Antes da Chuva Chegar

O vento anunciava a chegada da chuva, as folhas se desprendiam suavemente dos galhos das árvores, pequenas fadas brilhantes giravam perdidas e arrastadas pela ventania mudavam os seus caminhos, duendes corriam para dentro de suas tocas, bruxos e bruxas voavam em suas vassouras (vassouras sem rumo), aparatavam ou usavam lareiras e passagens escondidas para irem para casa... o cabelo de Draco, agora longo como o do pai, voava rebelde em sintonia com o vento... O seu rosto estava com pequenas marcas da idade e traços de profunda depressão... Ele não ligava se ia chover ou não, nada importava...

Draco prometeu a si mesmo que não cumpriria a ordem de Voldemort, então levantou da ponte decidido a falar com Voldemort e abandonar a missão. Começou a procurar uma passagem secreta para o seu destino, não estava com cabeça para aparatar, nem voar, tinha que falar urgentemente com o Lorde, ele caminhava com passos firmes procurando em cada canto um meio de partir, mas de repente parou.

E começou a pensar alto: "Se eu não matá-los, o Lorde fará com que outros os matem..." Ele ficou parado no meio da rua por um minuto arquitetando um plano... Um plano para não matar Hermione, um plano em que trairia o Lorde das Trevas.

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Rony e Hermione já haviam voltado para casa, era uma pequena barraca por fora, mas por dentro era uma casa espaçosa e confortável para toda a família, com três quartos. A barraca deles se localizava no meio da cidade, era a mais luxuosa, se podemos dizer assim.

Os dois estavam sentados na cozinha, um de frente para o outro, fazendo um pequeno lanche, sanduíches com carne de jacaré e suco de couve.

Rony terminou seu sanduíche, bebeu um gole do suco, respirou fundo, tomou coragem e fez uma pergunta, da qual ele temia uma reposta afirmativa.

- Hermione, você ainda o ama? - ele perguntou sério olhando nos olhos dela

Hermione parou de comer, olhou bem para o rosto dele e disse:

- Não, eu não o amo mais. - ela respondeu séria e pensando "Hermione, o que você está dizendo? Enganando o Rony dessa maneira?" Mas ele sofreria mais se soubesse a verdade e ela sabia disso.

Rony observou o rosto da mulher que amava, a mulher que ele sempre amou, mesmo quando ela não era sua, ele a amava, nunca deixou de amá-la.

- Desculpe pela pergunta, querida - disse ele abrindo um leve sorriso - É que eu apenas estranhei a reação que você teve quando eu lhe disse que iríamos matar o Malfoy.

- Tudo bem - ela falou pegando as mãos dele - Eu só me surpreendi - "Hermione, não deixe que o matem!" - Você vai nessa missão?

- Vou, é óbvio.


- Então, eu vou junto.


- Não, você não vai!


- Vou sim!


- Não vai! - ele soltou as mãos dela - Eu não quero que você vá, é muito perigoso!


- Eu vou, não importa o que você ache!


Eles discutiram por aproximadamente uns quinze minutos até que ela venceu, dando a última palavra.


- Vou!

Eles ficaram uns 20 segundos em silêncio. Hermione se levantou da cadeira e beijou Rony na boca. Ele sorriu, levantou, a pegou no colo e os dois foram rindo apaixonadamente para o quarto.



Logo depois, começou a chover.



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Draco teve uma idéia perfeita... Mesmo que arriscado, esse plano talvez salvasse a vida de Hermione, não importando se a dele estivesse em jogo. Quem sabe até a veria de novo? Esse pensamento encheu seu coração de esperança.

Uma moça vestida com uma longa capa lilás, que esvoaçava com o vento, o avistou e correu para os seus braços, dando-lhe um longo e frio beijo.

Draco se assustou ao ver aquela moça lhe beijando, mas quando a reconheceu se deixou ser abraçado e beijado. Retribuiu o beijo com uma paixão avassaladora, como se amasse aquela mulher. Quando pararam de se beijar e enquanto recuperavam o fôlego, ela falou:

- O Lorde quer ver você imediatamente!

- Tudo bem, vamos então, Pansy.

Logo depois, começou a chover.

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Obs.: Hehehe, não me matem por esse capítulo, ok? Eu adoro escrever essa fic, vocês não têm noção!
Ah, por favor, não esqueçam de comentar. Os comentários são bons para "um melhor desenvolvimento" da fic e fazem com que eu me sinta "realizada". Valeu!

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