A virada de jogo



Capitulo 12: A virada de jogo



- Granger, abra a porta. – Draco encontrava-se levemente escorado à porta de seu quarto. Pelo menos era dele há algumas horas atrás. Falava com uma óbvia falta de paciência, mas se esforçava para não alterar mais seu tom de voz e piorar ainda mais as coisas. – É o meu próprio quarto. Você não pode cometer a calamidade de me fazer dormir aqui. Isso está saindo dos limites! – Começou a descontrolar-se. Novamente, é claro. Era incrível como Hermione o fazia perder o controle a cada cinco minutos. Independentemente se ela o fazia deliberadamente, ou não. O que importa é que ela conseguia enlouquece-lo. No bom e no mau sentido. Inspirou e respirou lentamente e retomou às tentativas de persuadi-la a deixá-lo entrar em seu quarto. – Eu sei que você não está dormindo. Ande, abra a porta, antes que eu a arrombe com as próprias mãos.
Bem, só se fosse isso mesmo, pois, enfezado, abobalhado e, principalmente, tentado a se enfiar de baixo da cama com Hermione, sua varinha (que repousava, graciosamente, sobre a escrivaninha) nem ao menos lhe passou pela cabeça, ao sair do quarto.
Isso só o fez “adorar” ainda mais sua própria personalidade quando se encontrava no mesmo local, e sozinho, com Hermione. Argrh...! Sentia raiva de si mesmo.
Já faziam mais de quarenta minutos que prostrara-se diante da porta e tentava, em vão, conseguir sua aconchegante cama king size de volta. O pequeno corredor era iluminado, apenas, por um pequeno candelabro que encontrava-se na entrada para o mesmo. Dava uma aura, consideravelmente, sombria e sensual para o lugar.
Novamente, não ouviu nenhum som omitido por Hermione. Continuava extremamente quieta, como se no quarto não houvesse viv’alma. Isso o deixou ainda mais enfezado. Iria enlouquecer se ela não desse algum sinal de vida. Falou mais algumas palavras e, sem nenhum progresso, deixou cair, derrotado, a porta do quarto. O baque foi consideravelmente alto. Fez questão de fazê-la ouvi-lo.



**

Diário de Hermione, 4:20 da madrugada. Cama King Size de Draco, Hogwarts.


Eu me odeio.
É, eu me odeio totalmente.
E eu também sei, que você, querido-diário-de-merda, também me odeia, não é verdade?.
A questão é, foda-se. Eu vou continuar eternizando aqui minha vida desgraçada. Isso, lógico, por escolha minha. Porque ela poderia ser bem menos desgraçada se eu começasse a agir pela razão, e não pelo meu cérebro de ameba. É, nisso a gente concorda. Mas vamos ao que interessa.
Estou, ainda, no quarto de Draco Malfoy, pior inimigo do mundo e, generalizando a palavra, meu capacho. Ele, se soubesse disso, provavelmente se entregaria à um basilisco, ou, mais provável ainda, se jogaria deliberadamente no lago negro, quando tivesse certeza de que ninguém estaria lá para salvá-lo. Resumindo: Ele se mataria, antes de reconhecer isso.
Mas como eu não dou uma merda pelo que ele pensa, eu afirmo novamente: Ele é meu capacho pessoal. Mas, bem, isso não diminui nenhum pouco à minha repulsa por mim mesma.
Você deve estar se perguntando o porquê de eu estar me odiando TANTO, neste momento.
Como dizia, estou no quarto de Draco. Na cama de Draco. Com papel e caneta de Draco e vestindo uma camisa de Draco. Quem não está acompanhando com afinco, a minha apaixonante história, provavelmente estaria pensando que eu estaria, neste exato momento, fazendo algo bem promíscuo COM O DRACO. Mas não. Estou fazendo, sim, algo com ele, mas não é nada promiscuo. Na verdade é terrível. Eu o expulsei do próprio quarto. É, ele está do lado de fora, sendo mais precisa, encostado na porta, dormindo numa posição extraordinariamente incomoda.
Eu sei, isso dá dó. Muita dó. E é por isso que ainda não consegui dormir, (numa cama King de lençóis negros completamente sensuais) e iniciei a escrever, por que a minha maldita mente trava uma batalha infernal desde o momento em que meus olhos viram aquele corpo nu (bem, quase nu) espetacularmente definido caminhando na minha direção.
Ok, aquilo meio que me deixou fora de órbita. Traduzindo... Meio tarada. Não que eu tenha demonstrado isso. Não, nenhum pouco. A minha boca, simplesmente, caiu. Nada mais. Aff.... Estou saindo, novamente, da questão principal:
O corpo adormecido daquele louro pilantra. Pilantra, SIM, por que ele roubou quaisquer que fossem os neurônios que me restaram desde que o torneio tri bruxo terminou.
A questão é: Porque eu fiz isso? Digo, expulsá-lo do próprio quarto de forma, lindamente, impiedosa? Well, isso nem eu sou capaz de entender, já que, a única coisa que eu desejava (e continuo desejando) fazer, é ir lá onde ele dorme em seu leito de tormento, puxar seus cabelos louros em minha direção e arrancar toda sua roupa com os dentes (N/a.: Essa frase está se tornando bastante comum, por aqui. Mas, fazer o que? Eles tem essa vontade em comum ^^), só pra avistar aquele delicioso “sinalzinho” peitoral, de novo.
- Credo, Cruz, Ave Maria! – Digo para mim mesma, me benzendo de forma periódica. Eu não me estou reconhecendo. E odeio saber disso. Digo, ODEIO saber que já não ODEIO o Draco, como eu ODIAVA. E isso me faz o ODIAR ainda mais do que quando eu o ODIAVA antes de não odiá-lo tanto. Resumindo:
Eu o odeio por não conseguir odiá-lo como antes. Essas palavras podem parecer besteiras, mas não verdade eu acabo de entrar em um estado de pânico muito mais avançado do que qualquer outro que eu já tenha provado. Sinto uma irresistível vontade de mata-lo!!
E é por isso que eu me levantei da cama,bruscamente, e fiz o que fiz.
Hã?? Não, não. Se você está pensando que eu, como a boa menina que sou, abri a porta para que Draco entrasse, está muito enganado. Eu fiz algo pior.
Muito pior.



*

Hermione abrira, rispidamente, a porta. Como efeito de um alohomora bem executado, a porta arredou e bateu rápida de fortemente contra a parede.
Sua mente era um turbilhão. Procurava um feitiço eficaz para todo o rancor que o Louro lhe trazia. Só tinha uma coisa em mente. Castigar Draco.
Mas, subitamente, ao ver o corpo esbelto estirado ao chão grosso e gelado, sentiu uma inexplicável vertigem.
Draco continuava sem camisa. Os pelos de seu corpo estavam eriçados do frio. Seus lábios arroxeados e seus braços estavam cruzados ao peito. Hermione sabia todos os detalhes, pois, levada por uma sensação desconhecida e vertiginosa, ela só conseguiu ficar ali, parada e a olhar para o corpo assustado que fora acordado bruscamente por ela.
Draco não pareceu surpreendido em momento algum.
Ela estava sentada muito perto dele. Não queria errar a pontaria do feitiço merecido que iria lançar em Malfoy. Mas, ao ver-lo olhando-a, ela simplesmente olhou-o de volta.
Entretanto, o olhar que ele lançara-lhe, era um olhar nunca visto antes. Ele era carregado, forte, mas ao mesmo tempo leve e afável. Não que ele estivesse sorrindo. Não. Estava muito sério, mas seu olhar brilhava cheio de algo que ela não conseguiu distinguir. Ele jamais a havia encarado daquela forma. Era como se não fosse a ela o olhar endereçado. Era como se não fosse ele, quem estava a encarando de forma tão... Inexplicável.
Draco levantou um pouco a mão e tocou o ombro de Hermione. Um ato confuso e incontrolável.
A luz do único candelabro do pequeno corredor era baixa, mas sensual e acolhedora. O céu, apesar de não estar sendo observado, estava bonito, claro e brilhante. O silencio veio de forma macia, serena, branda e, ao darem-se por si mesmos, perceberam que não possuíam nenhuma palavra para proferir um ao outro. Eles, mesmo não sabendo, agarraram-se, de forma aterradora, ao silencio que tomou conta do lugar.
E foi por isso que, antes que seus corações voltassem a “endurecer”, antes que suas mãos parecem de tremer e antes que seus cérebros voltassem a raciocinar normalmente, eles, simplesmente, a aproximaram e deram o melhor beijo de suas vidas.
Eu poderia descrever o beijo de maneira avassaladora, forte e quente. Mas eu estaria mentindo. O beijo era leve, cordial, agradável e principalmente, querido. Os lábios se moviam de maneira lenta, delicada. As palavras se dissolveram ainda mais e o teto do castelo desapareceu, dando lugar a um céu vivo e brilhante. A luz fraca terminou de desaparecer e os dois corpos deixaram-se levar pela atmosfera intensa que o beijo lhes trouxe.
Não lembravam-se de quem eram ou o que estavam a fazer minutos antes, porque, instintivamente, davam lugar à uma parte de si que estava, à muito, escondida. Uma parte de si que ansiava por mudanças, por tudo o que havia de proibido, reprimido.
Os corpos se aproximaram ainda mais. As mentes encheram-se de um turbilhão de pensamentos e as mãos passeavam por cada centímetro de pele, como se estivessem a explorar uma terra desconhecida. Os lábios continuaram se movendo de maneira frenética, viciante. Não queriam largar-se nunca e mal sabiam disso. E teriam continuado assim noite afora, o mês inteiro, um ano, uma eternidade. Mas o destino os aguardava de forma diferente.
- PELO NARIZ INEXISTENTE DE VOLDEMORT, O QUE VOÇÊS DOIS ESTÃO FAZENDO???? – Gina afirmou, completamente, inteiramente e absolutamente chocada.
A única ação de Hermione foi dar com a mão na face de Draco, deixando a marca de seus cinco dedos.
- ME LARGA SEU TARADO ESTULPRADOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


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N/a.:

Olá, queridas leitoras!!

Capitulo pequenino, mas importantíssimo para o desenrrolar da fic, não acham?? O momento, tão esperado, do beijo, finalmente, aconteceu! \o/ ^^

Confesso que paralizei na parte do beijo. Realmente não sabia o que escrever e, sempre que escrvia algo, não gostava. Quero muito suas opiniões sobro a cena, ok??

fay : hahahahha... entidades, eah?? *se morre* tu me matas, fay!
Espero que algumas das entidades q você e a mione envocaram tenham ajudadoo!!
Rsrsrs
*sorrisão* obrigaaadaaa!! Gostou deste??


Snow : Minha ilnda leitoora!! *sorrisão* como tem passado?!
Gostou do novo capituloo?? Haha
Adoreeeei o seu ultimo coment! Grandão do jeito que gosto!
Onde vou buscar meu sentido de humor??
*pensando*
Segredooo!! Hehhe....... se éo te contar, vou ter que te matar!!
Hehe..... brincadeirinha..! espero que tenha gostado desse capitulo. A parte do diário da mione deve ter te feito rir um bocado, hein??

bjOs, linda!

Isabella : *sorriso* obrigada, Isabella!! Você fez o meu humor subir, quando li o comentário! *pisco*
É verdade, caprichei bastante na minha Hermione. Ela casou de ser a eterna cdf..
Gostaste do Chris?!! Ele gostou do q você escreveu e mandou-lhe um enorme beijo no canto da boca!

Uahsuashusha..! Cuidado.. ele pode ser perigoso!
Hehe
Aquelas três vão, mesmo, colocar hogwarts pra rebolar! Rsrsrs espero que tenhas gostado do novo capitulo! Demorou mais chegouu!!! Hehe
Obrigada por ler a fic, linda!
Até o próximo capitulo!!

Lylee : Eternamente linda, tu és, sabia?? Uahsusahush..!
Mas você já é fora de orblita, Lylee! Não tem como eu ter feito isso!!
Hehe.....
Você é uma malvada... até eu fiquei com dó da pansy...
*mentira* . tah não fiquei não, mas você é uma invejoosa! Hehehe
Mas quem não queria estar no lugar da Mione?! O meu Draco é irresistííveel!!
Hehe

BjOss.. amo-te!!


Lola : Como tava dizendo pra minha amigaa...
O Draco da minha fic é irresistíível mesmoo!!
Hhehehe

Você delirou em ler e eu delirei em escrever!! *sorrisão*
*cara de pervertida*

Eternamente pervertida, hein, Lola??
Heheh.. arraza, amigaa!
Bjoos! Sinto Saudadess!!

Gab! : Obrigadinhaaa, amiga! ! quando não se gosta muito de certos shiper's é meiu chato, e fico feliz q tenha gostado!!
bjooosss.. continue lendo!!


________ATÉ O PROX CAPITULO!!______________

~...Dahi Blackfoy... ~










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