*/* Correspondências e jornais



Hagried mal acabara de se retirar da sala do ilustre diretor de Hogwarts, quando pôde distinguir o barulho das asas de uma coruja a entrar pelo recinto. Seguiu, no entanto, calmamente o seu caminho. Dumbledore observou, por um estante, a linda coruja marrom que se encontrava intrometidamente sobre sua mesa. Viu que ela trazia não somente uma, como três correspondências. Dentro de si mesmo, alarmou-se ao ver de quem se tratavam as inesperadas cartas, que eram numeradas: 1, 2 e 3. O diretor não cogitou em abrir a primeira (1). Eis que assim dizia:

“Prezado Alvo Dumbledore,

É com corações humildes e requerentes de ajuda, que lhe endereçamos esta mui breve correspondência.
Somos de Paris e, como deixei explicito anteriormente, precisamos de um imenso favor seu. Eis a questão:
Temos um casal de filhos. A moça mais velha com 19 primaveras e o mais novo com 16. Eles moram, respectivamente, em Beauxbatons e instituto de Durmstrang, e cursam nono e sexto ano (“onde estudam”, pois cremos que o método e quantidade de anos diferem de Hogwarts). Entristecemo-nos em anunciar que eles não continuarão estudando onde residem atualmente, por motivos, que, pretendemos, em breve, tratar pessoalmente com o senhor. Mas uma luz de esperança nos atinge, quando visamos a possibilidade de nossos primogênitos freqüentarem a tão magnífica escola de magia e bruxaria, que é Hogwarts (ouvimos as lamentáveis notícias do torneio tri-bruxo e soubemos, também, da tão brilhante atuação de Harry Potter no mesmo). Nossas condolências.
Faça-nos o grande favor, prezado senhor, de aconchegar nossos tão queridos filhos, em um lugar tão merecedor de respeito. Ficaremos lhe devendo um imenso favor se, assim, o senhor nos dar a honra. Desde já sentimo-nos imensamente gratos, pois ouvimos falar em sua bondade e justiça. Ansiamos por conhecê-lo pessoalmente.

Encarecida e cordialmente;
Família Moseley.

P.S.: Provavelmente esta carta chegou até o senhor, acompanhada de mais duas. Não assuste-se. São recomendações e descrições de Beauxbatons e Durmstrang . Respectivamente de nossa queridíssima Olímpia Máxime (diretora de Beauxbatons) e o não menos importante e respeitado diretor do instituto na Bulgária, Igor Karkaroff.”.

Dumbledore, ficou, momentaneamente surpreso. Afinal, Setembro corria-se. Todavia, o que mais lhe chamou a atenção foi a carta em si. Era consideravelmente estranha; era curta e clara; no entanto, pouco esclarecedora. Porque pais retirariam seus filhos de lugares tão poderosos e educacionais... Isso ele não sabia, porém, notou certa ansiedade naquelas palavras. Sim. Isso é, indubitavelmente, um pedido de ajuda. Resolveu-se por abrir as cartas seguintes. Nelas, encontravam-se a descrição dos futuros alunos de Hogwarts e, lhe haviam, também, precauções e manuais para lidar com os ditos-cujos. Dumbledore riu-se. Ele definitivamente sabia como lidar com jovens; também continha nas correspondências o pedido de desculpas dos diretores e responsáveis pelos alunos, pois o ano encontrava-se praticamente em seu final.
Dumbledore, após pensar e repensar, decidiu-se e, sem hesitar, dirigiu-lhes, também, três cartas em resposta. Estava ansioso. Levemente preocupado, mas ansioso.

*******

- Que cara lindo! – Parvati exclamou ao lado de Rony, referindo-se à foto de um belo rapaz que se encontrava na terceira página do profeta de Hogwarts. Ele possuía olhos incrivelmente verdes, cabelos com espessos cachos castanhos caídos aos ombros e pele morena. Encontrava-se em pé, com as mãos nos bolsos e tinha um meio sorriso estampado no rosto brilhante. Logo, a turma de amigos que se encontrava conversando anteriormente, juntou-se para observar a sessão de exibição do profeta de Hogwarts.
- Gata é essa moça aqui em baixo, olha! – Rony bradou babando pelos cantos da boca. Olhava fixamente para a figura de uma bela jovem que se encontrava abaixo da foto do tal rapaz. Ela também possuía olhos verdes brilhantes, cabelos encaracolados e longos que cercavam sua cintura, sentada com suas grossas pernas morenas e com um semblante sério e rebelde estampado em seu atraente rosto, dono de lábios cheios e provocantes.
- Mas ele é mais bonito! Que olhos! Mérlin! Imagina se aqui em Hogwarts estudasse um DEUS como esse! – Parvati bradou olhando pro céu. Rony corou-se (não se sabe se de raiva ou outra coisa), e Hermione, que encontrava afastada, apertou-se ao grupinho de amigos. Olhou de canto de olho para o moreno rapaz e pôde perceber que Parvati tinha até um bom gosto pra homens. Ele tinha um pequeno sorriso e um brilho interessante no olhar, ambos que, sabia, só uma pessoa em Hogwarts possuía: Draco Lúcius Malfoy. Sim. No entanto, tinha algo diferente também. Isso ela não sabia dizer. Olhou também para a moça. Hermione ficou surpresa ao perceber que aquela moça, também possuía o mesmo brilho, só que muito mais intenso e misterioso ao mesmo tempo. Ambos os jovens possuíam muita determinação em suas feições.
- Os dois se parecem consideravelmente – limitou-se a Observar.
- Sim, sim. – Harry se manifestou pela primeira vez – Olha! Eles são irmãos. Bem observado Mione. Aqui diz também – Apontava com o dedo, para um pequeno texto de sinopse que se encontrava ao lado das fotos – que ele estuda em Durmstrang e ela em Beauxbatons. São franceses.
- Uau! Adoro sotaque francês. – Gina, que chegava de uma aula, disse atrás do grupo.
- Gina, eu já te disse que você é uma grande uma intrometida?? – Rony brigou – Você nem sabe do que estamos falando!
- Olha “maninho”, eu sei sim do que estão falando. Estão falando de franceses. E além do mais, eu só fiz uma pequena observação! – Disse sorrindo. – Alem, claro, de eu ter visto o profeta de Hogwarts hoje, sua besta ruiva!
- O que você tem contra ruivos?! Você também é ruiva! – Rony protestou.
- Mas ao contrario da sua pessoa, eu faço bom uso dos meus neurônios! E se eu fosse você, procuraria algum feitiço de inteligência pelos livros da biblioteca! – Gina deu a volta no grupinho e voltou-se novamente ao jornal, ignorando o olhar mortal que o irmão lhe lançava. – Ah relaxa Rony! Um dia encontrarás um feitiço que possa lhe ajudar.
- Oh, Gina, dá um tempo! Eu quero ver o jornal! – Foi a vez de Parvati protestar, e com Hermione a seu encalço.
- Concordo. – Limitou-se.
- Hermione!!!! – Gina parecia que, só depois de a amiga haver se manifestado, ter dado conta de sua presença no local – Nossa! Acordou tão cedo hoje que eu nem a vi ao longo da manhã! O que aconteceu, querida??. – Deu uma piscadela. Hermione disfarçou o riso e fez um discreto sinal. Algo como: “depois conto-te tudo o que precisa saber!” e, Gina conformou-se, antes de roubar o profeta das mãos de Parvati e sair correndo. Parvati continuou a seu encalço, e conseqüentemente, o grupo se desfez.

******

“Meus comprimentos, cara irmã! Receio que os motivos que levam-me a enviar-lhe esta correspondência sejam consideravelmente estranhos. Relatar-lhe-ei brevemente o que ocorreu:
Após a aula de História da Magia, dirigi-me diretamente ao meu quarto e tão logo me acomodei em frente à lareira, fui surpreendido por barulhos n’ela. Mas o que, realmente, me fez surpreender-se foi ao perceber que eram os nossos pais a querer comunicar-se comigo! Sem rodeios ou introduções, informaram-me que não mais redirei em estudo aqui em Durmstrang, e sim na Escola de magia e bruxaria: Hogwarts! Eu sei, é inacreditável! Mamãe pareceu-me um tanto nervosa e perguntei-lhe o que a afligia. Respondeu-me que não havia nada de errado, depois, claro, de uma enorme ponderância. No entanto, papai pareceu-me completamente decidido a me enviar pra lá o mais rápido possível.
Eu, claramente, perguntei-lhes se você também iria deixar Beauxbatons e eles anuíram. Disseram que iriam entrar em contacto contigo e para eu não preocupar-me. A viagem, segundo eles, será amanhã mesmo. Eu surtei, pois não apetece-me ir pra Hogwarts! Se houver novidades, irmã, por favor entre em contato ainda hoje comigo. Espero a sua carta.
Encarecida mente e, claro, curiosamente,
Chris.”

- Que basilíscos mordam-me! Você demorou hein, Macle querida?! – Cassandra Moseley disse sem deixar seu sotaque francês, enquanto carinhava a coruja que pousou na janela de seu dormitório havia poucos minutos.
Macle era o nome da coruja que pertencia a Christofer Moseley, seu irmão.
- Pensei que nunca chegaria! O Chris anda apto da lerdeza esses dias! – Exclamou ansiosa.
Encontrava-se sozinha no dormitório feminino de Beauxbatons, um aposento luxuoso que possuía moveis, geralmente, grandes e de tons claros. Mesmo em meados das 05h00min da tarde o brilho e claridade ofuscavam a escuridão do quarto, e ainda ira demorar a escurecer por lá. Cassandra não só não dava a mínima atenção para o luxo, como não fazia questão disso. Sua verdadeira vontade era estudar em Durmstrang, mas fora terminantemente proibida disso. Portanto, limitava-se a atormentar os seres existentes em Beauxbatons. Passara quase todo o dia meditando descontroladamente sobre a noticia que seus pais haviam lhe informado tão cruelmente, pelo seu ponto de vista. h

FLASHBACK

Cassandra encontrava-se deitada na mesa do professor de poções (sua matéria favorita) e com a cabeça no colo de sua melhor amiga Kalista. Não havia ninguém na sala alem das duas, o que lhes proporcionava sua desejada privacidade.
- Você viu a cara dela??! HhuiohUIO! – Cassandra esbanjava sorrisos – Ficou toda vermelha de vergonha! Os garotos quase mataram-se de rir! Huihauiohai!
- Você não acha que foi cruel, Cassie? – Kaly olhou a amiga ternamente para depois cair na risada também – Huhuaohuaio! Você é desumana sua aluada louca!! Huiaohai! A pobre garota passou de cabelos sedosos, louros, lindos e glamourosos... Para crespos, azuis, horrendos e cheios de carunchos!!!! Hiuaohao! Há essa hora eles, sem dúvida, já voltaram pra durmstrang.
- Aquela mocréia bem que mereceu! Quem já se viu querer roubar o meu homem??? – Fez “biquinho” sem deixar seu sorriso ladino – E eu ainda acrescentei dizendo que da próxima vez vai ser pior pra ela, pois não terei dó dos oxigenados dela e vou deixá-la com o cabelo azul parra o resto de sua vidinha monótona.
- huoahuiu! Eu já disse que você é má?? Ela bem deveria saber que ninguém mexe com a criatura mais aluada de Beauxbatons sem levar um bom troco! Mas Eu concordo com você! Isabela Steel não sabe fazer outra coisa a não ser dar uma de Eu-sou-dona-do-pedaço.
- Caruncho...
-hã???
- ahuohauiu! Perfeito apelido! Huaoiu! – Cassandra bradou e kaly também acabou por cair na gargalhada. De repente um leve barulho chamou-lhe a atenção para a porta da sala.
Lá havia uma garotinha de aproximadamente dez anos e parecia tremer dos pés à cabeça. As mais velhas esperaram uns momentos para a garotinha falar-lhes por qual motivo ou intuito estava lá, mas como esta não conseguiu pronunciar nada, Cassie resolveu apressa-la.
- O que foi criatura?! Por qual razão, motivo ou circunstancia se encontra parada aí à ouvir a conversa alheia??!
- Er... Tsc, tsc... Eu, er... – A garota
- Desembucha pirralha!!! – vociferou kaly. Cassie pulou da mesa e foi seguida por kaly. A garotinha também deu um pulo, porém para trás.
- ...A DIRETORA MANDOU CHAMAR-LHE NA SALA DELA!! AHHHH!!! – a garota desabafou cheia de insegurança e, antes mesmo de terminar a frase, já havia sumido da sala a gritar.. Cassie pareceu pensativa por alguns segundos e decidiu ir.
Separou-se de Kaly e seguiu em direção à diretoria.
Tão logo chegou, foi convidada a sentar-se, mas recusou-se a isso e limitou-se:
- O que quer comigo Maximus? – Perguntou olhando para duas unhas com desdém.
- Senhorita Moseley... – Havia um sotaque fenomenal nas palavras da diretora. - Seus pais enviaram-me uma carta e faz poucos segundos que a recebi.
- E??? – Cassie ergueu os olhos e se acomodou calmamente em uma cadeira em frente Olímpia.
- Não é só uma simples correspondência, cherríe. Contém palavras que podem... – Madame foi interrompida por Cassie.
- Você vai contar-me ou não??! – Usava, novamente, seu tom rebelde e desdenhoso.
- pois bem, cherríe. Seus pais comunicaram-me, apenas, que você não mais residirá em beauxbatons – Olímpia fez uma careta que lembrava mau humor, ao contrário de Cassie, que esboçou um colossal sorriso.
- Então quer dizer que eu finalmente me libertarei desse ninho de pombas de cor azul e rosa??? – A mais jovem mostrava-se muito interessada, agora.
- Excluindo a parte do ninho... Sim. Você sairá daqui.
- Caralh.... Oba! Eu vou entrar em Durmstrang!!!!!!!!!!!!!!!! Ate que em fim!!!!!! Eu tenho que avisar pro Chris! Ele vai dar um chilique quando souber!! – Cassie pulava desembestada pela luxuosa sala da diretoria.
- Srta. Moseley. Srta. Moseley... – Maximus chamava-a inutilmente – SRTA. MOSELEY!!! – Gritou, fazendo o instinto de Cassie perceber que a conversa não havia acabado por ali. – A Srta. NÃO irá a Durmstrang de modo algum! Irá para “Hogwarts”. – Falou com desdém, virou sua atenção a algumas cartas e entregou uma a Cassie. Não disse mais nada e Cassie, levemente decepcionada, percebeu que aquele era, indubitavelmente, o fim da conversa.

FIM DO FLASHBACK

Encaminhou-se lentamente ao imenso espelho, que era cuidadosamente pendurado à parede. Ela gostava do que via. Gostava de si mesma. Cassie preenchia “muito bem” as roupas que usava, com seu corpo que, dono de curvas volumosas, fazia muitas moças da academia a olhar torto. Cassie gostava disso. Gostava de sentir-se desejada e, no ápice de seus 19 anos, fizera muitos rapazes cair aos seus pés.
Andou até a cabeceira de sua cama e iniciou a escrever um bilhete endereçado às suas tão queridas amigas/colegas de quarto. Eram poucas, 3, para ser precisa. Kalista, Kira e Carla. Incluindo Cassie, muitas pessoas até as denominavam “KC²" (N/a.: que brega!). Tinham personalidades contraditórias, todavia, nenhuma era normal. Já haviam feito muita asneira na academia, e não se arrependiam, nada, das detenções que levavam semanalmente.
Cassie sorriu ao recordar-se disso. Mas não andava pra trás. Iria fazer o que lhe apetecesse e por mais que fosse apegada com as amigas, nada a prendia ali.
Terminou o bilhete com despedidas e lhes explicou o que sabia. Iria embora, e não iria esperar mais.
Lançou um feitiço em suas malas, já feitas, compactando-as, e aparatou. Mas não, ainda, à Hogwarts, mas ao lugar em que daria o próprio braço pra morar: Durmstrang.

*******

- POR MÉRLIN, O QUE VOCE ESTÁ FAZENDO AQUI???? – O sotaque de Chris estava consideravelmente mas forte que o normal. – ENLOUQUECEU?? – Chris havia acabado de sair do banho e os cabelos longos e molhados caíam-lhe ao rosto e ombros másculos de dezessete. Olhava fixamente para Cassie, que acabava de aparatar em seu dormitório. Ele estava irado. Era mais novo que a irmã, porém, em certas ocasiões podia-se pensar o contrário. Chris era, de certa forma, muito mais “racional” que a irmã e, seu instinto protetor aflorava-lhe pelos poros. Sentou-se em sua cama. Cassie, escorada na porta, calma, sorriu-lhe.
- Você parece o papai quando enche-me de sermões. – atravessou o quarto calmamente e sem deixar seu sorriso sereno. Sentou-se do lado do irmão e afagou-lhe o ombro. – Chris, calma maninho. Eu simplesmente decidi que não é de todo mal ir morar em Hogwarts.
- Daí, você aparata no dormitório masculino que fica em outro país e que, por ironia, você está terminantemente PROIBÍDA de entrar. – Falou mais calmamente, e levou Cassie às gargalhadas. – Por que está rindo?? Parece que não se lembra da palerma que criou da ultima vez que veio aqui! – Chris também iniciou-se a rir, e logo os dois abraçavam-se afetuosamente.
- Estou feliz em revê-lo, irmão.
- Não tanto quanto eu em revê-la. Senti muitas saudades suas. Principalmente das suas asneiras e loucuras! – Beijou-lhe o rosto.
- Chris, sabe que há algo errado nessa mudança repentina de lugar, não sabe?? Nossos pais devem ter um motivo forte pra dar tal veredicto à nosso futuro. – Cassie disse, séria. Sabia que os pais haviam dado-lhe a impactante notícia por carta porque sentiam medo que Cassie lhes desvendasse o que quer que eles escondessem. Ao contrário do irmão, que recebeu a notícia pela lareira.
- Não ouso discordar-lhe. Mas sei que eles fizeram isso para o nosso bem. – Cassie endureceu suas feições. Não era minimamente apegada aos pais, e aprendera a não confiar inteiramente nos mesmos. – Confie em mim. Não precisa confiar neles. – sorriu-lhe e mudou de assunto. – Você imaginou o que aconteceria se alguém, além de mim, estivesse aqui??
- Eu sabia que não haveria. Sexta é dia de quadribol e você é o único homem do quarto que não joga. Eu sei, passa das 05h00min, mas há essa hora estão todos comemorando mais uma vitória. – Viu que Chris retrucaria e emendou - Independente de quem ganhou, claro. – Riram-se. – E por falar nisso... Você tem visto o Bruno??
- Obviamente que sim! Somos colegas de quarto. – Chris olhou desconfiado para a irmã – Devo o denominar “cunhado” também?? – Os dois possuíam sorriso iguais. Sorrisos ladinos e cheios de segredos que passavam de olhar para olhar.
- Oh, por Mérlin, não! Você sabe... Foi um dos últimos garotos por quem me interessei e... Sei lá! Não posso perguntar por mais ninguém, não??
- Eu não a restringi! Não disse nada!
- Mas pensou! E também pensou, reclamando, que ele é velho de mais pra mim! – Cassie disse as palavras mas arrependeu-se logo após tê-las pronunciado.
- Você voltou a praticar legilimância?? – O tem de voz de Chris parecia irado, mas logo após deu mais um de seus arrebatadores sorrisos e comentou. – Preciso treinar minha oclumância. Mas diga lá, continuas com o teu “gosto” por homens mais velhos, não??
- Indubitavelmente.
- Indubitavelmente?? – ele não esperava essa resposta.
- Sim. Chega a ser uma perda de tempo me enrolar com mocinhos que não largaram suas fraudas. Homens mais experientes são muito mais “interessantes”. – Em outros tempos, o queixo de Chris cairia com tal resposta, porém já havia acostumado-se ao gênio forte e “diferente” da irmã. Ele a adorava.
- Só peço-te que andes pela sombra.
- Não gosto mesmo muito de sol! - Disse olhando para as unhas e fingindo desdém.
- Engraçadinha!
- A é?? – Cassie sorria. Pegou uma almofada e a jogou no irmão, que revidou com outra e assim iniciaram, novamente, depois de meses, uma brincadeira infantil e inocente. Entre cócegas e risos divertiram-se. Logo, alguns alunos chegaram ao quarto, e Chris correu em encobertar Cassie, que se divertia infinitamente com a situação. Adormeceram juntos, como a muito não o faziam.



______________________________________________________________

N/A.: Yoho! Yoho! Aparatei! Voces NÃO sabem o quanto encontro-me feliz a postar, em fim, o quarto cap. da S.E.. Demorei em demasia, mas a minha explicação eh que ficquei um mês inteiro sem net. Sei, eh horrível. Mas é factual. Estava muito ansiosa por este capitulo, pois os tão esperados novos personagens deram as caras. Chistofer e Cassandra, ou, como ele se auto-denominam, Chris e Cassie. Já deu pra ter uma ideia de como são. Já estou trabalhando no próximo cap, e estou igualmente ansiosa. E agora àos comentários:

Larinha - Ok, eu deixo vc me matar. rsrs =p. Mesmo depois da sua "reclamaçãosinha" eu demorei mas de mês pra actualizar a S.E, mas olhe, me preocupei bastante com isso. Amo o facto de vc gostar tanto da minha fic e peço desculpas pela demora. Espero MUUUUIITO que tenhas gostado deste capitulo. Eu finalmente saí do anterior! Oba! rsrs. um beijão no coração Lari, e espero saber o que achaste deste. GLOSS.

- Olá! Eu fiquei bem feliz que tenha gostado (eu particularmente não gostei), mas sem dúvia tbm amaria ter um escravo como o Draco (apesar de não usa-lo da msma forma que a Mione! hehe). Ah! estou com saudads das nossas loucas converças pelo msn! rsrs mas mandei reformatar o meu pc e perdi o msn e tudo. Mas um XeRo em vc e pode deixar que vou lá nas tuas fic tbm.

Fay - Nooooosssaa! Nem sei o que dizer! Chegaram os personagens novos! rsrs que achaste? No proximo cap vai haver mais deles! Noossa adorei que tenhas amado a minha fic. Muito mesmo, obrigada.
Abração!

Lylee Hi! Que lekallllllll! gostou? Ufa! que alivio! rsrsrs. Eu demorei pra actualizar, mas estou aki e cheia de orgulho pra dar! huiahuiahai.
Um beijão e vou fazer o possível pra actualizar mais rapido dessa vez!
Xau!

_______________________

É isso pessoal, espero saber o que acharam!
Um enorme beijo e muito GLOSS da escritora mais desmiolada de todas....
_Dahi Blackfoy_

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.