Entre realidade e sonhos.



Deixando Acontecer




Capítulo 9: Entre realidade e sonhos.



- Você e o Rony? – Luna estava tão preocupada com o Harry que não sabia se confirmava ou desmentia.
- Harry, você tá bem? – Não, ele não estava nada bem! Se uma coisa ele tinha certeza naquela hora era que não estava bem. Talvez se ele falasse pra ela que aquilo tudo parecia uma brincadeira de mau gosto, e não fosse, ela poderia ficar ofendida.
- Você e Rony... – Repetiu mais como afirmação, tentando convencer a si mesmo. – Você está grávida do Rony?

Luna tinha contado a história o mais rápido que pode, mal tivera tempo pra respirar, ou ser interrompida. Talvez, a maneira como falara, tivesse assustado Harry. Ou a informação fora demais pra ele mesmo.

- Sim, Harry. Eu estou grávida... Dele. – O moreno a sua frente piscou três vezes antes de processar a idéia completamente.

A garota a sua frente estava grávida de seu melhor amigo, o qual ela namorava as escondidas desde seu sexto ano. O qual terminara com ela há pouco tempo, alegando estar novamente apaixonado por sua outra melhor amiga.

- Por que está me contando isso?
- Porque você é meu amigo.
- O Ron sabe disso? Ele sabe que está grávida dele? – A loira respirou fundo. – Não, ele não sabe, não é? – A garota de olhos claros apenas balançou a cabeça em negação.

Harry levou as mãos à cabeça e jogou o cabelo para trás. Luna ficaria em êxtase, se não estivesse em uma situação tão complicada.

- Cometi um erro, você não tem nada a ver com isso. – Os olhos dela marejaram e o moreno não soube o que responder. Quando vira, era tarde demais. – Me desculpa, Harry.





- Ah, Granger. Não poderia te seguir, se cheguei bem antes de você, não acha?
- Não está lendo meus pensamentos, não é, Malfoy?
- Não preciso, está claro no seu silêncio. – Ela revirou os olhos. E agora, como contaria ao Tom sobre o julgamento, com Draco Malfoy ao seu lado? – Como está a Lovegood?

Hermione parou novamente, por breves minutos. Como é que alguém poderia mudar da água pro vinho daquela maneira?

- Está bem... Graças a você. – Ela falou a segunda parte um pouco mais baixo. E ele sorriu, ainda virado para o outro lado, sem palavras.


Draco se virou para encarar aqueles olhos castanhos tão de perto e o perfume ficara ainda mais forte.

- Isso é uma forma de me agradecer, Granger? – Ele sorriu sarcástico.
- Não se acostume. – Ela disse, ainda impressionada com o fato dele sempre estar um passo adiantado. E ele riu brevemente. E ela não pode deixar de retribuir com um sorriso.

Ah, meu deus. Como era lindo aquele sorriso. Ele parecia tão imponente quando sorria, parecia intocável. Era algo bom demais pra ser real. Bom demais? O que Hermione estava pensando? A castanha virou o rosto para o garçom, respirando profundamente.

- Quer algo, Mi?
- Um Martini. – Tom riu afetadamente e pôde ver, de canto de olho, o sorriso vitorioso de Draco Malfoy.

Era lógico que lá não vendia algo assim, mas era exatamente o que ela estava precisando. Algo pra esquecer aqueles pensamentos, ou torná-los ainda mais fortes.

- Sério, Mi...
- Não quero nada não, obrigada.
- Se quer algo, Granger, - Ela se virou para encará-lo, o que se arrependeu em frações de segundo. Aquele sorriso, agora não-tão-sarcástico, em contraste com os olhos azuis acinzentados... Ela prendeu a respiração. – podemos ir a um bar.
- Não força, Malfoy. – Ele revirou os olhos, enquanto ela saíra do transe e ajeitava a bolsa em seu colo.
- Não sou eu que estou pedindo um Martini em uma lanchonete, Granger.
- Não sou eu que estou chamando uma sangue-ruim pra tomar um drinque.

Draco riu, quase escandalosamente.

- Não estou sendo educado, nem te chamando pra sair. Estou sendo realista. E como preciso de um drinque, sinta-se muito grata por oferecer a minha ilustre companhia.
- Isso é uma piada? – Tom os observava.
- Não precisa ficar com medo, Granger, eu ainda não mordo. – Ele disse para provocá-la, sussurrando as palavras.
- Não estou com medo, Malfoy. – E era importante como ele sempre conseguia, acertando no seu ponto mais fraco: a coragem. A coragem dos grifinórios, embora uma qualidade, podia ser sempre usada contra eles. – Quer saber? – Ela levantou-se da cadeira rapidamente. – Você escolhe o bar.





Se fosse uma linda história de amor, daquelas que sempre vira em filmes trouxas, o filho seria dele. Luna entraria numa organizada casa verde água e diria a ele. Contaria e se jogaria em seus braços, com lágrimas de alegria escorrendo pelo seu rosto.
Em poucos anos, eles estariam sentados no frio de Dezembro, com a lareira acesa. Os dois abraçados observando uma linda garota de cabelos loiros bem claros e olhos verdes que brilhavam, brincando com sua boneca de cabelos da mesma cor.
O problema era que aquilo era a realidade. A angustiante realidade. Onde o filho era de seu melhor amigo, e garota também. Enquanto ele, sempre estaria perto dos dois, cheio de sorrisos falsos enquanto passava um ano novo com a família de sua namorada de cabelos vermelhos, com um lindo sorriso, mostrando sua felicidade para tudo e para todos. É, a realidade era realmente dura.
Harry respirou fundo e quando deu por si, balançou a cabeça para afastar aqueles pensamentos. Pra começar, o fato de estar pensando na namorada, ou ex-namorada, de seu melhor amigo, que terá um filho com eles. E desde quando pensava em um futuro com Luna?

- E ai, Harry? Tá tudo bem? – Ele sorriu tristemente para o amigo. E ele ainda nem sabia de nada.
- Tudo.
- Você estava meio que em transe.
- É, tava pensando em umas coisas, mas tá tudo bem.
- Ah, então tá bom. A Gina quer falar com você. E eu acho que é importante.

Esse era, com toda certeza, o dia de azar de Harry. Quase uma sexta-feira treze. Respirara fundo. Agora era encarar a ruiva. Ou como dizia o ditado trouxa, juntar-se a ela.

- Oi, Harry. – Um sorriso enorme em seu rosto sardento.
- Oi.
- Sabe... Eu tava pensando em tudo que a gente teve, na nossa história... Eu acho que depois de tudo que passamos, nós merecíamos alguma coisa... Afinal, nós estávamos muito bem antes da guerra e passamos bons momentos um com o outro. E realmente não acho que seria ruim, na verdade, eu realmente adoraria se, sei lá, a gente resolvesse...
- Ficar junto. – Ele completou e ela apenas assentiu com a cabeça. - Você tem razão.
- Eu tenho? – Sim, nos sonhos dela, ele diria algo assim, que ela tinha razão e que ele a amava. Mas realmente não esperava que ele agisse assim, não na realidade.
- Tem, claro. Vamos ficar juntos. Como estávamos antes de tudo.

Harry sabia que não estava fazendo algo certo, mas a verdade era que ele estava magoado e tinha que afastar aqueles pensamentos sobre Luna, principalmente agora. Ela amava seu melhor amigo, ela estava grávida dele e nunca seria do moreno. Já Gina, era dele desde o primeiro dia que a vira.
Isso sim era o certo, Gina era dele e ele era dela, era quase uma regra, algo do destino, sei lá. Gina era bonita, inteligente e amava ele, isso que importava. Nada mais importava, nada mais.

- Ah, Harry, não sabe como estou feliz! – Ela se jogou em seus braços e ele pôde sentir aquele cheiro de canela. Eles se beijaram, quase que apaixonadamente.

Não seria tão ruim, pensou Harry, talvez fosse até bom. Gina era o que ele precisava. E ela precisava dele. Era até perfeito. Talvez, esse fosse o seu filme. Talvez, essa fosse a história de amor.






Luna caminhava em passos longos e rápidos pela rua. O salto de sua bota batia no chão com força e o som ecoava através dos prédios. A água da chuva limpava seu rosto e lavava sua alma. E ela ainda não percebera como estava chovendo nos últimos dias.
E pegou-se, se desviando do caminho pra casa. A verdade é que ela já não se importava com o casaco pesado e com o cabelo encharcado. Ela já comparava Harry com o temporal e as lágrimas pareciam cada vez mais grossas.
Passou as mãos pelo rosto, negando algo com a cabeça. Já se esquecera que tinha que levar o carro de Mione, já se esquecera de tudo. Só pensava naquele moreno de olhos verdes e cabelos rebeldes.
Harry era seu temporal. Ou melhor, o que sentira por ele que era. Do nada, aquela vontade de estar com ele. O coração começara a acelerar quando ele lhe lançava um olhar, um sorriso. As pernas, já bambas, pareciam fracas quando ele lhe beijava o rosto.
Aquele sentimento por ele chegara simples como aquela chuva. Chegara parecendo que ia durar pra sempre. Mas pra ela, agora era angustiante se durasse... Por que não fora correspondido? Por que ele não agira como o Harry que ela conhecia?
Ela esperava um abraço, um consolo, um meio sorriso para alegrá-la. Esperava que ele dissesse que iam resolver tudo. Esperava que ele estivesse com ela. Ao invés disso, ele não compreendera. E a realidade era que agora ela estava finalmente sozinha.





- Um Uísque pra mim e um Dry Martini pra moça.
- Com duas azeitonas. – Draco riu, secamente.
- Com duas azeitonas. – Ele repetiu para o garçom do balcão, que foi preparar as bebidas. – Você é uma figura, Granger.
- Não sei o motivo desse seu comentário, mas posso lhe dizer que você não está tão atrás disso. – Draco a olhou curioso. - Você é que tá com uma sangue-ruim em um bar trouxa. – Ela disse a última palavra mais perto do ouvido do loiro.
- Granger... – Ele se preparou pra um discurso. – Deixa pra lá. – Mas desistiu.
- Fala, Malfoy. – Hermione começava a se interessar.
- Não, é só que deixar pra lá dá menos dor de cabeça, sabe?
- Dor de cabeça? Estar com você já me dá dor de cabeça!
- Então, por que está aqui? – A castanha se fez a mesma pergunta, mentalmente, antes de pensar em responder.
- Aqui, senhores. O seu Johnnie Walker e o Dry Martini com duas azeitonas de sua namorada. – Disse o garçom interrompendo sua linha de raciocínio.

Draco pegou os dois drinques e pôs um na mão da grifinória a sua frente. Como odiava aquelas coisas que pareciam que o universo conspirava a favor. Todos pensavam, todos falavam, todos insinuavam, todos tentavam fazer dar certo. Ele se perguntou se alguém naquele bar já tinha reparado em algo assim.

- Obrigada. – Hermione pensou em explicar para o garçom o fato de não serem namorados, bem longe disso, mas como ficou abismada pelo fato de Malfoy não ter dito nada e como o próprio garçom já se afastara... Deixou pra lá, até porque, deixar pra lá dá menos dor de cabeça, não é?
- Um brinde à... – Draco falou, levantando a taça, antes de parar para pensar. – À minha vitória.
- Sua vitória? – A Granger tirou a taça de Martini de perto do copo de Uísque de Draco, fitando-o curiosa e sarcástica.
- É, minha vitória sobre o Potter, no julgamento. – Disse ele, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. – Ah, diz a verdade, Granger, foi lindo.

Hermione levantou a sobrancelha direita.

- Ah, poupe-me, Malfoy! Não vou brindar a algo assim. – Ela disse tomando um gole da bebida.
- Por que não? Minha vitória é algo para qual deve se brindar.
- Ah, Malfoy, vai ver se eu estou na esquina, vai.
- Não, Granger, você está bem aqui do meu lado, morrendo de medo de mim. – Ele riu mais sarcástico e Hermione bufou. – Vai dizer que não é verdade?
- Vou, porque realmente não é. – Ela disse, pegando uma azeitona de dentro da taça. – Por que teria medo de um riquinho egoísta, que sempre que precisar terá o pai pra salvar? – Ela perguntou e pôs a azeitona na boca.
- Vejo que não tem lido muito o Profeta ultimamente, Granger. – Ele mediu palavras.

Hermione tentou buscar algo bem ao fundo de sua memória.

- O que quer dizer com isso? – Perguntou finalmente, quando acabou de mastigar e tomou mais um gole.

Draco Malfoy respirou fundo, balançou o copo, como se misturasse o líquido dentro e tomou um gole. O uísque passou pela sua garganta seca e ele respirou fundo.

- Se você procurar pelos profetas sobre a derrota de Voldemort vai perceber que após a morte de minha mãe, a mansão e toda a fortuna da minha família ficou em posse do ministério pelos nomes de todos os Malfoy’s estarem envolvidos diretamente ao Lorde das Trevas. Tudo foi doado para as reconstruções das casas destruídas pelos comensais. Porém, parece que o antigo ministro esqueceu do fato dos meus pais terem um herdeiro. – Ele respirou fundo e tomou mais um gole. Continuou antes que a mulher a sua frente voltasse a falar. Draco falava mais para ele do que para ela. – Então, toda a minha herança foi junto. O ministério me doou uns galeões apenas para eu reconstruir a minha vida, depois de terem percebido o fato. – Ele bufou. – E sobre ter sempre o meu pai para me salvar, digamos assim que é meio difícil tê-lo para me salvar, estando há quilômetros de distância de mim.

Ele parou e tomou o resto da bebida em um único gole, bateu com o copo na mesa e acenou para o garçom. Hermione ficara pensando em como Malfoy teria sobrevivido esse tempo todo sem sua herança e mordomia e sem seu pai. Ela diria que agora ele teria que aprender a viver sozinho ou provocá-lo de certa maneira, mas a realidade era que não conseguia.
Estava muito interessada com o que acontecera com Lúcio Malfoy. Ela lembrara que depois da queda daquele-que-não-podia-ser-nomeado, ela ficara muito tempo sem ler os profetas. Acompanhara muitas prisões e então, voltara para Hogwarts acabar seus estudos.

- O que houve com Lúcio? – Draco respirou fundo, observando seu copo ser enchido pelo trouxa de roupa preta que o atendera.
- Granger... – Ele virou-se para ela, mas perdeu a linha de raciocínio ao observar os olhos castanhos da mulher. Neles, havia um fascínio e uma curiosidade tão perceptíveis, que ele enlouqueceria se ficasse a fitá-los por muito tempo.
- O que houve com seu pai? – Ela repetiu, só que dessa vez mais solidária. ‘O que Malfoy havia passado desde a guerra?’, ela se perguntava, percebendo que ir contra tudo e todos ao seu redor não era tão fácil quanto parecia, afinal, Malfoy foi para o lado dos ‘bonzinhos’, quando tudo estava desmoronando, quando sua família estava do outro lado. Ela ficava com mais pena, à medida que pensava sobre.
- Não quero que tenha pena de mim!
- Eu só quero saber o que houve, Malfoy, desculpa se você é frio demais para perceber o que acontece.
- Quer saber mesmo, Granger?
- Sim, eu quero. Quero ter certeza de que ele está onde deveria estar. – Draco a encarou sério e a observou tomar um gole de Martini.
- Ele foi sentenciado... À morte. – Draco falou, parecendo indiferente e a fitou para observar sua reação.
- Oh, desculpe. Não sabia... – Ela se sentiu terrível por ter perguntado a ele.
- Não se desculpe, não precisa. – Hermione estava com as mãos a boca, quando ele voltou a se virar para o balcão e bebeu mais um gole da bebida.

A castanha pegou a outra azeitona e mordeu, meio envergonha e um pouco interessada no motivo da indiferença daquele homem com a morte do pai.

- Quer dizer, ele ainda não morreu. – Ele falou de repente, tomando mais um gole. – Ele ainda está preso, em Askaban. Inclusive, fui vê-lo hoje, não que seja uma visita animada: ‘E ai, pai? Ainda não te mataram hoje?’, mas ele ainda está ali, sabe? A sentença demorou pra ser dada. E agora falta alguma coisa da burocracia do péssimo e desorganizado governo. – Hermione o fitou ainda mais incrédula, parecia que ele estava com raiva pela demora da morte do pai. E ele tomou mais um gole. – Não é que eu goste disso tudo, é só que a demora e a certeza só pioram a situação. De qualquer forma, não adianta, você não entende.
- Entendo. – Ela falou deixando de fitá-lo. E ele virou o rosto para ela, a olhando com curiosidade.
- Entende? – Ela respirou fundo, ao ouvir soar a voz rouca daquele homem.
- Meu pai está doente. Uma doença trouxa. Câncer, você não deve conhecer. Ele morrerá em breve, mas ainda não sabemos quando. Não é mais algo curável, entende? Chegou a um ponto que só pode esperar, enquanto ele vai morrendo aos poucos. Certas coisas já são impossíveis para ele, mas eu não quero que isso acabe logo... – Ela disse como se concluísse, mas continuou. Sua voz era cada vez mais rouca e os olhos ardiam. – Quer dizer, sei que o sofrimento dele é grande e talvez se acabasse logo, fosse bem melhor para ele, mas quero aproveitar o máximo do tempo que tenho com meu pai. – Ela respirou fundo e virou-se para fitá-lo nos olhos, tentando não chorar. Ele via todo aquele sofrimento mais fácil do que imaginava.
- De qualquer forma, a situação é muito diferente. No meu caso, não deveria nem chamá-lo de pai. Quer dizer, nunca tive bons momentos com ele, como você deve ter tido com o seu. Não tenho o que aproveitar desse tempo. Os dias em que vou vê-lo, não são muito alegres, na verdade. – Hermione pensou em dizer algo, mas foi cortada. – Seu Martini acabou, Granger. – Ele disse, voltando o olhar para o balcão.

Hermione ficou abismada com o fato daquele homem ter fugido completamente de assunto e só pôde fitar sua taça vazia, próxima a boca e pedir mais um Martini. Draco acabou de beber seu segundo copo e fitou seu relógio.

- Fico impressionado com a sua vontade de beber, Granger, agora vai para a segunda taça, hein? – Ele riu, ironicamente. – Preciso ir. – Ele se levantou e pegou seu casaco, pendurado na cadeira.

Ela cogitou a idéia de pedi-lo para ficar, mas não seria algo muito normal, embora a situação já não fosse.

- Não é aquele seu amigo da lanchonete? – E era mesmo Tom que chegava ao mesmo bar. – Agora, não ficará sozinha. Te vejo em breve, Granger. Boa noite. – Ele disse e foi embora, sem deixá-la ter tempo de responder. Quando passou por Tom, acenou para ele com a cabeça e quando ele passou pela porta, ela teve certeza.
- Ele mudou. – Ela disse, mas para ela mesma, quando seu amigo sentou na mesma cadeira do loiro.
- Quê?
- Ele mudou, Tom, – Ela disse, enquanto sorria sinceramente. – ele realmente mudou.





N/A: [ :D ]
Primeiro um grande agradecimento às queridonas Carla Ligia Ferreira e Jeeh Black, por todo o apoio e conversa que me fizeram pensar mais ainda no que os leitores estão achando. E que me deram umas idéias que talvez eu até siga. :P Obrigadão, meninas, vocês são demais!


Mas agora, vamos ao capítulo... Oo, o filho é do Rony! Poisé, ao menos, uma resposta dada. Bem, o pessoal todo sonhando para um loirinho de olhos verdes ou um moreno de olhos azuis, né? Mas, já estragando o prazer de vocês, é do Ron sim! Afinal, galera, como seria do Harry, se eles nem tiveram nada ainda? Oo De qualquer forma, agora vocês já estão com uma raiva enorme de mim.
E então, um namoro inesperado pra dar mais raiva, né? Poisé, Harry&Gina. Eu disse que vocês ainda iam me matar com esse capítulo. Algo bom teve, vocês nem podem reclamar! Uma big cena DHr superlegal no final. Nem deixei vocês tão curiosos pro próximo, né?
Agora, as observações... A cena do Harry, que ele pensa em tudo é mais da minha parte do que da do próprio personagem. Na verdade do título aos pensamentos, é tudo meio que vivido por mim. O Harry pensando no que poderia ser real e no que é realmente e os sentimentos da Luna por ele, que também são de experiência própria e tão recente, ou melhor, tão presente. Falando na Luna, devo dizer que a cena dela na chuva é meio inspirada em uma música bem antiga, mas muito linda da Pitty, Temporal. Se pintar uma curiosidade, dêem uma olhada, eu realmente recomendo.
Mesmo com tudo, espero que tenham gostado do capítulo. E se não, quero muitos comentários também. Pra acalmar vocês, falo logo que as coisas vão melhorar, eu juro! ;)


E então, as respostas daqueles que me mandaram comentários:


Artemis Granger: Que bom que você gostou daquele capítulo, moça. Bem, sobre o Draco, ele é realmente alguém que não se pode tentar entender, não? E o Johnny está bem sumido mesmo, nem apareceu nesse capítulo, não? Oo Estranho. (Huahuahua.) Não atualizei rapidamente, mas está ai de qualquer forma, vou tentar atualizar rápido dessa vez, ok? Beijos e obrigada. Continue comentando, hein?

Imogen: Ah, você sabe muito bem que mereceu a dedicação, nem vem! :D E se é a primeira, deve ser a primeira de muitas! A atualização demorou, mas obrigada de qualquer forma. Continue comentando. Beijos, ;*

Jessika Mensen Malfoy: Ah, que bom que você amou o capítulo anterior, eu gostei de escrevê-lo. Poisé, eu gosto de deixar a curiosidade, mas agora você sabe de quem é o filho da loirinha. Bem, como você viu e deve ter ficado com bastante raiva, o filho não é do Harry. :/ É do Rony. Quanto ao Draco, ele é perfeito mesmo! Ajudou a Luna e não largou o jeitão. Sobre a Mione reparar nele, eu nem sei. Só tempo dirá, não? Bonitão da Gina? Bem... Agora, parece ser o Harry, não? Afinal, ele é agora o namorado dela! Oo E como eu te disse, o Neville tá lá em Hogwarts, ensinando Herbologia e tal. Então, vamos deixá-lo lá, ao menos, por enquanto. Desculpa a demora. ;*

Jeeh Black: A curiosidade pelo próximo capítulo nem foi deixada dessa vez, né? :D Obrigada por todos os elogios e desculpa de novo, amoor. E pelo visto, a Luna disse toda a verdade, não? Beijos e continue comentando. Beijos, ;*

Gizelly Lorrane Granger: Ô, vontade de quero mais do capítulo, né, amor? ;) Bem, o filho nem é do Harry, né? Mas tem clima da mesma forma, um clima pesadão, na verdade. Continue lendo e comentando, amiga, tô adorando. Beijos.

Carla Ligia Ferreira: Ah, poisé, demorou, mas comentou. É isso ai! \o/\o/ Huahuahua, é mesmo, o Draco salva a Luna e ainda tem que agüentar o chato do Harry, todo enciumentado. Ninguém merece mesmo. Sobre a febre, os desmaios e tudo isso, eu acho que até já te disse. A Luna além de estar grávida e certas coisas serem bem normais, lembre-se que o pai dela morreu, que o Ron largou ela e o estado psicológico afeta o físico o que é uma ótima explicação pra tudo isso que está acontecendo. Ao invés da Gina ser uma cretina, parece que ela tá namorando o bonitão, né? :/ Sobre a amizade Mione e Luna é algo que eu tô amando escrever! :D A ‘verdade verdadeira’ do Malfoy, só lendo a fic pra saber mesmo! É os dois ruivos andam egoístas mesmo e eles ainda vão aprontar mais, pode acreditar. Também adorei a cena do elevador! ;) Bem, se você achou torturante a cena dos dois Malfoy’s, vai achar ainda mais torturante esse final, não? Ele contando pra Mione tudo... É, nota-se que o loiro tem sentimentos indescritíveis pelo pai. Se ele sofrerá com isso, você deve ter tido uma noção nesse capítulo, não? Sobre Draco e Hermione não posso dizer muito, mas eles ainda têm muito que contar. Que bom que gostou do capítulo. PS: Comentários duplos são o que há, realmente. PS2: Respostas enormes também. PS3: Continue comentando, viu? ;*

Shaianne: Estou sentindo falta dos seus comentários, hein? O que está achando? Beijos.

Mione03: Alguém renasceu das cinzas, hein? Obrigada pelos elogios e continue lendo e comentando. Beijos, moça.

hhgranger: Rainha do mistério? Eu? Não é pra tanto. Nem teve tanto mistério nesse capitulo, na verdade... Não teve nenhum! Oo Eu sei que no outro capítulo houve pouco DHr, mas lhe compensei com esse, não? :D Espero que goste desse capítulo e continue comentando, apesar de todos os pesares. Beijos, ;*


Ah, gente, eu sei que ando má, mas ainda vou recompensá-los.
Beijos e continuem acompanhando. Para aqueles que não comentam, comentem, é muito importante.
Beatriz Granger Malfoy, a sua disposição. ;)

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.