Subentendido



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5° cap – Subentendido

Hermione aparatou no quintal da casa, combinara com os pais que ali era o ponto em que ela aparataria para não correr o risco de haver alguma visita em casa, então os pais não estranharam ela entrar pelas portas dos fundos...
- Mãe... pai... – Hermione tirou a capa – cheguei...
- Hermione... – a mãe a abraçou e logo depois o pai, os dois estavam na sala assistido TV – tudo bem com você filha?... Pensei que só voltaria um pouco antes de acabarem as férias...
- Eu queria passar um pouco de tempo com vocês... – “Também queria me livrar dos dois... e porque agora também estou brigada com Harry, pois não posso contar o que aconteceu nos dias em que estava perdida... ah sim e minha cabeça esta quase estourando de tão confusa que estou.” Hermione respondia sorrindo, enquanto que por dentro queria desabar no ombro de alguém.
- Mas você deve estar cansada, amanhã conversaremos melhor... vá descansar. – o pai dela falou olhando mais para sra. Granger que no momento queria despejar um monte de perguntas na filha.
Hermione concordou e subiu as escadas realmente precisava dormir, o dia fora extremamente longo...

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder

Ela tomou um banho, ainda dava para ver a marca no pescoço... amanhã daria um jeito de se livrar dela, “Droga... isto me lembra dele... preciso de uma varinha nova urgentemente...” lembrou Hermione para ter em outra coisa em que pensar, colocou um pijama, deitou na cama e abriu os livros, folheava um depois o outro, não achava nada... e já estava ficando com sono.
“Eu preciso saber mais sobre esse feitiço – foi folheando as páginas - Feitiço residencial... feitiço antiolhares de trouxa... feitiço de cômodo... nada... nada...”
Ela não conseguia encontrar nenhum que falasse de feitiços em florestas que confundem emoções, colocou os livros empilhados no chão e começou a ler um feitiço de como esconder sua casa de olhares trouxas, foi lendo e ficando cada vez mais com sono e dormiu com o livro aberto em cima do peito, aquele dia realmente fora muito cansativo.

Deixo assim ficar
Subentendido

Ele acordou por volta das oito da manhã, se espreguiçou e olhou para o chão, todos os dias fazia isso para ver se ela já tinha acordado, mas ela não estava mais ali, ela não dormia mas no saco de dormir perto da porta.
Draco se levantou pensando que teria que preparar o próprio café, mas aí se lembrou que iria embora daqui à uma hora, finalmente se livraria daquele lugar que causava uma sensação estranha a ele... não que fosse ruim o que ele sentia mas era um tanto diferente...
Já eram quase nove horas, Draco colocou a capa pois a mochila nas costas, deu uma última olhada naquela cabana que lembrava tantas coisas para ele, momentos que ele deveria esquecer, definitivamente esquecer... teria que esquecer de algum jeito, afinal de contas tudo aquilo que vivera com a Hermi... “É Granger Draco... o nome dela é Granger!” com a Granger fora loucura... uma loucura que não voltaria a se repetir, pelo menos assim ele achava.
A chave de portal foi acionada e ele foi levado de volta para aquela sala branca, no esconderijo onde teria que suportar seu ‘superior’... neste momento sentiu muita vontade de voltar à cabana.

Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer

Hermione acordou e ficou olhando o teto, se esquecera que não precisava mais acordar cedo, não era mais uma elfa doméstica, mas também não estava com sono se levantou e reparou que amassara várias folhas do livro, que tinha dormido com ela, se virou para o criado-mudo para pegar a varinha e lançar um feitiço para arrumar as folhas amassadas...
- Esqueci não tenho mais varinha... – pegou o livro cuidadosamente o colocou no criado-mudo – já que acordei não vou perder mais tempo...
Ela foi até o banheiro se arrumar, a marca do pescoço estava quase sumindo, notou Hermione enquanto olhava para o espelho...
“Ah ninguém vai reparar... – penteou os cabelos deixando uma trança comprida nas costas – só vou até o Beco Diagonal, quem poderia reparar nisso?”
Colocou a capa, pegou um pouco de dinheiro trouxa que ela iria trocar no Gringotes, e desceu as escadas. A sra. Granger já estava tomando café, Hermione se sentou para comer alguma coisa, terminou e já estava de saída quando a mãe chamou:
- Hermione – ela se virou para ver o que era – não vai querer ajuda? – perguntou a sra. Granger.
- Não! – Hermione olhou intrigada para mãe. “Ela não precisa ir comigo só para comprar uma varinha!”
- Você não vai precisar de uma opinião a mais? – falou ela para Hermione.
- Mãe eu não estou entendendo... do que esta falando? – a sra. Granger olhou surpresa para Hermione que já estava confusa com a mãe.
- Do seu vestido! – falou como se fosse a coisa mais lógica – você não vai comprar um vestido?

Eu acho tão bonito
Isto de ser abstrato baby
A beleza é mesmo tão fugaz

“De que vestido ela está falando?” pensou Hermione achando que a mãe não estava bem e ela vendo que Hermione se esquecera à mãe completara:
- Para o casamento do irmão do seu amigo, você precisa de um vestido novo! – Hermione batera a mão na cabeça, ela tinha esquecido completamente, tanto não se lembrara que esperava passar uns dias a mais longe de Harry e Rony para poder inventar alguma coisa e descobrir sobre o feitiço, rapidamente foi até o calendário da cozinha e olhou a data circulada em caneta...
- AMANHÃ! – Hermione gritara assustando a mãe que quase derrubara o que estava bebendo – não acredito é amanhã... – “Ainda não pensei em nada para falar... nem sei se estava enfeitiçada... ou se ainda estou... e vou ter que me encontrar com eles amanhã... por Merlin que droga!”
A sra. Granger foi até a filha e deu dinheiro a ela, lhe dando explicações sobre o que ela deveria comprar, que cor e modelo, mas Hermione não escutava nada só balançava a cabeça em concordância com a mãe, na mente dela só giravam as palavras...
“Vou ter que me encontrar com eles amanhã... amanhã... amanhã...”
Notou que estava um silêncio, sua mãe já tinha terminado de falar, ela guardou o dinheiro e desaparatou.

É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer

A sala estava vazia, Draco resolveu ir até o seu quarto, subiu as escadas parou perto da porta do quarto de sua mãe que estava fechada, chegou perto queria vê-la, hesitou em bater na porta, desistiu e foi para o seu quarto...
- Como se ela tivesse notado a minha ausência – entrou no seu quarto e jogou a mochila na cama, olhou para seu quarto... estava do mesmo jeito de que quando ele saíra – e porque estaria diferente. – Draco falou sozinho, não sabia porque mas agora se sentia agoniado por estar ali, naquela casa, tinha uma sensação de que tinha voltado para uma jaula onde ele era controlado, e que de certo modo ele sabia que isso era verdade.
Saiu do quarto fechando a porta, iria descer comer alguma coisa, e dar um jeito de sair para comprar uma varinha nova, sem ter que contar a ninguém que a sua havia se partido em duas por uma garota muito chata...
Chegando a mesa encontrou Snape sentado lendo um pergaminho, Draco o viu e já ia sair de lá quando...
- Volte aqui Draco... – Snape nem tinha tirado os olhos do pergaminho – sente-se.
Sem questionar Draco o obedeceu, teria que se comportar bem já que queria sair mais tarde... passou alguns minutos e Snape ainda lia, quando ele parou e fitou Draco...
- Então... – Draco o olhou com certo receio – pelo seu silêncio devo supor que tudo ocorreu nos conforme...
Draco concordou com a cabeça, Snape o analisou um pouco e continuou a falar...
- Pensei que ficaria curioso quanto ao lugar que ficou, era um lugar um tanto quanto diferente do que você está acostumado a viver... – falava friamente – mas vejo que sobreviveu, sem contar que havia um feitiço muito poderoso lá... – Snape notara que agora ele ficara curioso.
- Que feitiço havia lá, senhor? – Draco perguntara, agora que ele tinha dito queria saber mais – eu percebi a presença de algo mas não sabia o que era...
- Não posso te dizer o que era... – Draco olhou com uma cara de ‘então porque me deixou curioso’ – mas se tivesse um trouxa ou até mesmo um... digamos... sangue-ruim naquele lugar, ele ficaria confuso sobre suas emoções... sobre o que realmente sente... até mesmo você se tivesse em contato com alguém afetado, também poderia ser enfeitiçado... mas você ficou sozinho então nada poderia ter te acontecido. – Snape olhou para ele que bebia cada palavra que ele falava, mas também estava espantado como se alguma coisa grave tivesse acontecido e só agora ele percebera.

Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,

“Eu sabia! Só podia ser magia... ela estava enfeitiçada, então eu também fiquei... mas parecia tão real... mas era estranho também... só podia ser magia... mas como eu sei se não estou mais enfeitiçado... droga porque ele não me disse isso antes, quando eu fui... nada disso teria acontecido, se ele tivesse me dito... será que ela ainda está enfeitiçada?... mas por Merlin será que eu ainda estou enfeitiçado?”
- Algum problema Draco? – ele ainda estava com aquela cara espantada e Snape perguntou desconfiando que algo estava errado com ele.
- Hã? Não nenhum... só queria saber... – Draco olhou para Snape tentando não parecer muito curioso – como se desfaz este feitiço... isto é se alguém fosse enfeitiçado...
- Depende, em algumas pessoas duram mais tempo... em outras duram menos... – Snape olhava para Draco que estava tentando parecer calmo – não há contra-feitiço, é tudo questão de tempo... – dizendo isto Snape se levantou e se retirou.
“Por Merlin, que droga... como eu vou desfazer isto... – Draco estava com toda certeza que o que ocorrera entre ele e Hermione foi feitiço. – pois eu tenho certeza que ela estava enfeitiçada e eu também... ou ainda estamos... ou só ela está?... ou só eu estou?... – Draco começou a comer alguma coisa – tenho que saber mais... mas se eu perguntar mais alguma coisa ao Seboso ele vai começar a desconfiar... como eu posso ficar mais informado?... tem que ter um jeito?”

***
Hermione surgiu no Beco Diagonal foi ao Gringotes trocou o dinheiro, estava um pouco distraída que nem reparou quando chegou ao Olivaras, olhou para porta mas estava fechada, tinha se esquecido que ele havia sumido, ela teria que procurar outro lugar para comprar uma varinha, deu meia volta olhando as vitrines.
Desde a morte de Dumbledore, Voldemort tinha diminuído os ataques então várias pessoas haviam voltado a sua vida normal, por isso o Beco não estava tão vazio quanto antes, ela parou olhando uma loja de roupas de festas.
“Terei que comprar um mesmo” Olhando bem a loja ela resolveu entrar, não estava com muito animo de ficar escolhendo alguma coisa então pediu ajuda a atendente, comprou o vestido e as sandálias, tinha saído e andava olhando distraída para as lojas procurando uma que vendesse varinhas, quando esbarrou em alguém...
- Descul... Gina! – tinha esbarrado na ruiva sua amiga que não via há algum tempo.
- Hermione! – e ela a abraçou. – o que está fazendo aqui? – ela olhou os pacotes nas mãos de Hermione – comprou alguma coisa?
- Sim comprei... – Hermione falou torcendo para que a amiga não soubesse da briga com Harry, ou o que originara isso – roupa para ir pro casamento...
- Mas é amanhã, você só comprou hoje? – Gina perguntou espantada, já que Hermione era sempre tão adiantada em tudo que fazia, ela respondeu com uma cara como se desculpasse – mas pelo visto suas férias tem sido boas... – falou Gina com um sorriso malicioso.
- Na verdade nem tanto, fiquei viajando com os dois a maior parte do tempo e quase não tivemos tempo para nos divertir... mas porque está falando isso? – ela não compreendia a afirmativa que Gina fizera.
- Mas acho que você conseguiu achar um momento para se divertir... mas se não quiser falar quem é ele, tudo bem eu entendo... – Gina falou em um tom falso de como se estivesse chateada.

A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer

Hermione muda ainda olhava o sorriso de Gina no rosto...
“Como é que ela sabe?... peraí sabe do que não aconteceu nada entre Draco e eu... eu estava enfeitiçada... como é que ela sabe... não tem jeito dela saber... vou negar.”
- Não sei do que você esta falando Gina... – Hermione falou olhando para o nada.
- Tá legal se não quiser contar quem é, não conta... mas não negue que tem alguém... – Gina falou colocando a mão na cintura.
- Não tenho ninguém Gina! – Hermione falou meio que impaciente com aquela situação queria sumir...
- Ah é... não sabia que ‘ninguém’ deixava uma marca desta no pescoço... – ela automaticamente colocou a mão em cima, fazendo com que Gina aumentasse o sorriso.
“Mas isto já está me enchendo... todo mundo tem que olhar para o meu pescoço?... preciso me livrar disto... preciso de uma varinha... tenho que sair daqui antes que ela faça mais perguntas...” Hermione ainda estava com a mão no pescoço, resolveu tirar e agir naturalmente.
- Isto foi um inseto... – Hermione disse e Gina olhou com uma cara que não acreditava nem um pouquinho – está bem... – Hermione revirou os olhos e Gina sorriu, teria que falar alguma coisa para se livrar dela – foi feito por ‘alguém’, e espero não mais encontrar este ‘alguém’... foi algo passageiro... que já acabou...
- Tem certeza que acabou? – perguntou Gina querendo saber mais.

Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer

- Tenho! – Hermione tinha que sair dali antes que ela arrancasse mais informações – tenho que ir Gina... não conte nada ao Harry nem ao Rony... por favor... nos vemos amanhã... Tchau!
- Tchau! – disse Gina descontente pois não queria que a conversa tivesse terminado, mas não teve escolha.
Hermione foi andando e colocou a trança do lado da marca, desejando comprar logo uma varinha e voltar para casa.

O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber

Draco foi até o quarto dele despejou as coisas na cama procurando algum galeão, desde o sumiço do pai não era tão fácil conseguir dinheiro... havia muitos papeis o que chamou atenção dele foi um dobrado de qualquer jeito e um pouco enrugado, parecia que havia sido molhado, ficou curioso abriu...

“Draco,
Se você realmente quiser mudar para o ‘lado’ certo... com toda certeza te ajudarei... sei que é uma decisão complicada, mas pense bem e me procura que darei um jeito de te ajudar!
H. G.”

Ele olhou um bom tempo para o papel, com aquela letra de que tinha escrito com pressa... quase exibiu um sorriso... mas percebeu o que estava fazendo...
“Ela realmente está muito afetada... para achar que vou pedir alguma coisa a ela... mas que a proposta de encontrá-la de novo não é de se jogar fora... – passou a mão no rosto, esfregando os olhos – esquece isso Draco.”
Pegou o papel e o guardou no bolso, revirou as coisas que estavam na cama e achou alguns galeões e também o envelope grande que ele sabia que não era dele...
“Só pode ser dela... – abriu o envelope – um convite de casamento?”
Leu melhor era o convite de casamento entre Gui e Fleur, que seria realizado na Toca e para aparatar no lugar a pessoa tinha que ter em mãos o convite, ou seja qualquer um que pegasse aquele papel poderia aparecer na festa...
“Vou guardar isto – colocou o convite dentro de uma gaveta – quem sabe serve para alguma coisa.”
Colocou o dinheiro no bolso, pos o capuz na cabeça, desceu silenciosamente as escadas, e desaparatou no jardim da casa.
Surgiu no Beco Diagonal e foi andando rápido, não estava muito seguro em andar por aí sem varinha, encontrou uma loja apesar de não conhecê-la entrou assim mesmo precisava logo de uma varinha, na loja havia dois atendentes: um se encontrava no fundo das lojas,e outro veio atendê-lo, Draco pediu rapidamente em uma voz bem baixa e sem retirar o capuz ou levantar direito à cabeça, as fitas mediram e o funcionário foi buscar lá no fundo, quando ouviu uma voz feminina perto do caixa que ficava um pouco distante de onde ele estava...

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder

- Muito obrigada! – “Hermione?” Draco tentou virar a cabeça sem que seu rosto aparecesse. E a viu... Hermione estava ali... bem perto dele... a poucos passos.
“É ela... preciso falar com ela...” – Hermione saía pela porta sem nem reparar nele, Draco se virou em direção à porta.
- Senhor aqui está... – o atendente tinha voltado com uma varinha em mãos Draco virou para olhá-lo quando voltou à atenção a porta ela já tinha sumido.
“Que sorte a minha... – pensou Draco irônico – mas também eu não devo estar bem... porque iria falar com ela?... o que iria falar com ela?” Ele ainda olhava para porta pensativo.
- Senhor? – o atendente olhava curioso tentando enxergar o rosto do cliente.
- Ah... sim...
Draco testou a varinha, pagou no caixa. Foi até a rua procurando alguma castanha com tranças mas não a encontrou, tinha muita gente...

Deixo assim ficar
Subentendido

“Não vou achá-la aqui... e se ela estiver acompanhada dos dois tontos, não poderei conversar com ela... – Draco ficou olhando uma loja de artigos de quadribol aonde havia muitos garotos – tem que ter um jeito de falar com ela sem que ninguém perceba... – olhou para outra vitrine, uma de roupas e viu uma pessoa que ele conhecia – esta idéia pode funcionar!”
Draco exibia um sorriso de satisfação que ninguém podia ver e chegando perto de alguém começou a por seu plano em ação...

***
Hermione aparatou no quintal de casa, entrou não tinha ninguém em casa...
“Ainda bem... – leu o bilhete de que os dois não estavam – não estou a fim de conversar com ninguém...”
Foi até seu quarto, deixou o pacote em cima da mesa, pegou os livros os colocou na cama...
- Dessa vez eu acho... – começou a folhear o primeiro – não... não...
Depois de uma hora e de ter falado sozinha o tempo todo, de vários livros jogados no chão Hermione estava com pouquíssima paciência...

É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer

- Não é possível... – ela revirava rapidamente as folhas – tem que existir em algum lugar... mas se for um feitiço das trevas não vou achar assim tão facilmente... tenho a impressão de que estou esquecendo de alguma coisa... – Hermione olhava sem esperanças para a capa do livro – mais alguém tem que saber... para o Lupin não posso perguntar ele vai começar a desconfiar tenho que perguntar para alguém que não desconfie de mim... alguém que saiba o que aconteceu!

Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer

Ela se levantou em um pulo e se olhou no espelho, conversando sozinha...
- Eu não posso procurá-lo... não posso simplesmente perguntar isto para ele... – ela olhou o pescoço e colocou a mão em cima – queria tanto vê-lo de novo...
Retirando a mão e acordando como se estivesse saído de uma hipnose, Hermione pegou a nova varinha que estava na cama voltou a se olhar no espelho apontou a varinha para a marca do pescoço, sussurrou um feitiço e não havia mais vestígios daquele dia... do que acontecera entre ela e Draco... ela olhou para o espelho e tentou sorrir...

E eu vou sobreviver...

- Assim como ‘isso’ sumiu espero que eu também o esqueça, que ele desapareça da minha mente... – ela suspirou desviando-se do espelho – que do mesmo modo este feitiço saía de mim.

***
Harry estava sozinho na mansão Black já eram quase sete horas da noite, Lupin e Tonks estavam ocupados e o deixara sozinho, ele ainda estava furioso com Hermione, desde o momento em que ela fora embora ele já tinha imaginado mil coisas, uma pior que a outra...
- Mas o que pode ser? – estava no sofá deitado olhando para cima – O que ela não quer contar?
Estava tentando imaginar, de novo, o que poderia ter acontecido, quando alguém bateu na porta, Harry estranhou e foi ver quem era...
- Oi Harry! – Rony cumprimentou entrando, mesmo sem ele responder.
- Entra... – Harry voltou a se jogar no sofá sem dar atenção a Rony – então? – perguntou meio que desanimado.
Rony o olhou achando estranho... desde de manhã quando ele tinha saído Harry estava do mesmo jeito, resmungando alguma coisa a ver com Hermione escondendo algo dele, que ela não queria contar, definitivamente nunca tinha visto Harry tão preocupado com Hermione... pelo menos não daquele jeito que ele estava... Harry estava obcecado por saber o que ela escondia dele...
- Eu vim te chamar para ficar na Toca... – Rony olhava para Harry que olhava para o chão – fiquei sabendo que você ia ficar sozinho...
- Tá legal... vou pegar minhas coisas... – Harry respondeu sem nenhuma emoção na voz subindo as escadas.

O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber

Harry desceu calmamente com uma pequena mala, mas por dentro não estava mais se agüentando... aquilo o estava sufocando... era como se ele não conseguisse controlar... era mais forte que ele... precisava saber... era uma necessidade...
- Ela se comunicou com você? – Harry perguntou rapidamente meio que aflito, Rony o encarou como se não acreditasse no que ele estava perguntando.
- Harry pela milésima vez... – Rony falou com uma voz estressada – se ela contar qualquer coisa para mim, eu direi a você... você me fez prometer isto... sem falar que só falou nisso a manhã inteira...
Harry olhou para o nada fazendo um gesto de concordância com a cabeça, e os dois foram para Toca.

***
Hermione se arrumara, estava com o vestido novo, ele era comprido em um tom verde escuro, com um racho de um lado que ia até acima do joelho, na parte de cima do busto havia detalhes em brilhante, usava uma sandália preta não muito alta e uma maquiagem leve no rosto e algumas jóias que sua mãe havia emprestado, foi até o espelho, fez um feitiço para que os cabelos ficassem presos num coque deixando uma mecha de cada lado que caia um pouco no rosto...
“Até parece que isso vai te esconder!” pensou ela enquanto olhava no espelho os cachos que caiam no rosto, respirou bem fundo como se conseguisse aspirar coragem para os pulmões, e foi até a mochila procurando alguma coisa...
- Estranho era para estar aqui dentro – pegou a mochila e jogou tudo em cima da cama, não conseguia achar o convite de casamento precisava dele para chegar na festa.
- Preciso achar estou atrasada! – Hermione tivera a ‘brilhante’ idéia de chegar em cima da hora para cerimônia de casamento tentando assim evitar Harry – mas eu coloquei aqui... a não ser que... – ela se lembrara que vários papéis haviam caído da mochila quando ela foi esconder as coisas dele embaixo da cama.
- Ah... não acredito! – Hermione se sentara na cama, cansada com aquela situação, ultimamente tudo sempre estava dando errado para ela.
Estava tentando em pensar em uma solução, porque por mais que quisesse evitar o Harry ela não faltaria naquele casamento, não faria essa desfeita, se concentrou e tentou aparatar mas não conseguia sair do lugar, tentou de novo mais nada.
Não tinha jeito teria que pedir ajuda a alguém, mas àquela hora todos já estavam no casamento que já devia estar sendo realizado...
“Melhor impossível... vão pensar que fiz de propósito, não que eu não tivesse cogitado a idéia de não ir... só que eu nunca faria isso com a sra. Weasley”.
Ela voltou para cama se sentou quando já estava se conformando com a idéia, escutou um barulho... alguém batia na porta resolveu descer para ver quem era...

***
Draco já estava com tudo planejado, separou uma roupa jogou um feitiço nela e a vestiu, guardou no bolso dois frasquinhos pequenos, colocou a capa que o cobria todo, assim não dava para ver a roupa que vestia, pegou um papel dentro da gaveta e se olhou no espelho.
- Acho que está tudo certo – passou mentalmente o que tinha que ter feito enquanto penteava o cabelo – sim está tudo certo! – deu um sorriso pra si mesmo.
Saiu o mais silencioso que pode do quarto, olhou por um momento a porta do quarto de sua mãe, desceu as escadas, atravessou a sala, saiu e fechou a porta cuidadosamente.
Estava escuro lá fora, mas mesmo assim ele não acendeu a varinha, não queria que ninguém o visse ele pegou o frasquinho menor e jogou o conteúdo no outro, onde havia um liquido, bebeu deixando um restinho, depois de alguns minutos, ele pegou um espelho se olhou e deu um pequeno sorriso.
“Até agora está dando certo...”
Tirou a capa a escondendo em uma moita, pegou o papel que estava no bolso e desaparatou.

***
- Rony? – Hermione olhou para ele nunca o vira tão bem vestido – O que faz aqui?
Ele a olhou, Hermione estava deslumbrante, por um momento tinha se esquecido o que viera fazer ali, notou que estava muito tempo olhando para ela e respondeu.
- Eu que te pergunto o que ainda faz aqui? – ele falou desmanchando a cara surpresa, tentando parecer nervoso – o casamento já começou... pensei que pudesse ter acontecido algo com você e vim ver se estava tudo bem. – Rony falou baixo estava um pouco constrangido em falar isso para ela.
- Perdi meu convite... – Hermione falou meio que olhando para o chão se sentia muito irresponsável por isso – e não conseguia aparatar na Toca... – terminou falando bem baixinho pois ela sabia que não conseguiria mas ela pelo menos tentou.
- E nem iria conseguir – Rony chegou perto e segurou a mão dela – vamos então! – ela pegou rapidamente a bolsa que estava jogada no sofá e os dois desaparataram juntos.


N/A: Oie! Espero q esteja tudo bem com todos... sobre o cap... naum sabia que nome colocar então tirei da musica ; ) espero q naum tenho se decepcinado com o bilhete... não podia ser nada mais longo pois na hora ela estava com pressa...

Anna fletcher: ta aí o cap diverta-se

Manu Riddle: realmente comentários são muito importantes... deixam a gente mais feliz...

Dyone Smith: bom axo q nem todas as sua perguntas vão ser respondidas neste cap.... continue a ler...

Evelin Lovegood Black: q bom q vc gostou... adoro deixar os outros curiosos...

Bjinhos a todas!

Muito obrigada a quem lê...

...a quem gasta um segundo de seu tempo votando...

...e a que tem a generosidade de deixar um coment para esta autora que fica tão feliz com isto!

- Musica do cap: Apenas mais uma de amor – Lulu Santos
consegui achar uma versão da musica mais agitada, quem quiser ver e ouvir...
http://www.youtube.com/watch?v=3xOK-8EMhQ8

só q a cantada pelo Lulu Santos é muito melhor...

CENAS DO PROX CAP...

“Até agora tudo está certo – Draco olhou para um desconhecido que sorria para ele – mas eu não sei onde estava com a cabeça de vim para cá...

.......

- Dança comigo? – perguntou ela apoiada com o rosto no ombro dele, fazendo com que ele ficasse extremamente vermelho.

- até o prox cap... e comentem!

Bjinhos
Debyh Wood

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