O Seqüestro de Tonks



Harry e Hermione corriam até os outros, Hermione soltava as crianças e Harry tentava em vão acordar os adultos, apenas a Sra. Weasley havia acordado e por sua vez havia tido uma perda de memória temporária devida a sua queda.

- Quem sou eu? Onde eu estou?

- Bem, você é Molly Weasley, está na sua casa, A Toca... – Hermione tentava explicar a Sra. Weasley quem era ela.

Enquanto isso Harry perguntava a Gina o que realmente havia acontecido, a mesma parecia meio desacordada e confusa, não tivera noção do que acontecera.

- Eu não lembro o que aconteceu, estava dançando com o Dino. Quando vi alguns vultos pretos se aproximando. Ouvi alguns gritos, mas não tive tempo de reagir, eram muitos e nós não estávamos com as varinhas, fomos imobilizados e eles levaram Tonks – disse ela apontando para os lugares onde esteve antes de Harry chegar.

- Não se lembra de mais nada? De algo que eles falaram? Não reconheceu a voz de nenhum comensal? – Harry estava parecendo ligeiramente um delegado de polícia.

- Eu ouvi Belatriz conversando com um homem, e vi Lobo Greyback também. Falavam algo sobre um plano de Você Sabe Quem em que mencionaram Dumbledore, Snape, Tonks, uma tal de Emily, que eu não sei quem é, e até você mesmo.

- Você ouviu o plano? – disse Harry distraído pensando quem poderia ser Emily.

- Não, ouvi sobre outro seqüestro que haveria hoje, provavelmente irão seqüestrar Narcisa Malfoy, Belatriz parecia arrependida de ter que seqüestrar sua própria irmã.

- Mas por que irão seqüestrá-la? – Harry estava confuso com tudo o que havia acontecido e não conseguia encaixar os fatos.

- Você não soube da morte de Lucius? – perguntou Gina incrédula.

- Lucius morreu? Mas como? E por quê? – Harry tinha noção da morte de Lucius, mas não cabia nada a respeito.

- Bem, ninguém sabe como e nem porque, muitos dizem ter sido Você Sabe Quem, mas eu tenho minhas dúvidas. A causa ainda não foi reconhecida e provavelmente não será – ela disse bem confiante.

- Hmmm, então quem você acha que matou Lucius? – perguntou harry desconfiado.

- Ainda não tenho certeza, mas na noite que Lucius morreu... – ela não pode terminar a frase.

- Ei... Venham me ajudar – Hermione gritara, estava agachada no chão acordando os outros e conversando com a Sra. Weasley.

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Tonks encontrava-se no meio de muitos comensais, realmente eram muitos. Voldemort vinha andando calmamente a caminho do meio da “roda”, lá também estava uma menina que muito se assemelhava com Tonks, talvez fossem parentes ou até irmãs. Ouviam-se sussurros entre os comensais. Quando Voldemort chegou não tardou muito para todos se calarem.

- Hmmm, Ninfadora Tonks, a mestiça de sangue ruim – Belatriz se encolheu ao canto ao ouvir tais palavras – Como pode uma pessoa ter manchado tanto o nome da família?

- Olhe quem fala? Voldemort – “Que astúcia Ninfadora Tonks quer mesmo sair viva daqui?” – Que mudou seu nome, só por que o pai era trouxa.

- Silêncio. Mais respeito a se dirigir ao Lord das Trevas.

- Cala-se Bela. Continue Tonks – disse Voldemort rouco como se realmente o assunto estive começando a lhe interessar.

- Voldemort aquele que assassinou os pais para tentar ser um bruxo sangue puro. Como pode alguém assim querer acabar com a própria espécie? Você sim é um mestiço de sangue ruim.

- Acabou Srtª. Tonks? – Voldemort olhou bem no fundo dos olhos dela, a mesma pareceu ver a morte em pessoa.

- Na verdade não... – mas Tonks foi interrompida pela chegada de mais Comensais trazendo uma Narcisa Malfoy desacordada.

- Coloquem na junta com a Srtª. Tonks e a pirralha – Voldemort falava calmamente, como se estivesse apreciando cada momento daquela noite.

Agora havia três mulheres no meio de mais de trinta comensais, Ninfadora Tonks, a menina desconhecida e a recém chegada Narcisa Malfoy, que parecia ter sido vítima de uma poção do sono forte. Tonks lutava contra as cordas que prendiam sua mão e suas pernas, a menina estava no canto quieta, estava assim desde que havia chegado e Narcisa agora parecia acordar:

- Mi Lorde? Porque estou aqui? – perguntou confusa tentando encontrar o foco de sua visão.

- Não é tão óbvio?!? – perguntou Voldemort ironicamente.

- Como assim? Eu não tive nada a ver com a morte de meu marido! – ela respondeu alto e olhou em sua volta como se contasse quantas pessoas estavam ali.

- Você não está aqui por esse motivo. Você é uma isca, Narcisa – ele olhou friamente para ele e sorriu.

- Uma isca? Mas para quem? – disse Narcisa, agora parecia mais pálida com medo da resposta que viria a seguir.

- Para seu filho – ao dizer isso Voldemort deu uma temível gargalhada fazendo alguns comensais estremecerem de medo. Narcisa estava pálida, implorava a Voldemort que não fizesse aquilo, tentava fugir com todas as suas forças, porém em vão.

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Na Toca, Lupin e Sirius acabaram de acordar, Hermione, já acostumada, explicara-lhes o que havia acontecido. Já pareciam todos melhores e a Sra. Weasley após ver os filhos lembrou-se de quem era e do que havia acontecido. Lupin ao terminar de escutar todos se desesperou. Ele não deixaria Tonks nas mãos de Voldemort. Sua cabeça trabalhava rápido. Já havia bolado um plano para salvar Tonks, não era bem simples e oferecia riscos a todos, mas o faria a qualquer custo.

- Não podemos ficar aqui esperando Voldemort mata-la! – disse Lupin quase gritando.

- Bem Lupin, também não podemos agir sem saber realmente o que fazer. – Dumbledore que até aquele momento estava calado resolveu “dar as caras”.

- Mas eu já sei o que fazer. Não digo que não correrão riscos, mas não pensei em nada melhor.

- Conte-nos – disse Molly agora parecendo interessada na conversa.
Lupin notou muitas cabeças olhando pra ele, todas pareciam assustadas e esperançosas com o que ele tinha para dizer:

- Bem não podemos deixar as crianças participarem disso – disse Lupin apontando para os meninos que estavam ao canto.

Após as crianças saírem Lupin soltou alguns muxoxos e contou o plano. Gina ouvira o plano pelas Orelhas Extensíveis, era bem simples envolvia a presença dele, de Snape e de Dumbledore, na pior das hipóteses Sirius e Alastor teriam que aparecer. Snape e Dumbledore teriam que chamar a atenção de Voldemort para o caminho ficar livre para Sirius e Alastor atacarem alguns comensais e Lupin salvar Tonks. A princípio todos questionaram os detalhes e foram contra o plano, ninguém queria se arriscar tanto, mas Lupin não podia desistir tão fácil.

- Lupin, sei bem que não podemos deixar a situação assim, mas seu plano é muito arriscado, não podemos nos submeter tanto para Voldemort ter a chance que a tanto espera – disse Dumbledore sério e desapontado.

- Bem, se ninguém irá... – mal terminara de falar a frase foi interrompido.

- Eu acho que devíamos descansar, tivemos uma noite agitada, a Ordem amanhã terá um dia longo e não se preocupe salvaremos Tonks.

Lupin entendeu o que Dumbledore disse, mas não queria entender, a amava demais para chegar amanhã e saber que por sua culpa ela morreu, por não ajuda-la, de ter sido incapaz de salva-la, de ter feito a sofrer durante esse tempo, ele não a deixaria morrer, não enquanto tivesse uma promessa a cumprir consigo mesmo.

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Tonks estava exausta, suas pernas doíam, seus punhos cortados pela corda sangravam, sua cabeça girava, seu corpo adormecia.

Narcisa continuava desesperada ao lado de Tonks, não aceitava o fato de Draco ser capturado por sua causa. E a menina até agora desconhecida continuava calada, parecia dormir tranquilamente perguntando-se o verdadeiro motivo de estar ali.

- O que querem com Emily?

- Ela sabe.

- Mas como?

- Não é óbvio?

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O relógio agora batia 01h00min, estava tão escuro lá fora. A Lua batia nos jardins da Toca deixando-os como uma imensidão azul. Lupin caminhava pelos mesmos calmamente.

- Lupin? – disse uma voz familiar.

- Sirius? O que está fazendo aqui? – disse Lupin falando baixo para ninguém os ouvirem.

- Eu sei que você quer salvar Tonks, não vou deixar você ir sozinho – Sirius respondeu e deu de ombros.

- Não, não e não. Você tem que ficar. Se os comensais descobrirem que você ainda está vivo vai ser realmente o seu fim – disse Lupin fazendo sinal para que ele voltasse para a Toca.

- Pouco me importa – disse levantando os ombros novamente.

Lupin ficou calado, começara a andar novamente, dessa vez ele estava acompanhado por Sirius que parecia querer falar algo, mas o silêncio era mais forte. Nada fora dito em boa parte do caminho.

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Harry estava cansado, mas não conseguia dormir, pensava no seqüestro de Tonks. Pensava sobre o sonho que tivera pela tarde, pensava na hipótese de terem visto Sirius, e por que Dumbledore não fez nada? E se não fosse Tonks, fosse Hermione?

Em meio a pensamentos com Hermione ele adormeceu. Já era mais de 03h00min quando Harry adormecera, porém ele não era o único que estava com dificuldades, Hermione não pregou o olho desde o acontecido, Rony adormeceu, mas acordava de instante em instante com pesadelos, Gina por sua vez fingia dormir, Molly e Arthur estavam na sala, haviam sentado no sofá e por ali mesmo adormeceram, Fred e Jorge eram os únicos que dormiam tranquilamente.

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Estavam numa floresta, a floresta de um cemitério, estavam um pouco mais perto agora, do que parecia ser o cativeiro de Tonks. Lupin parecia calmo, ao contrário de Sirius que se roia por dentro. Ele sabia que não devia ter feito aquilo.

- Você não devia ter vindo Sirius.

- Eu sei, mas... – fora interrompido por alguns passos e jatos de luzes vermelhas, algumas vezes verdes, cortando os arbustos. Sirius correra para ver o que era, sendo seguido por Lupin.

Alguns passos à frente, Tonks parecia lutar com Nott e Goyle. Narcisa encarava a irmã, Belatriz retribuía o olhar com desprezo, mas no fundo não queria machucá-la.

- Estupefaça - Lupin estuporou Nott, deixando o em um canto ao longe, de forma que não oferecesse perigo.

- Expelliarmus - Sirius na tentativa de desarmar Goyle, mas acabou errando e acertou Belatriz. Não desistindo facilmente – Estupefaça – dessa vez ele havia acertara Goyle, que havia voado alguns metros e caído inconsciente em uma árvore.

Alguns segundos depois, Narcisa se aproveitou das condições de Belatriz e gritou alto cessando alguns lampejos:

- Cruccio – acertou a irmã bem no peito, deixando-a se contorcer de dor aos seus pés.

- Por quê? – dizia Belatriz com dificuldade, ainda contorcendo-se de dor.

- Pare, pare, pare – Emily dizia para si mesma. Narcisa tentou fugir, mas foi pega em cheio – Não tão rápido, titia. Impedimenta! – Narcisa caiu no chão como uma pedra, ficou imobilizada assim por um bom tempo. E enfim o feitiço que aos poucos consumia Belatriz parou.

Sirius correu até Belatriz, o feitiço já havia parado, sua boca sangrava. Por que ela? Porque logo ela? Não havia resposta! Sirius sempre tivera boa fama em Hogwarts, mas porque tivera de se apaixonar logo por ela? Talvez um dia conseguisse responder, mas hoje com certeza não era esse dia. Ele fez o que o fez e deixou apenas todos de queixo caído.

Não, ninguém acreditava no que estava acontecendo. Sim, ele a beijou, um beijo frio com gosto de sangue. Ele não se importava com isso, nem com o fato de que todos olhavam para eles. Ele não podia parar, pelo menos não queria parar.

Flashes de seu passado ao lado de Belatriz passavam rapidamente em sua mente, como um filme.

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- Eu tenho medo de sair e nunca mais te ver.

- Isso não vai acontecer. Eu não pretendo te deixar aqui.

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- Você não entende.

- Eu entendo.

- Você NUNCA entende.

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- Pra você tudo é tão simples.

- Você que complica. Venha comigo.

- Pra onde?

- Longe daqui.

- E o que será de nós?

- Não pense no futuro, pense no agora.

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- Sirius?

- Sim...

- Porque tudo não pode ser fácil?

- Porque você complica as coisas.

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- Ela sabe, não é?

- Ela?

- Sim! Andrômeda Tonks!

- Não sei por que tanta implicância.

- Você sabe que eu não confio nela.

- Ela é legal!

- Ser legal não é ser confiável.

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- Fique!

- Eu não quero!

- Fique!

- Eu não posso!

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- Pare de gritar.

- Por quê?

- Porque eu não agüento isso.

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- Eu te amo.

- Eu também.

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- Saia daqui. Não quero te ver. Nunca mais.

- Por quê?

- Olhe – disse mostrando o braço.

- Não.

- Isso é um “Adeus”.

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- Sim, você sempre complica as coisas! Tudo podia ter sido tão simples e perfeito ao mesmo tempo. Mas você sempre complica as coisas

Por quê? Porque ele mexia tanto com ela? Porque ele dizia isso? Porque isso não sai da mente dela. É de propósito! Ele me provoca.

“Você sempre complica as coisas! Você sempre complica as coisas! Você sempre complica as coisas! Você SEMPRE complica as coisas”!


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Não se ouvia mais encantamentos, o mundo parecia ter parado para eles, Belatriz parecia estar petrificada, apenas retribuía o beijo, até que eles se separam. Sirius foi até seu ouvido e sussurrou:

- Você sempre complica as coisas – foi quase inaudível.

- Não mais – disse como se nada tivesse acontecido.

- Eu te amo.

- Podemos chamar isso de amor? – disse com desprezo.

- Minha velha priminha – disse passando a mão nos cabelos dela – Nunca mudará, você sempre complica as coisas! – selou os lábios dela como um último beijo e fugiu com Tonks e Lupin, que ainda não acreditavam no que havia acabado de acontecer. Se soubessem o que realmente aconteceu entre Sirius e Belatriz.

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Na Toca agora havia um grande tumulto. Todos estavam preocupados com Lupin que certamente tinha ido salvar Tonks e com Sirius que não deveria ter ido, já que acreditavam que ele estava morto. Todo esse tumulto havia acordado Harry, que, no entanto continuava sentado na cama.

- Por que essa guerra não pode acabar? Por que tenho tanto medo? Por que as pessoas que tanto amo estão correndo perigo? Por que eu não posso ser um garoto normal, viver uma vida normal ao lado de quem eu amo? – falando um pouquinho mais alto do que deveria.

- Porque não Harry, porque eu confio em você e isso vai acabar – dizia Hermione que entrava no quarto.

- Mione? – perguntou Harry tentando enxergar a silhueta da menina no escuro.

- Ei e que história é essa de que você não vive ao lado das pessoas que ama? – perguntava Hermione num tom de metida, não ligando para a pergunta dele.

- Bem... – Harry se surpreendera com a pergunta – Eu estou com as pessoas que amo. Falta – “Você” pensava Harry – alguém.

- Alguém? Quem? – perguntou cruzando os braços e levantando apenas um das sobrancelhas.

- Não posso lhe contar, mas garanto que você será a primeira a saber. – dizia Harry lembrando das palavras da amiga na noite passada.

- Engraçadinho... – dizia meio sarcástica – Harry você está bem? – dizia Hermione sentando-se na cama e notando a aparência meio pálida de Harry.

- Sim, estou bem.

- Certeza?

Hermione nunca soube a resposta, Harry havia se levantado colocado à mão no rosto dela e beijado sua testa lentamente, fazendo a fechar os olhos.

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- Sirius...

- Não tenho tempo para lhe explicar...

- Mas...

- Não insista Lupin, nós precisamos chegar a Toca, e aqui não podemos aparatar, além disso, devem estar preocupados – depois das palavras de Sirius todos ficaram calados. Pelo menos durante um tempo.

- Chegamos? – Emily abrira a boca.

- Não Emily – dizia Tonks com um tom materno.

- Man... – Tonks a havia calado, ninguém podia realmente saber quem é Emily. Tonks havia feito um aceno negativo com a cabeça, entendido imediatamente por Emily, que havia se calado – Porque?

- Você sabe! – respondeu Tonks dando uma piscadela pra garota.

- Mas...

- Lupin, eu preciso falar com você – disse ignorando-a.

- Agora Tonks? – perguntou Lupin nervoso.

- Sim – disse afirmando com a cabeça.

Haviam se afastado um pouco de Sirius, que nem havia notado o “sumiço” deles.

- Lupin, porque não?

- Porque não! Eu não posso. Tem muita coisa em jogo.

- Mas eu sei... – Tonks não havia terminado a frase, fora surpreendida por um beijo de Lupin. Sim, um beijo de Lupin. Ela não acreditava. Porque ele fez isso?

- Sim, quero dizer não, isso NÃO deveria estar acontecendo.

- Porque não?

- Porque ele não me ama.

- Ele lhe salvou, ele lhe beijou Tonks... Ele não lhe ama?

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- Porque eu fiz isso? – agora Lupin brigava com sua consciência.

- Porque ela o ama!

- Mas eu a amo?

Agora Lupin tinha certeza. “Sim, eu a amo”. Após alguns minutos, pelo que pareceram horas, eles se separaram. Não porque queriam, mas porque não havia ar em seus pulmões, nem reação para o que havia acontecido, as palavras haviam sumido.

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Harry e Hermione continuavam conversando, agora na sala, ao lado de Gina que parecia cansada. Hermione ainda estava meio envergonhada pelo beijo de Harry e evitava olha-lo. Harry brigava com sua consciência.

- Eu não podia ter feito aquilo!

- Porque não?

- Porque ela não me ama!

- Não lhe ama? Porque ela acabou com o Rony?

- Porque não gosta dele, mas isso não quer dizer que ela goste de mim.

- Não?

- Não. Porque você tenta me convencer que ela me ama?

- Porque ela te ama. Não é tão óbvio?

- Não é.

- Você tá...

- Dá pra parar?

Finalmente Harry havia parado de brigar com si mesmo. Mas Hermione não havia saído de seus pensamentos.

- Harry.

- Rony? Pensei que estivesse dormindo! – disse Harry um pouco surpreso.

- E estava! Mas ouviu a um barulho no corredor e desci – “Ah Harry, se você soubesse como eu estava acordado” Rony dizia para si mesmo lembrando do beijo que Harry dera na testa de Hermione.

- Já soube o que houve?

- Sim. A Gina me contou – disse apontando para Gina, que conversava com Hermione e a Sra. Weasley.

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