- Era exatamente isso que esperávamos professora – Samantha sorriu.

- Prepare-se para sofrer, vamos colar no seu pe e você vai demorar muito para nos fazer descolar – Harry sorriu quase demoníaco antes de o sinal bater e eles abandonarem a sala deixando pra trás uma professora e um monte de alunos estáticos.







N/A: sem humor pra fazer N/A's



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