Capitulo 5



Capitulo 5 – Esquisitices a parte


31 de dezembro de 1975, ao anoitecer.

Querido Diário

Acordei passando mal novamente está manhã. Estou começando a ficar preocupada com isto, é a quarta vez só essa semana. Sem falar de eu estou atrasada, mas tudo bem, outra hora eu venho a pensar nisto.

O importante agora é estar impecável para a festa de ano novo dos Malfoy. Estou com meu vestido vermelho novo, que vai até o chão e possui as mangas compridas. Cici acaba de entrar no quarto, ela está com um vestido verde musgo com manga bufante e detalhes em dourado, seu cabelo está preso num meio rabo com alguns cachos na ponta. Ela me disse que a maioria de nossos familiares está pronta e que é melhor descermos logo.

Bem, eu não sei se estou preparada para o que vai acontecer hoje. O que vai acontecer hoje?Bem, o mestre provavelmente irá nos reunir em algum momento e nos fazer o convite oficial para nos juntarmos a ele em seu plano. Sinceramente, eu não gosto da idéia de um velho caduco que acha que poderá mudar o mundo mandar em mim, mas quais opções eu tenho? Não posso enfrentar minha família e muito menos negar um convite como este, que me oferece um futuro promissor e brilhante caso os planos dele dêem certo (e eles têm tudo para dar).

Bem, de qualquer maneira eu terei que ir a esta festa e é melhor estar deslumbrante quando chegar lá. De qualquer maneira eu irei levá-lo comigo, nunca se sabe quando eu vou precisar de você.

Bem, é hora de ir, estão a minha espera lá em baixo.

Bellatrix Black
31 de dezembro de 1975, banheiro da Mansão Malfoy.

Querido Diário

Não tenho muito a relatar já que fazem apenas alguns minutos desde que chegamos aqui, mas o que realmente interessa relatar foi o modo como deixamos a mansão:

Eu diminuiu e guardei-o na carteira prateada que levo comigo e então dei uma ultima olhada no espelho antes de sair do quarto. Quando apareci no topo da escada minha tia estava arrumando a gravata de Régulos. Como sempre, os olhares se voltaram a mim e eu apenas empinei o nariz.

Sentei-me ao lado de Andy enquanto esperávamos pelo meu Tio, quando ele apareceu veio com um elfo a seu lado, mas o elfo logo sumiu quando ele o mandou ver se a carruagem já estava pronta. Quando estávamos entrando na carruagem, meu tio ajudou-me a subir e comentou a sorte que meu marido teria ao desposar-me, a principio eu fiquei assustada mas preferi ignorar aquele comentário ridículo.

Sentei me no canto, para ficar próxima a janela, e não percebi a principio mas Sirius sentou-se ao meu lado, ele fora o ultimo a entrar na carruagem e era o único local vago.

Eu continuei fingindo que ele não estava ali, mas não o suficiente a impedir que ele segurasse a minha mão e assim fazer com que o meu coração acelerasse. A viajem foi feita num silêncio palpável, como todas as outras, até que eu senti a mão dele bem próxima a minha, quase tocando-a, um arrepio passou por minha coluna e eu olhei em volta para me certificar de que ninguém havia percebido.

Com o canto dos olhos o observei. Sirius tinha um sorriso impertinente no rosto enquanto ouvia sua mãe falar algumas coisas para Régulo e este apenas afirmava com a cabeça. Logo chegamos a Mansão Malfoy em Wilthshare e, o local tinha um ar meio sombrio, assim como a maioria das propriedades que a alta classe bruxa tinha.

Um elfo nos recebeu e nos anunciou para o salão já lotado de gente. Os primeiros a entrar foram meus tios e logo em seguida, Sirius e Andie entraram de braços dados, depois eu e Régulo entramos de braços dados, e por ultimo Cissa e Lucius. Fiquei um tempo sentada em nossa mesa, e logo pedi licença e aqui estou eu. Porém, o que mais me apavora no momento, são esses sintomas que eu estou a sentir. Hoje a noite, enquanto me vestia senti meu vestido apertar um pouco a região da minha barriga, e confesso estar comendo mais que o usual esses dias, além dos enjôos e do meu atraso. Por Morgana, eu não posso estar grávida.

*longa pausa*

Calma, Bella. Você não está grávida, isso é só.... ansiedade! Isso, você está ansiosa pelo fato de que provavelmente será convocada para se juntar ao mestre está noite, e isso tudo ira passar no momento em que você disser que aceita, não é mesmo?! Espero que sim....

Bem, melhor eu ir andando. Não posso passar a noite inteira sentada aqui escrevendo, além de inútil é completamente inaceitável.

Bellatrix Black

1 de janeiro de 1976, banheiro da Mansão Malfoy.

Em primeiro lugar, Feliz ano novo! Mesmo que o meu esteja pior a cada segundo que passa. Essa é a ultima vez em que venho escrever em você, prometo, agora eu estou realmente confusa. Eu sei, eu sei, você deve estar se perguntando, porque, um minuto e eu irei lhe explicar.

Bem, acho que eu posso resumir tudo em 3 coisas:

1. Lord Voldemort disse que eu sou uma pessoa ideal para se juntar ao grupo dele. Sou corajosa o suficiente para enfrentar os outros, desprezo pessoas impuras e sei controlar feitiços e poções muito poderozas. Em qualquer outra situação eu teria ficado orgulhosa de tantos elogios, mas não poderia fazer isso ali. Em vez disso eu apenas dei um sorriso sem emoção e levantei o queixo.
2. Sirius Black é um idiota. Grande novidade não?! Aquela irritante criatura tirou-me para dançar, logo após eu ter retornado a mesa e ficava sussurrando em meu ouvido como ele se divertiu durante as noites que passamos juntos. Porém o que mais me irritou fora o fato de que o desgraçado conseguiu com que eu ficasse totalmente arrepiada ao beijar minha orelha após relatar o enorme prazer que ele sentiu enquanto eu o acariciava, por assim dizer.
3. E por ultimo, Eu odeio Rodolpho Lestrange com todas as minhas forças. Além dele ser um idiota(não como Sirius, mas um idiota mesmo assim), Rodolpho conseguiu estragar ainda mais a minha noite de ano novo. Após ter dado um belo pizão no pé do querido priminho eu estava pronta para voltar para a mesa e ficar sentada lá até a hora de outra pessoa vir encher a minha vida, mas não, eis que o Sr. Rodolpho Lestrange decide tirar sua noiva e Linda e Imponente Bellatrix Black para dançar, ou o como quer que ele chame aquela valsa desengonçada dele.

E agora todos acham que nós ficamos perfeitos juntos, até dançando.Claro que isso foi só um pretexto pra a minha Tia expor suas idéias sobre o nosso casamento, mesmo eu deixando claro que só iríamos casar quando ambos estivéssemos formados. O que me leva a pensar no fato de que ambos nos formamos esse ano que acabou de começar, bem, eu ainda tenho mais 365 dias para pensar em uma outra desculpa não é?

Continuando, assim que o traste que eu “carinhosamente” chamo de noivo me largou eu fugi com a desculpa de que iria tomar um pouco de ar no terraço. Atravessei o salão quase correndo e respirei fundo assim que senti o vento frio da noite em meu rosto. Abri os braços e olhei para o tapete branco de neve nos jardins que pareciam sem fim, vistos dali. Senti braços fortes apertarem a minha cintura enquanto o hálito quente dele sussurrava em meu ouvido.

-Eu deveria ter uma máquina aqui para registrar este momento. –Ele mordeu de leve minha orelha enquanto eu me virava e passava os braços em torno de sue pescoço.

-È mesmo? E o que você faria se alguém pegasse essa foto, ou nos visse aqui? –Perguntei enquanto sentia ele intensificar o aperto em torno da minha cintura me aconchegava ainda mais em seus braços.

–Que se dane todos lá dentro, eu gostaria de apenas registrar este momento e o quão linda você fica com neve no seu cabelo e o vento batendo contra seu rosto. –Senti meu rosto esquentar neste momento e o beijei delicadamente, a principio era para ser apenas um toque de lábios, mas, ele continuou a me segurar de uma forma tão firme que eu tive que ceder àqueles doces lábios.

Nos separamos alguns segundos apenas para tomar fôlego, ele sorria maroto ainda de olhos fechados enquanto colava minha testa a sua. Quando ele abriu os olhos pude perceber o reflexo da lua nos olhos cor de chumbo e aquilo me encantou de uma forma além do inexplicável.

Éramos loucos por estarmos agindo como românticos num local como aquele e sob uma temperatura como aquela. Ouvimos gritos do lado de dentro do salão e eu fiz mensão de sair daquela posição no que ele sussurrou um “fica” com os lábios tão próximos aos meus que eu senti o hálito dele em minha boca.

A contagem regressiva terminou e os fogos começaram a explodir atrás de nós, eu virei o rosto para olhar o espetáculo de luzes produzidas no céu enquanto apoiava minha cabeça em seu ombro. E, pela primeira vez em toda minha vida, tive vontade de sussurrar aquelas três palavras para ele. Algum tempo depois, eu me encontrava grudada em seus lábios quando ouvi a voz de Lucius procurando por mim.

-Merda! –Praguejei enquanto o empurrava para longe e ele corria para se esconder atrás de uma pilastra.

-Graças a Morgana, eu te achei.O que faz aqui sozinha mulher?Todos estão como loucos lá dentro atrás de você! –Rodolphus veio até mim enquanto gesticulava e andava em passos rápidos, estava vestido com um casaco pesado por cima do smooking e tinha as mãos enluvadas nos bolsos.

-Eu estava apenas tomando um pouco da ar, mas diga-me querido, porque tanta pressa em me encontrar, se eu estava a ponto de voltar lá para dentro.

-Oh querida, o mestre deseja falar com você. –Ele me olhou com um daqueles sorrisinhos que você normalmente dá a uma criança quando ela consegue algo novo, o que me irritou ainda mais. Ele passou a mão entorno da minha cintura com delicadeza, como se tivesse medo que eu quebrasse.-Venha, querida, vamos entrar.

-Claro, meu bem. Apenas, deixe-me ir ao toalete. –Assim que entrei na Mansão eu me separei dele e segui reto pelo corredor vazio e pouco iluminado que levava até o toalete. Não demorou muito para perceber que eu era seguida de perto por Sirius. Não fazia nem dois segundos que eu havia fechado a porta quando ele bateu.

-O que você quer? –perguntei ríspida enquanto me encostava na porta para ouvir a resposta dele.

-Você. –Mesmo sem vê-lo, podia jurar que ele tinha um daqueles sorrisinhos irritantes no rosto. –Qual é Bella, você quer isso tanto quanto eu, não venha com drama para cima de mim.

Eu juro que se pudesse matá-lo naquele instante eu o teria feito, afinal, ele não passava de um mesquinho sujo e petulante, e o pior, ele tinha razão. Suspirei antes de abrir a porta e ver ele avançar sobre mim igual um cão.

A boca dele foi direto em meu colo e ele começou a distribuir mordidas e chupões por ali, eu arfei e puxei os cabelos dele. Ele prensou seu corpo contra o meu na parede e beijou-me os lábios de uma forma tão abrupta que eu perdi os sentidos, e quando dei por mim já estava sentada na bancada da pia e ele procurava o fecho do meu vestido, seu paletó já estava no chão e a camisa tinha os primeiro botões abertos.

Eu o puxei para mais perto e enlacei minhas pernas ao redor da sua cintura enquanto guiava aos mãos dele na direção do fecho do meu vestido e logo, eu via a parte de cima do vestido cair em torno da minha cintura. Eu o segurei pela gola da camisa e o beijei, assim que nos separamos, ainda ofegando, eu abri a sua camisa de forma que vários botões saltaram para o chão.

-è bom que você saiba costurar. –Ele sussurrou antes de me dar um beijo de tirar o fôlego.

-Que seja, eu sempre quis fazer isso mesmo. –Respondi enquanto o puxava de volta e começava a abrir seu cinto. Não demorou muito e ambos já estavam apenas com nossas roupas intimas.

Ele beijava meu colo ao mesmo tempo em que procurava o fecho do meu sutiã, quando ele abriu meu sutiã eu senti no segundo seguinte seus lábios naquele local. Arfei e no momento seguinte já puxava seus cabelos.

Minhas mãos foram parar no cós da sua calça e eu a abri rapidamente, ele voltou a subir com seus beijos par o meu queixo, boca e nariz. Eu o empurrei para longe e ele bateu com as costas na parede oposta daquele lavabo apertado onde estávamos, desci da bancada e senti o vestido escorregar pelas minhas pernas tendo seu fim no chão gelado de pedra. Fui até ele e comecei a beijar e acariciar cada pedaço de pele descoberto que eu encontrava.

Fazia questão de descer mais e mais a cada beijo que eu dava nele, até encontrar com o seu “amiguinho”. Levantei o olhar para ele e sorri de lado enquanto minhas mãos puxavam sua cueca para baixo. Ele gemeu rouco quando eu beijei seu “amiguinho” e passei a língua em torno dele, pouco tempo depois ele soltou outro gemido, dessa vez mais forte e puxou meu cabelo com força enquanto eu afastava minha boca dali rapidamente.

Eu me levantei e ele segurou meu queixo, puxando-me para outro beijo, passei minhas mãos pelos cabelos dele bagunçando-os ainda mais e ele desceu com a mão que estava na minha cintura indo com ela até o meu bumbum e apertando-o. Enlacei minhas pernas em seu quadril e ele levou-me de volta até a bancada da pia, era hora dele retribuir o “favor” que eu havia feito a ele.

Ele me deitou naquele local e começou a beijar-me, primeiro meu colo, depois minha barriga até chegar a minha calcinha e retirá-la com delicadeza. Ele continuou com seus beijos, desta vez começando pelos meus pés até chegar à parte interna de minha coxa. Eu gemi quando senti a língua dele naquele local e segurei firme em seus cabelos, devo dizer que não demorei muito para atingir o clímax.

Eu levantei o tronco e olhei para ele que sorriu enquanto lambia os lábios, puxando-o pela nunca de volta para cima de mim. Ainda ficamos nos beijando por algum tempo enquanto nossas mãos pareciam ter tomado vida própria e agora passeavam livres pelo corpo do outro, até ele se por em pé novamente e me puxar para perto dele como se fosse me abraçar, mas ao invés disso ele entrou em mim.

A vontade de gritar foi enorme, mas eu tive de me controlar e então mordi seu ombro enquanto ele começava com o vai-e-vem. Eu arranhava suas costas cada vez que ele intensificava o processo, pouco depois ele me carregou dali e me colocou imprensada entre ele e uma parede.

-Mais...-Eu sussurrei rouca em seu ouvido antes de morder aquele local, no que ele intensificou os movimentos dentro de mim. O movimento de vai-e-vem continuou até alcançarmos o clímax novamente, dessa vez eu fechei os olhos e o abracei, encostando a cabeça em seu ombro enquanto ele me devolvia ao chão. Ainda com a respiração acelerada ele passou a mão pelos meus cabelos e depositou um beijo naquele local.

Ficamos assim por um tempo até eu recuperar meu fôlego e poder largá-lo.

-Eu vou na frente, espere alguns minutos antes de voltar a festa, se não irá ficar claro demais. –Falei para ele enquanto calçava meus sapatos e vestia minha roupa intima.

-Você quer mesmo voltar para aquela chatice? Eu conheço um pub em Londres que seria perfeito para terminar o que começamos....-Ele disse enquanto me abraçava por trás no que eu me afastei rapidamente dele.

-Nem pense nisso, meu futuro está dependendo desta festa, além do mais, eu acho que nós já nos divertimos bastante, right? –Eu disse enquanto arrumava a gravata dele.

Terminei de me vestir e arrumei meus cabelos com as mãos, respirei fundo e olhei para Sirius, dando um leve beijo nele antes de sair daquele local.

Para a minha surpresa, acabei esbarrando em Rodolphus naquele mesmo corredor. Ele me olhou assustado e acabou suspirando de alivio assim que me encontrou.

-Oh, graças a merlin você está ai! Porque demorou tanto? –Eu congelei com a possibilidade de ter que explicar a ele o motivo de tanta demora. –Bem, que seja, o mestre deseja vê-la imediatamente, vamos.

E então ele saiu me arrastando para o andar superior da casa. Seguimos direto por um dos corredores até ele parar em frente a uma das portas a esquerda, que eu reconheci como sendo o escritório da família Malfoy.

Rodolphus deu duas batidinhas na porta e ela se abriu. A sala estava escura e a única luz que havia no recinto era o verde da chama de uma vela acesa no centro de uma mesa. Rodolphus fez um sinal para eu entrar e fechou a porta assim que eu passei por ela.

Eu olhei em volta um pouco assustada, afinal estava em uma sala escura que não aparentava ter ninguém. Eu olhei em volta, meus olhos ainda se acostumando com a escuridão daquela sala foi então que eu notei que haviam algumas cadeiras em volta da mesa e a maioria dela estava ocupada por seres encapuzados, e na cabeceira da mesma um homen esquisito, com feições de cobra me encarava, logo eu o reconheci como sendo o mestre Voldemort e então fiz uma pequena reverencia com a cabeça.

-Sente-se, Srta. Black. –A vela, que até então se mantinha firme no centro da mesa, moveu-se até ficar em frente a uma cadeira vazia, na qual eu me sentei. –Creio que a Srta. Já sabe do que se trata esta convocação.

Eu afirmei com a cabeça enquanto ele me olhava diretamente nos olhos, eu podia sentir que ele estava lendo a minha mente. Tentei deixar a mente em branco e parece que obtive sucesso neste fato já que o Lord deu um sorriso quando olhou novamente para mim.

-Muito Bom Srta. Black, vejo que é uma excelente legimente. –Eu apenas afirmei com a cabeça novamente e tentei me manter séria. O mestre continuou a falar algumas coisas sobre como iríamos “limpar” o mundo mágico, outras vezes ele apenas deixava subentendido para que eu tirasse minhas próprias conclusões. Fui informada depois, que passaria por um treinamento de um mês em Londres, para depois passar por uma cerimonia oficial de iniciação.

Quando ele disse que eu seria um exemplo para os outros, foi a unicaa vez em que eu deixei minha guarda cair e meus pensamentos irem até Sirius e na convicção que ele tinha de que nós podemos mudar nosso futuro, bastava querermos. Mas eu rapidamente me lembrei de onde estava e na presença de quem estava, voltando com meu bloqueio mental.

Cerca de uma hora depois eu deixei a sala, ainda estava confusa sobre o que acabara de fazer, e a marca de uma cobra ainda queimava em meu pulso, andava perdida em meus pensamentos até trombar com ele.

Seu olhar caiu direto em meu pulso e ele me lançou um olhar de desprezo enquanto virava as costas e ia embora. Eu fiquei parada ali, olhando-o partir, sem conseguir mover meu pés sabe-se lá por quanto tempo, até conseguir voltar a mesa e fingir sorrisos para todos.

Por todo o resto da noite ele não trocou uma palavra comigo, não gritou, agiu ou se revoltou, como era típico, apenas ficou me ignorando ou me lançando olhares de desprezo enquanto virava um copo atrás do outro, sem falar com mais ninguém.

Devo admitir, que aquilo me feriu profundamente, mais do que qualquer atitude que ele poderia ter tomado, aquela fora a pior possível. Foi como se ele estivesse arrancando um pedaço de mim, e guardando-o junto a ele. Foi como se eu estivesse morrendo aos poucos e ele estivesse assistindo a tudo calado.

Bem, nós ainda ficamos um tempo na festa do Malfoy, mas minha tia logo se levantou e nos avisou que era hora de ir. Agradeci a Merlin internamente quando ela nos disse isso, eu já estava ficando constrangida de ter que ficar evitando os olhares de Sirius.

Fiquei a viajem toda em Silêncio, e quando chegamos, vim direto para o meu quarto. Ainda não sei que surpresas esse ano me aguarda, só espero que elas sejam boas. Bem, é melhor eu ir dormir, titia prometeu nos levar ao Beco diagonal amanhã, e com certeza irá ser um dia cheio.
Bellatrix Black

NA: Oláá meus amores!!!Bem, depois de um século e mio cá estou eu =D, tá ta, eu sei que eu demorei um horror pra postar e no lugar de vocês eu também tentaria matar a autora, mas olhem pelo lado menos ruin, nesse cap tem até uma NC de presente pra vocês(okay, foi a NC mais fuleira que eu já vi na vida, mas eu disse que não era boa com essas coisas). Ta, agora vamos aos agradecimento: Primeiro, pra minha maninha linda e beta nas horas vagas Jessica Almofadinhas Black, pras linduxas Bel Black e Srtª Melinda Black por cobrarem o capitulo de mim a cada vez que elas me vêem pelo colégio e a todos que ocemtaram e/ou leram a fic. Mil beijos e abraços para todos.
A. A. L.

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