A Reunião



NA: gnt desculpa ter demorado tanto pra postar e esse cap tb nao ta betado hehehehe bjs e bom cap pra vcs

—3ºCapítulo—
A Reunião


Harry acordou cedo no dia seguinte apesar de ter ido dormir tarde. Ele se levantou e reparou que Errol a coruja da família Weasley o estava caída no chão, como morta. Harry se levantou para olhá-la mais de perto e percebeu que ela realemente estava morta e se sentiu tremendamente culpado por isso, já que a coruja estava fazendo um entrega para ele.
Harry pegou a carta da pata de Errol e percebeu que era a resposta do Sr. Weasley sobre o dia em que a reunião seria. Ele rapidamente abriu a carta, pois aquele era um dos assuntos que o preocupava.

Harry,
A reunião foi marcada para o dia 3 de agosto, daqui a dois dias a noite, aqui na Toca já que o Largo Grimmauld não é seguro agora que o fiel do segredo morreu, se você quiser passar os dias até a reunião aqui n’A Toca será bem vindo, todos estão com saudades de você. E não se preocupe com Errol, ele estava com uma aparência péssima quando saiu daqui.
Arthur Weasley

PS: não se preocupe, nós descobrimos um jeito de mandar cartas que só podem ser abertas pelo remetente.


Harry resolveu fazer uma surpresa a família Weasley e lhes enviar um presente junto com a resposta a sua carta. Ele saiu e foi diretamente a Empório das Corujas onde decidiu comprar uma nova coruja para os Weasley por todo a sua hospitalidade e para não deixá-los sem uma coruja, já que a deles morrera lhe fazendo uma entrega, ele escolheu uma coruja das torres marrom com grandes olhos amarelos, que se assemelhava a um Pichi maior e mais comportado, ele pagou a coruja e voltou ao Caldeirão onde escreveu a resposta:

Sr. Weasley
Muito obrigado pela hospitalidade, mas irei recusar o convite para passar esses dois dias na Toca, tenho estado muito ocupado cuidando dos negócios da família, só irei para Toca no dia da reunião no horário da reunião, diga a todos que estou bem e que não se preocupem que me verão bastante até o dia do casamento.
Harry Potter

PS: a coruja é de vocês, comprei para substituir a Errol, ela ainda não tem nome portanto vocês podem escolhê-lo.


Enviou a carta pela nova coruja e a informou para ficar lá pela coruja nova o que fez com que Edwiges lhe lançasse um olhar ciumento por estar usando outra coruja. Harry não se importou, conhecia sua coruja a 7 anos e sabia que ela lhe era fiel e que não tardaria a voltar a ficar mansa com ele.
Nos dois dias que se passaram entre a resposta do Sr. Weasley a reunião Harry se manteve muito ocupado, comprando várias coisas que fosse precisar no Beco Diagonal, tais quais itens de poções, uma nova veste de gala na Madame Malkin e várias outras coisas.
Conversando com o quadro de Gryffindor e de seus pais, ele descobriu muitas coisas. Ele tentou não conversar com sua família sobre coisas preocupantes, ele não queria fazer com que seus familiares soubessem da guerra tão rápido, pois sabia que como ele, deviam ser corajosos e iriam querer tomar parte da guerra de algum jeito, o que ele não percebeu é que seus familiares eram assim como ele legimentis e descobriram o que se passava no mundo bruxo assim que ele pisou naquele cofre.
Harry além de conversar com seus parentes lia os livros que havia tirado de seu cofre, ele não imagina que existissem tantos feitiços e proteções como as trevas e também não fazia idéia que existiam animagos que podiam se transformar no animal que quisessem na hora que achassem necessária. Porém de todos os livros que havia tirado do cofre o que lhe foi mais interessante foi o diário. Ele resolveu começar por Merlin e lá descobriu feitiços que não imagina existir e que lhe pareciam muito poderosos.
Harry pode sentir que apesar de ainda não estar treinando, seu poder mágico estava absurdamente maior desde o dia em que fora ao cofre, era como se tivesse absorvido a essência e o poder de toda a família.
As 6 horas do dia três Harry parou de ler e foi arrumar o malão e se arrumar, ele pretendia passar os dias até o casamento na casa dos Weasley. Ele pegou a sacola do Gringotes e colocou lá os quadros e os livros depois pensou: reducto e a sacola ficou minúscula e ele pode guardá-la no bolso, junto com seu malão e vassouras já diminuídos que estavam guardados lá.
Ele pagou a Tom o valor de sua estadia e foi para Londres, onde assim que achou um beco escuro entrou e aparatou para a frente da Toca, seu poder era tanto que já aparatava sem fazer barulho e muito mais rápido do que qualquer outro, Harry duvidou que já aparatasse melhor até do que Dumbledore, seu mentor.
Ele bateu a porta da Toca e esperou apenas alguns segundos para a Srª Weasley lhe dar um grande e apertado abraço que quase lhe quebrou as costelas até que ouviu o Sr. Weasley falando:
— Molly querida, solte ele você vai sufocá-lo.
A Srª Weasley o soltou e rapidamente recebeu um monte de cabelos castanhos e armados sobre ele que percebeu ser Hermione.
— 1Harry por onde você andou?! Porque respondeu as nossas cartas tão vagamente?! O que aconteceu com você?!
— Calma Mione, e aí cara, como vai?
— Beleza Rony e aqui?
— Ta tudo bem, menos a Gina que está muito triste desde que você terminou com ela, ela mau sai do quarto e passa o dia inteiro chorando.
— Rony, você sabe que eu faço isso para o bem dela, ela estaria correndo muito perigo ao meu lado, eu sou o principal alvo de Voldemort.
— Eu sei Harry, mas ela te ama e isso que você ta fazendo não é certo... – disse Hermione.
— Eu preciso pensar, Rony, será que eu poderia ficar aqui até o dia do casamento de seu irmão e da Fleur?
— Claro que pode cara! Nem precisava perguntar. Vamo lá no meu quarto deixa sua mala... ué...você não trouxe nada com você?
— Trouxe sim, está no meu bolso, vamos lá que eu explico pra você e pra Mione o que eu estive fazendo...
Eles estavam subindo as escadas para chegar no quarto de Rony quando Gina aparece com os olhos inchados descendo as escadas, ela ao olhar pra Harry volta a chorar e sobe correndo as escadas até seu quarto, onde entra e bate a porta. Eles continuam subindo as escadas só que agora com um clima bem mais pesado.
— Harry você acha que a gente vai poder entrar na reunião de hoje? – pergunta Rony
— Sim, eu convoquei essa reunião, nós estamos em um momento muito importante da guerra, a Ordem está sem um líder e sem planos, ela está deteriorando, agora nós precisamos recrutar ajuda assim como Voldemort está fazendo, nessa reunião um novo líder será eleito e planos serão feitos e colocados em prática, essa será uma reunião longa e muito importante para a história da Ordem da Fênix.
— Uau... – Harry ouviu Rony falando para Hermione e também pode saber que Hermione estava pensando no quanto ele havia amadurecido e em quanto estava parecido com Dumbledore, Harry sorriu internamente ao perceber esse pensamento de sua amiga, mas resolveu parar de ler seus pensamentos, pois estava invadindo a privacidade da amiga.
Ao chegar no quarto de Rony, Harry tirou a mala e a vassoura do bolso, deixando a sacola guardada, pois ele não achava que era a hora de mostrar o que tinha herdado de sua família e pensou: engorgio e sua vassoura e seu malão voltaram ao tamanho normal. Rony e Hermione o olharam impressionados, pois perceberam que ele já fazia feitiços não-verbais com a maior facilidade.
— È hora de vocês lembrarem algumas coisas e descobrirem outras e de saberem um pouco do que eu fiz essas férias e saberem algumas decisões que eu tomei. Mas nós só conversaremos amanha, agora nós devemos descer, pois a reunião irá começar em apenas 5 minutos.
Eles desceram as escadas, com Rony e Hermione muito pensativos tentando descobrir que decisões eram essas que Harry tinha tomado e o que ele havia feito as férias inteiras e o que pretendia fazer.
— Lupin e Tonks estão chegando – disse Harry.
Nisso um estalo seguido de perto por outro foi ouvido do lado de fora da Toca e todos olharam para Harry impressionados por ele ter previsto o que estava para acontecer, perante ao olhar inquisidor de todos sobre ele simplesmente balançou os ombros como se não soubesse de nada.
— Olá Harry, olá Molly, Rony, Mione ahh oi todu mundo – disse Tonks fazendo com que todos segurassem rizinhos.
— Olá Harry, preciso falar com você em particular depois da reunião.
— Lupin, Tonks a quanto tempo não?
Antes que pudesse responder vários barulhos de aparatação foram ouvidos do lado de fora da Toca e entraram Moody, Minerva, Gui e Carlinhos Weasley, o Sr. Weasley que voltava do trabalho e alguns outros membros da Ordem. Harry quando reparou que toda a Ordem já estava ali falou:
— Srª Weasley você se importaria se nós fossemos a cozinha para a reunião começar?
— Claro que não querido. E Rony e Gina se vocês estão pensando em entrar na reunião vão tirando o cavalinho da chuva que eu não quero mais nenhum filho meu envolvido nessa guerra. Hermione e Harry vocês podem participar da reunião apesar deu não gostar dessa decisão.
Harry só havia reparado que Gina estava na sala quando a Srª Weasley se dirigira a ela, ele se culpou por não ter falado com ela ainda apesar de saber como ela estava sofrendo continuava achando que aquilo era o certo a se fazer.
— Mas mamãe, eu já sou maior! E Harry vai me contar tudo que vocês falarem.
— Está bem Rony, mas só você vai poder participar da reunião. Gina cama! Agora! Sem mais nem menos mocinha!
E Gina subiu arrastando os pés escadas a cima muito chateada por estar sendo excluída de tudo, pelo menos era isso que pensava. Assim que todos estavam na cozinha Harry apontou a varinha para a porta da cozinha e usou um feitiço imperturbável não-verbal seguido de um Abaffliato na porta para que Gina não pudesse ouvir o que se passava nem com orelhas extensíveis. Ao ver o olhar de todos da Ordem sobre ele falou:
— Isso é para nossa segurança. Nenhuma informação pode vazar. Nós temos duas coisas muito importantes a serem resolvidas nessa reunião, a primeira é quem será o novo líder da Ordem e para resolver isso proponho uma eleição e a outra é sobre a sede da Ordem, a casa de Sirius no Largo Grimmauld, nº12, gostaria de perguntar a partir dessa pergunta se algum de vocês sabe realizar um feitiço Fidelius com perfeição.
Todos demoraram um pouco a responder a pergunta de Harry, pois estavam abismados com a liderança que havia mostrado e em como estava parecendo com Dumbledore.
— Harry, eu sei fazer o feitiço, mas quem seria o fiel? – disse McGonagall.
— Eu andei pensando e acho que seria bom eu ser o fiel, já que a casa é minha e Voldemort nunca pensaria que a Ordem confiaria seu segredo a um menino que mal saiu das fraldas e que tem a possibilidade de morrer a qualquer momento.
— Como assim tem a possibilidade de morrer a qualquer momento Harry? Do que você está falando? – perguntou Lupin preocupado com a única lembrança viva dos marotos que restava.
— Está na hora deu lhes falar algo que deveria ter falado a todos, mas só falei a meus dois melhores amigos – nesses momento Hermione e Rony olhavam com admiração a Harry por ter tanta confiança nele – vocês se lembram da profecia que Voldemort queria no meu quinto ano?
— Eu lembro – disse Quim Sckaleaboat – mas ela foi destruída.
— Não ela não foi. Ela foi destinada a Dumbledore e ele me mostrou ela em meu quinto ano. E falava: Aquele com o poder de vencer o Lord Negro se aproxima... Nascido daqueles que por três vezes o desafiaram, nascido ao fim do sétimo mês... E o Lorde Negro vai marcá-lo como seu igual mas ele terá um poder desconhecido pelo Lord Negro... E um deve morrer pelas mãos do outro porquanto nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver... Aquele com o poder de vencer o Lord Negro se aproxima... Nascido daqueles que por três vezes o desafiaram, nascido ao fim do sétimo mês... ou seja, ou eu morro ou eu viro assassino.
Harry já esperava a reação das pessoas, que ficaram muito chocadas digerindo toda a informação que haviam recebido e depois de certo tempo tentaram esconder o espanto que estavam sentindo.
— Mas isso é horrível Harry meu filho – falou a Srª Weasley lhe dando um abraço quebra costelas e chorando copiosamente.
— Não se preocupe Srª Weasley Dumbledore me explicou que eu estava levando a profecia muito a sério, me falou que nem todas elas se cumpriam ele me falou algo que irei repassar para todos aqui e quero que reflitam sobre isso: São as nossas escolhas que revelam o que realmente somos, não nossas qualidades. Eu estou indo atrás de Voldemort porque eu quero e não porque eu preciso, essa foi uma decisão que eu tomei!
Muitas das pessoas estavam com os olhos lacrimejando e finalmente percebendo que o-menino-que-sobrevieu finalmente havia se tornado um homem, e um dos mais sábios, um homem que havia tomado para si a dor do mundo, um homem que carregava um enorme peso em seus ombros.
— Quando vocês estiverem melhor me chamem para darmos continuidade a reunião. E saiu para o jardim da casa dos Weasley onde observou vários Gnomos passeando ao fraco lugar da lua minguante. Rony e Hermione resolverem não seguir Harry pois perceberam que aquele era um momento muito intimo dele e que o que ele queria é ficar sozinho.
Pouco mais de 10 minutos depois Harry foi chamado por Lupin que o acordou de seus pensamentos colocando uma mão sobre seu ombro de forma a mostrar que estaria ali pro que desse e viesse e que ele poderia contar com ele. Harry ao entrar novamente na cozinha dos Weasley pode perceber que o clima estava um pouco pesado, mas eles não podiam perder mais tempo com banalidades, eles ainda precisavam escolher o líder da Ordem e discutirem mais algumas coisas e já era meia noite.
— Agora vamos escolher rapidamente um novo líder para Ordem. Se alguém tiver alguma sugestão fale-a, por favor.
— Potter – disse Moody – enquanto você estava lá fora nós conversamos e já votamos, todos os votos foram para uma única pessoa.
— Quem Moody?
— Você, você foi eleito o novo líder da Ordem da Fênix.
Harry olhou a todos espantado com a decisão deles, sequer imaginara que algum dia fosse ser líder de uma organização como essa.
— Eu agradeço a todos por terem me escolhido mas saibam que Dumbledore me deixou uma missão e eu pretendo cumpri-la...
— Potter, acho que está na hora de nos contar o que foi fazer com Dumbledore no dia de sua morte. – falou McGonagall.
— Me desculpe Profª McGonagall mas aquilo é entre ele e eu....
— Potter, Dumbledore está morto! Não adianta mais se é algo importante você deveria nos contar para que possamos ajudar! – falou Moody alto e todos concordarem com ele, menos Rony e Hermione que olhavam com pesar para Harry sabendo que agora mais um peso se instalara no seu ombro.
— Eu não posso! Essa é uma informação que não posso contar a ninguém! Dumbledore só me autorizou a contar a algumas pessoas e elas já sabem do que se trata – todos olharam para Rony e Hermione que abaixaram a cabeça – e não adianta perguntar para eles, eu confio neles e sei que eles não vão contar!
— Obrigado cara por confiar tanto na gente! – disse Rony com os olhos cheios de lágrimas. Hermione admirava cada vez mais quem seu amigo havia se tornado e olhava impressionada para Rony nunca imaginara que ele pudesse dizer algo assim.
— Rony e Hermione vocês são meus melhores amigos e saibam que mesmo que eu morra nunca vou esquecer vocês, vocês sempre estiveram comigo quando precisei e me apoiaram nos momentos em que mais precisei. Quero que saibam que nossa amizade é eterna!
— Harry você não vai morrer! Nós não vamos deixar nós vamos ajudá-lo. – eles se olharam nos olhos e se abraçaram com os olhos cheios d’água tentando passar toda a confiança que sentiam para o outro nesse abraço.
Todos na Ordem estavam impressionados com a confiança que esses amigos demonstravam mesmo em tempo de guerra. E muito espantados com a aura poderosa que circulava aquele singelo grupo de amigos. O trio-maravilha estava agora mais unido do que nunca. Os amigos se soltaram e olharam um no olho do outro e falaram ao mesmo tempo:
— Vocês são meus melhores amigos e eu amo muito vocês! – depois de falarem isso sentiram como se o poder dos outros também circulassem em suas veias. Agora sabiam que com sua amizade poderiam enfrentar tudo que lhes fosse imposto. Nessa altura todos os membros da Ordem estavam com os olhos cheios de lágrimas e muitos deles estavam chorando.
— Minerva Hogwarts ira reabrir esse ano? – falou Harry com a voz transmitindo confiança.
— O Ministro não acha seguro reabrir a escola, mas esse é o desejo de Dumbledore, enquanto houverem alunos querendo aprender nós ensinaremos! – falou secando as lágrimas que ainda teimavam em escorrer.
— Ótimo é disso que precisamos. União e força de vontade eu quero que diminua a proteção da escola – todos olharam com uma cara de como assim? Para Harry mas ele continuou – eu farei a proteção da escola esse ano.
— Mas Potter você é só um adolescente - falou Moody.
— Confiem em mim. Se nós ainda tivermos algum espião infiltrado no meio de Voldemort tirem ele de lá e o façam revelar de que lado realmente está, precisaremos de toda ajuda possível e essa não vira de Voldemort e sim de criaturas milenares.
— Potter você está louco?! – berrou Moody – tirar a proteção da guarda e revelar nossos espiões?!
— Não serão mais necessários eu agora posso invadir a mente de todos os comensais e até mesmo de Voldemort, eu sei de tudo que ele planeja, inclusive um ataque ao St. Mungus amanha a tarde.
— Eu não acredito em você – disse Mundungo que até então estava quieto em seu canto.
— Temos algum oclumente aqui?
— Eu. –falou Lupin
— Prof. Lupin por favor tente bloquear sua mente.
Harry encarou os olhos do Prof. Lupin e falou para ele não se assuste, eu já vou embora, só vou olhar um pouco de suas lembranças da sua época de maroto....cinco minutos depois Harry saiu de seu transe com uma expressão de felicidade de seu rosto.
— Algum de vocês se lembra da vez em que meu pai estava brincando com seu pomo e bagunçando os cabelos com Sirius ao seu lado e Lupin lendo um livro ao lado do Lago da lula gigante? Eu estava assistindo a cena em que meu pai usou o Levilicorpus para deixar o Seboso Snape de ponta cabeça, foi muito engraçado.
— Como você sabe disso Harry? – perguntou Minerva... – não é possível! Você viu isso nas lembranças de Lupin!
— Sim eu vi e posso dizer o que você está pensando nesse exato momento. Você está pensando em como o-menino-que-sobreviveu virou um homem.
— Agora eu acredito em você Potter! Façam o que ele falou, eu sinto que ele sabe o que estava fazendo.
— Muito obrigado pela sua confiança Minerva, vou dar a reunião por encerrada, já se passa da uma da manha e sei que muitos estão com sono e querendo pensar nos acontecimentos de hoje, amanha estejam preparados pois o ataque ao St. Mungus será forte. Uma boa noite de sono a todos. Minerva e Lupin se vocês não se importarem gostaria de dar uma palavrinha a mais com vocês.
Todos foram embora e os Weasley e Hermione subiram para seus quartos, quando estavam sozinhos Harry falou primeiro a Minerva:
— Profª você se importaria em ir amanha de manha comigo ao Largo Grimmauld para fazer o feitiço Fidelius?
— Claro que não, eu passo aqui às oito horas para te pegar e iremos lá fazer o feitiço, descanse bem essa noite, você irá empregar muita energia nesse feitiço.
— Obrigado Minerva, estarei te esperando para fazermos o feitiço não se preocupe comigo você já pode ir.
Assim que Minerva saiu Lupin olhou para Harry e percebeu que ele chorava, abraçou como um pai faria e perguntou:
— Qual o problema Harry?
— Eu estou com medo – falou Harry entre as lágrimas – a missão que Dumbledore me deixou é muito difícil e eu não sei se serei capaz de realizá-la.
— Harry não se preocupe, se Dumbledore lhe deixou essa missão era por que confiava em você e ele sabe que você será capaz de enfrentar os obstáculos que lhe forem impostos. E eu quero que você saiba que eu estou muito orgulhoso de você assim como seus pais, Sirius e Dumbledore estariam se estivessem aqui agora.
— Obrigado Lupin falou Harry enxugando as lágrimas com a palma das mãos, isso que você falou é muito importante para mim.
— E eu sei de quem você é herdeiro, Thiago deu um jeito de contar a mim e a Sirius, Petigrew não soube porque estava ocupado no dia em que Thiago nos mostrou...
— Lupin, como meu pai fez isso?! Eu quero mostrar para Hermione e Rony, eu não quero ter segredos com meus amigos!
— É simples Harry, leve-os ao cofre...
— Como eu não pensei nisso antes?!
— Seu pai demorou quase um ano para nos contar, acho que quem pensou nisso foi sua mãe, não seu pai. E se tiver alguma coisa que estiver lhe preocupando você pode falar comigo OK?
— Tem uma coisa... – disse Harry tão baixo que Lupin quase teve que fazer leitura labial para entender o que ele estava falando – a gina, eu a amo mas não posso ficar com ela, tenho medo do que Voldemort pode fazer a ela.
— Harry ouça o conselho de Dumbledore, quanto mais amor no mundo melhor, e eu não acho que você deveria decidir o que é melhor para ela, você deveria deixá-la decidir. Agora é melhor você ir dormir, porque já se passam das duas da manha e amanha você terá um dia cheio.
— Obrigado Lupin e boa noite, eu vou falar com ela sobre isso amanha a noite se tudo der certo. – que Harry e Lupin não sabiam é que Gina estava escutando tudo atrás da porta, como estavam na sala os feitiços de Harry não faziam mais efeito – você é como um pai para mim! – eles se abraçaram mais uma vez e Lupin foi embora com o característico barulho da aparatação.
Harry subiu para o quarto de Rony, esvaziou sua mente e foi dormir, apesar de querer pensar sobre tudo que havia sido falado na reunião sabia que aquela não era a hora e que ele devia descansar, pois teria um dia seguinte muito cansativo.

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