O Treinamento



—1ºCapítulo—
O Treinamento


Já haviam acabado as aulas em todas as escolas do Reino Unido. Todos já estavam dormindo, porém um menino nada comum, de cabelos pretos despenteados e lindos olhos verde esmeralda, estava acordado, ele se chamava Harry Potter. Era um bruxo, o único bruxo a sobreviver à maldição da morte, e tinha a família mais detestável que se podia imaginar: um primo que se comparava a uma Orca no tamanho e gostava de bater nele, um tio que só se importava com brocas e uma tia que só se importava em fazer fofoca, e nem devia saber a idade dele.
Harry estava em seu quarto na rua dos Alfeneiros nº4. Estava tudo bagunçado demonstrando que um adolescente morava ali; a cama estava desarrumada, o malão da escola bagunçado, havia várias cartas no chão, que haviam sido respondidas com respostas curtas e quase sem significado...

Estava tudo uma desordem! Porém o habitante do quarto não estava nem um pouco preocupado com aquilo no momento: estava deprimido e com raiva, e ao mesmo tempo preocupado com o futuro e com o que viria a fazer. Ele sabia que havia muitas coisas a serem feitas e muitas decisões a serem tomadas, porém lhe restava pouco tempo para isso.

Seu mentor havia morrido, ele estava sozinho no mundo. Voldemort havia tirado quase todos que amava da sua vida, seus pais, Sirius e agora Dumbledore! Ele queria matar Severo Snape e fazê-lo sofrer, sofrer por tudo que já havia feito de mal. Prometeu que iria se vingar e passou a pensar em tudo que seu mentor havia lhe falado sobre as Horcruxes...

Perdido em seus devaneios, ele não percebeu quando uma grande coruja parou no peitoral de sua janela, e também não havia se dado conta que a mesma o estava observando-o e esperando ser notada. Cansada de esperar, a coruja entrou e deu uma leve bicada em sua mão, fazendo-o acordar de seus problemas. Ele olhou para ela assustado e se perguntou quando ela havia chegado. Ele repara que a coruja carregava três coisas: uma carta, um saquinho e algo que parecia um livro. Resolveu abrir a carta primeiro.


Harry,
Meu filho se você está lendo essa carta é porque eu não fui maroto o suficiente para te ver crescer... o saquinho e o livro são presentes que eu e sua mãe gostaríamos de ter te dado quando você era mais novo, te peço uma coisa, só abra o saquinho quando completar 17 anos, o livro pode ser aberto quando você quiser e ele lhe será muito útil a não ser que você já saiba...é melhor você descobrir por si próprio. Tenho que ir filho, sua mãe está nos chamando para jantar...

Abraços do seu pai

James Potter



Após ler a carta Harry sentiu como se tivesse voltado ao passado, voltado à época em que seus pais eram vivos, a época em que era feliz, nesses pensamentos uma lágrima escorreu de seus olhos, ele tentou segurá-la, mas não conseguiu, ele sabia que não podia ser fraco e mostrar seus sentimentos a Voldemort, precisava matá-lo para acabar com o mal que assolava o mundo e para vingar todos aqueles que amava, que haviam morrido por sua causa. Ele tomara uma decisão agora, iria matar Voldemort nem que tivesse que morrer para isso. Resolveu treinar e desenvolver seus poderes para não fracassar na missão que Dumbledore havia deixado para ele.

Ele olhou para o saquinho e o livro e pensou primeiro no que havia no saquinho, mas resolveu fazer o que seu pai havia pedido; só abri-lo quando completasse 17 anos. Já o livro podia olhar agora e seu pai havia lhe dito que seria muito útil. Ele olhou o livro e percebeu agora o porque de seu pai ter dito aquilo, o livro era “Como se tornar um animago” por Emerico Ewith. Ficou muito feliz. Bolou rapidamente um plano de treinamento, para a semana que se seguiria antes de seu aniversário, e resolveu mandar uma carta a McGonagall, atual diretora de Hogwarts. Ao pensar nisso se sentiu um pouco triste, mas rapidamente se recuperou.


Profª McGonagall,
Gostaria de te pedir um grande favor. Será que eu poderia passar o último mês de férias em Hogwarts? Por favor, responda o mais rápido possível.
Atenciosamente,
Harry James Potter



A resposta chegou um dia depois:


Sr. Potter,
Apesar de ser um pedido incomum eu digo que o Sr pode passar o final das suas férias de verão aqui em Hogwarts, o Prof Dumbledore já havia me informado que deveria ajudar você no que quisesse (nesse ponto a carta estava um pouco borrada), porém tenho algumas recomendações e pedidos a fazer. O Sr. só poderá sair da casa dos Dursley quando completar 17 anos e antes de vir a Hogwarts, deverá realizar o seu teste de aparatação no Ministério da Magia.

Assim que comprar o que precisar no Beco Diagonal aparate em Hogsmead, dia 7 de Agosto, pegue uma das carruagens e venha até a entrada do castelo, Hagrid estará te esperando para te levar até minha sala. Por último treine, tanto o físico quanto a mente. Você terá algumas surpresas ao chegar aqui. Use bem o livro que seu pai te deu.

Cordialmente
Minerva McGonagall
Diretora da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts

PS: eu sei do livro pois Lupin o enviou a você, a mando de seu pai.



Após ler a carta, já no período da noite, ele resolveu descer para falar com seus tios. Ele os encontrou vendo TV na sala:

— Tio Válter, Tia Petúnia... — chamou Harry.

— Que é moleque?! Não ta vendo que a gente ta ocupado?
— Não me importo — disse Harry com a maior simplicidade do mundo, dando de ombros — Eu vou embora dia 30 a meia noite...

— Para sempre - perguntou Tia Petúnia olhando o sobrinho - O velho caduco disse que você precisaria ficar na nossa casa até atingir a maioridade.
Isso irritou Harry profundamente.

— NUNCA CHAME ALVO DUMBLEDORE ASSIM NA MINHA FRENTE, SE NÂO EU NÃO RESPONDO POR MIM MESMO!!! SIM EU VOU EMBORA PRA SEMPRE E NUNCA MAIS APARECEREI AQUI! E O VELHO CADUCO ESTÁ MORTO!! - gritou ele, fazendo os Dursley se encolherem no sofá.

Dizendo isso Harry saiu da sala e foi para o seu quarto, onde entrou e bateu a porta com raiva. Raiva de Snape, por ter matado Dumbledore.

Já com lágrimas escorrendo de seu rosto, ele resolveu se acalmar e se deitou na cama. Pegou o livro que seu pai havia dado para ler. Ele achou tudo muito simples e resolveu tentar a tarde, um horário que havia disponibilizado para treinar feitiços e outras coisas assim. Durante a manha ele treinava o físico, e a noite oclumência e legilimencia em seu primo Duda, sem que este percebesse.



Harry acordou e tomou café. Seus tios ainda estavam dormindo, e então foi correr em um parque trouxa que havia ali perto. Já que era a 1ª vez que fazia esse tipo de exercício, e não tinha experiência no assunto, resolveu imitar as pessoas que estavam lá. Aqueceu-se e saiu para correr junto a um homem de aproximadamente 25 anos que puxara conversa. Conversando com o homem ele descobriu que o mesmo também era bruxo e se chamava John Smith. Havia estudado em Hogwarts e fora da Grifinória. Logo viram amigos e Harry combinou de se encontrar com ele no dia seguinte no parque para correrem juntos novamente.



Chegando na sua casa por volta das 11h00 ele subiu para tomar um banho e se arrumar para o almoço. Sua tia o mataria se o visse suado daquele jeito na sua cozinha.

Depois do almoço ele subiu para o seu quarto e começou a se concentrar para ver em que animal se transformaria, já que ainda não podia praticar magia sendo menor de idade.

Após esgotar suas energias se concentrando, resolveu reler os seus livros da escola, de forma que aprendesse novos feitiços e mais sobre matérias que seriam úteis durante sua jornada.

À noite ele treinou oclumência e tentou entrar na mente de seu primo, o que pela primeira vez deu certo! Estava vendo o que seu primo pensava: no bolo de chocolate que havia visto no comercial de seu programa preferido.
Assim passou a semana, Harry correndo toda manha com John e fazendo flexões e outras coisas. Lendo e aprendendo cada vez mais feitiços e podendo visualizar finalmente o animal que se transformaria quando pudesse usar magia: uma pantera branca. Entrando cada vez com mais facilidade na mente de seu primo e agora até de seu tio e tia.

Dia 30, às 10h00, Harry desceu a sala e encontrou seus tios vendo o noticiário noturno. Antes de ir embora, ele queria falar com eles mais uma vez.

— Tio, eu vou embora hoje à noite. Estou falando com vocês uma última vez para agradecer tudo que vocês fizeram por mim que apesar de pouco foi o suficiente para me deixar vivo. Também para avisá-los que a proteção que mantinha sua casa escondida de bruxos das trevas irá acabar hoje à meia noite, então vocês estarão vulneráveis por algum tempo. Como são minha única família tentarei arranjar alguma proteção para vocês.

— Harry eu gostaria de te entregar algo que Alvo deixou comigo logo depois de deixar você na soleira da nossa porta, espere aqui na cozinha um minuto, por favor... – Tia Petúnia subiu as escadas e em alguns minutos estava de volta com uma caixinha de madeira – Harry, Alvo deixou essa caixa aqui e mandou te avisar que ela era de seu pai e de sua mãe... Ele falou que você saberá como abri-la... Falou também que para abri-la era necessário saber sobre marotos...

— Obrigada Tia – nisso sua tia o abraçou e falou:

— Adeus Harry. Eu sei que você será uma grande pessoa no seu mundo.
Quando Harry e Tia Petúnia saíram da cozinha tio Valter os olhou com cara de: o que vocês estavam fazendo lá dentro?

Harry pegou a caixa que sua tia havia dado e guardou em seu malão. Nisso já eram 11h45. Ele se preparou para sair, pegou a gaiola de Edwiges, seu malão e sua vassoura e foi para fora. Quando saiu, sentiu como se toda a sua felicidade estivesse sendo tirada. Olhou para os lados da rua dos Alfeneiros e viu vários dementadores vindo em sua direção... O mais rápido que pode, pensou nos momentos felizes que havia passado ao lado de seus amigos e de sua ex-namorada. Berrou:

— Expecto Patronum!!

Uma enorme pantera saltou de sua varinha e atacou todos os dementadores com suas garras afugentando-os.

Harry, após o susto, reparou que seu patrono havia aparecido de forma diferente! Pensou que isso havia acontecido porque finalmente havia se tornado homem.

Ele levantou a mão da varinha e rapidamente o noitebus andante apareceu na sua frente. Havia um novo condutor, porque, como Harry pode perceber, Lalau ainda estava preso.

Ele novamente se apresentou como Neville Longbottom, já que seu cabelo estava um pouco comprido, devido a mais de um mês sem corte, escondendo sua cicatriz.

Pediu a Ernesto, o condutor do noitebus, para levá-lo até o Caldeirão Furado. Pagou os 11 sicles e esperou. Lá pela uma da manhã chegou ao bar de Tom, onde o encontrou dormindo com a cabeça apoiada no balcão.
Ele o chamou umas duas ou três vezes até o velho Tom acordar e perceber que tinha um cliente. O que o deixou muito feliz! Há tempos não tinha mais clientes.

Harry pediu um quarto para passar duas noites. Novamente ficou no quarto 11, o quarto no qual ficara 4 anos antes, quando fugira dos Dursley.
Harry teve uma noite normal e sem perturbações. Estava muito cansado como em todos os outros dias da semana. Afinal ele gastava muita energia treinando e se concentrando.


N/B: Olha eu revisei dee novo e arrumei umas coisas...OK Rê? Não brigue comigo.... beijosssss

ps: Ela nao escreve bem de mais?

N/A: Culpa sua que eu escrevo bem, se você nao corrigisse ia ta uma nheca XD, brigada pelos coments todo mundo e eu espero postar o cap 2 hoje ou amanha bjs

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