Sentir Amor ou Fazer Amor ou A

Sentir Amor ou Fazer Amor ou A




Snape trouxe a poção para Hermione assim que ela ficou pronta, e madame Pomfrey ministrou-a com sua experiência. Hermione bebeu-a inteira, apesar do gosto amargo.
- Ela pode ter náuseas – disse Snape. – Nesse caso, o melhor a fazer é...
Hermione levou as mãos à altura do estômago e vomitou um pouco. Snape tirou outro frasco do bolso.
- Beba este aqui inteiro – disse ele.
Hermione, envergonhada, bebeu tudo. Novamente, fez cara de quem ia vomitar. Snape correu para o lado dela e a fez olhar para cima e respirar fundo três vezes. Havia lágrimas nos olhos dela. Depois que a mandou ficar naquela posição, fez o vômito do chão desaparecer e depois conjurou um pano úmido e limpou a boca dela.
- Se ela vomitar antes de duas horas a partir de agora, me chame, que ela vai ter que beber tudo de novo – disse Snape.
- Aonde você vai? – perguntou ela.
- Vou falar com Dumbledore, que ele quer falar comigo – respondeu Snape. – Estarei de volta assim que possível.
Hermione assentiu e deitou-se, adormecendo quase imediatamente.

Snape adentrou a sala de Dumbledore, sério. Seu humor não estava dos melhores e ele preferia estar com Hermione. Aquela poção tinha muitos possíveis efeitos colaterais e ele desejaria estar ao lado dela se ela desenvolvesse algum. Madame Pomfrey saberia lidar com eles, é claro, mas ele queria estar ao lado dela, assim como ela estivera ao seu.
- O que foi? – perguntou ele, sentando-se.
Dumbledore sorriu.
- Aceita um chá?
- Dumbledore, eu tenho que voltar para...
- Acalme-se, meu rapaz – disse Dumbledore calmamente. – Hermione é forte como você não faz idéia. Ela vai ficar bem. Quero falar com você.
- Sobre...?
- Sobre Hermione, claro.
Snape arqueou as sobrancelhas.
- Vocês estão envolvidos, eu já sei – disse o diretor.
- É claro que você sabe! Você é onipresente!
- Quase – disse Dumbledore com uma risadinha. – E fico muito feliz. Ela te ama muito... e você...?
- Sim, consegui ver que não paro de pensar nela um minuto que seja – resmungou Snape a contragosto. – Mas que diferença isso faz? Quero dizer, se ela não me amasse, isso não adiantaria de nada. Agora eu a amo, nós nos amamos e final da história. Seremos felizes para sempre.
- Não tão fácil, Severo – disse Dumbledore. – Sabe, dois professores não podem ter um relacionamento...
- Eu saio do corpo docente, não tem problema – interrompeu Snape.
- ... a menos que sejam casados – completou Dumbledore, ignorando a interrupção de Snape.
- Ah, eu posso me casar com ela, acho que ela não objetaria – disse um Snape pensativo.
- Mas vocês estão envolvidos há tão pouco tempo...
- Não tem importância. Sou velho, Dumbledore, qualquer coisa boa que eu faça agora já não era sem tempo, e, se sou eu o que aquela maluca quer, qual é o problema?
- Bom, é claro que vocês não precisam se casar antes de um ano a partir do momento em que ficaram noivos... – disse Dumbledore.
- Está tudo certo, eu converso com ela... Um ano é tempo bastante para ela criar um pouco de consciência e desistir de mim – disse Snape, sério.
Dumbledore soltou uma risadinha.
- Ela não desistiu de você nem quando achou que você era um traidor – gracejou o diretor. – Por que desistiria agora, que conhece o seu lado humano?
- Nunca se é tarde para tomar juízo - disse Snape, finalmente cedendo e dando um sorrisinho.
Dumbledore apenas sorriu e sussurrou:
- Madame Pomfrey disse que hoje à noite ela estará livre... Poderá dar aulas amanhã. Ela se recuperou muito rápido.
Snape suspirou.
- Uma semana cheia de coisas para fazer... – resmungou ele.
- Pensei em mandar vocês irem juntos para um seminário sobre Poções contra as Artes das Trevas, no fim de semana que vem – murmurou Dumbledore, com um sorrisinho. – Por conta do colégio.
Snape arqueou as sobrancelhas.
- Seu velho sem vergonha – resmungou Snape com um sorrisinho.
- Ora, um passeio longe daqui... Faria bem para ela, não acha, outros ares?
Snape assentiu e disse que ia voltar para a ala hospitalar, mas Dumbledore o fez acompanhá-lo até o Ministério por causa da história do perdão oficial. Os dois teriam que assinar o documento mágico juntos e, só então, todo o mundo bruxo saberia.
O professor de DCAT resmungou muito, mas aceitou ir. No caminho para fora dos portões de Hogwarts, Snape ficou calado, pensando, tentando imaginar como Hermione estaria reagindo a sua poção.
- Acalme-se, homem, ela vai ficar bem – disse Dumbledore, despertando-o de seus devaneios.
- Ahn... sei disso. É que a poção que ela deu... por causa do aparente deslocamento do útero dela... é uma poção muito perigosa, pode haver muitos efeitos colaterais. Eu gostaria de estar com ela.
- Madame Pomfrey cuidará dela. E, Severo, aqui entre nós, você provavelmente fez a melhor poção de sua vida.
Snape não respondeu a isso. Mas, de fato, ele havia posto tanta concentração em sua cabeça enquanto preparava a poção, pesara tudo com tanta perfeição, que duvidava que existisse algum erro possível. Suas costas, inclusive, doíam, em razão das muitas horas debruçado na bancada.
Foram ao Ministério, chamando alguma atenção dos que estavam em volta. O perdão oficial a Snape era o assunto do momento e, quando saísse, o status de Snape mudaria de espião para grande herói oficialmente.
Mas Snape não ficou para ser cumprimentado. Todas aquelas pessoas que haviam feito de tudo para prendê-lo, que haviam desconfiado da capacidade de julgamento de Dumbledore, agora vinham parabenizá-lo com seus sorrisos hipócritas. Ele não se importava com ninguém. Quando ele estivera desgraçado, à beira da morte, considerado traidor, só uma pessoa estivera ao lado dele, só uma pessoa o ajudara. E era esta pessoa que teria a companhia dele agora. Algumas mulheres vinham atrás dele agora; queriam chamar-lhe a atenção. Ele sequer as via.
Quando ele se livrou do Ministério, conseguiu aparatar para perto dos portões de Hogwarts. Já era noite alta; ele não percebeu o quanto tudo aquilo havia demorado. Apressou-se para a ala hospitalar e, ao entrar lá, viu que Hermione não estava na cama em que estivera antes. Madame Pomfrey olhou para ele e disse:
- Ela teve alta.
- Está tudo bem? Ela reagiu bem à poção? – perguntou ele, parecendo preocupado.
- Muito bem. Só teve aquele enjôo inicial mesmo, mas a poção teve um efeito fulminante. Ela dormiu como pedra durante a tarde e o início da noite; foi tomar um banho, eu acho. Ah, e disse que, se você viesse procurá-la, você podia ir aos aposentos dela ver se ela estava inteira.
Snape assentiu e encaminhou-se às pressas para as masmorras. Agradeceu aos céus por não ter encontrado ninguém no caminho, e logo se viu batendo à porta dela.
A porta abriu-se para ele sozinha e ele adentrou o lugar. Ela havia modificado as proteções para ele, o que o deixou um pouco transtornado, e ele sequer soube por quê.
- Hermione... – chamou ele.
A luz do banheiro estava acesa – dava para ver por baixo da porta – e ele se permitiu sentar no sofá para esperá-la. Quando a porta abriu-se, Snape prendeu a respiração ao vê-la com o robe vinho de seda e os cabelos perfeitamente cacheados, armados, e o sorriso que ela abriu ao vê-lo. Era mais que estonteante. À fina luz da lua, que entrava pela janela, ele pôde perceber que ela não usava nada por baixo do robe. Sua mente logo se inundou de pensamentos nada ortodoxos e ele sentiu suas calças ficarem apertadas.
- Severo... – murmurou ela, aproximando-se.
- Você está bem? – perguntou ele, com um leve tremor na voz.
- Melhor agora – sussurrou ela, sentando-se ao lado dele no sofá. – Não pensei que a poção fosse ter um efeito tão rápido.
- É por isso que ela tem efeitos colaterais tão desagradáveis – disse ele, acariciando de leve a perna dela, por cima da seda suave do robe.
Hermione soltou um gemido baixo e abriu levemente as pernas, encostando a cabeça no encosto do sofá e fechando os olhos. Snape, é claro, entendeu o recado e aproximou-se mais dela no sofá, deixando uma de suas mãos correr com mais força ao longo da parte interna da coxa dela, enquanto a outra ia para trás da cabeça dela para puxá-la para um beijo possessivo que a deixou sem ar.
A jovem abriu os olhos e beijou-o com vontade, e logo montou no colo dele. Quando os lábios se soltaram, Snape olhou fixamente para os olhos dela, enquanto suas mãos percorriam a extensão das coxas dela.
- Sabe... Dumbledore falou que dois professores não podem ter um relacionamento... – começou ele.
- Eu saio – disse ela imediatamente.
Snape fez que não com a cabeça e disse:
- Foi justamente o que eu disse para ele.
Hermione pareceu espantada ao ouvir aquilo.
- E...?
- Ele disse depois um “a menos que sejam casados”.
- O que você disse? – perguntou ela, quase se esquecendo que estava montada no colo dele.
- Disse que achava que você não objetaria... – resmungou Snape.
Hermione abriu um sorriso largo.
- Claro que não, Severo...
- Mas aí ele disse que não precisamos nos casar antes de um ano de noivado... Achei essa opção melhor... Assim te dou a chance de desistir a tempo – tornou ele.
Hermione começou a se mexer no colo dele, atritando seus corpos. Snape segurou as pernas dela com mais força, sentindo-a beijar seu pescoço até a orelha.
- Pareço querer desistir de alguma coisa, professor Snape? – murmurou ela com a voz ronronada.
- Não... – a voz dele quase não saiu.
As mãos dela se dirigiram aos botões do sobretudo dele. Snape o tirou depressa e logo a ajudou a tirar sua camisa. As mãos de Hermione tatearam seu peito, enquanto ela o surpreendia com outro beijo ardente. As mãos dele correram pelas costas dela e ele soltou os lábios dos dela quando não encontrou sutiã por baixo da seda fina. Ela lhe abriu um sorrisinho.
- Sabe... – sussurrou ela no ouvido dele. – Eu estava esperando você vir me ver...
Snape abriu o nó que prendia o robe dela e encontrou-a nua sob a veste. Ela se levantou para tirar a peça, e ele levantou-se também, puxando-a para si antes que ela tirasse qualquer coisa e beijando-a, enquanto sua mão descia para encontrá-la pronta para ele. O gemido que ela soltou dentro de sua boca quando ele a tocou deixou-o enlouquecido. Suas calças pareciam querer estourar a qualquer momento.
Os dedos dele se tornaram mais exigentes dentro dela e ela praticamente desmanchou em seus braços. Ele teve de segurá-la. Ela beijou-o outra vez, enganchando uma perna em torno dele, aproximando seu próprio corpo do dele, sentindo-o.
A excitação dele era mais que perceptível, e ela desceu uma das mãos para acariciar o membro dele, ainda coberto pela calça. Ele desceu os lábios por seu pescoço e beijou-lhe os mamilos e chupou cada um deles. Hermione abriu a calça dele e abaixou-se para tirá-la. Depois, subiu pelo tronco dele, beijando-o desde a parte superior da cueca até o pescoço, até alcançar a boca. O beijo dele foi voraz.
- Seu... quarto – ele conseguiu dizer entre arfadas de ar.
Eles se beijaram pelo caminho, enquanto as mãos dele acariciavam o corpo dela, uma na cintura e outra no seio esquerdo. Entraram no quarto e ele jogou-a na cama, deitando-se por cima dela logo em seguida. Foi a vez de ele atritar seus corpos – com bem menos pano entre eles desta vez.
- Severo... – gemeu ela.
- O que você quer? – sussurrou ele no ouvido dela.
- Entra em mim... agora – ela disse e sua respiração estava perfeitamente desritmada.
Ele tirou a cueca com um só puxão e ela abriu as pernas para acolhê-lo quase inconscientemente.
Snape estava ansioso, mas conseguiu refrear seus impulsos, pois sabia que aquela era a primeira vez que ela ia fazer sexo por sua vontade, em vez de obrigada.
Os dedos dele voltaram para tocá-la, enquanto os lábios e a língua dele vinham de um seio a outro, deixando-a atordoada.
- Severo... por favor – disse ela, mexendo-se em baixo dele.
Snape não deu atenção a ela, mas deixou seus dedos mais fortes ao tocá-la. Hermione se contorcia e gritava o nome dele. Observá-la tendo tais reações o deixava mais excitado, ao mesmo tempo em que lhe dava prazer.
Quando a mão dela desceu para segurar seu membro, ele engoliu em seco e murmurou:
- Guie-me para dentro de você.
Ela o fez, mas foi ele quem entrou nela, devagar, sentindo-a estremecer. Já fazia tempo da dolorosa única experiência dela; ele saberia ter paciência.
Hermione sentiu-o entrar nela, e foi uma sensação diferente daquelas de antes. Desta vez não havia dor; havia prazer. Ela abriu aos olhos e encontrou o olhar dele preso ao seu, vidrado. A respiração dele estava desritmada e ele suava. Algumas vezes ele desceu o rosto para beijá-la, enquanto mantinha um ritmo leve.
Hermione começou a se mover junto com ele e notou que ele se fez mais firme e mais exigente ante a resposta dela. Hermione envolveu as pernas no quadril dele e puxou-o para entrar nela inteiro de uma vez só, ao que ambos gemeram.
- Pode vir – disse ela.
Snape acelerou o ritmo e segurou tanto quanto podia, pois queria vê-la chegar lá antes de ele mesmo atingir seu clímax. Ela parecia bem perto, e vê-la em tal estágio de emoção o fez perder todo e qualquer controle. Ele chegou lá no fundo dela, exausto. Beijou-a outra vez e deitou-se do lado dela. Ela o abraçou.
- Espero que você não tenha se decepcionado muito – murmurou ela, acariciando o peito dele.
Ele olhou para ela.
- Me decepcionar com você? Mas por quê?
- Ah... – ela olhou para o outro lado. – Essa foi a minha primeira vez de verdade...
- Ah, mas sem o incômodo de ter que esperar você se acostumar à dor... – disse ele. – Pense no lado positivo das coisas...
Ela deu um tapa no braço dele.
- Seu insensível!
Snape meio que riu.
- Ah... eu só não quero ver você chorando de novo... – e deu um beijo na testa dela. – Nunca mais.
Hermione se aconchegou mais no peito dele, fechando os olhos.
- Fique comigo... Durma aqui essa noite – murmurou ela.
- Eu estarei aqui por tanto tempo quanto você quiser – disse ele com cautela, prestando atenção na reação dela.
Os olhos dela se arregalaram.
- Você... você ta falando sério?
- Claro – disse ele, acariciando gentilmente o cabelo dela.
- Então fique sempre aqui – disse ela. – Não vá embora mais.
Snape sorriu.
- Eu me descobri ao seu dispor, srta. Granger. Farei como você ordenar.
Hermione riu e beijou-o. O beijo foi mais lento e mais completo. Qualquer coisa que acontecesse entre eles dali por diante era apenas o fruto de um olhar, um simples olhar, que mudou tudo, de fato.



FIM




AEWWWWWWWWWWWWWWWW

NOSSA SAGA CHEGA AO FIM

DECIDI QUE VOU POSTAR TANTO A MEU REINO QUANTO A MUDANÇA ANTES DE POSTAR O PRIMEIRO CAP DA FIC NOVA, ENTÃO AGUARDEM.

AH, SÓ PRA DEMONSTRAR ALGUM AMOR POR VOCÊS, TENHO QUE EXPLICAR PQ A DEMORA EM ATT AS OUTRAS DUAS... É QUE ESSAS ÚLTIMAS SEMANAS FORAM DE PROVAS E ENTREGA DE TRABALHO NA FACU, ENTENDEM?

MAS, UMA ÓTIMA NOTÍCIA PRA VCS! A ATT DE MUDANÇA TÁ QUASE PRONTA... E, COMO ENTRO EM FÉRIA A PARTIR DE AMANHÃ DE TARDE (JÁ Q ESTUDO DE MANHÃ), PODEREI ATT AS DUAS ATÉ O FIM DA SEMANA!!!

BJOSSSSSSSSSSSSSSSS

AMO VCS!

ALIÁS, SÓ PRA NÃO PERDER O HÁBITO...

QUEM GOSTOU DO ÚLTIMO CAP DESTA FIC AQUI LEVANTA A MÃO!

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