Os fidalgos de York.



(York é o nome de uma cidade na Grã Bretanha e o seu nome foi usado para fundar uma cidade em uma das treze colônias inglesas na América chamada New York que quer dizer nova York. E fidalgo é todo aquele que descende de um nobre, mas não carrega o título de nobreza; por exemplo, o segundo filho homem de um barão não será barão. O título de Barão só vai para o mais velho.)

-Alfred York era o quarto filho, terceiro filho homem, do Barão de York um Lord inglês muito tradicionalista. O jovem Alfred caiu em desgraça após sua família descobrir que ele era bruxo. Ele fora convidado para freqüentar a escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Alfred foi para Grifinória, conseguiu sobreviver ao abandono da família, cresceu e tornou-se um homem de caráter sólido e habilidades mágicas invejáveis. Quando adulto casou-se com Larana Lefei. Nessa altura de sua vida ele havia renegado seu sobrenome trouxa e encontrado um novo para si e que daria aos seus descendentes: Dumbledore. E essa, meu caro Alvo, é a história de nossa família, que já tem mais de seiscentos anos.- Quem acabou de contar esse pequeno conto foi um senhor de profundos olhos azuis, mãos longas com dedos finos e compridos, um rosto muito velho e ar pesado. Ele está vestindo um manto marrom escuro e sobre sua veste uma cobertura de cabelos ruivos que claream, visivelmente embranquecendo, mas não possuía nenhuma barba nem bigode. E senta em belo trono de mármore verde tendo em seu colo uma criança de no maximo seis anos. Essa bela criança tem os mesmos olhos azuis e suas mãos indicam que irão ficar parecidas com a do velho senhor; seus cabelos intensamente ruivos que parecem lava brotando de sua cabeça, mas ao contrario do senhor idoso de nariz amassado e olhos pesados e tristes, o jovem Alvo tem um brilho muito terno e feliz em seus olhos somando com seu sorriso profundamente contagiante e seu temperamento de uma criança muito educada e precoce, denotando seu jeito vivo e seu ar arteiro fazia qualquer um se encantar por ele. O menino parecia fascinado com a história que seu avô, o velho Wulfrico Brian Dumbledore, lhe contara.
-Meu caro Alvo, vá brincar um pouco seus pais chegaram e tenho que conversar com eles.- o senhor idoso estava olhando pela janela de sua sala de estar e parecia estar pensando em coisas muito sérias.

É claro que nem toda a família York havia se virado contra Alfred e a prova disso era a velha mansão dos Dumbledore. Genevieve, uma nobre francesa e mãe de Alfred, lhe tinha ajudado financeiramente tanto em seus estudos quanto lhe dando essa bela moradia que está com a família Dumbledore a mais de seiscentos anos. Agora ele olhava seu filho Percival e sua esposa entrarem na mansão Dumbledore. É evidente a diferença de idade entre pai e filho é, no mínimo, de cinqüenta anos; e a explicação era simples: Wulfrico se casou duas vezes, sua primeira esposa faleceu ainda jovem em um parto particularmente complicado e a criança que ela carregava também morreu. Vinte e três anos depois ele se casou com outra mulher, bem mais jovem que ele, e está só ficou grávida com quase quinze anos de casamento. -Bom dia meus caros, ambos acordaram cedo. -Ele falou para o casal que acabara de adentrar a grande e confortável sala.

-Bom dia papai.- respondeu sério um senhor de aparentemente trinta anos, cabelos ruivo-claro e bastante parecido com o ancião.
-Maravilhoso dia Wulfrico. Espero que Alvo tenha se comportado bem; e como está o pequeno Aberforth? E desculpe-nos ter deixado ele em casa sob seus cuidados sem ter combinado, mas era caso de urgência. -era óbvio que a personalidade do pequeno Alvo, assim como a sua aparência física como nariz, boca, o modelo dos olhos, as orelhas e todo o resto que não fosse a cor dos cabelos, dos olhos e as mãos ele puxara da mãe. A senhora Dumbledore não tinha uma beleza clássica, mas ninguém poderia negar que havia muito charme em seu tipo altivo e ao mesmo tempo simpático. (lembra muito o jeito de agir, falar de Alvo na série Harry Potter)

-De maneira alguma, minha cara, você sabe que é um prazer e além do mais eu conheço a urgência do caso, Alvo comportou-se maravilhosamente e Ab dormiu o tempo todo. Bom, de qualquer maneira o que ficou resolvido?-

-A situação é a seguinte, papai: nós nos comprometemos pessoalmente a ensinar-lhe a controlar seus poderes. É claro que o ministério nunca se atreveria a punir uma criança tão pequena como Alvo, papai. Isso séria ridículo, mas com Mac. Mourden agindo não posso negar que fiquei preocupado. É claro que nós sempre soubemos que Alvo tem certo controle sobre seus poderes e que eles já demonstraram serem grandes, fazendo comida e brinquedos levitarem até seu berço e aparatando em casa quando não queria ser levado ao curandeiro, mas, por Merlim, eu nunca imaginei que ele fosse quebrar o código internacional de sigilo dessa maneira. Dar vida e inteligência a treze estátuas, e sair brincando com elas em um parque abarrotado de trouxas, foi no mínimo estarrecedor. Isso levando em consideração que ele não tinha nenhuma varinha e não conhecia os encantamentos, fazendo tudo na intuição. Eu ainda não acredito!-

-É querido, também ainda não me acostumei à idéia, mas felizmente tudo saiu bem. Vamos descansar um pouco. Eu e Percival gostaríamos de saber se o senhor irá nos acompanhar ao Olivaras, decidimos que se realmente vamos ensinar-lhe a controlar suas habilidades temos de lhe dar uma varinha. Se quiser nos acompanhar Wulfrico...-

-Sinceramente, meus caros, eu estou muito aliviado, mas infelizmente não poderei acompanhá-los. No entanto, seria sábio usar os velhos livros de Hogwarts que nós temos na biblioteca. Vou chamar Alvo e pedir para Corcunda preparar a mesa para comermos. Fiquem descansando.

(nota de rodapé: corcunda é o chefe dos cinco elfos domésticos que moram no pequeno castelo dos Dumbledore.)

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