Um, dois e três Dursleys



Como todo mês de Julho, Harry Potter o menino-que-sobreviveu, vai da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts direto para a cada dos seus tios trouxas, os Dursleys, que preconceituosamente, não gostam de magia. Essas férias não foram muito diferentes das outras, Harry passou o dia todo no seu quarto pensando em qualquer coisa em relação ao mundo bruxo. Dessa vez, o menino estava totalmente deslocado, ninguém escrevia pra ele, não sabia onde estava o resto dos horcruxes, não tinha nenhum sinal de vida bruxa naquele lugar, somente a Sra. Figg, que algumas vezes acenava para a janela do quarto de Harry, quando ele estava lá, que era muito difícil isso lhe ocorrer. Passaram 15 dias, e Edwiges só voltava com restos da sua caça e todos os dias com “O Profeta Diário”. Harry não entendia por que não citavam a morte de Dumbledore, que era uma pessoa muito importante na comunidade, e para seu desgosto o ministério ainda prendia mais inocentes, para mostrar serviço.
Raramente, ele ouvia o que andava acontecendo no mundo trouxa, e tudo que as autoridades afirmavam é que não sabiam como tudo aquilo estava ocorrendo, era simplesmente inexplicável, por outro lado, o governo “Scrimgeour” estava sendo massacrado, igual ou até pior do que o do “Fudge”.
Faltando apenas uma semana para seu aniversário de 17 anos, onde o rastreador iria embora, Harry recebeu a primeira carta em toda sua estádia.

Harry,

Você não sabe o Gui vai se casar dia 01 do mês que vem, então mamãe quer te tirar desse lugar antes do seu aniversário, por que se depender da antiga “Ordem” eles só vão te tirar daí dia 10, e isso não seria legal. Bom, Hermione ia vim pra cá dia 28, e agora ela mandou uma coruja perguntando que dia você ia vim e que ela também iria estar aqui umas semanas antes da programada, não que eu esteja chateado, mais ela praticamente mora aqui, não sei por que ela vai vim, ela não devia estar escalando com os pais dela? Foi o que ela disse lembra?Contudo, você deve vim amanhã ao amanhecer, papai e o resto das pessoas vão te buscar entre 5 e 6hrs, avise os seus tios, porque eles também correm perigo em relação ao Lord, e papai disse que eles vão para outra casa, e mudarão de nome. Não esqueça nada, por que é bem capaz de quando o Lord saber que você não está mais aí ele faça uma revista pela casa. Bom é isso, mamãe acha errado eu mandar essa carta falando hora e tudo mais, por isso não conte pra ela.
Tomara que a carta chegue nas suas mãos, senão eu serei Ronald frito na hora do jantar.
Rony.

Harry se sentiu melhor depois de ler a carta do amigo, e ficou realmente surpreso em saber que a carta não foi extraviada ou algo do tipo. Agora, ele, Harry, tinha de contar aos tios o que eles devem fazer, isso não seria uma tarefa muito fácil, por que os tios iriam berrar e gritar e fazer um escândalo. Por outro lado, eles poderiam ficar menos aborrecidos, por que eles iriam ser protegidos. Por um instante, ele pensou ter ouvido algo na sala, mais fora somente frutos da sua imaginação, que estava fértil com a volta de Aquele-que-não-deve-ser-nomeado, este que estava dando muita manchete nos jornais trouxas e bruxos.
Já se passara das 10 da noite quando os três Dursleys chegaram, Harry logo soube, pois tio Valter abriu a porta com tanta força que parecia ter visto bruxos em sua direção. Tia Petúnia vinha berrando algo haver com bruxos e suas corujas, já Duda soltava uns gritinhos agudos e ensurdecedores. O menino pensou que não era uma boa hora para falar com os tios, pois seja lá o que fosse eles estavam realmente irritados, mais com muita coragem ele saiu do quarto e em instantes se encontrava no Hall com seu tio Valter:
— O que você acha que é aquilo? — disse o homem
— Hum...Corujas? — retrucou Harry — Ou o senhor se esqueceu o que são essas aves?
— Não seu menino burro, eu sei o que são Corujas, mais o que eu te perguntei é: O QUE ELAS ESTÃO FAZENDO AQUI? — urrou o tio.
— Não sei... Mas seja lá o que for a maioria tem cartas e se o senhor não se importa que eu passe, vou recolhe-las! — disse Harry que falava baixinho, com toda a calma e paciência que lhe restava, pois quanto mais calmos os tios ficassem, mais fácil seria dizer-lhes o que deveria ser feito ao amanhecer.
— O que tem aí? — perguntou Valter agressivamente
— Cartas.
— De quem? Posso saber? — murmurou Tia Petúnia, que se encontrava no final do Hall tratando de algumas bicadas que Duda levou.
— Dos meus amigos e outras do ministério.
— Amigos? Você tem amigos?
— Sim eu tenho A-M-I-G-O-S! — retrucou ele — Ou você quer que eu soletre?
— Quem seria amigo de você? Qual o louco que passaria perigo noite e dia? — disse Duda
— As mesmas pessoas que não seriam SEUS amigos ou amigas, e quer saber, as mesmas pessoas que vão salvar suas vidas.
— QUÊ???? — berrou os três Dursleys.
— É o que eu estou tentando dizer até agora, MEUS amigos vão vir aqui ao amanhecer para me BUSCAR, sabe, me LEVAR EMBORA daqui, e vocês também vão ser RETIRADOS daqui...
— Eu não saio da minha casa, só por que meia dúzia de aberrações quer. — interrompeu Valter.
— Ok, então você pode ficar e morrer.
— VALTER, acho melhor nós ouvirmos o menino, eles vão vir atrás DELE mais se ele não estiver aqui eles vão nos matar. Vamos embora com eles e se você quiser ficar, que fique, mais levo o Duda comigo. — urrou a Tia, que teve um ato tão inesperado que o seu tio não conseguiu terminar se quer uma palavra, e além disso deixou todos de boca aberta.
— Bom, eu já dei o aviso, amanhã entre 5 e 6hrs eles estão vindo, então eu vou subir que é o melhor que eu faço!— Harry andou em direção as escadas com as cartas na mão, em fração de segundos ele estava deitado na sua cama.
Ele ficou surpreso em ver muitas cartas, algumas eram de Hermione, outras eram de Hogwarts e outras vinham do Ministério. Uma a uma ele leu, mais apenas uma da Professora Minerva o deixou intrigado.

Caro Harry Potter,

Agora que o professor Alvo Dumbledore morreu, receio que você não queira regressar á Hogwarts e que, como o diretor lhe deixou um trabalho que deve ser realizado, é bem capaz que você não volte. Mais quero deixar bem avisado e sem muitos detalhes, aqui em Hogwarts é mais seguro até um ponto, pois à morte do diretor causou danos à escola, e fiquei surpresa pela decisão do mistério em interferir na aqui novamente, pois bem, faça o que faça Potter, não se meta em encrencas e não volte a Hogwarts, eu te peço.

Professora Minerva Mcgonagall.
Diretora de Hogwarts.

O que estava acontecendo em Hogwarts? Por que a Professora Mcgonagall lhe escrevera está carta? O que o ministério fez? Por que ela não o quer lá? Será o Lord das Trevas conseguiu entrar em Hogwarts?... Esses foram os pensamentos de Harry durante uma hora, e percebeu que todos já tinham ido dormir e eram mais de 11hrs da noite.
Após uma grande batalha contra o seu sono, Harry adormeceu e como de praxe teve mais uma vez aqueles sonhos que o intrigavam ou até o enganava.
Desta vez Voldemort estava dentro de uma casa, era tudo feito do mais puro ouro e muito grande, porem, pouco iluminada deixando de lado todo o esplendor da tal. Como se fosse o próprio Voldemort, Harry, viu um corpo desmaiado no chão, parecia que havia morrido à tempos, com uma risada fria e estridente, e um olhar fixo no corpo balbuciando algumas palavras, Harry conseguiu ver quem era o tal homem, era o Lucius Malfoy, sem saber o que ele fazia ali, mais com um sentimento alegre, Harry pode ouvir claramente o que o Lord falava:
— Querem acabar como ELE? Se quiserem fale logo, eu dou um empurrãozinho nisso! HAHAHA! Agora tudo será diferente. — urrou ele — E, Lestrange você guardou o que eu te pedi na floresta?
— Sim, milord!
— Yaxley, avise à Snape que assim que o ano letivo começar ele já pode entregar à Petsivalle, o que eu pedi, e fale para não se preocupar de a Câmara voltar abrir, que dessa vez não terá “basiliscos”.
— Sim, milord!
— Narcisa e Bella, um pedido especial do seu mestre. Hum, EU quero que em menos de 90 dias aquela sua irmã ou a filhinha estejam mortas.
— Como, milord? — perguntou Bellatrix
— Minha querida Bella, você não quer que os traidores e os mestiços sejam extintos?— ela acenou com a cabeça, num gesto de “sim milord” — Então, para isso eles tem que morrer, concorda?
— Sim, milord. Mais NÓS matamos ou o senhor MATA?
— Não sei ainda, mais se quiserem podem matar vocês mesmas, depois de tudo isso feito você verão, se sentirão bem melhores.
— Sim milord, creio que sim!
— Milord? — sussurrou Narcisa
— Eu!
— O que você vai fazer com Lucius?
— Não sei ainda, faz 3 dias que ele está ali, então ainda penso, talvez dê de refeição à Nagini, talvez o reduzirei à pó, não sei ainda. Por que?
— Hum, nada, só para saber mesmo!
— Ohh ingênua Narcisa. Você pensa que me engana? Eu consigo ler sua mente, lembra? E, sei muito bem, que VOCÊ quer enterrar Lucius, mais nessas circunstâncias acho melhor ele permanecer mais um tempo por aqui, pelo menos até quando EU tomar o poder, ao se ele ainda estiver em condições você poderá fazer algo com ele.— disse Voldemort em um tom brincalhão e frio ao mesmo tempo.
— Sim, sim. Mais se não for incomodo, o que o senhor pensa em fazer em relação a Harry Potter? — disse a mulher com a voz quase sumindo.
— O menino que sobreviveu... eu penso em mata-lo, então, ai sim poderei reinar. Ele é a ultima peça do meu quebra-cabeça, e sim a peça mais importante, que vai morrer vendo a minha vitória, e como ele foi fraco e imbecil o bastante para se arriscar à tanto. — disse ele com a voz aguda e inconfundível ambição. — Mas por que a pergunta?
— Nada. Só era uma pergunta.
Fez-se silencio durante um minuto completo, onde Bellatrix, Narcisa e Voldemort estavam, um olhava aflito para as expressões dos outros, e foi nesse período que Harry teve a grande sensação de que Voldemort descobrirá ele na sua mente e segundos depois tudo estava escuro e uma voz fina falava:
— Harry meu querido, você está bem? Está pálido, suando e um pouco quente. — dizia apavoradamente a Sra. Weasley.
— Que?... Não, eu estou bem. Só foi um pesadelo. — respondeu o menino.
— Que tipo de pesadelo? — disse uma menina de longos e ondulados cabelos castanhos, e logo que o menino pôs seu óculos a reconheceu, era simplesmente a Hermione, um pouco mais bonita e mais alta do que a ultima vez que a vira.
— Aqueles de sempre, oras. — disse ele como se não tivesse notado tanta diferença.
— Harry arrume se logo, o carro já está ai. — disse a Sra Weasley.
— Sim claro. — respondeu Harry, e em segundo o quarto dele foi deixado e apenas Rony e Hermione permaneciam lá.
— Como você consegue dormir aqui? Isso é um CUBO. E você ainda faz toda essa bagunça.
— Hermione.. se você não se importar, pode sair. Eu tenho que me vestir.
— A... É mesmo. Está bem. — respondeu a menina, e saiu tão amargurada que batera a porta com todas as suas forças.
— Rony... essa é a Hermione?
— Sim é ela. E umas semanas para ela é um mês, chegou ontem e com esse visual novo, que penso ser inspirado na Lestrange ou na tal Narcisa, pensamos que fosse alguém indesejável. Mas, pelo visto, a carta que te mandei foi extraviada.
— Não. Ela chegou sim e estava em perfeito estado, eu que esqueci de arrumar as minhas coisas.
— Ainda bem, senão...
— Iria ter Ronald Frito para o jantar. Hilário!
— Pois é.
— Terminei, vamos descendo.
— Sim. Claro.
Eles desceram correndo as escadas, e se depararam com uma briga entre um homem gordo, seu tio Valter e a Professora Minerva McGonagall.
— Ora como têm o abuso de falar essas coisas sobre o Potter.
— Aquele menino? Ele devia ser é morto, está acabando com as vidas de todos que o rodeiam.
— Fique o senhor sabendo, que Harry Potter é o menino mais corajoso que já vi, e também se não quiser vir conosco, não precisa, e pode ficar com a Gangue daquele-que-não-pode-ser-nomeado.
— De quem?... Quer saber, não me mete medo esse tal de Lord das Trevas e sua Gangue de seguidores.
— Como assim? O senhor já pelo menos soube o que “ele” já fez? Foi ELE que matou James e Lily Potter. É ele que está causando tudo isso que o senhor e os Trouxas não saber como ocorreu.
— Ele fez bem, em extinguir os anormais como vocês.
— Que? Vold...O Lord das Trevas, quer que os Trouxas, Sangue-ruim e Mestiços desapareçam do mapa, mais os Bruxos ou Anormais, como o você diz, ele quer que viva, só os de Sangue-Puro poderão viver bem se este conseguir o poder.
Durante cinco minutos os únicos barulhos que se podiam ouvir é os das malas dos Dursleys dentro de um carro e de malões de Harry em outro carro idêntico. A Professora Mcgonagall estava parada bem na frente da casa com um ar de superioridade, já os Dursleys estavam com aquela mesma expressão de anos atrás, quando Harry conheceu Hagrid, horrorizados e com medo. Harry, Rony e Hermione estavam as cochichos na sala de estar.
— Bom, olhem a carta que a professora me enviou a noite passada! Eu não sei porque ela se deu ao trabalho se iria me ver hoje ao amanhecer. — disse Harry
— Acho que ela iria ficar com receio que de que você pedisse muitas explicações sobre o assunto, e por carta não tinha como você ficar horas fazendo perguntas que a deixaria toda encabulada, sendo que se ela não te quer lá é por causa do Lord das Trevas que deve ter conseguido aliados em Hogwarts e Hogsmead. E antes que você faça algo errado, NÃO PERGUNTE NADA A ELA.
— Acho que a única aliada que ele deve ter lá é a pequena Lestrange aqui. — sussurrou Rony para Harry, fazendo-o dar algumas risadinhas e deixando Hermione sem graça.
— Quem é a “PEQUENA LESTRANGE”, Ronald Weasley? — urrou a menina, fazendo todos virarem a atenção para ela.
— Para que tantos gritos Srta Granger?
— Nada professora, desculpa!
— Bom, então já está claro e podemos partir, não se esqueçam, Arthur, Molly, Ginny, Ronald, Hermione, Potter e eu vamos neste carro, já Moody, Flitwick, Hagrid, Nymphadora e Lupin vão neste outro carro com os tios do Potter. Os dois carros têm que ir para o mesmo lugar, porem em direções diferentes, não se esqueçam que só tem dois portais um em Kingcross e outro na casa dos Tonks.
— Certo, mas quem vai a qual portal? Acho melhor o Potter ir para o da casa dos Tonks e nós os levaremos, para Kingcross. — disse Moody.
— Sim, sim, Alastor. — respondeu Minerva
Em cinco minutos cada carro partiu para direções distintas, e quando cruzaram a primeira esquina, o carro foi ficando daquele azul-petróleo para a cor das ruas, em menos de um minuto já estava transparente.
— Professora, pra onde nós estamos indo? — perguntou Harry.
— Para a casa dos Weasleys, é um lugar bastante seguro, ainda mais por que o ministério deixou a Toca mais equipada contra os Comensais.
— Mas, nós, eu, Rony e Hermione, vamos para Hogwarts né? — questionou Harry novamente.
— Bom Potter, sabia que você iria me perguntar isso mais cedo ou mais tarde, por causa da carta que eu te mandei. Devido às circunstâncias acho melhor não, o Ministério está perdendo o poder e mais cedo ou mais tarde Aquele-que-não-deve-ser-nomeado vai querer invadir o castelo, por mais seguro que ele seja, e sem o falecido Dumbledore, que deus o tenha, ELE não vai medir artifícios para tentar te matar. Então, assim que começar as aulas, você, o Sr. Weasley e a Srta. Granger irão partir para outro lugar, que por medidas de precaução não irei lhes falar agora. Entendeu? — explicou a Professora Minerva.
Harry fez uma sinal de “sim” com a cabeça e todos ficaram em absoluto silêncio. Diante disso, Harry Pode ver Ginny, que estava mais bonita do que nunca a vira, e sentia que precisava dar um abraço na menina, mesmo que pudesse não poderia, pois ao final do ano passado terminou com ela e suspeitava que se tornasse a ter algo com a menina Rony iria ficar bravo e tudo mais.
— Pare o carro Arthur. — gritou a Professora — Agora.
No mesmo segundo o homem de cabelos ruivos parou o carro.
— Porque paramos Minerva? — perguntou Molly.
— Ali, está vendo, na esquina. Aquele casal são comensais e tenho absoluta certeza que estão atrás do Harry, e que sabem do nosso plano. Bom se passarmos do lado deles, garanto que irão perceber, então de a ré Arthur e vá por outro caminho. Porem, suponho que aja mais Comensais por aqui, então cuidado. — concluiu a mulher.
— Acho que são os Carrows! — murmurou Harry para Rony e Hermione.
— Amico e Aleto Carrow, já ouvi falar deles. — disse a menina
— Quem ela não conhece, ou ouviu falar. — sussurrou Rony para Harry.
Depois a cada cinco minutos um casal ou uma dupla de Comensais aparecia. Passados vinte minutos depois do ultimo casal visto, um homem de estatura média, branco, mais pra pálido, com um chapéu preto cobrindo parte do seu rosto, onde só se via uma boca bem fina, e para finalizar, estava bem vestido de com terno e calças pretas. Neste mesmo instante, a cicatriz de Harry começou a latejar.
— Voldemort... — disse Harry.
Depois disso tudo na mente do menino ficou escuro, como se ele estivesse dormindo.

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