Capítulo IV



Cap. 4

Harry podia ver cada detalhe do rosto que tanto amava. Os olhos castanhos, tão expressivos, e que lhe transmitiram tanta paz no tempo da guerra. Sua pele tão sedosa e sua boca... Os olhos de Harry recaíram sobre a boca de Hermione, sentiu um arrepio subir pelo seu corpo. Queria muito beijá-la, provar o gosto de seus lábios. Foi inclinando o rosto em direção ao da amiga, aproximando cada vez mais seus lábios dos dela...

Hermione ficou totalmente paralisada. Ainda estava com raiva de Harry por todas as grosserias que ele lhe falou, mas esta nova aproximação a deixava desnorteada. Sem conseguir reagir, viu Harry aproximando o rosto perigosamente do seu, assim como a mão dele pousar em sua cintura, pôde sentir a respiração contra seu rosto, e finalmente seus lábios roçaram levemente os dele. Ele inclinou o rosto, pronto para beijar...

Uma batida na porta fez com que os dois se afastassem rapidamente. Hermione deu um passo pra trás procurando ficar mais distante de Harry. Ele, contrariado, falou:

- Entre!

- Bom dia! - exclamou o Sr. Weasley, que parecia muito animado, não percebendo que os dois estavam muito corados e desconcertados.

- Bom dia – responderam os dois. O ministro sorriu e voltou-se para Hermione.

- Hermione, quero lhe fazer um convite, ou melhor, uma intimação!

A garota sorriu e o olhou curiosa.

- Pode dizer Sr. Weasley. – disse ela evitando o olhar do moreno.

- Molly e eu faremos um jantar hoje na Toca, e você é nossa convidada especial! – então olhou pra Harry e completou – Você também Harry, faço questão de ver vocês dois lá!

Os dois olharam para o ministro. Harry estava pouco incomodado, mas Hermione transparecia pânico. Jantar na Toca? Com Harry? Com Rony? Depois de quase ter beijado Harry? Sem ter tido nenhum contato com Rony depois que voltou. Com certeza, isso não daria certo.

- Achei uma boa oportunidade de reunir o famoso trio, já que Rony vai passar um tempo na cidade – explicou Athur. – Posso contar com a presença de vocês não é?

Harry limitou-se a acenar positivamente com a cabeça. Estava inseguro em relação a este jantar, mas não poderia negar um pedido do Sr. Weasley. Hermione, no entanto, travava uma batalha interior. Não podia ir. Não deveria ir. Não queria ir.

- Eu não vou poder comparecer no jantar Sr. Weasley – disse em voz baixa.

- Como? Mas por quê?

- Eu... Bem... Tenho muito trabalho!É! Muito trabalho! – disse sem graça. O ministro a olhou contrariado.

- Hermione, algumas horas de diversão não vão atrapalhar seu trabalho! Principalmente porque você é muito competente pra deixar isso acontecer!

- Mas Sr. Weasley, sabe que não posso demorar pra resolver este caso! Só tenho um mês... – ela explicou tentando convencê-lo.

- Eu não vou aceitar um não Hermione! Molly está ansiosa para revê-la. Não pode decepcioná-la! Nem ao Ronald!- falou com uma expressão de seriedade no rosto.

- Duvido que o Rony vá se importar... – retrucou em voz baixa, mas o ministro escutou.

- O que quer dizer?

Ela olhou para o Sr. Weasley, com um misto de preocupação e tristeza. Tinha que dizer a verdade. Mas será que ele entenderia? Respirou fundo e começou a explicar.

- Não posso ir jantar na Toca, por que Rony e eu não nos falamos há três anos... Ele ainda deve estar magoado comigo e... Bem... Não posso impor minha presença!

- Acho que você está enganada Hermione. Como você disse já se passaram três anos. O Ronald está muito bem com a Luna e tenho certeza que ele não guarda rancor...

- Senhor Weasley – interrompeu a garota – Eu acabei com o Rony e viajei sem dar nenhuma explicação... Ele não vai querer me ver.

- Hermione, por favor, me escute - pediu Athur segurando a sua mão– O Rony com certeza não deve estar chateado com você. Sei que foi difícil para os dois – ele olhou pra Harry – Na verdade para os três, mas ele superou... Vá ao jantar, por favor!

- E... Eu não sei... – disse ainda indecisa.

- Você deveria ir. A casa não é do Rony. Com certeza Molly e os gêmeos adorariam te ver – disse Harry, que até agora se mantinha quieto, mas muito atento a conversa.

Hermione o olhou desconfiada. Poucos minutos atrás estava acusando de trair Rony e de não ligar para a amizade deles. Agora a incentivava a ir ao jantar mesmo que para isso precisasse ignorar ou magoar os sentimentos do amigo.

- Hermione, por favor! - pediu novamente o ministro.

- OK – murmurou – Mas acho melhor que o senhor deveria informar ao Rony.

- Claro! Vou avisá-lo – sorriu antes de continuar – Espero os dois às oito horas – disse, logo após saindo e fechando a porta.

Hermione suspirou cansada, seria uma longa noite, tinha certeza. Fez menção de voltar a mesa, quando deparou-se com Harry a observando. Por um momento tinha esquecido dele e da briga e, consequentemente do quase beijo. Voltando a sentir raiva, caminhou até a mesa, pegou alguns relatórios, que tinha separado para analisar, sua bolsa e dirigiu-se para a porta.

- Aonde você vai? – perguntou Harry confuso com a atitude dela.

- Vou para a biblioteca – respondeu com frieza – Você não quer minha presença, então não vou importuná-lo com ela.

- Hermione eu não queria... - ele tentou explicar, mas a morena o interrompeu.

- Eu acho que você queria sim – retrucou lançando um olhar gelado a Harry – Quando terminar esses relatórios volto para buscar mais – e saiu batendo a porta.

Harry ficou olhando-a sair, sem saber o que fazer. Ela realmente estava muito magoada, pois nunca tinha falado com ele daquele modo, com tamanha frieza. Deixou-se cair na cadeira pensativo. Por que não se controlou? Por que tinha que ter dito todas aquelas ofensas a ela? “Sou um idiota. Ela nunca vai me perdoar por isso” Caminhou até a mesa e pegou um relatório para analisar. Era melhor manter a cabeça ocupada e não tentar pensar mais nela. A noite tentaria se desculpar.


Na frente do ministério, um homem alto, vestindo preto observava a cabine telefônica que dava para a entrada do ministério. Viu quando mulher de cabelos castanhos cacheados saía da cabine e começava a caminhar apressadamente. Sorriu ao perceber que assim podia segui-la. Esperou que ela se afastasse um pouco e foi atrás dela mantendo o cuidado de não se aproximar demais.

Hermione caminhava com preocupação. Não lhe agradava a idéia do jantar. Não que não estivesse com saudades dos Weasley’s, mas tinha medo do reencontro com Rony. Algo lhe dizia que não seria tão ameno quanto rever Harry. Parou de repente de andar. Estava na frente do parque no qual caminhara na noite anterior. Tinha uma estranha sensação que alguém a observava. Olhou pra trás, para os lados, mas não conseguiu ver ninguém suspeito. Resolveu que aparatar seria mais seguro, então entrou no parque, procurando um lugar discreto, assim que achou, aparatou no hotel.

- Droga- irritou-se o homem – A desgraçada da sangue ruim aparatou!

- Problemas? – perguntou uma voz fria de mulher. O homem a olhou friamente.

- Nada que não possa ser resolvido – respondeu.

- Então o que descobriu?

- Ela vai jantar hoje na casa dos traidores do sangue.

- Está pensando em atacá-la na casa dos Weasley’s? – perguntou a mulher muito interessada.

- Por que não? – perguntou o homem com maldade.

- Acho que toda a família de imprestáveis vai estar lá.

- Melhor assim – retrucou o homem sorrindo – Estou louco pra matar alguém!

- Você está esquecendo que o traidor do próprio sangue agora é ministro da magia, deve ter aurores fazendo sua segurança – o homem fez cara feia.

- Certo, vamos ficar de olho nesse parque. Talvez ela o utilize para voltar pra casa.



Hermione percebeu que o tempo estava contra ela. Desde que o Sr. Weasley saiu da sala de Harry pela manhã, as horas pareciam passar com extrema rapidez. Eram seis horas da tarde quando chegou ao hotel. Ainda estava preocupada com a estranha sensação de estar sendo seguida. Quando entrou no quarto encontrou Draco lendo o “Profeta Diário”. Ele levantou o rosto com a intenção de encará-la e notando que algo estava errado assim que o fez.

- Aconteceu alguma coisa? – indagou preocupado.

- Não, mas creio que vai – falou muito séria.

- Como assim?

- O Sr. Weasley me convidou pra um jantar na Toca e praticamente me obrigou a aceitar...

- O Potter e o Weasley estarão lá? – ele a interrompeu.

- Sim, Rony e Harry vão estar presentes. O Sr. Weasley quer juntar o famoso trio – disse a garota com ironia, enquanto abria os armários.

- Você não parece animada – comentou. Ela parou um pouco e suspirou.

- Tenho medo desse reencontro com o Rony. – admitiu – Mas principalmente, de encontrar Rony e Harry juntos.

- Não devia sentir medo, eles não são seus amigos?

- Eram – falou com tristeza – Até eu ir embora. - pegou a roupa e foi para o banheiro.




Harry chegou em sua casa e foi direto para o banho. O dia fora muito cansativo, embora a noite prometesse ser muito mais. Abriu o chuveiro e deixou a água correr livremente pelo seu corpo tentando tirar o estresse. Não podia acreditar que tratara Hermione daquela forma. Duvidou de sua honestidade mesmo conhecendo seu caráter. Ela estava triste e ele não podia culpá-la, e ainda tinha o maldito jantar. Ele estava muito nervoso em relação ao encontro de Rony e Hermione. Tinha medo que o amigo a ofendesse. Na verdade, temia os sentimentos de Rony e da própria Hermione. Pensar numa reaproximação dos dois era difícil, pior ainda era pensar no “nível” de reaproximação que eles poderiam atingir.



- Como assim você não conseguiu falar com o Rony, Molly? – perguntava o Sr. Weasley exasperado.

- Mandei Píchi atrás dele com um recado, mas ele voltou com a carta – respondeu Molly, agitada – Ele não conseguiu encontrá-lo.

- Molly, prometi a Hermione que informaria o Rony do jantar, ela está com medo da reação dele ao vê-la.

- Eu sei Arthur, mas não podemos fazer nada.

- Queria poder contar ao Rony e ao Harry a verdade – desabafou o ministro – Não é justo que eles pensem mal da própria amiga.

- Também queria Arthur, mas sabemos que por enquanto isso não é possível. Com um pouco mais de tempo, eles poderão saber de tudo – disse a Sra. Weasley, resignada.




Draco olha insistentemente para a porta do banheiro. Não estava gostando nem um pouco desse jantar. Afinal Hermione jantaria com os Weasley’s e o Potter. Tudo que ele não precisava era da volta do famoso trio. Queria ela totalmente para ele, era um pensamento egoísta, mas não conseguia controlar. Com Hermione ele aprendeu a ser mais generoso e se preocupar com as outras pessoas. Mas mesmo assim, para Draco, se preocupar com alguém além dele se resumia a pensar em Hermione.

A porta do banheiro se abriu, a visão de Hermione fez o lado egoísta e possessivo dele, sempre tão presentes por ser filho de quem era intensificar-se. Ela estava simples, mas ainda sim muito bonita.

-Como estou? – ele sorriu.

- Maravilhosa como sempre. – ela corou.

- Obrigada. Agora tenho que ir – aproximou-se do louro e beijou sua bochecha, fazendo-o fechar os olhos – Até mais tarde – e aparatou.

- Até, minha garota...



Harry chegou cedo a Toca. Entrou sem bater, era considerado da família. Encontrou os Weasley's na sala. Rony estava discutindo com o pai e parecia muito nervoso.

- O senhor não tinha direito de convidá-la sem me perguntar!

- Claro que tenho direito! A casa é minha, Ronald!

- Deveria ter me perguntado! Ela foi embora sem nenhuma explicação e quando volta é recebida como uma heroína? Isso não é justo!

- E você está sendo justo, Rony?Nem sabe o porquê da partida, mas fica extremamente chateado!

- Eu tenho motivos! Afinal, ela era minha namorada! – disse Rony, em voz alta. – Acabou comigo sem motivo aparente e foi embora!

- Ela com certeza teve as razões dela – tentou argumentar o ministro.

- Claro! Então eu não era importante o suficiente para saber!

- Pare de ser infantil Rony!

- Infantil? O senhor...

- Rony? – Harry falou depois de algum tempo escutando a discussão.

- Harry! Você também veio para o jantar? Não acredito!

- Seu pai me convidou – ele olhou sério para o amigo – Você devia se acalmar, afinal passou muito tempo.

- Desisto de fazer com que vocês me entendam! – disse o ruivo ainda alterado. Os outros ocupantes da sala preferiram não responder. Aguardam em silencio a chegada de Hermione.




Hermione aparatou próximo A’Toca. O Sr.Weasley contou a ela que desde o inicio dos ataques, sua proteção fora reforçada. Assim, tinha que aparatar nas proximidades da casa e passar por alguns aurores que guardavam o local. Foi caminhando até a porta sentindo o coração cada vez mais acelerado. Assim que chegou, levou à mão em direção a maçaneta da porta, mas desistiu de abri-la. Não queria ir ao jantar, tinha medo. “Vou pra casa. Depois dou uma desculpa qualquer”. Deu as costas à porta, pronta pra ir embora, quando escuta uma voz conhecida e muito alegre.

- Hermione, querida, que saudades!

A garota respirou fundo e se virou. Ao olhar a senhora ruiva a sua frente não pode conter um sorriso. Gostava da Sra. Weasley como uma mãe.

- Olá Sra. Weasley. – falou emocionada. – É ótimo revê-la. – disse com sinceridade. A senhora abraçou Hermione muito forte e chorou de alegria.

- Minha filha, como é bom ter você aqui. – soltou a garota e ficou admirando-a – Você está linda! E me parece muito bem embora me pareça muito magra. -Hermione alargou o sorriso, Molly não mudava mesmo – Venha, entre. Os gêmeos acabaram de chegar, só faltava você.

A morena entrou observando o local, logo percebeu que nada tinha mudado. A nostalgia tomou conta de Hermione. Lembrava perfeitamente de quando passava os verões na Toca, conversando com Gina, confabulando teorias sobre o próximo ataque de Voldemort com Harry e Rony.

Molly a conduziu até a sala e seu coração pareceu que ia sair pela boca. Harry estava a um canto do local, encostado na parede, de braços cruzados, lindo, com os cabelos negros molhados. Os gêmeos estavam sentados no sofá, ao lado do pai e... O coração de Hermione batia tão rápido que ela tinha certeza que ia sair a qualquer momento do seu peito: Ronald Weasley andava de um lado para o outro na sua frente e ainda não a tinha visto.

- Gente, olha quem chegou. – falou Molly, muito animada. Todos olharam para Hermione, inclusive Rony.

- Boa noite! – a morena falou depois de respirar fundo.

- Mione! – Fred correu para abraçá-la. – Que bom te ver!

- Também fico muito feliz em revê-lo!

- Você está linda Mione – Jorge falou se aproximando e beijando-a no rosto.

- Obrigada! Vocês também estão muito bonitos! – sorriu para os dois. Então o olhar dela voltou-se para Rony. Ele a olhava com uma expressão que se dividia entre a admiração e a raiva. Ela suspirou e falou.

- Ola Ronald.

O ruivo olhou para Hermione de cima a baixo. Agora entendia o que Harry falou depois de reencontrá-la. Ela estava linda. Transpirava uma mulher segura, mas ainda tinha aquele ar de menina. E seu olhar continuava doce e transmitia paz. De repente lembrou do passado. De como o namoro deles era bom e da felicidade que ele sentia, mas foi ficando frio depois da guerra, os dois estavam cada vez mais distantes. Foi quando ela resolveu terminar tudo e ir embora. A paz momentânea que sentiu ao vê-la sumiu rapidamente.

- Olá. – respondeu secamente. – O que está fazendo de volta a Londres?

- Eu vim a pedido do seu pai para...

- Ah! É mesmo! Meu pai te chamou pra resolver o caso dos ataques! Como se você se importasse não é? – falou com ironia.

- Rony, é claro eu me importo...

- Claro que se importa. – falou, interrompendo-a. – Assim com se importou comigo, não é? Quando foi embora sem dar uma explicação!

- Ronald Weasley, pare com isso! – bradou Sra. Weasley.

- Não vou parar não! Ela faz o que quer depois vem aqui como se nada tivesse acontecido!

- Pára Rony! – agora Fred falava – Esquece o que aconteceu!

- Você já está com a Luna não é? Por que ta fazendo tanta questão de uma explicação. – dessa vez foi Jorge que saiu em defesa de Hermione.

- Não estou fazendo questão. – disse ele se aproximando da morena perigosamente. - Só quero que ela volte de onde ela veio e me deixe em paz, só isso.

- Não é você que decide isso Ronald. – falou Hermione recuperando-se do choque e o fitando seriamente. – Não vim aqui pra acabar com sua paz... Fui embora porque tinha de ir e não posso dizer mais nada, além disso.

- Então o que você está fazendo aqui na minha casa?

- Não estou em sua casa e sim na dos seus pais. Vim a convite deles, e não seu.

- Um convite do qual não concordei. – ele retrucou. Hermione o olhou seriamente irritada.

- Pedi ao seu pai que te informasse. – ela olhou para o ministro.

- Não consegui informá-lo a tempo Hermione, desculpe-me. – explicou o senhor Weasley.

- Isso não faz diferença, você está aqui e não é bem vinda. Acha que pode magoar os outros e depois fingir que nada aconteceu não é? Deve ter fugido com alguém! Ou até mesmo...

- Chega Rony! – disse Harry se colocando entre o ruivo e a morena, não ia deixar Rony cometer o mesmo erro que ele – Ela já disse que não pode nos falar, então pare com isso.

- Agora você está do lado dela é? Depois de tudo que ela fez! Deixou a todos nós, inclusive a você! – Rony estava cada vez mais irritado.

- Não foi difícil só pra vocês, Ronald. – Hermione falou, os olhos brilhantes de lágrimas. – Vocês não têm idéia do que senti, do que passei e do por que disso tudo. – ela passou as mãos pelo rosto, afastando as lágrimas. – Mas não me arrependo, sei que estou fazendo o certo. E faria tudo novamente. – então olhou para o Sr. E a Sra. Weasley – Me desculpem, mas acho que não faz sentido ficar para o jantar – e começou a andar até a porta.

- Hermione, por favor não vá – pediu a senhora Weasley.

- Desculpe Molly, mas não tem sentido continuar aqui. Nos vemos outro dia ta? E foi andando rápido.

- Mione, espera! – Harry tentou acompanhá-la. Ela olhou pra ele, o rosto ainda molhado de lágrimas.

- Depois, Harry – e foi embora.



Hermione aparatou no parque, não queria falar com ninguém. Deixou as lágrimas escorrerem pelo seu rosto. Nunca imaginou que Rony a odiaria tanto. “Será que eles nunca vão me perdoar?” A morena virou o rosto bruscamente. Escutou um barulho de galhos quebrando.

- Quem está aí? – perguntou enquanto pegava a varinha. Ninguém respondeu, mas o barulho tornou a se repetir. Ela insistiu – Que está aí?

- Acho que você não vai gostar de saber sangue ruim.

Hermione olhou para o homem vestido de preto na sua frente.

- O que você quer? – perguntou Hermione, com firmeza.

- Quero algumas informações.

- Não tenho nada pra dizer. Vá embora.

- Você tem sim. Você protege alguém que sabe demais, assim como você.

- Não sei do que está falando – Hermione estava cada vez mais assustada. Ele sabia que Draco estava sob seus cuidados. Sabia sobre o que ela tentava descobrir.

- Ah, você sabe sim, sangue sujo, e vai me dizer.

- E o que faz você pensar isso? – falou erguendo a varinha.

Nesta hora mais um vulto de preto apareceu, e respondeu, dando uma risada.

- O fato de que você além de ser uma sangue ruim está em menor número.

Hermione reconheceu a voz.

- Não acredito! Você!

(continua)

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N/A: Desculpem a demora! (Nick com medo de ser apedrejada). Mas uma lista infinita de acontecimentos não me permitiram postar o capítulo mais cedo!Foi computador que quebrou, faculdade que apertou, Nick que quase endoidou...Beta que a mão imobilizou!Aff... Tudo ao mesmo tempo! Mas aí está!Espero que gostem e comentem!

Raquel B: Eu também adoro o Harry ciumento!Você já imaginou quando ele descobrir que a Mione passou esses três anos com o Malfoy?Nem quero pensar!Sua fic está linda!Mas você nunca mais atualizou!Estou à espera!Beijão!

Diego Taluro: Amigoooooo!Demorei a postar, eu sei!Mas ai está o quarto capítulo!Acho que você vai detestar, afinal mais uma vez, sua querida e idolatrada Hermione foi ofendida!Mas como eu sei que você me ama, não vai deixar de comentar por isso né? =) E sua fic, heim?Cada vez melhor!O Retorno é demais!Reclamou que coloquei agradecimento, mas fez igual né?Obrigada por ler e comentar e também pelas conversas intermináveis pelo msn!Adoro a nossa pagação de mico!E as risadas então?kkk Xêros nordestinos para você!=****

Sy: O beijo não rolou dessa vez, mas pode ter certeza que ele vai acontecer!Continue acompanhando a fic!Abraço!

Taa_hp: Que bom que gostou! =) Me diz o que achou deste capítulo ta?Abraço!

Rufus_sorecer: Sei que fui um pouco má em parar justo na hora do beijo, mas tinha que ser assim!rsrsrs Infelizmente não posso para de arquitetar, endoidar e quer minha vida de volta!Ossos do ofício!Mas sou feliz com meu curso apesar de tudo!Obrigada pelos elogios que, vindos de você, se tornam ainda mais importantes!Bem sabe que te admiro muito né?E que adoro tudo que você escreve. Sinto falta de conversar com você, mas entendo que sua vida está uma correria só.Não esqueço de você não ta? Espero que goste do capítulo e conto com sua sinceridade ta?Beijo amigo!

Vanessa Luana: Oi!Estou muito feliz por você estar gostando!Diz-me depois o que achou deste capítulo?Beijo amiga!

Camarilla: Oi!Pense numa beta babona que estou ficando!Essa garota escreve super bem!Leiam as fics dela!Já sabe né?Manda para o meu email, estou sempre olhando!Xero pra vc!=***

Nety Granger: Minha beta bailarina linda!Só tenho o que te agradecer!Você é maravilhosa!Super paciente, corajosa e inteligente!Me incentiva muito e faz a minha vida mais alegre por ter uma amiga assim! Netynha, te adoro!Obrigada por tudo!=*********


Só mais uma coisinha: leiam a fic “Diogo Potter”. É linda, muito bem escrita e elaborada! A Camarilla é demais! Também não deixem de ler as fics do Daniel Black, são ótimas!E, é claro, as fics da Nety, “Herdeiro do mal” e “Arte da Sedução”.

Um grande beijo a todos e até a próxima!

Nick


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