O Tal Do Potter



N/A: Genteee, N/A rapidiinho porque meu tempo na net tá acabando T_T Boom, eu queria me desculpar pela demora, okay? Mas como o capítulo 2 tá quase prontinho, acho que não demora =D
Acho que vocês viram a nova capa, né? *-* E agora tem até MÚSICA no capítulo. Luh chique neh? AHUUhahuHUAHU então, a música é Cut Up Angels, do The Used. A letra não tem mto a ver com o cap, mas fica bacaninha pra ler ;D
Obrigada aos comentários de Flá Black, Mah Black, Bruna Lupin, Aninha Black, Nick Black, GuhLupiin, Ana Lívia, Ana L Weasley, Mila Caron, Téh Lupin, Hannah Lú, Lizandra Oliveira, Krika, Luisa Hunter, Fê Black, Xuh Black, Tata Black, Miss Prongs, Isabella, Haína Black Potter, Lily, Lílly, Lene Black, Lilly n, Vanessa Lupin, Amanda Delacourt Black, Anna Lily Diggory, Amy e Jéssi, que comentaram nesse prólogo *______* /olha pro tamanho da lista/ eu os AMO, cara! Muito, muito obrigada meeesmo. Eu não tô com tempo de responder a cada um separadamente, mas tenham certeza de que eu li e guardei cada comentário lindo =DD
Anyway, espero que gostem! Capítulo que vem eu respondo dúvidas e coisas assim... Então, comentem!

Luh Caulfield~


(The Used - Cut Up Angels)



My Slytherin
I – O TAL DO POTTER





- É uma poção complicada, essa Felix Felicis. – Cantarolou Slughorn, para os alunos da Sonserina e Grifinória. – Perigosa quando errada. Trabalhosa Vocês terão uma hora e meia para fazer pelo menos o começo dela, seguindo a página dezenove do Guia Avançado de Poções. Serão continuadas nas próximas aulas. Boa sorte!

Em algum ponto da sala, Remus Lupin torceu o nariz.

- Eu odeio essa matéria imbecil. – Murmurou, tirando o livro da mochila e o batendo com força na mesa. – É horrível.

Sirius Black forçou uma careta, apoiando o queixo displicentemente na mesa.

- E você, Padfoot? Vai ficar parado a aula toda? – Indagou Remus, aquecendo o caldeirão.

Peter Pettigrew soltou uma risadinha zombeteira.

- Até quando você vai esfregar na minha cara que McGonnagal confiscou minha mochila? – Bradou o moreno, irritado. – Até ficar grudado em minha testa?

- Ela confiscou sua mochila? – Lily perguntou, do outro lado da mesa, parecendo alegre.

Sirius bufou, levantando a cabeça e estalando o pescoço. Remus bateu com sua colher na cabeça do amigo, que revirou os olhos e fez menção de se levantar. Mas Peter segurou seu braço.

- Ele está com o cão hoje. – Comentou, rindo do próprio trocadilho.

- PROFESSOR! – Berrou Sirius, saindo de perto da mesa. – Professor Slughorn!

Ele se aproximou de Sirius lentamente, olhando caldeirão por caldeirão, e se espantou ao ver que Sirius não tinha nem mochila. Apontou para a mesa que ele dividia com Remus e Peter.

- Cadê suas coisas, Sr. Black? – Perguntou, a outra mão procurando algo no bolso. – Ah, sim. Material confiscado. Minerva me disse.

Atrás deles, Remus explodiu em gargalhadas.

- O que eu faço, então? – Resmungou Black, mandando um olhar mortífero a Lupin.

Slughorn olhou pela sala, até parar em um certo ponto.

- Você pode se sentar com o Sr. Potter. – Sugeriu, vendo que ele preparava sua poção sozinho. – Ele é um ótimo aluno, e tenho certeza de que não irá se incomodar.

Sirius soltou um gemido de reprovação, olhando desolado para Remus e Peter, que apenas riam cada vez mais ao ver a feição de desespero do maroto. Dorcas, que observava a cena de perto, começou a rir, recebendo um tapa de reprovação de Lily.

- Algum problema? – O professor tornou a questionar, ao ver a cara de Sirius.

Black olhou para os amigos.

- Não, professor. – Resmungou novamente, com uma expressão “resolvemos isso depois” para os amigos.

- Então, vamos falar com o Sr. Potter.

Aluno e professor foram até o lado “sonserino” da sala, onde muitos verdinhos lançaram olhares malévolos a Sirius, principalmente Snape. Black os ignorou, já que sua paciência não estava em um dia muito bom, e apenas seguiu o professor até a carteira de Potter.

Ele preparava sua poção calmamente, os cabelos despenteados como sempre. E a única coisa que Sirius sabia dele era que ele adorava despentear os cabelos com uma mão, numa espécie de tique.

- Sr. Potter. – Chamou Slughorn, alegre.

Potter levantou seus olhos acinzentados para o professor lentamente, como se fosse um movimento difícil. Sirius jurou ter visto um brilho esquisito perpassar os olhos dele, mas esperou que fosse apenas o reflexo da luz.

- Se importa de dividir sua poção com o Sr. Black? Infelizmente não tenho nenhum caldeirão para emprestar. – Potter assentiu rapidamente, desviando o olhar para Sirius. – Então, pronto!

E saiu andando rapidamente, ansioso para ver o progresso de seus alunos.

Sirius olhou de um jeito quase cômico para Potter.

- Olha, mermão, eu não sei que tipo de Sonserino é você, mas nem pense em me azarar, ok? – Sirius falou polidamente, como se esperasse um ataque surpresa.

O outro não fez nenhum movimento, mantendo os olhos no caldeirão borbulhante.

- E se você vai me ignorar, – Continuou, sentando-se na cadeira ao lado de Potter. – fale logo, porque eu mudo de parceiro.

Ele levantou seus olhos para Sirius.

- Eu não sou como eles. – Potter respondeu, esticando o corpo. – Não se preocupe.

As palavras dele pareceram amenizar sua aparência Sonserina, e Sirius relaxou um pouco mais.

- Que tipo de Sonserino é você? – Questionou, com um meio sorriso. – Sonserinos azaram Grifinórios e olham feio para eles. Sonserinos são cretinos e sujos. Sonserinos são Snapes da vida.

Potter levantou as sobrancelhas.

- Não importa onde, sempre vai haver uma ovelha negra. – Potter respondeu, os lábios curvados num tipo de sorriso maligno.

- Então por que você foi parar na Sonserina? O chapéu seletor nunca se engana... – Black indagou inocentemente.

No mesmo instante, os olhos do outro pareceram escurecer e o meio sorriso saiu de seus lábios.

- Desculpe. – Pediu Sirius rapidamente, sentindo que estava se intrometendo demais. Potter fez um gesto com a mão. – Vamos fazer a poção logo?

A aula se passou normalmente, com vários alunos descuidados fazendo furos em caldeirões e muitas risadas por parte dos dois marotos, Moony e Wormtail, que pareciam zombar do “pobre” Padfoot. Até Lily estava na brincadeira.

- Mas, sabe... – Gracejou ela, enxugando as lágrimas de risadas do rosto. – Ontem eu falei com ele.

Remus ficou sério imediatamente.

- Você falou com o tal do Potter? – Ele questionou rapidamente, olhando de um jeito estranho para a ruiva.

- Pouco, mas falei. – Um brilho estranho iluminou seus olhos. – Ele é fascinante.

Peter bateu o punho na mesa, incrédulo.

- Um sonserino cretino é fascinante? – Peter bradou, franzindo a testa.

- Peter! – Lily censurou, piscando os olhos. – Não fale assim. O James é uma pessoa tão legal quanto nós... E eu simplesmente preciso descobrir como ele foi parar nessa droga de Sonserina!

Os dois marotos se entreolharam, abrindo sorrisos sacanas, e logo tornaram a olhar para a ruiva.

- James? – Indagou Remus, levantando as sobrancelhas.

- É o nome dele! – Lily respondeu, com um sorriso incrédulo. – O que tem de mal nisso? Querem que eu passe o tempo todo chamando o menino pelo sobrenome ou o quê?

Havia desconfiança nos olhos miúdos de Peter.

- Se eu não te conhecesse, Lily... – Ele começou, jogando um líquido branco na poção. – Diria que...

Antes que pudesse terminar a frase, porém, o líquido púrpura em seu caldeirão começou a borbulhar fervorosamente e acabou por soltar uma grande nuvem de fumaça da mesma cor, que logo estava espalhada por toda a sala, causando vários ataques de tosse.

- Quem fez isso? – A voz animada de Slughorn preencheu a sala, ainda envolta na fumaça. – Oho, parece que temos o pior preparador de poções do castelo nessa sala!

- E o troféu vai para Peter Pettigrew! – Sirius zombou, do outro lado da sala, quando o lugar começou a ficar visível. – Obtuso como sempre, Wormtail.

Ao lado do maroto, Potter franziu o cenho.

- Mas isso pode ajudar a pregar uma peça. – O sorrisinho imperceptível no canto de seus lábios podia ser classificado como diabólico.

Sirius tornou a olhar para o lado, incrédulo.

- Você está falando sério? – Indagou, completamente surpreso.

Potter olhou para ele rapidamente, com uma das sobrancelhas levantada, como se dissesse “sim”. E continuava mexendo a poção, que estava num tom de cobre.

- Bom, quem cala consente. – Sentenciou Sirius, apoiando a cadeira nas pernas de trás. – Mas você está sugerindo que usemos isso para fugir dos professores após uma travessura?

- Troféu de lerdo pra você. – O outro respondeu, curvando os lábios num sorriso desdenhoso.

Sirius sacudiu a cabeça, cruzando os braços.

- Troféu de aparência enganadora pra você, Potter...




As horas passavam lentamente, e depois do que pareceram dias para Sirius, Remus e Peter, a aula de Transfiguração, última do dia, chegara.

- Hoje não vou mesmo me alegrar... – Murmurou Remus, estalando o pescoço. – Nunca desejei tanto o fim de um dia.

- Nem os de lua cheia? – Peter indagou, sorrindo de soslaio.

Remus deu-lhe um belo tapa na testa.

- Eu já falei pra você não comentar isso alto, Wormtail.

Chegaram a sala de Transfiguração rapidamente, tanto que a porta da sala ainda estava fechada, e a voz severa de Minerva McGonagall chicoteava lá dentro. Os três trocaram uma careta desanimada, que já era a marca registrada das complicadas aulas de transfiguração. Eram animagos, afinal, então não fazia muito sentido aprender mais do que já sabiam...

- Eu já falei pra você não bater na minha cabeça, Moony! – Retrucou Pettigrew, irônico. – Que coisa mais chata!

- Se você não fosse tão obtuso assim, eu não precisaria te chamar a atenção, e nenhuma dessas coisas ia acontecer novamente...

- Ei, ei! – Interrompeu Sirius, revirando os olhos. – Será que as duas velhotas reclamonas podem das um tempinho?

Seus olhares se encontraram, e logo começaram a gargalhar sonoramente, sem motivo algum.

Naquele exato momento, a porta da sala se abriu e todos os alunos da Corvinal e da Sonserina saíram da sala, apressados, como se estivessem loucos para deixar a tempestuosa presença da professora.

Sirius imediatamente se empertigou, ao ver uma cabeleira negra passar.

- OI, McKinnon! – Berrou ele, a voz assumindo um tom maduro e descontraído. Remus prendeu uma gargalhada.

Ela parou de andar, acompanhada de uma amiga loira.

- Oi, Black. – Marlene arrumou os cabelos com uma mão, abrindo um sorrisinho tímido.

- Como foi seu dia? – Sirius questionou, tentando não abrir seu sorriso mais galanteador.

A amiga de McKinnon puxou o braço da morena, e Marlene soltou uma exclamação de impaciência. Sirius sorriu de leve.

- Bem, obrigada! – Gracejou ela, antes de rodopiar suavemente, dar uma piscadela e sair andando em direção à aula de Aritmancia.

Por um momento, Sirius a observou, mas logo sua atenção se voltou para uma massa de cabelos espetados, que seguia no meio de uma aglomeração Sonserina. Por um momento pensou ter visto cabelos ruivos, mas logo desviou sua atenção para os amigos, que ainda olhavam na direção de Marlene.

- Segure a baba, Sirius. – Peter zombou, com um sorriso convencido.

Os outros Grifinórios começaram a chegar na classe.

- Não se preocupe. – Um sorriso maroto curvou seus lábios. – Eu vou agüentar.




- Hey! – Exclamou Lily, segurando o braço de Potter e o impedindo de seguir com os “amigos”.

Potter nem se virou; apenas parou de andar e levantou a cabeça, começando a achar o teto levemente interessante.

- Ja... James? – Ela chamou carinhosamente, hesitando, esperando não levar outro gelo.

Ele virou para trás, encarando a ruiva, e imediatamente um choque perpassou o corpo de Lily, arrepiando todos os seus pêlos da nuca. Como reflexo, ela soltou o braço dele, e recuou um passo. Os olhos castanho-acinzentados tinham uma expressão serena, e pareciam quase... Alegres...

- Hã... Eu achei que podia te dar um oizinho antes de ir pra aula. – Lily explicou, as bochechas delicadas adquirindo um tom rosado. – Então... Oi.

- Oi... – James abriu um sorrisinho no canto dos lábios, quase imperceptível. – Evans.

- Lily. – Ela corrigiu, sorrindo abertamente. – De agora em diante, Lily. E eu queria te perguntar uma...

Antes que ela pudesse terminar a frase, Potter virou-se e saiu andando calmamente, a mochila jogada nas costas lhe dando um ar displicente e ao mesmo tempo charmoso. Lily meneou a cabeça.

- Coisa. – Terminou, sentindo vontade de correr atrás dele. – Mas você não perde por esperar, sonserino...

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