Introdução



N/ Andy (sobre a fic): A fic será composta de aproximadamente 30 capítulos (1 capítulo representando cada dia das férias) e um Epílogo. Minha idéia é postar 1 cap. Por semana, mas isso só acontecerá de fato se tiver pelo menos 5 comentários durante esse período. Eu não sei bem qual é o nome que se dá pra isso que eu irei postar agora, não acho que seja uma introdução, quer dizer, de certa forma não deixa de ser, uma vez que explico algumas coisas nesse texto.
Garanto que tudo o que eu escrevi aqui é fruto da minha fértil imaginação que não tem nada mais pra pensar de útil na vida, brincadeirinha, eu tenho muitas coisas pra pensar por isso preciso esvaziar minha mente tentando ser um “autora” de fic..Adoooooro fazer isso, essas duas amigas participantes dessa minha nova história são provas de que eu fico orgulhosa ao extremo quando termino o cap., quando alguém faz um comentário super, enfim isso funciona como uma terapia pra mim, portanto se vc leu, gostou e quer mais, comente que eu escrevo rapidinho...é uma injeção de animo. Chega de Blá...Blá...Blá e vamos a tão confusa introdução.




Introdução



Mística - escola de magia e bruxaria brasileira, foi fundada no início do século XIX quando um grande bruxo europeu mudou-se para o Brasil. Alan Pierre era um francês apaixonado pelo país. Encantado com sua biodiversidade decidiu que seria interessante ensinar magia à povo tão diferente, a princípio selecionou pessoas dentro do território brasileiroque possuíam interesse e certa aptidão para magia, já que originalmente não existia nenhum registro de bruxos nessa região, porém precisava centralizar todas essas pessoas em um só lugar para que todos pudessem ter acesso aos ensinamentos dele de uma forma igual, foi então que escolheu como local uma cidade escondida ao norte do país onde o clima quente e aconchegante teria lugar todos os dias do ano, Fernando de Noronha. A convite de Alan várias famílias bruxas européias e de outras partes do mundo mudaram-se para o Brasil com a intenção de formar mais uma comunidade bruxa, aqui chegando essas famílias se dissiparam cada uma com o objetivo de “explorar” o novo território e foi dessa forma que a bruxaria se instalou no país.
A escola é muito bem instalada em uma enorme mansão que é conhecida na região por ter fama de ser assombrada, isso se deve ao fato de ninguém conseguir chegar muito perto do local, apesar de ouvir alguns barulhos. O governo trouxa sustenta essa informação e faz da residência um ponto turístico que atraí milhares de visitantes por ano, todos sabem que essa região é super protegida, tendo alguns pontos denominados por reservas ecológicas, onde é permitida a entrada de trouxas somente em determinados horários e dias, esses pontos nada mais são do que lugares reservados aos bruxos e às suas comunidades. A Mística recebe alunos de todos os estados brasileiros e também alguns alunos estrangeiros, vindos da América do Sul, mais propriamente de países como o Paraguai e Uruguai que não possuem uma escola de bruxaria, pois não há um registro amplo de comunidades bruxas nesses locais. Divida em 4 alas: Norte, Sul, Leste, Oeste, sendo que as alas norte e leste são reservadas para as meninas e batizadas respectivamente de Palmeiras e Laranjeiras,enquanto as alas masculinas sul e oeste são: Figueiras e Jacarandá. A escola recebe seus alunos e os seleciona de acordo com as aptidões para as matérias, ninguém é obrigado a cursar as matérias que não gosta, pois de acordo com o entendimento do fundador da escola, a partir de um estudo esmiuçado da mente bruxa e baseando-se em previsões é capaz de se saber tudo o que a pessoa irá precisar conhecer ao longo de sua vida, essa teoria ao contrário do que parece não torna os bruxos brasileiros limitados e sim especialistas, Alan entendia que não adiantava uma pessoa conhecer várias coisas se ela não fosse especialista em pelo menos uma. Alan Pierre tinha verdadeira adoração pelo Brasil, tanto que ao fundar a escola enfrentou vários problemas com o Ministério Internacional da Bruxaria, pois queria deixar registrada as características do país não só nas diretrizes educacionais, como também nós aspectos sociais, de convivência grupal, todas as leis, obrigações e direitos deveriam ser moldados de acordo com os costumes brasileiros, foi então que ele decidiu que os nomes das alas que dividiam a escola seriam de árvores, assim como os uniformes têm as cores da bandeira do país, cada dia do ano representa um elemento da fauna ou da flora nativa, as correspondências são entregues através de pássaros como: araras, pombos ou papagaios e apesar de não ser muito comum para um bruxo os animais de estimação permitidos na escola além dos pássaros, gatos e sapos, são: os cachorros, que ficam agrupados em uma espécie de canil e os alunos podem visitá-los todos os dias nos intervalos das aulas e no fim do dia. Os alunos começam a frequentar as aulas a partir dos 11 anos e seguem até completar 18, são em sua maioria composta por mestiços e nascidos trouxas, uma vez que a mistura de raças é uma constante no país tornando-se uma marca registrada. As aulas têm início no mês de Janeiro e intervalos regulares para as férias em Julho e Dezembro. Assim como em outros países existem os N.ON.S e N.I.E.N.S que são feitos no final do 5º e do 7º ano e tem como finalidade preparar os estudantes para uma profissão. No geral a Mística é uma escola de magia e bruxaria como qualquer outra no mundo, onde se tem regras, deveres e direitos, porém muito bem abrasileirados.

Mística Brasil – 27 de junho

Dormitório Feminino da Ala norte – Palmeiras

- E aí, o que vamos fazer? - perguntou Nanda entediada.

- Como assim o que vamos fazer? - respondeu Andy com outra pergunta. - Pensei que já estivesse tudo certo.

- E está tudo certo...só estou perguntando porque ainda faltam 3 dias para nós sairmos de férias e não temos mais nada pra fazer aqui. - Nanda realmente estava muito entediada.

- Não podemos fazer mais nada esse ano, Nanda, ou seremos expulsas – Observou Elis sabiamente.

- A Elis tem razão, geralmente ela sempre tem razão, pelo menos quando se trata de questões comportamentais. - disse Andy pensativa. - Sabe o meu teste de aparatação será um dia antes de viajarmos, estou um pouco receosa, se eu não passar como faremos? Não podemos ir de vassoura daqui até a Espanha, é muito longe, sem contar que o Ministério nos mandaria para BASE se fizéssemos isso. - Andy parecia extremamente amedrontada com a possibilidade de não ser aprovada nos testes.(n/a: BASE é o nome da prisão bruxa brasileira).

- Andy, você bebeu quantas cervejas amanteigadas hoje?- perguntou Nanda começando a ficar impaciente.

- Nenhuma por quê?

- Você só pode estar brincando, né? Viajar daqui até a Espanha não nos mandaria para BASE, sim para um hospital. Imagine com ficaria nossas linda bundinhas depois de horas sentadas em um cabo de vassoura!

- É a Nanda tem razão...Trate de passar nesse teste mocinha, do contrário você terá que ficar aqui.- disse Elis conclusiva.

- Valeu pelo apoio amigas! Era tudo o que eu precisava. - disse Andy indo para o banheiro pela enésima vez no dia, toda vez que se aproximava de um teste ou prova ela ficava assim, tornava-se uma verdadeira rainha, o tempo todo no trono.

- Ela vai pro banheiro de novo? - perguntou Elis olhando para Nanda tentando segurar o riso.

- SALVE A RAINHA! - berrou Nanda gargalhando e ouviu um xingamento bem distante.


Hogwarts Inglaterra – 27 de Junho

Dormitório Masculino – Torre Grifinória


- Então tá tudo certo, não é? - perguntou James olhando para os amigos.

- Claaaaro, Pontas! Essas serão as melhores férias da nossa vida, pode apostar! - Sirius respondeu promissor.

- Tô ansioso...muito ansioso...principalmente em saber o que faremos para despistar seus respectivos pais, afinal de contas os meus sabem que estou indo viajar para Espanha – disse Remo acabando com a alegria dos outros dois.

- Mas tinha que ser você, né Aluado? Quem mais nos traria para realidade assim tão cruelmente? - disse James levantando-se da cama e começando a circular pelo dormitório.

- Bom, levando em consideração que eu sou um garoto fugido de casa e se acontecer alguma coisa comigo que me leve à morte ou outra coisa qualquer minha mãe até ficará feliz, só precisaremos arranjar uma desculpa para os Potter – Sirius sorriu para James.

- Almofadinhas, a exaltação do cérebro humano, nunca imaginei que fosse possível essa mente chegar a tal conclusão, isso foi a coisa mais inteligente que já ouvi na vida. - disse James irônico rindo da cara de Sirius junto com Remo.

- Muito engraçado seu veado idiota – disse Sirius sem graça e James enrijeceu o rosto com a distorção de seu animago – Mas o que eu disse é a mais pura verdade, eu não preciso avisar ninguém, sou um homem livre, Remo já avisou aos pais e esses concordaram rapidamente, pois ele é um docinho de lobisomem, só você bibona que precisa de autorização. - Sirius concluiu sentindo-se devidamente vingado.

- Em primeiro lugar pulguento, é CERVO. Eu não sou bibona e se eu preciso de autorização é por que eu tenho família. - James sentiu-se na obrigação de “atacar” o amigo, ele detestava ficar por baixo em qualquer situação.

- Pontas, arranja outra “arma” contra mim porque o fato de eu não ter mais uma família me trás um certo alívio e não tristeza. - Sirius fez uma pausa e James percebeu que tinha se excedido. - Mas eu sei que foi um momento de insanidade e eu te perdoou, tá?

- Meninas, vamos parar de brigar e começar a bolar um esquema pra nos “livrar” dos Potter! - disse Remo recebendo olhares furiosos pela menção do “meninas” no início da frase.

- Como é que nós faremos isso? - James perguntou-se.

- Já sei! - Sirius disse empolgado enquanto os outros dois o olhavam com desconfiança – Nós faremos com que seus pais pensem que você está passando as férias na casa do Remo e para confirmar isso nós enviaremos uma coruja com uma carta onde os pais dele solicitam a nossa presença como forma de agradecimento por estarmos ao lado do filho deles durante todos esses anos, colaborando com a socialização dele, ajudando para que ele pudesse superar as dificuldades e... - Sirius foi interrompido por Remo.

- Eeeee... Calma Almofadinhas, nós já entendemos o plano, mas eu confesso que eu não sei se gostaria de envolver meus pais nisso. - James murchou ao ouvir isso, continuou de cabeça baixa não queria que Remo tomasse nenhuma decisão baseada na cara de decepção que ele tinha. - Pontas, por que você simplesmente não conta a verdade aos seus pais? - perguntou inocente tentando entender qual era o real problema da situação.

- Aluado pensa comigo, quais pais deixariam um filho quietinho como James passar 1 mês de férias em um Resort trouxa em outro país na companhia somente de dois amigos, sendo que um deles é fugido dos pais e possui uma fama sobre seu comportamento não muito boa e o outro é nada mais nada menos que um lobisomen? - perguntou Sirius tentando fazer Remo enxergar o óbvio.

- É acho que você tem razão...Nenhum pai permitiria isso.

- Então você vai me ajudar? - pediu James com cara de cervo chorão. Remo avaliou por alguns segundos, definitivamente não era normal da parte dele fazer tantas coisas erradas ao mesmo tempo, mas na mesma hora lembrou-se de que aqueles eram seus amigos, os mesmos que o aceitaram do jeito que ele era, o ajudaram cada dia da estada dele em Hogwarts e não teve outra alternativa se não topar a maluquice proposta por Sirius.

- Ok Pontas! Faremos o combinado. - James num ataque de viadagem exacerbada pulou no colo de Remo e o abraçou, Sirius morrendo de ciúmes interrompeu a cena rapidamente.


Mística Brasil – 30/ junho

Dormitório Feminino da Ala norte – Palmeiras

Era bem cedo quando Andy acordou, levantou-se rapidamente e se trocou sem fazer barulho, não queria acordar as amigas principalmente porque já estava nervosa o suficiente com o teste de aparatação e não queria ouvir nada além do barulho do silêncio, precisava tentar se concentrar diga-se de passagem era uma tarefa difícil para ela, fechou os olhos, respirou fundo e saiu em direção ao hall central da escola onde seriam feitos os testes.

-” Tomara que dê certo, eu preciso que dê certo!” - Andy pensava vacilante, as outras amigas haviam conseguido sem muita dificuldades, mas para ela estava potencialmente mais difícil porque a reprovação no teste significaria o fim da viagem para ela, a pressão era infinitamente maior e ela não costuma agir racionalmente sob pressão. Respirou fundo assim que o seu nome foi chamado, preparada ou não ela teria que fazer o teste naquele momento.

- Olá querida! - disse uma senhora com sorriso simpático. - Você tem bons N.O.N.S, parece-me uma boa aluna, então não tenha medo, se conseguir se lembrar das aulas e fazer igual se saíra muito bem. Na mesma hora Andy perguntou-se , se por um acaso da natureza aquela senhora havia presenciado as aulas dela de aparatação, pelo visto não, do contrário nunca diria que dividir o corpo ao meio seria um sucesso, mas a garota simplesmente balançou a cabeça tentando esvaziá-la dos pensamentos negativos ( verdadeiros, porém negativos) e começou o árduo trabalho de concentração.- Pronta?- perguntou a senhora sorrindo amavelmente.

- Acho que sim – respondeu Andy sem saber se o seu coração ainda estava no peito ou já havia saltado pela boca.

- Então vamos lá....- a senhora deu a ordem para o início – Você terá que passar desse arco em direção ao pátio, mais precisamente ao lado da pilastra verde, consegue mentalizar? - Andy acenou positivamente com a cabeça.

Depois de exatamente 3 horas....

-Srta. Andressa, já passamos o restante dos alunos na sua frente, faz ½ hora que a senhorita se diz preparada e simplesmente não sai do lugar, o que está acontecendo? - perguntava um outro instrutor de aparatação.

- Eu não sei – respondeu Andy impaciente. - Não sei porque eu não consigo sair do lugar.- a garota estava prestes a começar chorar.

- Não é possível Andressa! Eu não admito uma coisa dessas... - disse Elíden, o professor de transfiguração.

Depois de mais ½ hora...

- O que será que está acontecendo com a Andy? - perguntou Elis na ponta da escada tentando ver o que a multidão que estava ao redor da garota via.

- Vai ver ela está “rachada” ao meio novamente – respondeu Nanda tranquilamente debochando da amiga.

- Nanda! Não fala assim, se não der certo não teremos como viajar! - disse Elis repreendendo a brincadeira da amiga. - Acho que é sério – observou Elis ao se esticar conseguindo ver um pouco – Ela tá mais branca do que o normal, está parecendo boneca de cera...sabe? -Elis parecia ter engolido uma manga com caroço e tudo tamanha foi sua dificuldade em engolir a saliva, estava começando a desesperar-se.

O Diretor da escola abria caminho entre os alunos curiosos.

- Olá Srta. Andressa, como vai? - perguntou Amamellis sorrindo calmamente. Andy limitou-se a balançar a cabeça negativamente.

- O que está acontecendo querida, não vai aparatar?
Andy permaneceu muda, não conseguia falar.

- Andressa, está acontecendo alguma coisa? - perguntou o diretor

- Tô em choque – disse Andressa simplesmente – Não me lembro de nada, não sei como aparatar, esqueci de tudo. - Andy começou a tremer.

- Calma...Calma, não tem problema, se você não consegue aparatar agora tudo bem, teremos outro teste daqui 1 mês e a senhorita pode tentar novamente. - O diretor tentava acalmar a garota que estava entrando em um estágio avançado de nervosismo.

- Um mês? Um mês? O senhor não entende...eu não posso esperar um mês para tirar minha autorização para aparatar, não posso, não posso, não posso – Agora sim Andy estava em completo desespero. - Vou tentar agora! - disse Andy lutando para se concentrar com aqueles milhares do olhos pousados sob ela.

O diretor sorriu tentando transmitir confiança para a garota.

- Então vamos tentar... – disse Amamelis tentando encorajar a menina, mas infelizmente não deu certo, Andy simplesmente não saiu do lugar parecia que tinham pregado ela no chão, seu nervosismo era tão grande que ela não conseguiu fazer outra coisa que não sair correndo em disparada para seu dormitório.

- Não fica assim, Andy nós daremos um jeito – disse Elis penalisada pelo estado a amiga, Andy chorava compulsivamente e não conseguia se quer falar alguma coisa. Nanda olhou para Elis completamente preocupada, como fariam para acalmar a amiga, sem contar que elas precisariam pensar em alguma coisa rapidamente, afinal pretendiam viajar amanhã. Elis levantou-se e saiu do quarto em direção aos jardins se preciava pensar era melhor que o fizesse sozinha, enquanto Nanda resolveu tomar um banho, nada melhor que a água para “limpar” os pensamentos. Andy cansada de tanto chorar adormeceu.


Hogwarts Inglaterra – 30/ Junho

“ Sr. e Sra. Potter,


É com imensa alegria que convido seu filho James e Sirius Black, que encontra-se sob seus cuidados para passar o mês de férias conosco aqui em casa, sei que é um tempo bastante longo porém acredito que como essas serão as últimas férias de verão que terão antes da vida adulta gostaria de agradecê-los por terem sido sempre muito amigos de meu filho Remo Lupin, que como os Srs. Sabem sofreu grande preconceitoao longo de sua vida. Posso garantir-lhes que serão muito bem cuidados e eu prometo que não deixerei que eles façam nada de errado.

Conto com seu aceite e saiba que ficarei extramamente feliz em poder dar esse “presente” ao Reminho.

Sra. Lupin”


- Pronto terminei! – disse Sirius feliz.

- Deixe-me ler isso – pediu Remo pegando o pergaminho da mão de Sirius.

- Isso tá o máximo! – disse James que estava empuleirado na cama, lendo a carta por cima dos ombros de Lupin.

- Tá ridículo isso sim! – disse Remo com feição brava.

- Por quê? – perguntou Sirius bravo também.

- Reminho, Sirius?!

- Sua mãe não te chama assim? – Sirius perguntou na maior cara de pau.

- Lógico que não, minha mãe me trata como um adulto, não como um bebê! – Remo estava indignado.

- Mas é só esse o problema? – perguntou James enquanto pulava na cama.

- Qué parar com isso?! – pediu Remo irritado, James sentou-se contra sua vontade. – É, eu acho que a carta tá muito melosa, qualquer um que conhece sabe que minha mãe não é assim, ela é bem carinhosa, mas nessa carta ela tá meio babaca.

- Tá, eu tiro o Reminho do final! – disse Sirius preparando-se para escrever a carta novamente.

Enviaram a coruja de Remo para a casa dos Potter e aguardaram a resposta ansiosamente durante toda tarde.

- Será que vai dar certo? – perguntava Remo inseguro.- Se minha mãe descobrir isso eu tô ferrado, vocês entendem?

- Claro! Nós todos estaremos ferrados juntos, não é? – disse Sirius tentando alcamar Remo.

- Aluado, calma Sirius foi bem convincente naquela carta, escuta o que eu tô dizendo, vai dar tudo certo. – James abusava de uma confiança inexistente.

Já era quase a hora do jantar quando a coruja de Remo retornou com a resposta, todos estavam extremamente ansiosos, porém não tinham a mínima coragem de abrir a carta.

- Abre você Pontas, a carta é da sua mãe – Sirius tentava encorajar o amigo.

- Eu concordo com ele. – Remo colocava mais pressão em James.

- Tá certo, vou abrir, mas estejam preparados para qualquer resposta, hein?!


“Sra. Lupin,

Gostaria de agradecer o convite e dizer que fico extremamente feliz em poder proporcionar ao Remo umas férias divertidas ao lado de seus amigos, seu filho é um garoto adorável e agradeço também por ele estar sempre ao lado do meu James tentando fazer com que ele se torne um menino menos levado. Quanto ao Sirius Black, esse para mim é como um filho e tenho grande honra em poder ser a “mãe” dele agora, um menino exemplar de grande força, porém extremamente bagunceiro, é importante que a Sra. Saiba que esses três juntos são verdadeiros furacões e se precisar dar bronca, puxar as orelhas ou até mesmo mandá-los de volta para casa, tem o meu total apoio.
Espero que eles não te tragam nenhum problema mais sério.

Grata,

Sra. Potter”


- Ela aceitou! Ela aceitou! Ela aceitou! – James repetia enquanto pulava na cama com a carta nas mãos.

- Não acredito! A Sra. Potter deve estar extremamente maluca, só pode ser! – Remo observou incrédulo a carta de resposta, enquanto os outros amigos o olhavam desconfiados.

- Não sei se ela é maluca ou não, só sei que amanhã estaremos aparatando em Ibiza... – disse Sirius subindo em sua cama e começando a pular como James.


Mística Brasil – 30 / junho


- Acordou margarida! – disse Nanda observando que Andy estava preparando para se levantar da cama.

- Acordei – respondeu Andy entristecida. – Me diz que aquilo foi um sonho.

- Não foi querida, mas não tem problema, nós daremos um jeito! – disse Nanda aproximando-se da amiga para abraçá-la, Andy voltou a chorar.

- Eu sou um fracasso mesmo! Nada que eu preciso fazer eu consigo, nada! – Andy tentava desabafar entre as lágrimas.

- Ah! Pára com isso! Mês que vem você faz o teste novamente e passa. – Nanda tentou Tranquilizá-la.

- Tá mas como vamos fazer? – perguntou Andy secando o rosto.

- Vamos aparatar todas juntas! – disse Elis com simplicidade.

- Não podemos fazer isso! – Observou Andy assustada.

- Quando foi que você ligou para o que nós podemos e não podemos fazer? – perguntou Nanda espantando-se com a amiga.

- Que eu me lembre nunca, quer dizer essa é a primeira vez. Amigas não quero que vocês se compliquem por minha causa. – disse Andy revelando sua real complicação.

- Estudei detalhadamente cada ponto daquele Resort, tá lotado de trouxas, mas tem uma pedra que divide a praia que fica bem isolada, então poderemos aparatar lá. – disse Elis olhando mais uma vez para o mapa que ela construiu do resort todo.

- Se para você não tem problema, para mim também não! – disse Andy finalmente sorrindo.

- Só não vai levar todas aquelas suas roupinhas, sapatinhos, sandálinhas e afins porque não teremos como carregar – disse Nanda avisando Andy.

- Mas como vocês esperam que eu me vire durante 1 mês sem pelo menos 3 malinhas? – Andy perguntou visívelmente preocupada.

- Andy! Se liga, ok?! – disse Elis colocando um basta na discussão.

- Sim Senhora!

- Vamos a lá praia Ooooo! Vamos a lá praia Ooooo! – Nanda gritava pulando na cama e logo foi seguida de Andy.

- Vamos Elis, levanta essa bunda da cama e pula aqui com a gente! – chamou Andy. Elis não resistiu e juntou-se as amigas.






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N/a: A introdução foi curta, mas eu queria explicar um pouco da história, tipo como eles fizeram para chegar até lá...enfim tentei fazer uma introdução. Lembrando que o primeiro capítulo virá provavelmente daqui uma semana, porém se completar pelo menos 5 comentários.


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