De Volta para Hogwarts



De Volta a Hogwarts

Tom caminhou em direção a porta da casa dos Riddle e teve a certeza de que todos os seus moradores estavam dormindo. Fechou a casa trancando a porta novamente como se ninguém estivesse ali há minutos antes e voltou para a casa onde Morfino ainda estava caído no chão, desacordado. Pegou a própria varinha olhou-a e a guardou novamente, pensara em usa-la para confundir as memórias do tio, mas achou melhor não, fez um ataque espetacularmente bárbaro para um bruxo de sua idade confundindo a cabeça do tio e saiu da cabana sorrindo, deixando para trás uma cabana em estado terminal e uma casa, onde acabara de matar suas primeiras vitimas, de muitas que ainda teriam.

As Semanas que se passaram desde a morte dos Riddle fora motivo de fofoca e especulações por parte dos moradores de Little Hangleton. Franco Bryce fora considerado o maior suspeito da morte dos Riddle e levado até para a delegacia da cidade vizinha, mas liberado logo após sair o laudo de morte, Franco desconfiava do garoto que fora tão educado quando tinha sido tratado tão rudemente por ele, dizia que tinha quase certeza que era o garoto quem tinha matado os Riddle, mas ninguém vira Tom por ali, o que fazia dele inocente.
Morfino foi parar em Azkaban quando ministério descobriu o assassinato por magia dos Riddle, Tom fizera um serviço muito bem feito confundindo a cabeça de que seria seu tio. O garoto dali a três dias estaria partindo para o que seria seu ultimo ano na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, onde dali a dez meses se formaria e começaria sua vida, onde esperava realizar grandes feitos.

_Tom! Que prazer em vê-lo! _Disse Slughon professor de poções em Hogwarts.
Tom caminhava pelo Beco Diagonal, um lugar onde se encontrava tudo que se precisava no mundo da bruxaria, em Londres. Tom vinha com três sacolas e com roupas de bruxos que havia comprado há apenas quatro dias.
_Professor Slughorn! Que prazer em vê-lo! Como vão as coisas? _Perguntou Tom sorrindo de maneira agradável para o professor.
_Ótimas, Tom, Ótimas! O que faz aqui, menino? Achei que te encontraria ainda naquele orfanato de trouxas em que você vivia! _Disse Slughorn sorrindo alegremente. _Fui procura-lo, sabe? Para saber se precisava de alguma coisa, estava passando lá por perto, mas aia mulher me informou que você havia saído de lá, disse que você havia informado à ela que já era de maior, por isso ia viver sozinho em Londres! Quase não acreditei quando fiquei sabendo. _Disse Slughorn rindo para o garoto.
_Não queria mais viver como um trouxa, se podia viver como um bruxo então me perguntei, por que não viver como um? Decidi me mudar para Londres, Lestrange decidiu me dar alguma coisa para alugar um quarto aqui no Caldeirão Furado, estou me sentindo bem melhor, o senhor entende, não é? Não preciso mais ficar me escondendo dos outros como se fosse algo de errado ser um bruxo. _Disse Tom sorrindo da mesma maneira.
_Claro... Claro... concordo com você, ainda mais que já é maior de idade, fez semana retrasada, não é? No começo de Agosto? _Perguntou Slughorn sorrindo para o garoto. _O que acha de um sorvete para comemorarmos o acontecido? Acho que será perfeito, não poderei lhe dar algo muito grande, mas um sorvete posso lhe dar, quem sabe uma coruja? _Perguntou o professor sorrindo e acompanhando Tom até o Florean Fortescue a sorveteria mais famosa do Beco Diagonal.
_Não precisa professor, estou feliz somente de revê-lo. _Disse Tom em tom bajulador.
_Ah Tom! Você vai longe, menino, sabe bem como fazer um professor como eu se sentir o melhor, haha! Mas você merece, completou dezessete anos, e não é todo dia que fazemos dezessete! À maioridade, Tom, vamos, aceite meu presente pelo menos uma vez, não seja orgulhoso! Você merece, bom aluno, par não dizer exemplar, melhores notas nos N.O.M`s, monitor, monitor chefe e com certeza terá os melhores N.I.E.M`s que Hogwarts já viu! _Disse Slughorn dando leves palmadinhas nas costas de Tom.
_Está bem, professor, dessa vez eu aceito, vai ser meu primeiro presente de aniversario, eu nunca ganhei nada de ninguém. _Comentou Tom fingindo constrangimento.
_Ah menino, creio como seu pai deverá se arrepender ao saber o menino de ouro que ele abandonou! É um homem tolo, mesmo sendo trouxa, dá para se perceber que você é um ótimo garoto! _Disse Slughorn sorrindo e se sentando de frente para Tom.
_Não, acho que ele não ligaria para o que serei, não ligou para minha mãe quando eu estava para nascer, não ligaria para mim agora, mas com toda a certeza não me fez falta e não fará agora. _Disse Tom fingindo tristeza. Sempre fazia isso ao tocar nesse assunto.
Tom continuou a conversar com o professor que depois foi até uma loja de animais que tinha por ali e comprou de presente para Tom uma coruja parda e bonita, depois disso disse que tinha de ir embora e passou pela passagem de tijolos que tinha atrás do caldeirão Furado e foi embora se despedindo de Tom na entrada da estalagem. Tom subiu para seu quarto e ficou lá, pensando em tudo que havia acontecido até o momento e sorriu ao se lembrar da cena dos avós e do pai no chão da mansão.
Como acontecera durante todas os dias das férias, os dias voltaram a correr, e no dia primeiro de setembro, Tom Riddle embarcava na estação nove e meia, no trem que o levaria de volta para Hogwarts, lugar que ele achava perfeito para se estalar quando terminasse o curso, onde poderia recrutar bastante pessoas para seu plano magnífico.

_Como vai Voldemort? Como passou as férias? _Perguntou Avery quando encontrou Tom no trem para Hogwarts.
_Melhor impossível, fui me encontrar com meu querido pai, nesse instante ele não deve estar nada bem. _Disse Tom em um sorriso sem vida.
_Você realmente o matou como queria? _Perguntou Avery admirado com o feito.
_Vamos dizer que ele pediu para isso ocorrer, não é? Bom, mas agora não importa mais, ele está com certeza, a sete palmos em baixo da terra, como dizia ele e eu estou vivo e melhor que nunca... _Disse Tom sorrindo afetadamente.
_Te admiro, Tom, de verdade, quero ser igualmente a você. _Disse Avery antes de sentar ao lado de Tom.
_Onde está Lestreang? Preciso falar com aquele idiota, ele não pode me descordar em nada do que falei ao professor Slughorn, afinal, não quero que esse velho idiota saiba de tudo que estou planejando. _Disse Tom seriamente, tinha agora uma feição tristemente feia.
_Sabe, Voldemort, gostaria muito que você me contasse mais as coisas. _Disse Avery sério.
_Você precisa aprender uma lição, Avery, Lord Voldemort nunca confia em ninguém a não ser nele mesmo, quando confio um segredo a alguém, é porque essa pessoa vai me ser útil para alguma coisa, coisa nesse instante que para não correr o risco de ter de te matar, não vou lhe contar. _Disse Tom em um sussurro.
_Você me assusta na maioria das vezes, Voldemort, sabe disso? _Perguntou Avery se afastando um pouco do colega.
_Você nem viu o começo de tudo, Avery. Lestreang! Até que enfim, onde estava? _Perguntou Tom sério, tinha um leve tom de raiva em sua voz.
_Desculpe, estava conversando com minha mãe, afinal, no final desse ano letivo, me caso com Try. _Disse Lestreang.
_Me poupe de seus casos amorosos, abomino qualquer relação desse tipo, entre tanto, quero que você me faça um favor...
_Desculpe Tom, mas...
_NÃO ME CHAME DE TOM! _Gritou o garoto irritado. _Sabe muito bem que o mínimo que me deve chamar é de Voldemort, e se não tomar cuidado, será Lord Voldemort para você, e sabe o que faço com pessoas que me chamam assim, não é? Se não se cuidar, terá o mesmo destino que meu adorado pai. _Disse Voldemort em um sussurro. _Bom, mas o que interessa, é que simplesmente terá de dizer ao velho Slughorn que me emprestou algum dinheiro para que eu pudesse me instalar no Caldeirão Furado, nada mais que isso. _Disse Tom voltando em sua voz fria.
_Como quiser... Voldemort. _Disse Lestreang de mau gosto.
_Também quero que traga sua namoradinha para eu conhecer... Acho que ela poderá me ser útil. _Disse Tom sorrindo de maneira gélida.
_Impossível, ela odeia você e Avery, também não gosta de Malfoy, nem dos Black, não tem jeito, não posso traze-la até aqui. _Disse Lestreang sério.
_Você fará o que eu mando, está ouvindo? _Disse Tom em forma de comando.
_Entendi, Tom, tudo o que você mandar. _Disse Lestreang saindo pela porta que acabara de entrar.
_Avery, você já viu onde estão Richmond, Hampton e Mayfair? _Perguntou Tom olhando para o amigo.
_Mayfair está namorando a irmã do Richmond, se quer que você me entende, não é, Voldemort? Hampton ainda não o vi e Richmond está andando por aí. _Disse Avery com uma risada maliciosa.
_Bom, eu vou andando, ainda tenho de cumprir com as minhas obrigações de monitor chefe, e quem sabe o ano que vem, bem, eu possa ser professor e mandar nessa cambada? _Disse Tom sorrindo.
_Seria professor de que, Voldemort? Aqui não mexemos com Artes das Trevas...
_Fale baixo! Não quero que ninguém saiba que estou metido até a raiz dos cabelos com as Artes das Trevas, se alguém mais alem de você, Lestreang e eu ficar sabendo, mato com certeza vocês dois. _Disse Tom em um sussurro e batendo a porta da cabine ao sair.
Tom andou pelos corredores sorrindo amigavelmente para as garotas que passavam por ele e davam risadinhas, ele ouviu uma delas comentando: _Riddle sempre foi tão sozinho, liga somente param os estudos, nunca se envolveu realmente com nenhuma de nós. _Ele sorriu, garotas tolas, até parece que me envolver com alguma de vocês seria realmente grande coisa, mas se eu quisesse realmente uma de vocês, era somente instalar os dedos e assim viriam um monte de vocês. _Pensou ele malignamente.
_Boa tarde, monitores, boa tarde Meles, como vai? _Perguntou ele sorrindo de maneira encantadora.
_Estou ótima, Tom, como vai? Você se atrasou pela primeira vez desde que te conheço! _Disse Meles sorrindo.
Meles era uma garota bonita, Monitora chefe da Cornival, tinha cabelos negros e lisos amarrados quase sempre em uma trança muito bem feita, tinha a pele morena bem clara e olhos profundamente azuis céu, o que dava a impressão que estava sempre feliz em ver alguém.
_Desculpe, Meles, sabe como é que é, não é? Tive alguns contratempos antes de chegar à cabine. _Disse Tom sorrindo sedutor.
_Está desculpado, bom como eu estava dizendo aos monitores do quinto, sexto e sétimo anos, eles terão de patrulhar os corredores do castelo e os terrenos da escola, já que certos alunos sempre ficam rodando de lá para cá sem terem nada realmente bom para fazer, não é? Bom, estou lembrando também que o professor Dippet liberou os alunos a partir da quinta série ficarem fora dos Salões Comunais até as nove horas, já que ele disse que todos têm de se dedicar mais aos estudos dos N.O.M.’s e dos N.I.E.M.’s, bom, também teremos de arrumar pessoas para patrulhar todas as noites a entrada da Floresta Proibida, já que muitos alunos ainda teimam em entrar lá, acho que somente isso...
_Bom, não podemos esquecer também que certos produtos de lojas de logros estão proibidos no castelo e que eles também ficarão encarregados de recuperar todos esses objetos que não puderem circular pelo castelo e eles para darem o exemplo, terão de seguir todas as regras ao pé da letra e honrarem seus distintivos. _Disse Tom sorrindo amigavelmente para todos os monitores.
_Bom, isso é bem verdade, acho que somente isso já está de bom tamanho, não é? Acho que estão todos dispensados. _Disse Meles sorrindo.
Os monitores começaram a sair um a um da cabine e patrulhar os corredores, Meles ficou para trás com Tim, que a ajudava com os papéis.
_Uma boa reunião, mais uma vez, desculpe meu atraso, Meles, Avery tomou muito meu tempo por causa da namoradinha dele. _Mentiu Tom da maneira mais descarada que soube, obtendo muito sucesso.
_Tudo bem, Tom, sei que é muito dedicado primeiramente aos estudos e depois aos amigos, e se seu amigo estava com um problema desses, eu entendo que queira ajudar, sabe? Você não parece ser do tipo de pessoa que se relaciona muito, mas sei que gostaria de algum dia encontrar alguém que gostasse de você, afinal, fiquei sabendo que você é órfão...
_Sim, procuro alguém, mas ainda não encontrei, quem sabe quando sair de hogwarts? _Disse Tom sorrindo.
As horas se passaram, assim como os dias, Tom a cada dia que se passava, aprendia mais sobre as Artes das Trevas disposto a ter o posto de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas e assim, realizar seu mais magnífico de todos os planos já feito até hoje... Assim, o mês de setembro passou como um raio entre os estudantes e o mês de outubro não demorou muito a chegar ao fim.

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