Altar, espadas e o Rei



Antes que matem hehe estai ai o CAP, espero que voces gostem, foi o maior eu ja escrevi, e acredito que esta bem bom...



CAP 8 - Altar, espadas e o rei.

Sirius soltou um urro de fúria, e enfiou sua espada com força na terra. Havia falhado. O aviso não havia chego a tempo. Toda a vila fora destruída.
Ele olhou ao seu redor e avistou seus homens, viu em seus rostos suas expressões desanimadas e tristes, ele sabia que alguns deles vieram desta vila, e que seus parentes viviam nela, se sentiu impotente diante de toda aquela destruição.

Em sua mente ele se perguntava a razão dos orcs terem atacados a vila, talvez pela raiva de ver toda a destruição o exercito de Rohan foi impiedoso com seus inimigos, matando a todos que cruzaram seu caminho, e sobrando pouco que conseguiram fugir, e deste Sirius tinha pena, pobres, correram direto para a floresta dos Ents. Nem ao menos um para lhe dar as informações que queria.

Ele retirou a espada da terra, limpou ela nas vestes que haviam por baixo da armadura. Seguiu ate onde seus homens empilhavam os orcs para serem queimados,

Antes de chegar a pilha negra de orcs, foi chamado por um de seus soldados, Eloin, um jovem alto e corpulento, tinha os olhos azuis e cabelos louros.

_Senhor – chamou o rapaz – encontramos algo estranho.
_O que exatamente?
_Uma casa senhor, ela é a única que ainda esta de pé e inteira. – dizia o rapaz enquanto guiava o comandante até o local.

A visão da vila, naquele momento era assustadora, as chamas agora haviam sido contidas pelos soldados, e das casas, saiam uma fumaça negra, e mal cheirosa, alguns corpos estavam caídos pelas ruas e ruelas da vila, mas o mais estranho de tudo talvez, fosse aquela única casa em perfeito estado, ao seu lado, as casas estavam completamente queimada, e nele nem ao menos fuligem havia.

Sirius segui ate la, Eloin o seguia calado, a expressão de Sirius era enigmática.
Ele chegou em frente a casa a e pôs a observar toda ela, era uma casinha normal, feita de tijolos, barro, telhado de palha, as janelas de madeira, a porta estava entreaberta, os soldados ainda não haviam entrado nela, esperando pelas ordens do comandante.

Sirius caminhou ate a porta, a abriu por completo e pode ver que por dento a casa também estava perfeita, entrou, chamou seus soldados e lhes deu a ordem de procurara qualquer pista sobre a razão dela não ter sido destruída.
Procuraram por algum tempo ate que um dos soldados chamou por Sirius.

_Comandante há algo curioso, parece um altar. – falou o rapaz timidamente.

_Me mostre soldado. – respondeu rapidamente.

Ele seguiram ate o ultimo cômodo da casa, era uma salinha, iluminada por velas, na parede esquerda havia um suporte de ouro, o que não passou despercebido pelo comandante achando estranho pessoas tão simples possuírem um objeto tão valioso.
No chão havia um tapete, parecia um local aonde as pessoas se ajoelhavam para rezar “os trouxas possuem suas religiões” pensou Sirius, mas aquele altar estava estranho de mais, pois não havia imagens, e o suporte vazio parecia pertencer a uma...espada.
Nas outras paredes haviam imagens de um mulher, cabelos negros longos, na maioria das imagens (desenhos feitos a mão) ela estava nua, com suas partes intimas sendo tampadas pelos longos cabelos, ou por chamas.

_Parece algum ritual demoníaco. – Disse uma voz suave atrás deles. Todos se viraram, exceto Sirius que reconheceu o dono da voz.

Os soldados ficaram admirados ao ver quem havia entrado na sala, historias sobre sua coragem, bravura e força era contadas e cantadas em catingas. Era uma lenda entre homens e elfos.

_Comandante. –Comprimentou o recém chegado. Sirius virou-se para devolver o comprimento.

_Comandante. – Cumprimentou ele com um sorriso. – Vejo que não envelheceu nada, me sinto um velho perto de você.

_Não fales assim meu amigo, es muito mais jovem do que eu. – respondeu o outro abraçando Sirius de uma forma amigável.

_Como conseguiu nos encontrar.

_ Gondor recebeu uma mensagens avisando que orcs haviam atacado Rohan, eu estava por perto, recebi uma coruja do meu rei e ele pediu para eu vir para cá, pena que não cheguei a tempo, faz tempo que não tenho uma boa luta.

_Elfos, pior que vocês...

_somente os anões. – completou o jovem – já conheço de cor essa sua frase.

_Como vai guinli? – Perguntou o Sirius, parecendo ter esquecido onde estava.

_Muito bem, um pouco entediado. – Respondeu o rapaz sorrindo.

Percebendo as expressões de espanto de seus homens, Sirius sorriu, nem todos conheciam, o jovem Elfo arqueiro, comandante da Guarda de Gondor, seus feitos na guerra do anel, eram lembrado por muitos, mas poucos o imaginava como ele é, um simples rapaz, bonito e muito simpático.

_Cavalheiros – disse Sirius formalmente. – Lhes apresento Legolas Greenleaf, comandante da guarda de Gondor, e amigo de longa data.

O Elfo fez um leve reverência ao homens de Rohan, os quais responderam do mesmo modo, ainda com suas expressões admiradas.

Depois, ele voltou analisar a sala, com um expressão um pouco preocupada.

_Você tem alguma idéia? – Perguntou para Sirius.

_Muitas, uma mais improvável que a outra – disse sorrindo – palavras sabias de Dumbledore.
Ambos riram.

_parece algum tipo de culto, você consegue sentir a magia na casa?

_Sim, acredito que tenha alguma magia de proteção, algo que impeça os invasores de destruir a casa.

_Mesmo não impedindo de rouba-la.

_Sim, é o que eu imagino – disse Sirius, parecia um pouco desapontado.

_Acredito que Dumbledore saberá mais sobre isto, deveríamos chama-lo, os conhecimentos dele sobre magia e bruxaria são inigualáveis, o próprio Gandalf certa vez me disse.

_Sim, ele é sim. – Sirius voltou a observar a parede onde havia o suporte de ouro. – Eles devem ter vindo atrás do objeto que este pedestal guarda.
Legolas observava o mesmo local.

_Sim, pelo tamanho e formas, parece ser para um espada.
Ambos se viraram para as paredes onde as gravuras foram postas.

_Olhe aqui – apontou Legolas – Nesta imagem a mulher segura uma espada. – disse ele apontando para a imagem, onde uma mulher como corpo coberto por chamas ate a cintura, seus seios eram cobertos pelos cabelos negros, e segurava com as duas mãos uma espada.

_Que pena – disse Sirius – não há como ver bem o objeto. – E ele tinha razão o desenho feito a tinta estraida de plantas estava borrado, impedindo a identificação do objeto. – Homens, vasculhem todos os cantos da vila atrás de qualquer espada que você encontrarem, talvez quem esteja com ela teve a sorte de nos ter em seu caminho. – disse ele encarando os soldados, mantendo sua postura firme de comandante. – E tragam Necjar, preciso enviar uma mensagem ao rei e a Dumbledore.
Todos da sala saíram, deixando apenas Legolas e Sirius.

_Você falou quando chegou , que isso – disse ele mostrando a sala – poderia ser algo demoníaco.

– ele encarou o jovem elfo – Podes me explicar?

_Não sei se eu sou o melhor para lhe responder isso, mas nas crenças celtas, há muitos demônios em forma de mulher, por que eles acreditavam que as mulheres corrompiam os homens.
Sirius pareceu pensar.

_Historias trouxas?

_Sim, historia de humanos não mágicos.

_Você acha que pode haver algum fundamento?

_Há, sim, com certeza, os trouxas sabem muitas coisas, sobre demônios, as religiões deles falam sobre deuses e demônios.
Sirius voltou a observar a parede, e a imagem da mulher em chamas empunhando uma espada.

_E sobre a espada?

_Acredito que deve ser algum objeto utilizado em rituais. – Disse o rapaz calmamente – Sabe, os trouxas , como vocês bruxos chamam, a muitos anos atrás, acredito que na época de Arthur isso ainda acontecia, bom, eles ofereciam pessoas em seus rituais, e normalmente eles os matavam usando alguma arma sagrada.

_Queres dizer que essa espada pode ter sido utilizada em algum ritual?

_Sim, isso era comum nas religiões trouxas, ou chamadas de religiões pagãs.

_Mas ele ofereciam as pessoas para os deuses ou para os demônios.

_Isso depende, há cultos demoníacos e cultos feitos a deuses.

_Como o ritual da fertilidade?

_isso como o ritual da fertilidade, onde na primeira colheita são levados os melhores frutos e as melhores verduras onde são oferecidos aos deus aos pés dos montes Eragon.
_Não sei. – Disse Sirius, ele parecia não manter a mesma clama e paciência de Legolas. – O que mais me surpreende é esta casa, deveria estar em chamas, já que as duas ao seu lado foram destruídas.

_É a magia, acho que o dono da casa deveria ser um bruxo, e ele deve ter posto algum feitiço ante fogo.

_E por que os orcs não a destruíram por dentro.

_Orcs não são tão burros o quanto parecem – disse o rapaz em um meio sorriso e logo ficando serio – eles devem ter sentido a magia que a cara esvai, é uma magia poderosa e...

_Maligna.


Já faziam três dias que ele e Hagrid estavam em Fiilimei tentando convencer a Sra. Weasley a seguir com ele para Avalon, mas a mulher não era nada fácil, não queria deixar sua casa de jeito algum.

Quando soube noticias de Gina, ela ficou muito feliz, chorou muito, abraçou tanto Harry que o rapaz chegou a ficar sem ar, agradeceu os dois pelas noticias sobre a filha, mas não desistia da idéia de continuar em Éravem.

_Então, você acha que hoje a gente consegue? – Perguntou Hagrid para Harry, ele havia gostado muito da velha senhora, ela os tratou muito bem nesses dias.

_Não. – Disse Harry seco. Hagrid havia percebido que desde que chegaram em Éravem o humor do jovem havia caído muito, parecia estar sempre no mundo da lua.
Hagrid suspirou cansado.

_Por que você acha isso.

_Ela não quer abandonar a vila, e as outras mulheres que vivem aqui. – Disse Harry sem olhar para o meio gigante. – Acho que por ela ser a única bruxa, deve se sentir um pouco responsável pelas outras. Vamos ter que levar todas.

_Há muitos homens em Avalon. – disse Hagrid sorrindo. Harry riu com ele.

_Sim, há, acredito que sejam umas 30, precisaremos de carruagens.

_Isso é fácil Harry.

_É eu sei, o difícil vai ser convence-las de ir conosco.
Hagrid fez uma aceno de concordância, eles haviam chego na pequena casa onde a senhora Weasley morava.


Quem conheceu a vila de Fiilimei há um ano atrás, não a reconheceria hoje, era uma vila alegre e prospera. Haviam comerciantes vendendo suas frutas, verduras, podia se ouvir o constante barulho do martelo do ferreiro, batendo ao encontro do ferro, o relinchar dos cavalos, era um lugar muito bom para se viver.

Hoje até o céu parece ser mais escuro, entendendo que lá já não era mais um lugar de felicidades, as ruas eram desertas, e os campos já estavam secos e quase sem vida, sem homens para arar a terra, as colheitas mal davam para o sustento das poucas mulheres que ainda viviam la. Haviam muitas casas destruídas, umas quebradas outras queimadas, as poucas casas que restavam em pé era onde as mulheres viviam, por terem perdido suas famílias, casas, elas se juntaram, viviam juntas e trabalhavam juntas, mas as vezes os orcs voltava ate la, como se de aviso, para roubar o pouco que elas colhiam.

Harry bateu na porta e esperou, logo a porta foi aberta por uma das senhoras que vivia ali, Margot era o nome dela, ela não falava, segunda a senhora Weasley, desde que viu seu marido ser decapitado por um orc.

_Bom dia senhora. – comprimentou o rapaz com um sorriso. Ela lhe sorriu em resposta e abriu passagem para ele e Hagrid.

_Meninos, bom dia – comprimentou a senhora Weasley, ela era baixa e gorducha, possuía os cabelos compridos ate pouco a baixo dos ombros, ruivos como os de Gina. – Estamos só eu e Margot hoje, as outros foram ver como esta o campo. – disse ela sorrindo e chamando eles para irem ate a pequena cozinha. – Vamos entrem, vamos beber um chá.

_Não precisa senhora. – Disse Hagrid. – A Sra. Sabe por que viemos aqui, então qual sua resposta.

Ela lhe olhou com um olhar triste.

_Eu adoraria ir ver minha filha, mas não posso deixar elas sozinhas, com minha ajuda nos ainda passamos por muitas dificuldades imagina sem mim, sem magia.

_Senhora. – dessa vez foi Harry quem falou. – e se levássemos todas para Avalon.
Nesse momento Margot bateu palmas e sorria, como se concordando com Harry.

_Mas como? Harry meu querido, como vamos levar todas para Avalon, acredito que o seu rei não ira aceitar isso.

Desde que aviam chego em Éravem, Harry havia pedido para Hagrid não falar que ele era Harry Potter rei de Avalon, agrida não havia gostado da idéia, mas Harry assim preferiu.

_Não haverá problemas senhora Weasley – disse Hagrid com um sorriso no rosto. – acredito que é a idéia de nosso rei levar todas vocês para Avalon. – finalizou dando um cutucão em Harry.

O rapaz seguiu ate a senhora e segurou sua mão.

_Molly – disse ele chamando-a por seu nome – Por favor, venha com a gente, vocês sabem que em breve a vila voltara a ser atacada e alguém aqui pode se ferir. E sobre deixarem ou não vocês entrarem em Avalon, quem decide isso sou eu.

_Meu querido, como você pode decidir isso se...

_Se isso depende da vontade do rei. Eu sei. – disse ele encarando a mulher.- Eu sou o rei de Avalon. Meu nome é Harry Potter, filho de Tiago e Liliam Potter, sou o herdeiro do trono de Avalon.

A senhora se espantou e levantou-se bruscamente da cadeira onde estava.

__Me desculpe, har... majestade, e nos lhe tratamos tão mal, deixamos vocês dormirem em sua carruagem, não, não...- a mulher andava de um lado para o outro, parecia desesperada.

_Molly – chamou Harry tomando-lhe a mãos novamente. – Não se preocupe, estamos ótimos, e não há lugar para nos aqui dentro, e nossa carruagem é enfeitiçada, tem espaço para mim e Hagrid. – ele olhou nos olhos dela com carinho – Por favor, vá para Avalon com a gente, nos havíamos vindo aqui somente para resgatar a mãe de Gina, mas nesses dias, junto com vocês, conhecendo a senhora, não posso deixar você aqui, a mercê dos orcs.

A senhora emocionada, com lagrimas nos olhos abraçou o rapaz, dando-lhe um dos seus abraços apertados.

_Obrigado Harry, quando as meninas chegarem nos vamos conversar, e assim que conseguirmos convence-las seguiremos par Avalon.
Harry sorriu, e olhou para Hagrid, o gigante parecia emocionada com a cena que acabara de ver.


Eles ainda estavam intertidos nos últimos acontecimentos quando alguém irrompeu a porta da casa, uma das senhoras da vila gritava palavras desconexas, estava desesperada.

_Acalme-se Joana, respire fundo – dizia a Sra. Weasley para ela – agora diga o que houve.
A mulher respirada fundo, e entre um suspiro e outro ela disse.

_Estávamos no campo, quando vimos um bando de orcs vindo em direção a vila, elas ficaram la tentando pegar o que colhemos e eu vim na frente para avisar.
A Sra. Weasley olhou para Harry e Hagrid espantada.

_Vocês dois precisam ir, correm mais perigo que nos, eles não tem piedade dos homens, matam todos...

_Senhora Weasley se acalme. – disse Harry para a senhora. – Não se preocupe. Joana, em quantos eles estão?

_Uns vinte ou trinta, Harry...

_Ok, venha Hagrid.

Harry e Hagrid seguiram para fora da casa, podiam ver o grupo de mulheres correndo na direção deles, atrás delas a massa negra de orcs vinham, marchando calmamente, como se apreciassem o desespero das mulheres.
Quando elas chegaram ate eles, Harry fez um sinal para Hagrid chamar as que estavam dentro da casa, mandou elas ficarem atrás dele.
Orcs param em frente a Harry, o encaravam, eles conheciam o jovem Potter , Rei e Avalon.
O que marchava a frente falou:

_O que esta fazendo aqui, principezinho, longe de Avalon, você não esta seguro.
Harry sorriu.

_Só vim buscar uma amiga.

_Você não pode tirar ninguém dessa vila – os outros orcs gritavam em concordância. – Ela é nossa. Assim como todos que vivem aqui.

_Não. – disse simplesmente.

_Não o que? – perguntou o orc irritado. – neste tempo Hagrid já havia saído de casa e todas as mulheres se encontravam atrás de Harry, em um movimento com a mão ele chamou Hagrid aos eu lado, e continuou sua “conversa” com o orc.

_Essa vila não é sua. – Disse ele. – E essas mulheres também não. – Harry encarou Hagrid e falou só para o gigante ouvir. – Eu cuido deles, você segue com elas.

_Não, não vou te deixar aqui sozinho.

_Hagrid, elas são mais importante. – Harry tirou a varinha do bolço e conjurou tres carruagens já com 2 cavalos cada uma. – Leve elas.
O orc a frente gritou. Ao perceber Hagrid seguindo ate a carruagem com as mulheres.

_Onde eles pensam que vão.

_Eles vão para Avalon. – gritou Harry, a paciência do rapaz parecia ter estar se esvaindo.

_Vão lhe deixar sozinho principezinho.

_Não. – disse ele com um sorriso. –Estou bem acompanhado.

_É? E com quem?

Em um movimento Harry desembainhou sua espada da cintura, era uma espada longa, com o a lamina de uma metal prateado, haviam desenhos nela, o cabo, era adornado com pequenas jóias vermelhas que brilhavam ao encontro da luz.

_Estou com a minha espada.

Os orcs se espantaram ao reconhecer a espada que Harry empunhava.


_Excalibur.
Harry sorriu ao ver o espanto deles.

_Sim, excalibur.

_Mas esta espada pertence ao rei soberano das terras magicas, não ao principezinho de Avalon.
Harry não respondeu. Apenas disse.

_Me levem até Voldemort.
O orcs desataram a rir.

_Por que você deseja ver o senhor da morte?

_Quero perguntar algumas coisas a ele. – O rapaz falava calmamente, segurava a espada frouxamente ao lado do corpo, com sua mão direita.

_Para chegar ate ele, você terá que passar por nos.

Ele riu pelo nariz.

_Isso é fácil.

Os orcs se encararam, alguns riam alto, outros pareciam não acreditar na petulância do rapaz.

_Somos vinte e você é um, estas em desvantagem.

_Não, vocês estão.

Eles riam, mais e cada vez mais alto, riam do rapaz.

_Você não tem medo da morte garoto.

_Não. Você tem?

O orc não respondeu.

_Vamos parar com isso, quero falar com Voldemort. Se vocês não vão comigo, posso ir sozinho.

_Você terá que passar pela gente, e você sabe que não conseguira...

_Aquela historia de desvantagem de novo? Bom, quem sabe posso pegar minha outra amiga – disse ele retirando a varinha da cintura.

Alguns orcs recuaram.


_Você pensa que nos intimida com isso? – perguntou o orc debochadamente.

_Pensei ter visto seus amigos recuarem. –Respondei Harry no mesmo tom.

_Se você quer tanto ver o senhor da morte, então lute comigo, se você vencer, eles lhe levarão até o castelo. – Disse ele olhando ameaçadoramente para Harry.

_Bom, só você? – disse o rapaz entre um sorriso debochado. – Estas em desvantagem. Vou guardar minha varinha, assim diminuímos isso, mas ainda acho que você pode chamar seus amigos. – disse o rapaz guardando a varinha.

_Não preciso de mais ninguém para acabar com você seu...
Harry nem ao menos deu tempo para o orc continuar, segurou a espada ao lado do corpo, apertava a bainha com força, deus alguns passos ate chegar ao orc e deferiu um golpe em seu pescoço, rápido e certeiro. O sangue escorreu pela armadura negra, e sua cabeça pendeu no chão. Harry sorriu, mantendo sua posição de ataque.

_Mais alguém vai me desafiar, ou vão parar de me fazer perder tempo? – perguntou ele em uma expressão seria. – Vamos me levem ate Voldemort. – Disse ele firmemente.
Os orcs obedeceram, estavam com medo do rapaz, o orc a qual ele matou a pouco, era seu líder, o mais forte entre eles.



A caminhada ate o castelo não foi longa, talvez uma ou duas horas, não pararam, Harry podia ver o cansaço dos orcs, mas ele não iria se importar com aquelas criaturas. Ele mesmo estava cansado, mas não demostrava isso.

Quando avistou o castelo Harry estranhou, pois o mesmo não possuiu muralhas, era uma construção grandiosa, de pretas cinzas, possuía 6 grandes torres, na entrada um porta gigantesca de madeira.

_Só podemos vir ate aqui. – disse um dos orcs. – Quando o Sr. Chegar ao portão, o conselheiro do rei ira lhe recepcionar.
Harry olhou para o orc.

_ Obrigado. – disse simplesmente e seguiu o caminho ate o portão.
Inesperadamente o portão se abriu, dele saiu um homem, cabelos negros e oleosos, andava encurvado e mancava a cada passo, passou direto por Harry, como se não houvesse visto o rapaz, seguiu ate os orcs e pôs-se a gritar.

_Seus incompetentes, o que aquele garoto faz aqui? – perguntou ele espumando de raiva.

_Ele nos pediu para ser trazido ate aqui senhor.

_Pediu? PEDIU? ENTÃO QUALQUER UM QUE PEDIR PARA VOCES PARA VIR ATE AQUI VOCES IRAM TRAZER? – Gritava ele irritado.

_Não senhor, tivemos medo, ele matou Urghtright.

O homem recuou.

_Como?

_Com um único golpe de espada.

Harry já havia perdido sua paciência a tempo, segui ate o homem, e lhe falou seco.

_Onde esta Voldemort.
O homem sorriu falso para o rapaz, e falou em uma voz tremida.

_Senhor, majestade, - disse ele se curvando. – O lorde esta no salão, mas ele não esperava sua visita.

_Acredito não precisar marcar horários.

_Na...não, não se...Senhor, com certeza não.

_Então me leve ate ele.

Sem pestanejar, o homens seguiu para dentro do castelo, guiando Harry, mas antes de entrar deu uma ultima olhada para os orcs, com uma expressão de ódio.
Seguiram pelos corredores ate uma porta adornada em desenhos antigos.

_Eu irei anuncia-lo Senhor, só aguarde um momento.
Harry fez um aceno de concordância com a cabeça e o homem entrou na sala.


Voldemort estava sentado em seu trono, ali contemplava a espada que estava em suas mãos. Ela tinha a lamina negra, o cabo era negro, com um tipo de couro grosso e escuro, nele haviam duas grande pedras cinzas.
Ele levantou seus olhos negros para ver quem havia chego, quando percebeu ser seu “conselheiro”, voltou a prestas atenção na espada.

_Senhor. – chamou o homem.


_Por que vens me encomodar Grima? – Perguntou ele em uma voz grave e sombria.

_Senhor, os orcs trouxeram ele ate aqui.
Voldemort levantou e encarou grima.

_Quem?

_Harry Potter.
O homem fez um movimento de fúria com a espada.

_Onde ele esta?

_Aguardando, senhor, atrás da porta.
Voldemort voltou a se sentar no trono.

_Leve isso para os meus aposentos. – disse ele encarando furiosamente Grima. - RÁPIDO. – gritou – não vamos deixar o rei das terras magicas esperando.
Grima foi até Voldemort e pegou a espada, a enrolou em um manto e seguiu ate a porta e a abriu, deixando Harry passar. Fazendo uma reverencia Grima deixou a sala.
Voldemort encarou Harry com uma expressão misteriosa, deu um leve sorriso e disse:

_Então, majestade – disse ele fazendo uma reverencia um pouco exagerada. – O que fazes no meu humilde castelo? – Perguntou ele voltando a olhar para o rapaz.

_Não vamos começar com ironia Riddle, já perdi tempo demais com seus amiguinhos. – Disse Harry secamente. Sua expressão era firme e decidida. Não estava para brincadeiras.

_Meus amigos? – perguntou Voldemort.


_Sim, primeiro, seus queridos orcs estavam na vila de Fiilimei, fui ate la buscar uma senhora, mãe de uma amiga, e seus amigos, estavam aterrorizando a vila, e pelo que sei – agora Harry encarava Voldemort nos olhos, em uma expressão de desgosto – eles a estão atacando a tempo, por isso não há mais homens e somente poucas mulheres.

_Há sim, fiz alguns acordos com os meus “vizinhos”, e lhes dei algumas vilas. – Disse Voldemort calmamente – O que eles fazem com elas não é do meu interesse e acredito que nem do seu.

_Me diga, como não seria do seu interesse, se Éravem esta sobe sua responsabilidade, desde que seu pai morreu.

_Bom, eu vendi, essas terras. Eram minhas, como rei, e eu as vendi para os orcs. – Disse Voldemort, que já não esteja mais agüentando o tom do rapaz.

_Em troca de que?
_Serviços... e algo que me será útil.

_Como o que?

_Como algo que não é do seu interesse jovem rei.

_Eu acredito, Riddle, que você saiba muito bem, que meus interesses são bem mais amplos do que os terrenos de Avalon.
Voldemort fechou a cara, jamais iria acatar ordens de um bruxo como Harry Potter, o rapaz sucumbiria a ele, em breve...

_Você sabe que como rei de Avalon e guardião de excalibur, eu sou o rei que domina todas as terras magicas...

Voldemort sentou-se em seu trono, e dali encarava o jovem rei.


_O que você vai fazer, jovem Potter, para interferir nos meus atos.

_Eu irei retirar de você a guarda do trono de Éravem, e declararei um novo rei.

_Você não pode fazer isso.

_Claro que posso, essas terras pertencem a Avalon, e você sabe disso, Éravem é um reino das terra magicas, então esta sobre o domínio de Avalon.

_Não, depois que eu me tornei rei, não irei sucumbir a Avalon, não irei seguir suas leis – ele se levantou – Em Éravem regem as minhas leis.

_Você sabe o que isso significa, não?

_Muito bem, senhor. - respondeu ele ironicamente.

_Desrespeitando as leis de Avalon, e se negando nos entregar o reino, você esta declarando uma guerra.

_Com prazer. – disse Voldemort – Mas quero saibas que a guerra já foi declarada, e não somente contra Avalon. – disse o homem - A pouco recebi um artefato, que mandei meus amigos, como você os chama buscar em Rohan, acredito que a pequena vila ficou em pó.

_Por que você atacou Rohan e o que os orcs têm que você quer?

_Estou em busca de alguns artefatos mágicos – disse ele calmamente – coisas sem valor – ele riu

– e os orcs, tem algo mais valioso do que eles imaginam.

_Como o último ovo de dragão?

Voldemort não esperava por isso, ele levantou bruscamente do trono e seguiu ate Harry, sua expressão era de ódio.

_como você soube sobre o ovo? – Perguntou ferozmente.

_Alguém o levou ate as minha mãos.

_COMO? – gritou ele – AQUELE OVO É MEU – ele estava enlouquecido.

_ Acho que agora eu entendi. – disse Harry sorrindo, parecia não se encomodar com a raiva do outro. – Seu trato com os orcs era: Terras, pessoas pelo ovo e o serviço deles...Estou certo.

_Os orcs são meus servos...SERVOS...eu não faço acordo com criaturas abaixo de mim...eu sabia do ovo, e o queria, então lhes dei algumas vilas, e eles me deram seus serviços...

_Eles não iriam lhe dar o ovo não é, eles o adoravam, era o tesouro deles – disse Harry – você pretendia rouba-lo?

_Não. Eu iria convence-los a me entregar, em troca daria a eles quem eles mais odeiam.

_E quem seria?

_O rei de Gondor. – disse ele encarando Harry desafiadoramente – quem mais os orcs poderiam odiar? Se não o homem que comandou a vitoria na guerra a dez anos atrás?

_E você ira ajuda-los como?

_Primeiro, estamos formando um exercito invencível, e depois, terei o melhor comandante de todos – ele riu – e por fim, você ira se unir a mim.
Harry riu.

_Eu? Me unir a você? Nem morto.

_Você não terra escolha jovem Potter, beberemos juntos e você será meu aliado, para eu me tornar o senhor soberano das terras medias.

_Jamais. – disse harry desembainhando sua espada.

_O que iras fazer Potter? Lutar contra mim? E em uma luta de espadas. – o homem riu- Como podes ver eu não tenho espada, e nem varinha. Iras atacar um homem que não pode se defender.

_Lhe darei a chance de buscar sua arma. – disse o rapaz friamente.
Voldemort em um movimento com a mão trouxe a espada de Harry ate ele, para o espanto do rapaz.

_ Rapaz tolo. Achas mesmo que eu estaria “desprotegido”. – Perguntou o homem indo em direção a Harry. Ele estendeu a espada e entregou para o rapaz. –Acredito que ainda não esteja na hora de nos desafiarmos. Quando este momento chegar, saberemos.
Harry encarou o homem, e fez sua ultima pergunta.

_Você realmente quer entrar em guerra contra Avalon.

_Não, eu irei entrar em guerra contra todas as terras médias.

Tendo sua resposta Harry saiu do salão. Foi a primeira vez que alguém o havia desarmado.
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N/A: Esta declarada a guerra, e agora??? Ihi, eu sei que ainda estou devendo, o encontro dos weasleys com o rei de gondor, quem é o cavaleiro do dragão??
mas bom isso vira...acredito que o proximo cao sera um "bonus" com o nome Fullmoon..

espero mais comentarios...e valew por todos que comentaram...

abraço


Tonks

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Comentários (1)

  • Tronos

    Retirar Excalibur das mãos de Harry não seria impossível ?! ela é uma espada mágica que só responde a seu dono...  Enfim, estou adorando a história  

    2011-04-16
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