Relato de um seqüestro



A senhora Weasley estava visivelmente transtornada. Luna foi até ela e fez com que se sentasse numa das cadeiras que rodeava a mesa, o senhor Weasley em seu encalço. Enquanto isso, tia Gina se levantava do chão e espanava as vestes com as mãos para limpá-las. O homem continuava no mesmo lugar em que aparatou, encarando Mia com uma expressão confusa traduzida perfeitamente pelas linhas de seu rosto. A testa estava enrugada, e ele passou a mão pelos cabelos, bagunçando-os exatamente como Daniel costumava fazer. A atitude deixou Mia com um nó na garganta e ela não conseguia se mover. Sua atenção foi despertada por passos que corriam em direção ao aposento onde se encontravam reunidos, primeiro ecoando no chão seco e depois chafurdando na água, até que o rosto de Lúthien apareceu. A loira estava esbaforida e se apoiou no batente da porta, respirando de forma ofegante. Se queria chegar sem chamar a atenção, por óbvio não tinha conseguido, mas pareceu não se importar quando os olhares dos presentes convergiram para ela, e permaneceu com a expressão compenetrada, os braços cruzados na frente do corpo. Porém, as dúvidas em relação ao retorno de alguém que julgavam perdido para sempre eram muito mais alarmantes do que qualquer coisa que Lúthien tivesse aprontado. E tia Gina parecia saber disso quando começou a falar:

- Eu sabia que ele estava vivo – o burburinho não podia ser maior, e a ruiva precisou erguer a voz acima dos comentários produzidos por várias outras vozes em diferentes entonações. – Mas antes que me julguem, deixem que eu explique o que aconteceu. E Hermione, pelo amor de Merlin, pare de chorar! Ele está vivo e aqui conosco.

- Você diz isso porque sabia que ele não tinha morrido – os presentes se calaram e alternaram os olhares de uma para a outra, a fim de acompanhar a discussão que se seguia, sem perderem nenhum detalhe. – Mas nós não.

- É verdade, Gina – tio Fred apoiava a cunhada. – Por que raios você não nos contou nada até agora? Você sabia que a Ordem da Resistência dos Renegados estava procurando pelo Harry há muito tempo!

Enquanto a família questionava os motivos pelos quais tia Gina havia escondido a informação, Hermes encarou Mia com os olhos tão cheios de dúvidas quanto os do próprio homem ainda jogado no chão da sala. Afinal, a senhora Weasley não foi atingida pelo Obliviate? Como é que ela se lembrava do amigo perdido durante a Grande Guerra? Pelo jeito ela havia recuperado parte da memória, assim como vovó Molly.

A discussão entre os presentes não foi suficiente para chamar a atenção do homem, que ainda não conseguia tirar os olhos de Mia. A menina começava a se sentir ligeiramente incomodada, mas ninguém parecia sequer prestar atenção à atitude do novo convidado, pois as explicações de tia Gina eram muito mais interessantes:

- Hermione, eu... – ela parou por um momento para refletir como começaria a contar aquela história, que julgou por tanto tempo estar acabada. Virou-se então para o homem no chão e estendeu-lhe a mão, parecendo decidida. – Anda, levanta daí...

- Por que você me trouxe para cá? – ele perguntou, mas sem negar o apoio do braço que o ajudava a se levantar. Mia notou que ele parecia mais lúcido do que na vez em que o havia encontrado no jardim do prédio em Kings Cross.

- Porque esta é a sua verdadeira família – tia Gina fez com que ele se sentasse ao lado de Hermione, e empurrou um copo de cerveja amanteigada para suas mãos. – Tome um gole disto, vai te fazer bem.

- Espera aí... – ele se levantou da cadeira, incrivelmente bem para quem havia realizado uma aparatação forçada, surpreendendo a todos. Não era muito alto, mas sua figura ainda carregava uma história pesada demais para ser ignorada. – Você chega à minha casa do nada, quando minha mulher sai para ir à Igreja. Depois, tenta me convencer de que não vai assaltar minha família, mas dizer a verdade sobre o que aconteceu ao Daniel. Então, aproveita-se do meu momento de fraqueza diante da morte de meu filho, toca em meu braço e é como se eu tivesse sido espremido dentro de uma mangueira apertada demais. Luto para me livrar, apareço aqui diante deste monte de gente que me olha como se eu fosse uma aberração e... – parou por um momento, esfregando a cicatriz, para depois voltar a se sentar e comentar com o olhar perdido – Minha cabeça dói.

O silêncio encheu a sala. Até mesmo a senhora Weasley estava quieta agora. Luna acariciava seus fofos cabelos castanhos como se houvessem sido extremamente íntimas um dia, apesar de não se lembrarem exatamente quando e como isso aconteceu. Esperavam, apreensivos, que tia Gina continuasse a falar.

Hermes encarava a mãe como se não a conhecesse. Sentia a cabeça pesada, com novidades demais para um único dia, e uma lembrança amarga que ainda permanecia na boca por conta do excesso de vinho dos elfos. Já Lúthien havia perdido totalmente o olhar aparvalhado, e era evidente que sua atenção estava inteiramente voltada para os assuntos que ali se desenrolavam. Mia apenas aguardava, dividida entre ouvir mais das explicações de tia Gina ou questionar o pai de Daniel sobre o porquê de ele chamá-la de destino todas as vezes em que se encontravam.

No entanto, contrariando as expectativas dos presentes, quem quebrou o silêncio foi ninguém menos que Neville Lomgbottom, externando algo que talvez estivesse guardado em seu coração por um longo tempo, desde que os gêmeos haviam feito o primeiro contato com ele e Luna, explicando quem o casal realmente era:

- Um ser humano não é nada sem suas memórias. Sinto-me destruído, e acho que o nosso mais novo convidado de Natal também deve pensar assim.

Aqueles que foram atingidos pelos feitiços de memória concordavam entre si. Tudo o que agora sabiam sobre o mundo mágico do qual fizeram parte vinha de histórias a eles relatadas, muitas das quais pareciam não fazer o menor sentido. Para alguns, a memória podia ser recuperada caso sofressem uma grande emoção. Vovó Molly conseguiu ter todas as lembranças de volta, mas isso era raro. Eles recuperavam no máximo pequenos fragmentos que ficavam perdidos diante do todo. Era como se o poder estivesse adormecido pela falta de memória. Enquanto o senhor e a senhora Weasley e Luna murmuravam em concordância a Neville, eram observados por vovó Molly e por aqueles que permaneceram sãos depois do fim da Guerra. Para estes últimos, o que um bruxo deveria considerar de mais importante em sua vida era a varinha mágica, que haviam perdido depois de serem considerados Renegados por Voldemort. Mas agora reconheciam que estavam equivocados: um bruxo não é nada sem as suas memórias. As varinhas poderiam ser recuperadas, mas a memória não era algo assim tão simples de se ter de volta. Afinal, não são nossas habilidades que mostram quem somos de verdade, e sim nossas escolhas. Alguém sem memórias é alguém sem suas escolhas e sem erros para se lembrar de como é acertar.

- Quando Rony e Hermione foram para Azkaban resgatar Harry – tia Gina voltou a falar, como que para chamar a atenção àquilo que era mais urgente naquele momento – eu sabia o que eles iam fazer, apesar de não ter mais contato com vocês. Eu não podia voltar para casa depois que fugi do cativeiro com Draco.

- Como assim, fugiu do cativeiro com Draco, Gina querida? Vocês estavam presos juntos? – questionou vovó Molly, visivelmente mais pálida conforme a filha narrava os acontecimentos que até então não tinham sido explicados por ela. Enquanto isso, Hermes e Mia apenas se entreolharam, compreendendo sem palavras que naquele momento os fios da história contada pelo Óraculo iriam se entrelaçar.

- Sim, mamãe. – o murmúrio foi geral antes de Gina continuar. - Voldemort julgava que eu poderia ser útil para chegar até Harry e achava que já sabia como me dominar, pois eu tinha perecido diante dele em meu segundo ano em Hogwarts, por causa do diário, lembram-se?

Alguns acenaram em sinal de concordância, incentivando a ruiva a continuar com a narrativa, diferente de tudo aquilo que eles imaginavam sobre o desaparecimento de Gina Weasley durante a Guerra.

- Voldemort traçou seus planos, mas não contava com duas coisas: a primeira delas foi o fato de que eu havia aprendido muito depois de ser salva por Harry na Câmara Secreta. E não apenas o que me foi ensinado em Hogwarts, mas tudo aquilo que caía em minhas mãos, talvez prevendo que algo de ruim pudesse voltar a acontecer. Hermione passou a me encontrar tantas vezes na Biblioteca da escola que acabamos por nos tornar mais amigas. Mas é claro que eu não ficava apenas na dependência dos livros, pois sabia que muito do que eu precisava aprender tinha que ter uma abordagem, digamos, mais prática. Por isso, em meu quarto ano, pedi a autorização de Dumbledore para utilizar a Sala Precisa e praticar feitiços por lá.

- Uau! – Fred e Jorge exclamaram juntos, relembrando os velhos tempos. Então, Jorge constatou, como se fosse algo óbvio – Foi por isso que você não se mostrou tão surpresa quando Hermione teve a idéia de fazer os encontros da Armada de Dumbledore na Sala Precisa. Você já conhecia o lugar!

- Não só conhecia como contava com a ajuda de uma pessoa muito especial em meus treinamentos. Por que acham que Tonks andava às voltas do Castelo naquela época? Lembram-se que Harry a encontrou no corredor do sétimo andar uma noite, durante o meu quarto ano?

- Mas... mas... no seu quarto ano nós já utilizávamos a Sala para as reuniões da AD – Fred argumentou, estupefato. – Não imaginei que você...

- Sim, querido irmão. Eu continuei tendo aulas por lá, e Dumbledore julgou que eu deveria contar com o reforço de uma verdadeira auror. Tonks se disponibilizou para o cargo e passou a me ensinar alguns feitiços defensivos debaixo do nariz da Umbridge. Somados aos que o próprio Harry nos ensinava durante as reuniões da AD, eu me sentia mais forte, e desafiando Voldemort duplamente. A primeira prova prática que tive foi durante a batalha no Ministério da Magia. Mas a presença de Harry e os sentimentos que eu ainda nutria por ele me deixaram atordoada. Acabei me embolando com um Comensal e fraturei o tornozelo. Enfim, o resto da história vocês já conhecem.

Os gêmeos e toda a família Weasley ali presente estavam visivelmente surpresos ao descobrir os segredos guardados por Gina durante todo aquele tempo. Hermes estava cada vez mais boquiaberto, e se perguntava se aquela era realmente a mãe com quem havia convivido desde que se conhecia por gente. A partir de agora, ela era para o loiro um mistério parcialmente revelado, como um caldeirão fechado que espiralava um pequeno vapor de algo que borbulhava escondido em seu interior.

- Mas e o Malfoy? O que ele tem a ver com a história? E por que vocês estavam presos juntos? – era a vez de Carlinhos questionar, enquanto coçava a cabeça num claro sinal de confusão.

- Aí é que está o ponto chave da questão. Eu ainda tinha mais um trunfo com o qual nem eu mesma contava. E acredito que Voldemort esperava menos ainda, já que partiu de outro de seus prisioneiros. Mas vamos por partes para que eu não confunda ainda mais vocês. Enquanto Harry, Rony e Hermione partiram para buscar as horcruxes de Voldemort e destruí-las, eu me correspondia com Hermione e passava informações que julgava importantes de dentro de Hogwarts. Enquanto isso, sabia que Draco estava com a Ordem, pois Hermione havia me contado logo que ele apareceu no Largo Grimmauld. Segundo ela, naquele momento a Ordem discutia sobre a troca do Fiel do Segredo para que Snape não pudesse enviar Comensais para lá. Então, Draco apareceu. Ele estava delirando, ardia em febre, e Hermione disse que a Ordem cuidou dele até que se recuperasse, mas o manteve prisioneiro na Mansão. Ela me contou ainda que a Ordem se apressou em fazer um novo Fiddelius por desconfiar que Draco havia sido deixado ali pelo próprio Snape. Continuamos nos correspondendo e, numa certa tarde, recebi uma coruja com um pedido de Hermione para que eu fosse encontrá-la em Hogsmeade. Era a letra dela, o mesmo tipo de pergaminho, a mesma assinatura. Não desconfiei que poderia ser uma armadilha. Saí do Castelo sem avisar ninguém, utilizando uma das passagens secretas dos Marotos que um dia Harry havia me mostrado. Quando cheguei a Hogsmeade, fui estuporada e carregada até o esconderijo do Lorde das Trevas.

- Procuramos você por toda a parte – relembrou Gui, com lágrimas nos olhos. Fleur ainda segurava o braço do marido, para tentar lhe dar apoio. – Até mesmo Carlinhos veio da Romênia para ajudar numa força tarefa especial que o Ministério da Magia montou apenas para encontrá-la. Mas, conforme a Guerra avançava, tornava-se insustentável continuar disponibilizando reforços para procurar uma única pessoa enquanto todos deveriam se concentrar em vencer os Comensais. Afinal, logo depois que você sumiu e Draco foi seqüestrado do Largo Grimmauld, Hogwarts caiu definitivamente.

- Não se preocupe, Gui, eu entendo tudo isso. Eu era apenas uma diante de tantos que poderiam sofrer e até mesmo perder suas vidas se Voldemort não fosse detido. Eu mesma não pensaria duas vezes; quanto mais vidas fossem salvas, melhor seria. Mas, voltando à história, surpreendi-me quando acordei numa espécie de calabouço úmido e pegajoso, uma versão ampliada e muito mais fria das masmorras de Hogwarts. Não estava presa por grilhões nem cordas e não tinha nenhum machucado, mas notei que este não seria o maior dos meus problemas. Adormecido numa cama ao lado da minha, estava um rapaz de cabelos loiro-platinados, impossível de não se reconhecer. Minha primeira reação foi o rancor cego. O ódio por estar diante daquele covarde que tentou assassinar Dumbledore me fez levantar e ir acordá-lo, pronta para tirar satisfações. Mas logo me arrependi de minhas intenções. Quando me aproximei o suficiente, percebi que ele estava muito machucado. Respirava com dificuldades e tinha claros sinais de que havia sido submetido a algum tipo de tortura: as marcas roxas em volta de seus braços só poderiam significar que ele deveria ter ficado amarrado, e os arranhões que cobriam seu corpo eram típicos de quem havia sido submetido a um Cruciatos. Então, apenas deixei que ele continuasse dormindo. No entanto, quando acordou, ele não teve tanta compaixão de mim. Mesmo fraco, agarrou-se às grades da masmorra onde éramos prisioneiros e gritou durante muito tempo que não queria ficar ali com uma Weasley traidora do sangue e outras coisas piores. Acho que Draco passou um dia inteiro gritando em vão. Uma hora ele simplesmente se cansou, talvez por conta dos ferimentos que ainda não haviam cicatrizado. Então se sentou na cama, abraçou as próprias pernas e ficou me encarando, os olhos frios como gelo. Passei a imaginar os motivos pelos quais ele poderia estar ali se antes se encontrava no Largo Grimmauld. No momento de desespero, minha mente visualizou uma invasão de Comensais ao Largo Grimmauld e várias pessoas machucadas. Tudo o que eu queria era simplesmente voltar para casa e saber se vocês estavam bem.

Vovó Molly enxugava as lágrimas na manga, enquanto todos continuavam com os olhos vidrados em tia Gina. Mia olhou para Hermes, que tinha os olhos cheios de lágrimas, mas não deixava que nenhuma escapasse. Imaginou o quanto tudo aquilo era difícil para ele, já que dizia respeito aos seus próprios pais. Percebendo o olhar da amiga pousado sobre ele, Hermes levou a mão aos olhos para esfregá-los antes que alguma lágrima fujona resolvesse escapar por ali. Tia Gina continuou a narrativa:

- Os dias foram se passando e a única visita que recebíamos era a de dementadores horrorosos, que vinham trazer a nossa minguada refeição, um caldo de sei-lá-o-quê que eles julgavam ser comida e um pedaço de pão duro. As feridas de Draco não cicatrizavam. Aos poucos, ele deixou que eu fizesse alguns curativos com os trapos de sua própria camisa, que ele me ajudava a rasgar. Eu os molhava na pouca água que tínhamos para beber e limpava os ferimentos antes de protegê-los com outros pedaços de pano, para que ele não pegasse uma infecção. Bem devagar, o silêncio foi dando lugar às conversas, aos desabafos e, por fim, às confissões. Draco me contou que recebeu contrariado a missão de Voldemort. Não queria matar Dumbledore, mas sua família foi chantageada e ameaçada de morte. Quando não conseguiu cumprir a missão e viu Snape matar o Diretor de Hogwarts, ele se sentiu o último dos homens e pensou que estaria condenado. Contou-me então sobre a morte de Narcisa e a fuga das garras de Belatriz, quando foi auxiliado por Snape. Apesar de ter sido acolhido no Largo Grimmauld, ele sabia que era encarado como um prisioneiro de guerra, pois jamais poderiam confiar nele. E agora estava ali, encerrado naquele lugar horroroso e sem nenhuma esperança, depois de ser recapturado pelo mesmo Snape que antes o ajudou a fugir. O Comensal havia deixado Draco pessoalmente no Largo Grimmauld enquanto ainda sabia o segredo para entrar lá, acreditando que estaria mais seguro e longe da tia maluca que queria vê-lo morto. No entanto, Voldemort o queria de volta a qualquer custo, e a recusa de Snape em atendê-lo poderia causar a sua morte. Assim, o próprio Snape foi o responsável por retirá-lo da sede da ordem e entregá-lo a Voldemort, tendo conseguido convencer o Lorde a submetê-lo a terríveis seções de tortura, como o próprio Lucio gostava de fazer com os prisioneiros, pois a morte pura e simples seria uma forma muito rápida de sofrimento. Draco não sabia como Snape tinha conseguido descobrir novamente o segredo para entrar no Largo Grimmauld, mas achava que ele tinha usado telepatia. Desde que foi recapturado, Draco ficou encerrado no esconderijo de Voldemort e a única novidade foi a minha chegada. Draco já havia perdido a noção de tempo e espaço, e o mesmo começava a acontecer comigo. Até o dia em que ele apareceu na prisão: Severo Snape. Disse bem alto que o Lorde tinha planos para mim. Mas, ao mesmo tempo, aproximou-se da grade e sussurrou de maneira que apenas Draco pudesse ouvir: “ensine-a, como eu te ensinei”.

- Ensinar o quê? – Fred perguntou, sem conseguir se conter. – O que foi que o Ranhoso queria que Draco te ensinasse?




N/A: Eu não costumo fazer intervenções durante os capítulos. Aliás, esta é a primeira vez. Mas eu precisava dizer o quanto este capítulo deu trabalho, tanto para mim quanto para a minha beta, a Flávia, ou Isabelle Lestrange, como preferirem. Ele foi, sem sombra de dúvidas, o capítulo mais extenso de toda a fic até agora. E ele é muito denso, quase que um monólogo da Gina. Mas é um capítulo chave para que vocês entendam determinadas coisas a seguir, então peço desculpas se parecer meio confuso. Mas saibam que eu fiz o máximo que podia para que a história não parecesse tão nebulosa para vocês!

Qualquer problema, podem deixar comentários que, na medida do possível e do que não estragar a história, eu respondo as dúvidas!

Beijos a todos e obrigada pelo carinho e compreensão.






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