Capítulo VII: Conseqüências e



Harry acordara cedo. Teve uma dor na cicatriz muito forte. Por um instante, se preocupou com Voldemort. Então ele olhou para a sua cabeceira. Ele não podia acreditar. Sua varinha! Ela estava ali, junto com um pedaço de pergaminho. Ele correu para botar os óculos e ler o pergaminho.

Caro Harry Potter:
Estou devolvendo sua varinha. Agora, ela não me será mais útil. Na realidade, nunca foi, mas foi engraçado tirá-la de você bem embaixo do seu nariz.É claro que nenhum bruxo espera um batedor de varinha em um passeio. Você tem que compreender que eu não tenho nada pessoal contra você, eu estava só me divertindo durante o meu "trabalho".Já isso, eu não contarei a você. Outra coisa: eu peguei sua capa da invisibilidade emprestada, mas isso eu não vou devolver.Nada pessoal. Mas para um "trouxa", ela é bem interessante. Até um próximo dia. E não se preocupe, jamais achei Cho Chang atraente, embora aquela Gina Weasley fosse interessante.
Artemis Fowl.

Não passava das cinco da manhã. Como ele poderia entrar na Grifinória? Como ele sabia da capa? Como ele adivinhou tudo? Ele era trouxa? Como ele fez as mágicas?
Todas as perguntas foram afugentadas quando ele teve a idéia de olhar a capa. Ele correu ao seu baú. Ele viu o mapa de maroto, ainda como pergaminho, e a capa que deveria estar ao lado, não estava lá.
- Rony! - exclamou ele
- O que é Harry? Deixa eu dormir...
- Artemis! Ele roubou a minha capa, olha só...
- Até parece que alguém poderia... O QUE?! - diz Rony, parecendo acordar.
De repente, todos começam a acordar e perguntar o que houvera. Harry pega o bilhete e a varinha, mostra a Rony, e assim mesmo os dois correm para fora do salão. Eles passam correndo por todas as salas e chegam à gárgula que guarda a sala de Dumbledore, que desta vez estava fora do lugar, possibilitando a passagem. Eles correram e entraram na sala. Viram Dumbledore olhando por seu gigantesco telescópio.
- Professor Dumbledore! - diz Harry sem saber o que falar - Fowl, trouxa, me roubou!
- O que? - diz Dumbledore, aparentemente calmo - Me explique.
Harry e Rony, sem entender a calma de Dumbledore, contam o que aconteceu. Então ele parece tomar atitude.
- Fawkes! - diz ele - Chame todos os professores imediatamente! Vocês dois fiquem aqui. Depois entregue esta mensagem a Cornélio, quando der o alerta - diz Dumbledore, escrevendo em um pergaminho.
Logo Fawkes levanta vôo, pouco depois todos os professores chegam, um pouco assustados.
- Dumbledore! - diz Minerva - O que houve aqui?
Dumbledore, Harry e Rony então explicam o que aconteceu. De repente ouvem uma voz alta em sua direção. Era de Madame Pince.
- FOMOS ROUBADOS! ROUBADOS - grita ela a plenos pulmões - A BIBLIOTECA INTEIRA FOI ROUBADA!
- O QUE? - diz Moddy - O QUE UM TROUXA PODE QUERER COM LIVROS DE FEITIÇARIA?
- TROUXAS? - pergunta Madame Pince
- Ele foi ajudado - diz Dumbledore com a uma aura de poder que calou a todos - Pelo Povo que não tem contato conosco. Ele roubou Pergaminhos sagrados para eles e os subornou. Ele é Artemis Fowl e mais tarde eu explicarei tudo a vocês. Diretores das casas! Vão às suas casas e vejam o que foi roubado de cada um. Os outros vasculhem tudo e só voltem depois de deduzir algo.
Todos saíram em disparada. Harry e Rony ainda estavam incrédulos com o que acontecera.
- Murta - diz o diretor para a parede - Apareça.
- Sim professor - diz a voz de Murta-que-Geme, que aparece de repente.
- Murta? - perguntam Harry e Rony em uníssono.
- Sim. Esse garoto conversou com a fada no meu banheiro e eu ouvi tudo. Descobri tudo. Ele é um trouxa que descobriu sobre o Povo, criaturas mágicas que não tem contato com os bruxos e os subornou. Já os enganou antes, pelo que entendi. Ele estava acompanhado de uma fada que fez mágicas incríveis por ele enquanto estava invisível. Ele é um trouxa e usou um batalhão do Povo para transportar os objetos que ela encontrou. O que ele quer, eu não sei.
- Muito bem, Murta. - diz o diretor. - Saibam que logo terei que tirar a memória de todos os alunos sobre Artemis. Todos vocês saberão pelas manchetes que se sucederão provavelmente, é o que eu posso fazer. Mas não agora.
- Mas professor - diz Harry - E a minha capa?
- Bem Harry, Murta me procurou e eu tomei emprestado de você - diz ele fitando-o por seus óculos. Ele abre uma gaveta da escrivaninha e retira a suave capa da invisibilidade - Espero que não se incomode de ter tido uma falsa capa em seu malão. Eu imaginei que isso pudesse acontecer.
- Genial professor! - exclamou Rony
- Professor, vai retirar a memória dos alunos? - pergunta Harry, pegando a capa nas mãos estendidas do professor - Mas, por quê?
- Porque eu acho que vocês não devem se lembrar desse fato, que pode realmente afetar alguns. Eu apagarei suas lembranças sobre ele, mas não seus conhecimentos sobre ele. Vocês saberão tudo o que ele fez. Só não lembrarão. Assim, o ódio diminuirá. Agora voltem aos seus dormitórios.
Foi um dia agitado. Várias pessoas perderam coisas importantes. Por todo o colégio, pessoas reclamavam de coisas roubadas. Hermione ficara furiosíssima, mas também satisfeitíssima, em saber que era tudo uma farsa. Durante à tarde, Cornélio Fudge veio a Hogwarts muito furioso. Finalmente, depois de muito tempo, todos foram chamados ao Salão Comunal, onde Dumbledore esperava de pé sobre a mesa dos professores.
- Atenção alunos! Todos vocês sabem o que aconteceu, pois os professores explicaram com detalhes tudo que aconteceu e falaram sobre o apagamento das lembranças dele. Vocês saberão o que falaram com ele, por exemplo, mas não se lembrarão dele. Essa medida se torna essencial. Peço a todos, silêncio, pois este feitiço vai necessitar de muito da minha magia.
Ninguém ousou quebrar o silêncio de Dumbledore, nem mesmo Fred e Jorge. Dumbledore pegou sua varinha e fechou os olhos. Então recitou alguma coisa. Durante algum tempo ficou calado. Até que ele levantou sua varinha e apontou para cima.
- Obliviate Maximus! - disse ele rouco.
Então, uma espécie de pó prateado cai do céu do salão, atingindo as cabeças dos alunos. Cada minuto, Dumbledore executava novamente o feitiço. Ele parecia mais fraco a cada vez que fazia o feitiço, mas continuava firme. Harry lembrou do ódio que sentiu de Artemis Fowl. De repente, não sentia mais ódio. Lembrou de tudo que ele fez e sentiu um pequeno desprezo. Isso era um sentimento novo, despertado pelo conhecimento do que acontecera nos encontros que teve com Fowl. Finalmente Dumbledore terminou o feitiço e todos recomeçaram a falar. Nas mesas apareceu um jantar modesto, improvisado, mas delicioso. Todos se sentaram e começaram a falar enquanto comiam.
- Harry - disse Rony - Não sinto mais tanto ódio dele... Funcionou...
- Claro - disse Hermione - É um feitiço muito forte, acho que só Dumbledore conseguiria fazê-lo. Ainda não acredito que um trouxa tenha feito isso.
- É - falou Harry, lembrando do primeiro encontro - Ele me roubou quando tombamos no fim de semana que fomos para Hogsmeade, lembram?
No dia seguinte, o Profeta Diário lançou uma grande matéria sobre o ocorrido.

Roubo em Hogwarts, um trouxa é o culpado?
Descobriu-se pela manhã, que a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts tinha sido roubada. Uma grande coleção de objetos raros de alunos e professores, vários ingredientes e a biblioteca de Hogwarts, foram os alvos. Depois do depoimento da fantasma conhecida como Murta-que-Geme, constatou-se que o irlandês, que a pouco apareceu nos jornais como um bruxo prodígio e o aluno transferido mais novo nesses últimos dois séculos, foi o culpado. Murta, que assombra um banheiro interditado, ouviu a conversa do aluno Artemis Fowl com uma fada do Povo. O Povo, praticamente desconhecido, não mantém contato com os bruxos, mas de acordo como sugere o depoimento e fontes, Artemis Fowl foi o trouxa que seqüestrou uma capitã da unidade de defesa do Povo e pediu uma tonelada de ouro em resgate. Desta vez, o prodígio do crime se apoderou de Pergaminhos sagrados do povo e os subornou, para que ajudassem-no a entrar na Escola de Hogwarts. Invisível, a fada o ajudou, fazendo as fantásticas magias que ganharam a Carta de Honra por Merecimentos. Após o roubo, o diretor Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore tomou medidas para que isso não afetasse os alunos. Usando um feitiço poderoso chamado de "Obliviate Maximus", apagou as lembranças e emoções dos alunos, mas não o conhecimento sobre o ocorrido para que assim, não fossem prejudicados. O Povo foi contatado e explicou a situação, e, visando não prejudicar as regras do Povo, o que pode ocorrer, os aurores estão impedidos de procurar pelo garoto trouxa. O Ministro da Magia, Cornélio Fudge não quis dar declarações. Uma outra fonte pode ser importante. Eberto Crow, funcionário de alto nível, desaparecido a quase uma semana, foi encontrado em sua casa, e um bilhete de Artemis Fowl foi deixado em cima do corpo, ainda incapaz de movimentar-se, de Crow. Suspeita-se pela mensagem, que ele foi impedido do uso da varinha e não sabendo aparatar foi forçado a tomar medicamentos trouxas e a contar sobre o mundo bruxo a um garoto e a um homem muito forte. O caso está sendo estudado. Este crime está sendo comparado ao roubo do Banco de Gringotes, ocorrido há pouco mais de três anos.
Reportagem: Rita Skeeter





Mansão Fowl, Irlanda.
Artemis ouve uma batida na porta. Ele estava estudando mais um dos livros. Estava irritado por não ter conseguido a capa de invisibilidade. O diretor era o suspeito. Mas ele não estava tão preocupado com isso. Precisava ainda, inventar uma poção.
- Entre - disse ele sem emoção.
- Sou eu, Artemis - disse Butler entrando. Ele trazia uma bandeja com uma refeição reforçada para Artemis.
- Obrigado Butler - disse Artemis se aproximando da mesa onde Butler colocou a bandeja.
- Já sabe o que vai fazer? - pergunta ele interessado - É melhor aproveitar enquanto sua mãe e Juliet estão naquele spa.
- Estou mais preocupado com meu pai. Algum sinal dele?
- Nada...
- Bem, - ele da um suspiro - Quem sabe não fazemos uma visitinha ao Beco Diagonal?


FIM



(N/A) Eu queria agrade ao meu amigo Diego que deixou eu melhorar a fic dele, que teve muitos furos e não foi encaixada em nenhum livro. Espero que vocês tenham gostado da fic. Por favor, comentem!

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