Capítulo VII: Discussões...

Capítulo VII: Discussões...



Capítulo VII: Discussões...





Nota da Autora: PELO AMOR DE MERLIN! COMENTEMMMMMM! Ou vocês querem me deixar mais tonta do que eu sou? Meu psiquiatra disse: Ela não pode ser contrariada! E precisa do remédio! Ou seja: EU NECESSITO DE SEU COMENTÁRIO. Se você já comentou, COMENTA DE NOVO! E se você ainda não comentou, PELO-AMOR-DE-DEUS! FAZ UMA DOIDA FELIZ E COMENTA! Bjs (tô agradecendo os comentários individualmente no final do cap.).
Apreciem o cap. que vai ter algumas explicações minha no final.




****




No outro dia após a reunião de formados, Virgínia resolveu repassar a noite anterior com Ryam e Ammy.
Os três estavam agora sentados ao redor de uma pequena mesa circular em um canto do quarto do hotel em que Virgínia estava hospedada. Na mesa estava espalhado diversos papeis e pastas, com mais de diversas informações.
- Ok Ammy, você conseguiu seduzir o Harry Potter?- perguntava Virgínia.
- Acredito que sim- começou Ammy- É... Virgínia?
- O que houve Ammy?- perguntou Virgínia séria olhando profundamente nos olhos de Ammy.
- Eu disse que a Rachel era minha madrinha, e não minha mãe- disse Ammy incerta- É que eu imaginei que se Harry tentasse descobrir algo sobre mim, seria fácil descobrir que Rachel não tem nenhuma filha, só mesmo uma afilhada, que sou eu no final das contas.
- Você tem razão- disse Virgínia pensativa, depois sorriu e completou- Parabéns, você pensou rápido, gostei disso.
- Obrigada- disse Ammy feliz.
- Mas Ammy, como foi que você conseguiu começar a conversar com o Potter? Falam que ele é bem anti-social- perguntou Ryam interessado.
- Há, eu disse que como a Rachel é professora de Poções, ela me contou sobre ele viver discutindo com o Severo Snape- ao ver as caras assustadas de Virgínia e Ryam ela perguntou preocupada- Que foi, algum problema?
- A Rachel é professora de Defesas Contra Artes das Trevas, não de Poções, Ammy- disse Virgínia enquanto colocava a cabeça apoiada nos braços cruzados, que estavam sobre a mesa- Droga, como vamos sair dessa enrascada?
- Desculpa Virgínia! Eu... eu... Há eu não sei como eu pude fazer isso! Que saco!- dizia Ammy enquanto mexia nos longo cabelos nervosamente e depois escondeu o rosto com as mãos e completou em um fio de voz- Eu falhei!
- Ammy! Ammy!- chamou Virgínia enquanto afastava as mãos dela do rosto- Nunca mais repita isso! Você me entendeu? Foi sua primeira missão! Era mais que natural que isso ocorresse. Você estava nervosa. Todo mundo costuma dar um algum deslize desse tipo- depois apontando para si mesma disse calmamente- Eu mesma já falhei em muitas missões. Até já custou certa vez a vida de uma pessoa que eu amava demais- nesse ponto os olhos de Virgínia ficaram complemente opacos e sem vida. Quando Ammy ia falar algo Ryam tocou de leve o braço de Virgínia e fez um aceno negativo para Ammy. Depois sorriu para Virgínia. Esta lhe retribuiu com o sorriso mais triste que Ryam e Ammy já haviam visto na vida. Virgínia balançou a cabeça, tentando apagar da memória o seu passado e continuou falando séria, para Ammy que olhava para seus dois amigos intrigada- Ficar nervosa não vai melhorar em nada a situação. Agora nós temos é que arranjar um jeito de contornar esse erro. Me conte passo a passo da sua conversa com Harry, Ammy, por favor- disse Virgínia enquanto começava a anotar tudo em um Micro Computador.


Ammy demorou algum tempo para descrever toda a conversa, mas Virgínia anotou tudo de importante. Ficou satisfeita com o desempenho de Ammy, apesar do erro. Não quis comentar nada, mas esse erro pôde ter e muito, complicado a missão. Não queria que Ammy se metesse muito nela, era muito arriscado. Mas esse erro acabou atrapalhando muito de seus planos. E pelo olhar que Ryam lançou-lhe, percebeu que ele achava a mesma coisa.


- Bem, fora esse erro, você foi muito bem, para sua primeira missão- disse Virgínia enquanto procurava algo no meio do papeis em cima da mesa- Aqui! A professora de Poções de verdade é uma senhora de idade, o nome dela é Rosa Braga. Ela parece que simpatiza com os Caçadores e tem umas dívidas no banco- depois olhou para a foto preza com os documentos sobre a senhora. Ela tinha vários fios de cabelos brancos, mas dava para se notar que já fôra a alguns anos atrás castanho médio. Seus olhos eram pretos profundos, demostrando um certo mistério e tristeza e seu rosto estava cobertos de rugas acentuando sua velhice- Quero tudo sobre a vida dela, até o tamanho da calça que ela veste. Eu quero saber desde do dia em que ela nasceu até hoje. E quero saber como foi que seu marido morreu e quanto ela deve no banco. Ou seja, tudo sobre tudo!- terminou enquanto olhava para os olhos da senhora que agora lhe lançava um sorriso triste.
- A Rachel pode cuidar disso, não?- perguntou Ryam.
- Não, ela pode ajudar, mas não mais que isso. Pode acabar causando suspeita, e isso eu não quero. Peça para Catherine e Erik virem, diga aos dois que é bom que aproveitam e vêem alguma veste para o casamento e bufê aqui, como a própria Catherine mesmo queria. Eles são bons em descobrir tudo sobre uma pessoa e ainda melhores quando estão juntos. Quero os dois aqui em no máximo dois dias. Esse erro pode acabar custando muito caro. E eu tenho é que torná-lo uma ajuda e não um problema- disse Virgínia decidida- Ammy, escreva uma carta explicando tudo, através dos códigos, claro, tudo o que ocorreu e o que eu quero dos dois. O endereço eles sabem. Seja breve, por favor- terminou Virgínia enquanto desviava o olhar para Ryam- Agora por favor, me conte como foi que você deu um fim no corpo do Goyle.
- Bom, eu e Rachel usamos a chave de portal e levamos para um região afastada de Hogwarts, lá queimamos o corpo. Colocamos como você pediu, as cinzas em uma caixa e enviamos através de uma coruja de lá o resto do corpo, junto com a carta explicativa que você mandou para a família e outra para o ministério- disse Ryam.
- Ótimo, você e Rachel formam uma excelente dupla- disse Virgínia sorrindo satisfeita ao perceber o embaraço de Ryam quando falara sobre Rachel e ele- O ministério já respondeu como eles vão pagar?
- Já, chegou pela manhã a carta- disse ele enquanto tirava a carta do bolso- A própria McGonagall agradeceu pelo serviço bem feito. Mas ela perguntou se você quer mesmo seguir com essa missão?
- Responda para ela que quero e vou continuar com a missão, e mesmo que ela pense em proibir, eu vou levá-la a diante. Não importando as conseqüências. Eu vou mata-lo e está encerrado o assunto- falou Virgínia muito séria, assustando Ryam e Ammy, que parou até de escrever a carta para olhá-la- Você querem continuar com a missão?
- Que pergunta Virgínia- disse Ryam ofendido- Eu quero vingar por tudo que aquele desgraçado fez- disse Ryam com ódio assustando ainda mais Ammy.
-Ammy- disse Virgínia serenamente e sorrindo enquanto colocava suas mãos sobre as dela- Tem certeza que você quer continuar?
- Tenho Virgínia- disse Ammy não muito convicta.
- Então quando essa missão acabar, você estará fora do Caçadores- disse Virgínia séria.
- Por quê?- disse Ammy incrédula enquanto levantava da cadeira e andava de um lado para o outro do quarto- Só por causa do meu erro?
- Você não nasceu para ser assassina Ammy- disse Virgínia também se levantando, mas permanecendo no mesmo lugar- Eu já conversei com seus pais sobre isso e eles concordaram plenamente.
- Concordaram?- perguntou Ammy ainda mais incrédula.
- Concordaram. Eles sabem que você só entrou para os Caçadores por causa deles. E eles acham que você não deve desperdiçar sua vida com algo que não gosta. Você adora Poções e é disso que você quer viver, não de assassinatos para o governo ou por uma fortuna de algum milionário covarde- disse Virgínia calmamente.
- É isso mesmo Ammy. Eu estava no dia dessa conversa e todos achamos melhor você sair dos Caçadores para viver da maneira que você sempre sonhou- completou Ryam sério.
- Ammy- começou Virgínia serenamente- Seus pais te amam. Ser caçadora para eles não é nada. O que importa realmente para eles é que sua única filha seja feliz. E você não está feliz sendo uma caçadora da morte- finalizou Virgínia- Agora vou lhe fazer a mesma pergunta, você quer continuar com a missão?
- Quero- disse Ammy decidida- Eu sempre acreditei que sendo uma caçadora, meus pais se orgulhariam de mim, mas vocês me mostraram que isso não importa. E é por isso que vou continuar nessa missão. Para agradecer à vocês e para tomar minha decisão de ser ou não ser caçadora. Porque no final, quem deve tomar essa decisão sou eu e não vocês- disse Ammy séria.
- Você tem toda a razão- disse Virgínia sorrindo sendo retribuída por Ammy e Ryam- E eu me orgulho de saber que estou treinando uma pessoa tão sensata e madura. Só espero que no final, você decida não ser uma caçadora. Isso não é para você- disse Virgínia séria, mas depois sorrindo novamente e continuando- Então, já terminou a carta?
- Tô terminando Circe- respondeu Ammy sorrindo.
- E você senhor Ryam Tylor, trate de começar a escrever a carta para a McGonagall e mande outra para aquele seu meio irmão- disse Virgínia voltando a se sentar.
- Posso saber o por que?- perguntou Ryam.
- Claro! Para vocês matarem a saudade e para descobrir tudo sobre o que o Eduard e seus aurores estão pensando em armar contra mim- respondeu Virgínia como se aquilo fosse óbvio.
- Há tá- disse Ryam antes de pegar um pergaminho e começar a escrever as tais cartas.
- E Ammy, mande um carta para David e Emily contando tudo sobre o que tá acontecendo. Peça à Emily que repasse para todos os Caçadores, inclusive sobre a falha de informação sobre Luna Lovegood, que é no momento estilista e não medi-bruxa. Se eu não tivesse lembrado...- comentou meio que se lamentando e depois continuou- e para o David que venha junto com Catherine e Erik- terminou Virgínia pensativa.
- Pra quê?- perguntaram Ammy e Ryam ao mesmo tempo.
- Ele vai fingir ser meu namorado. Vai ser mais fácil conquistar o Malfoy assim. Além do mais, vai ser bom para ele ver o filho antes deste retornar à Hogwarts- explicou Virgínia calmamente.
- David vai gostar muito dessa missão- disse Ammy divertida.
- E eu posso saber por quê?- perguntou Virgínia lendo alguns papeis.
- David é um galinha nato. E fingir que está namorando alguém tão bonita vai ser a glória para ele- comentou Ryam sorrindo.
- Agradeço o elogio- começou Virgínia e continuou com um sorriso maroto nos lábios- Mas por que vocês acham que eu tô chamando o David? Ele é ótimo ator e melhor ainda no papel de galinha. Vai ser interessante ver ele fazendo o papel de namorado futuro corno.
- Você está certíssima. Vai ser muito bom- disse Ammy rindo.
- Mas com todo respeito você só errou em uma coisa- ao ver a expressão confusa das mulheres à sua frente, prosseguiu- David não faz o papel de galinha. Ele é galinha.
- É senhor-não-faço-piada-na-hora-do-trabalho, essa foi muito boa- disse Virgínia enquanto acompanhava os dois no riso- Acho que eu estava certa em fazer você conhecer a Rachel- completou ela com um brilho nos olhos.
- O que?- perguntou Ryam confuso.
- Eu sabia que a melhor maneira de acabar com seu ar sério e seu mar humor, era você conhecendo a Rachel- comentou Virgínia com um sorriso de criança que faz algo de errado, no lábios.
- Eu não acredito Virgínia- disse Ryam incrédulo.
- Acredite meu caro Ryam Tylor. Por que é a pura verdade- falou Virgínia rindo da cara indignada dele- Agora vamos deixar de papo furado. Eu preciso fazer o relatório sobre o assassinato de Goyle e ainda ir ao ministério entregar. E você dois- disse apontando para os dois- Precisam terminar e rápido as cartas. Então ao trabalho- depois olhou para Ryam e avisou- E nem pense em me matar enquanto estiver dormindo ou algo do tipo. O que tá feito, tá feito. E quer saber, eu faria tudo de novo.
- Hum, você não tem jeito mesmo- lamentou Ryam, com a concordância silenciosa de Ammy, antes de ambos retornarem as cartas.


***


Depois que as cartas já haviam sido escritas e mandadas ao seu destino. Ryam e Ammy foram verificar as armas trouxas e treinar um pouco, enquanto Virgínia ia até o Ministério entregar o relatório à McGonagall.


Virgínia se vestiu como uma Caçadora, mesmo estando indo para a “toca do lobo”. Calça justa e preta, delineando suas pernas perfeitas. Uma blusa justa e decotada também preta, ligada atrás com cordões e por cima um sobretudo preto. Uma leve maquiagem, porém não deixando de acentuar ainda mais a beleza dela e por fim seu inseparável óculos escuros.


Desceu pela mesma cabine de telefone que usara em seu quarto ano, junto com Harry, Rony, Hermione, Neville e Luna (os dois últimos casais hoje estavam casados) para a salvação de Sirius. Mas foi naquele dia que o Harry descobriu sobre a profecia e Sirius atravessou o véu, para nunca mais voltar...


A mesma voz calma falou depois que digitou os números:
- Boa Tarde. Identifique-se e diga para que veio.
- Mudou a fala foi?- comentou Virgínia sarcástica e depois continuou- Virgínia Weasley e estou aqui para falar com Minerva McGonagall. Sou uma Caçadora da Morte.
- Virgínia Weasley, visitante- disse a voz. Mantendo a lei do sigilo sobre todo e qualquer caçador.
- É, querinha. Dá para você andar logo? Que coisa irritante- reclamava ela da demora, enquanto um crachá saía do local por onde deveria sair o troco. O crachá exibia o que a mulher acabara de dizer, com a permissão dela continuar com a varinha em seu poder- Finalmente- completou quando a cabine começou a descer.


Quando finalmente chegou ao andar da recepção. Notou vários bruxos andando de um lado para o outro, pegando vários recados voadores e falando e cumprimentando algum colega ou conhecido de vez em quando.
Andou calmamente, sendo atentamente observada por alguns bruxos e bruxas. Cada um com sua razão. Foi até o segurança, que disse um pouco abobalhado.
- Identifique-se por favor.
- Virgínia Weasley, visita à ministra. E estou autorizada a permanecer com minha varinha- disse Virgínia sem emoção apontando para o peito onde havia prendido o crachá.
- Claro- falou ele olhando intensamente para o “crachá”.
- Vem cá, você não tem compostura não?- perguntou Virgínia irritada- Há, francamente- disse por fim, depois de notar que o segurança ainda continuava a olhar discretamente para o “crachá”.


Foi até o elevador e apertou o número do andar que gostaria de ir. Esperou pacientemente até o elevador parar no andar, enquanto notava todos que estavam no elevador olhando-a. Saiu do elevador o mais rápido possível. Passou pelo andar dos aurores não deixando de ser observada e abriu a grande porta ao seu lado. Ela era de madeira muito bem trabalhada e continha uma placa ao seu lado dizendo: Ministra da Magia- Minerva McGonagall.
Entrou em um recepção confortável. Com poltronas azuis e uma recepcionista dando uma informação para outra moça japonesa, que parecia ser funcionária do Ministério. Andou até elas e disse suavemente para a recepcionista.
- Vim entregar um relatório à ministra. Meu nome é Virgínia Weasley.
- Sei, senta aí que eu avisá-la- falou a mulher, mas logo depois voltando a conversar com a outra mulher que a olhava desconfiada e pensativa.
- O Madame- começou Virgínia cinicamente- É para você avisa-la que eu tô aqui agora- sibilou a última palavra olhando para a recepcionista que estava irritada.
- E quem é você para me obrigar- desafiou a recepcionista.
- Você precisa desse emprego, não é?- perguntou Virgínia de maneira venenosa- Então se você quer continuar nele, acho melhor você avisar agora à ministra que estou aqui, já que esse relatório é de extrema urgência e importância.
- Que relatório é esse?- perguntou curiosa a mulher ao lado da recepcionista.
- Você trabalha em que área do ministério?- perguntou Virgínia calmamente enquanto arqueava uma das sobrancelhas.
- Eu sou uma inominável - disse a mulher também muito calma- Meu nome é Tomoio Bellucci.
- Você é irmã do TuMom, certo?- perguntou Virgínia sorrindo.
- Sou sim, e você o conhece de onde?- perguntou Tomoio animada.
- Sou chefe dele na França- disse Virgínia sorrindo. Com certeza Tomoio saberia sobre os Caçadores, já que os inomináveis trabalhavam junto com eles.
- Sério?- perguntou a moça encantada- Nossa, dizem que você é fantástica! É até melhor que o último chefe.
- Melhor que meu mestre- perguntou Virgínia- Impossível, ele que era fantástico.
- Foi uma pena ele ter sido assassinado pelo próprio filho- comentou Tomoio pensativa- Qual era o nome dele mesmo?- perguntou a moça.
- Srta. Virgínia Weasley. Pensei que você só viria amanhã ou depois- exclamou um voz austera atrás.


Virgínia se virou para se deparar com uma McGonagall mais velha que antes, mas mesmo assim com quase um imperceptível sorriso nos lábios.


- Professora McGonagall- exclamou Virgínia sorrindo- A quanto tempo.
- Devo dizer que você mudou muito nesse últimos anos. Está muito mais bonita- comentou McGonagall antes de se virar para Tomoio- Como vai srta. Bellucci?
- Muito bem senhora- respondeu ela sorrindo.
- Ótimo encontrar as duas juntas. Entrem, temos muitas coisas à tratar- depois virou-se para a recepcionista, que não estava entendendo nada desde que Tomoio e Virgínia começaram a conversar- Não deixe ninguém entrar aqui srta. Boyd. A reunião será de extrema importância e não quero ser interrompida- depois completou, enquanto Virgínia e Tomoio entravam na sala de McGonagall- E da próxima vez me avise quando alguém chegar e seja educada com todos, senão estará demitida- fechou a porta do escritório logo depois, sem nem ao menos esperar a resposta da mulher.


***


- Srta. Weasley, já disse a srta. Bellucci, quem és?- perguntou McGonagall, já quando as três estavam sentadas ao redor de uma grande mesa retangular e Virgínia já havia entregue a McGonagall o relatório.
- Já sim- respondeu Virgínia.
- Bom, como a srta. deve saber, a srta. Weasley é a chefe dos Caçadores da Morte mais conhecida como Circe, a que está sendo procurada pelo aurores, e vocês estão ajudando a “protege-la”- disse McGonagall se dirigindo a Tomoio e depois olhando para Virgínia continuou- E a srta. Bellucci é a chefe dos Inomináveis. Como as duas devem ter notado, vocês trabalham quase juntas, só que cada uma com sua função. O ponto em questão é que estamos com um problema nas mãos e gostaria de saber a opinião da duas.
- Faremos o possível para conseguirmos pensar em uma solução para o problema, seja ele qual for- respondeu Tomoio.
- Eu sei, por isso é que as duas, são as pessoas que mais confio aqui dentro- disse McGonagall sorrindo para ambas- Srta. Weasley...
- Sinceramente senhora, eu prefiro que me chame de Virgínia- interrompeu ela sorrindo.
- Certo- respondeu McGonagall a contra gosto- Virgínia eu recebi a carta que você me enviou essa manhã, só que acho errado o que está fazendo. Essa missão é uma loucura.
- Com todo o respeito, ministra, eu sinceramente não acho um loucura. Ele apenas vai pagar pelo que fez- respondeu Virgínia irritada- E como está escrito na carta: Nós não vamos desistir. Ele matou Jonatha e na época não o matamos por minha culpa, mas agora ele ficou completamente descontrolado. Tá até dizendo que somos fora da lei e que saímos matando assim, sem mais nem menos. Isso é uma falta de respeito. Sem contar aquele objetos de magia negra que ele estava tentando transportar há dias atrás. Ele é um ex-comensal nojento e traidor que merece muito mais do que estamos planejando para ele- terminou ela decidida notando pela primeira vez que havia se levantado, mas preferiu continuar assim.
- Eu sei que vocês tem razão, mas não seria melhor eu mandar prende-lo e dar para vocês mata-lo. Porque eu não sei se você está se lembrando, Virgínia, mas ele tem agora como alvo principal você. Ele está obcecado para matar todos os caçadores, mas é você a pessoa que ele quer matar a todo custo- lembrou McGonagall exasperada.
- Eu sei muito bem que ele que me matar professora. Ele foi meu noivo. Ou a senhora se esqueceu? Eu o amei, contei o meu segredo, dei meu coração e minha vida a ele. E só porque Jonatha me escolheu como sua sucessora e não ele. Ele o matou e ainda me atormentou, me fazendo lembrar do passado. COM A AJUDA DO MALFOY- gritou Virgínia descontrolada, tentando segurar as lágrimas que insistiam em cair- Ele matou meu segundo pai. Ele matou o próprio pai por poder e vingança. Como você acha que os Caçadores ficaram. Como você acha como EU fiquei. EU O AMAVA. Eu amava aquele cretino traidor- terminou Virgínia em um fio de voz, enquanto limpava as lágrimas que escorriam pelo seu rosto com violência, andando de um lado para o outro da sala.
- Eu sei Virgínia, mas exatamente por isso que não quero que você se envolva nessa vingança. Você já sofreu de mais, para uma só pessoa- disse McGonagall emocionada com a visível explosão da moça a sua frente- Deixe então que os outros caçadores, junto com os Inomináveis o matem e vinguem Jonatha.
- Não, eu jurei a mim mesma naquele dia que eu mesma ia matá-lo. E eu cumpro minhas juras- respondeu Virgínia incrivelmente séria.
- Há Virgínia, isso só vai lhe trazer mais sofrimento- dizia McGonagall antes de ser interrompida por Virgínia novamente.
- Isso não interessa à ninguém. Só a mim!
- Mas claro que isso nos interessa. A srta. acha mesmo que sua família e seus amigos não iam preferir ver você feliz, do que a vingar o assassinato de alguém. Sem contar que sua vida corre sério risco. Ele é um louco- falou McGonagall irritada com a teimosia de sua ex-aluna de Hogwarts.
- Minha família nunca soube de nada sobre esse incidente nem sobre aquele anterior e vão continuar sem saber- completou Virgínia ao notar que McGonagall ia falar algo- E meus amigos que sabem de tudo sobre minha vida, concordaram por saber que de nada adianta tentar fazer algo para que isso não ocorra, eu costumo ser muito teimosa quando quero. E sobre eu correr rico de morte- ela respirou fundo e passou a mão na cabelos antes de continuar- eu deixei de me importar com a minha vida a oito anos atrás. Para mim, naquele mês, a minha vida acabou.
- Você não pode pensar assim Virgínia- disse McGonagall mais emocionada que antes- Aceite a morte do Rafael.
- NUNCA! O Malfoy vai me pagar caro por ter matado-o. Muito caro. Eu juro- respondeu Virgínia decidida.
- Desisto! Você é muito teimosa!- disse McGonagall entre exasperada e preocupada.
- Com licença- falou Tomoio embaraçada, pela primeira vez desde do começo da discussão com as outras duas mulheres que estavam na sala. Ambas se assustaram quando se deram conta que Tomoio continuava no escritório- Será que vocês poderiam me responder de quem é que precisamos nos vingar? Quem matou o tal Jonatha?
- Eduard Dion, o chefe dos aurores.




****


Nota da Autora: Gostaram da revelação? Eu venho dando algumas dicas desde do começo da fic: No primeiro capítulo o Eduard mostrou um ódio profundo por Virgínia. No segundo capítulo, eu mostrei que eles teriam que matar o Goyle e mais uma outra pessoa, que era justamente a que tinha tentado transportar objetos de magia negra. A mudança de pessoa na conversa foi muito sutil. Se vocês relerem com atenção vão poder perceber... No capítulo três eu só mostrei que a McGonagall havia se tornado Ministra da Magia e avisei que essa informação seria importante no futuro. No capítulo quatro eu mostrei que eles, os Caçadores, sabiam tudo sobre Eduard Dion e mostrei pela primeira vez a mágoa de Virgínia com o passado... No capítulo seguinte mostrei a força que ela fazia para que ninguém descobrisse seus sentimentos, por causa de algumas coisas que aconteceram no passado... No último capitulo eu contei quase tudo, menos quem fôra o assassino de Jonatha, e aí está! As explicações por ele não saber que Circe é Virgínia, você vai ver no próximo capítulo. E quem é Rafael? Hahahahaha... isso, eu só vou revelar muuuuuuito mais para frente. É um dos grandes mistérios envolvendo o que ocorreu à Virgínia a oito anos atrás...

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